InícioUncategorizedPor uma nova liberdade - O Manifesto Libertário

Por uma nova liberdade – O Manifesto Libertário

15. UMA ESTRATÉGIA PARA A LIBERDADE

EDUCAÇÃO: TEORIA E MOVIMENTOE aí temos: um conjunto de verdades, sensato na teoria e capaz de ser aplicado aos nossos problemas políticos—o novo libertarianismo. Agora, no entanto, que temos a verdade, como poderemos alcançar a vitória? Estamos diante do grande problema estratégico de todos os credos “radicais” ao longo da história? Como podemos avançar de um ponto a outro, de nosso mundo atual, imperfeito e dominado pelo estado para a grande meta da liberdade?

Não existe uma formula mágica para a estratégia; qualquer estratégia para uma mudança social, que dependa da persuasão e da conversão, só pode ser uma arte, e não uma ciência exata. Uma vez dito isto, no entanto, ainda não nos encontramos desprovidos de sabedoria da busca de nossas metas. Pode haver uma teoria produtiva, ou, no mínimo, uma discussão teórica acerca da estratégia mais adequada para a mudança.

Num ponto dificilmente pode existir qualquer discordância: uma condição primordial e necessária para a vitória libertária (ou, na realidade, para a vitória de qualquer movimento social, do budismo ao vegetarianismo) é a educação: a persuasão e a conversão de um grande número de pessoas para a causa. A educação, por sua vez, tem dois aspectos vitais: chamar a atenção das pessoas para a existência deste sistema, e converter as pessoas ao sistema libertário. Se nosso movimento consistisse apenas de slogans, publicidade, e outros dispositivos visando chamar a atenção, poderíamos ser ouvidos por muitas pessoas, mas logo se descobriria que não teríamos nada a dizer—e o que teríamos a dizer seria inconstante e efêmero. Os libertários, portanto, devem refletir profundamente, se envolver no meio acadêmico, publicar artigos, periódicos e livros teóricos e sistemáticos, e participar de conferências e seminários. Por outro lado, uma mera elaboração da teoria não levará a lugar algum se ninguém ouvir falar dos livros e dos artigos; daí a necessidade de publicidade, slogans, ativismo estudantil, palestras, aparições no rádio e na televisão etc. A educação verdadeira não pode ter sequência sem a teoria e o ativismo, sem uma ideologia e pessoas que levem adiante esta ideologia.

Assim, da mesma forma que esta teoria precisa ser levada à atenção do público, ela também precisa de pessoas que empunhem a bandeira, discutam, suscitem debates e levem adiante a mensagem para um público cada vez maior. Novamente, tanto a teoria quanto o movimento se tornarão fúteis e estéreis sem que um ajude o outro; a teoria morrerá na praia se não contar com um movimento autoconsciente que se dedique a difundir a teoria e sua meta. Já o movimento se tornará uma mera ação sem sentido se perder de vista a ideologia e a meta que tem como alvo. Alguns teóricos libertários sentem que há algo de impuro ou vergonhoso a respeito de um movimento vivo, com indivíduos que realizam ações em prol dele; porém como é possível atingir a liberdade sem libertários para difundir a causa? Por outro lado, alguns militantes ativistas, em sua ânsia pelas ações— qualquer tipo de ação—desprezam o que parecem ser para eles discussões teóricas de salão; no entanto, suas ações se tornam fúteis, um desperdício de energia, se tiverem apenas uma ideia vaga daquilo a respeito do qual estão agindo.

