Um dos argumentos pró-máscara mais comuns que ouvi ao longo do ano, tanto de “especialistas em saúde pública” quanto do cidadão comum, soa semelhante à seguinte declaração:
“Se todos apenas usassem uma máscara, seríamos capazes de acabar com o vírus e acabar com a pandemia.”
Essa linha de raciocínio é frequentemente adotada por governadores quarentenadores e “especialistas em saúde pública”. Veja, o problema não são eles, é você, o cidadão, dizem. Use uma máscara, peão. Você é o problema! Você é a razão pela qual a pandemia ainda é um problema neste país.
Mortes subindo? Isso é porquê você não está usando uma máscara. Casos aumentando? Use uma máscara. Hospitais lotados? O problema é que não há pessoas suficientes usando máscaras, afirmam.
A ideia de que poucos americanos usam máscaras está separada da realidade. E temos os dados que o comprovam.
O grupo Delphi na Carnegie Mellon University desenvolveu um rastreador de conformidade de máscara muito informativo e atualizado de forma consistente. Isso mostra que a grande maioria dos americanos em todo o país usa máscaras. E em praticamente todos os principais centros populacionais dos Estados Unidos, especialmente em áreas onde os casos de COVID-19 estão aumentando, os níveis de conformidade da máscara estão no topo dos gráficos, com a maioria das principais áreas metropolitanas registrando mais de 90% de conformidade.
No início da pandemia, quando a “nova ciência” nos disse que as máscaras poderiam conter o avanço do vírus (depois da ciência do início de 2020, adotada por gente como Fauci e muitos outros, ter apontado corretamente para a realidade de que as máscaras são inúteis fora de um ambiente controlado), o CDC e outras “agências de saúde pública” alegaram que poderíamos essencialmente eliminar a transmissão se uma grande porcentagem da população adotasse o uso universal de máscara.
Quando as quarentenas falharam em “interromper a propagação”, colocar máscara em mais de 80% foi alardeado como uma forma de “fazer mais para reduzir a propagação de COVID-19 do que um lockdown estrito”.
“O uso universal de máscara na adoção de 80 [por cento] achatou a curva significativamente mais do que manter um lockdown rígido”, proclamou um estudo muito elogiado e amplamente divulgado, que foi tratado por muitos na comunidade científica como o evangelho.
“Não seremos apenas capazes de achatar a curva, seremos capazes de reduzir significativamente a propagação do vírus e retornar à vida normalmente antes do esperado”, proclamou De Kai, um pesquisador em Berkeley que ajudou a desenvolver o modelo COVID- 19 de uso universal de máscara.
Com a ajuda do rastreador de conformidade de máscara da CMU, vamos dar uma olhada nos pontos críticos de COVID-19 atuais nos Estados Unidos e o nível de conformidade de máscara nessas áreas.
Área metropolitana de São Francisco: 97% de conformidade com a máscara
Área metropolitana da cidade de Nova York: 97% de conformidade com a máscara
Metro DC: 97%
Dallas-Fort Worth-Arlington: 94%
Área de Filadélfia: 96%
Chicago: 95%
Miami-Ft Lauderdale: 96%
Seattle: 96%
Os dados demonstram muito claramente que os americanos excederam de forma esmagadora os percentuais de conformidade de uso de máscara necessários para supostamente “achatar a curva” e reduzir a transmissão do vírus. O problema, claro, é que os modelos não correspondem à realidade. Os americanos usam máscaras, mas a hipótese por trás do uso universal de máscara não funcionou para impedir a disseminação do COVID-19.
Os americanos adotaram as recomendações dos “especialistas em saúde pública”, mas os “especialistas em saúde pública” não conseguiram seguir a ciência, o que agora mostra que as máscaras são inúteis quando se trata de impedir a disseminação do COVID-19. Agora ficamos com uma esmagadora maioria de americanos usando máscaras sem nenhum motivo de base científica.
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