O caso do desembargador em Santos que se recusou a usar máscara caminhando sozinho ao ar livre na praia viralizou pelo motivo errado.
Antes de continuar temos que alertar ao leitor desatento que apesar da atitude heroica do cidadão Eduardo Almeida, ele continua sendo um agente do estado. Essa separação é importante porque não estou defendendo o desembargador Eduardo Almeida, mas sim o cidadão; Como desembargador ele passou a vida dedicando a ajudar uma facção criminosa chamada estado, viveu e vive as custas dos mais pobres em um sistema de escravidão moderna. Isso sem entrar no mérito de que e a justiça brasileira consegue ser mais corrupta que o partido dos trabalhadores e o nível absurdo de regalias do judiciário lembra os porcos de George Orwell.
Ressalva feita, vamos aos fatos.
Máscaras são inúteis, os dados falam por si. Santos, a cidade do desembargador, aprovou o uso obrigatório em abril quando a cidade tinha apenas poucos casos. Três meses depois Santos conseguiu o feito de ter uma das maiores taxas de contaminação do planeta; sim, é isso mesmo, está no próprio site da prefeitura de Santos; a cidade tem incidência de casos maior que do estado de SP, que do Brasil e que do Mundo.
Eu pude ver o cidadão santista seguindo bovinamente as normas de distanciamento social e uso de máscara porque eu moro em Santos e não deixei de sair um único dia de casa na quarentena e nada disso foi suficiente para deter o avanço da doença.
O cidadão Eduardo Almeida, apesar de toda a arrogância de um agente estatal tem o direito de andar com ou sem máscara, cabe a ele a decisão de se sentir mais protegido ou não, e cabe aos paranoicos a decisão de estar ou não perto dele.
A força da paranoia baseada ou não em ciência não pode ser maior que a liberdade individual ou estaremos dando legitimidade a tirania dos especialistas. Seria normal a obrigatoriedade de máscaras antes da pandemia? Viver nesse clima de medo eterno ao invés do normal seria maluquice; mas e a tuberculose? A tuberculose mata mais que o vírus chinês todo ano e vivemos normalmente sem esse terrorismo todo.
Já vimos imagens de pessoas presas em praças, praias, no comércio e na própria casa, arrastadas até a viatura e algemadas pelo crime de não cometer crime algum; o desembargador tem um cargo de relevância no estado, e apenas por isso teve tratamento diferenciado pelos “pobres” guardas municipais que não teriam aquela educação toda caso a vítima fosse um cidadão comum.
Como já foi explicado em diversos artigos desse instituto as máscaras só servem como controle social. O que deveria ter viralizado são os fatos: o uso obrigatório de máscara não impediu o avanço do vírus chinês na cidade de Santos e como uma medida tão inócua ainda é violentamente impostas ao cidadão comum e educadamente mas ainda sim imposta ao desembargador.
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Exerci a mesma atividade que o Mário de Barros auto didata em Economia Austríaca, libertário e Palmeirense, mas não de coração, quando ganha está bom e quando perde está bom também.
Também santista de coração. Todo dia na rua sem máscara. Triste ver tanta gente se exercitando na praia com máscara mesmo qdo não há fiscalização.
Tudo muito estranho em 2020