[O Instituto Rothbard está disponibilizando para venda o livro Igualitarismo como uma Revolta contra a Natureza & Outros Ensaios]
O movimento acadêmico libertário estava dando seus primeiros passos em 1974, quando o Igualitarismo como uma revolta contra a natureza surgiu. Este tratado de teoria política e econômica libertária aplicada, de Murray N. Rothbard, moldou uma geração de intelectuais que trabalharam dentro da visão radical de liberdade política e econômica que ele defendeu. Essa nova força intelectual superou as armadilhas do pensamento convencional esquerda-direita e, portanto, lançou as bases para a atual revolta intelectual contra a gestão social e econômica centralizada do estado de bem-estar social e de guerra.
O título do livro vem do ensaio principal, que argumenta que a teoria igualitária sempre resulta em uma política de controle estatista porque é fundada na revolta contra a estrutura ontológica da própria realidade. É uma tentativa de substituir o que existe por uma imagem romântica de um estado de natureza primitivo idealizado, um ideal que não pode e não deve ser alcançado. As implicações deste ponto são trabalhadas em tópicos como economia de mercado, direitos da criança, ambientalismo, feminismo, política externa, redistribuição – e uma série de outras questões que estão impulsionando o debate público hoje.
Ao todo, este volume coleta alguns dos exemplos mais brilhantes de erudição e polêmica que já apareceram dentro da tradição libertária.
Igualitarismo como uma revolta contra a natureza e outros ensaios é uma leitura vital para qualquer pessoa interessada no pensamento de Murray Rothbard. O livro é seu esforço abrangente para apresentar o libertarianismo como uma “ciência da liberdade”. Para entender o libertarianismo como uma cosmovisão, ele argumenta, devemos nos apoderar de um fato fundamental.
Como ele deixa claro no ensaio do título do livro, o libertarianismo se baseia no fato incontestável de que as pessoas são diferentes. Os esforços de Procusto para impor a igualdade são hostis à liberdade. Isso não impediu que o igualitarismo fosse a ideologia dominante de nossa época. Os intelectuais da corte apoiam, mas não têm argumentos para defender seus pontos de vista, que vão contra a natureza humana.
A igualdade não é apenas antinatural; contraria a divisão do trabalho, a principal causa de uma economia produtiva. Rothbard aponta em “Liberdade, Desigualdade, Primitivismo, e a Divisão do Trabalho” que a divisão do trabalho depende das diferenças entre as pessoas: um sistema econômico baseado em pessoas que se especializam em produzir o que elas podem fazer melhor supera amplamente uma sociedade onde todos fazem o mesmo trabalho. Fazer valer a igualdade é garantir uma sociedade que pode funcionar apenas em um nível primitivo. Alguns intelectuais de esquerda, lamentando a “alienação” do mercado livre, abraçaram essa consequência. Eles são, afirma Rothbard, as vítimas de um mito romântico. Ao contrário das visões de Karl Polanyi e outros proponentes de tais fantasias, a sociedade pré-industrial não era uma utopia arcadiana.
O mercado livre, baseado na cooperação pacífica e no intercâmbio produtivo, é a chave para uma sociedade livre e próspera. O que está em seu caminho? Em seu clássico “A anatomia do Estado”, Rothbard responde que o Estado é uma instituição predatória que inviabiliza os esforços das pessoas para conduzir suas próprias vidas. Precisamente a tarefa principal do libertarianismo é combater as atividades nefastas do Estado, ao fazê-lo, expondo o Estado como inerentemente opressor. Nesses esforços de combate ao Estado, a luta contra o igualitarismo, ideologia primordial dos intelectuais da corte do Estado, assume importância primordial.
Na luta contra o Estado, Rothbard sugere concentração de esforços. Como ele aponta em “Guerra, Paz e o Estado”, a guerra tem sido o principal meio pelo qual o Estado estendeu seu poder. Os libertários devem favorecer resolutamente uma política externa estritamente defensiva e devem se opor a todas as cruzadas globais. Este deve ser nosso foco principal na ação política.
O livro contém uma grande variedade de outros ensaios, todos escritos com o vasto conhecimento e visão aguda de Rothbard. Se você deseja ter uma ideia de Murray Rothbard como um pensador, este livro é um bom lugar para começar.