Além do mais, frequentemente se ouve os libertários (bem como os membros de outros movimentos sociais) lamentarem que estão “apenas falando para si mesmos” com seus livros, publicações e conferências; que poucas pessoas do “mundo real” estão ouvindo. Mas esta acusação frequente é uma interpretação errônea e grave dos múltiplos propósitos da “educação” em seu sentido mais amplo. Não é necessário apenas educar osoutros; uma autoeducação contínua também é (igualmente) necessária. As organizações de libertários devem sempre tentar recrutar outros para as suas fileiras, seguramente; mas também devem tentar manter estas fileiras vibrantes e saudáveis. A educação de “nós mesmos” atinge duas metas vitais. Uma é o refinamento e a divulgação da “teoria” libertária—a meta e o propósito de todos os nossos esforços. O libertarianismo, embora seja vital e verdadeiro, não pode ser apenas inscrito em tábuas de pedra; ele precisa ser uma teoria viva, divulgada através de obras escritas e de debates, através da refutação e do combate aos erros à medida que eles forem surgindo. O movimento libertário tem dúzias de pequenos boletins informativos e revistas, que vão de páginas mimeografas a publicações elegantes, surgindo e desaparecendo constantemente. Este é um sinal de um movimento saudável e em crescimento, um movimento formado por inúmeros indivíduos que estão constantemente pensando, argumentando e contribuindo.

Mas existe outro motivo crítico para “falarmos a nós mesmos”, mesmo que isto seja tudo o que façamos. E é este reforço—o conhecimento psicológico necessário de que existem outras pessoas que pensam de maneira similar e que estão dispostas a convencer, discutir e, de modo geral, comunicar e interagir umas com as outras. Atualmente, o credo libertário ainda está restrito a uma minoria relativamente pequena, e, ademais, propõe mudanças radicais no status quo. Logo, ele está fadado a ser um credo solitário, e o reforço de ter um movimento de “falar com nós mesmos” pode servir para combater e superar este isolamento. O movimento atual já é suficientemente velho para ter um conjunto de desertores; porém uma análise destas deserções mostra que, em quase todos os casos, o libertário se viu isolado, afastado do companheirismo e da interação com seus colegas. Um movimento florescente, que conte com um senso de comunidade e esprit de corps é o melhor antídoto contra o abandono da liberdade como sendo uma causa perdida ou “impraticável”.

 

SOMOS “UTOPISTAS”?

Certo, teremos uma educação fornecida tanto através da teoria quanto por um movimento. Mas qual então deverá ser o conteúdo desta educação? Todo credo “radical” está sujeito à acusação de ser “utópico”, e o movimento libertário não é exceção. Alguns dos próprios libertários sustentam que não devemos assustar as pessoas por sermos “radicais demais”, e que, portanto, a ideologia e o programa libertário completos devem ser escondidos do público. Estas pessoas advogam um programa “fabiano” de gradualismo, concentrando-se apenas numa erosão gradual do poder do estado. Um exemplo estaria no campo dos impostos: em vez de se advogar a medida “radical” da abolição de toda e qualquer forma de taxação, ou até mesmo a abolição do imposto de renda, deveríamos nos restringir a pedir por pequenas melhorias; digamos, uma redução em dois por cento no imposto de renda.

No campo do pensamento estratégico, é conveniente aos libertários aprenderem com as lições dos marxistas, já que eles vêm pensando a respeito das estratégias para mudanças sociais há mais tempo que qualquer outro grupo. Assim, os marxistas veem duas falácias estratégias de importância crítica que “desviam” o movimento de seu caminho adequado: uma é o que eles chamam de “sectarismo de esquerda”; o outro, e contrário, é o “oportunismo de direita”. Os críticos dos princípios libertários “extremistas” são análogos aos “oportunistas de direita” marxistas; o principal problema desses oportunistas é que, ao se restringirem estritamente a programas “práticos” e graduais, programas que têm uma boa chance de serem adotados imediatamente, eles correm um grande risco de perder de vista o objetivo final, a meta libertária. Aquele que se restringe ao pedir por uma redução de dois por cento nos impostos ajuda a sepultar a meta final, e, portanto, o ponto de ser um libertário em primeiro lugar. Se os libertários se recusarem a empunhar alto a bandeira do princípio puro, da meta final, quem o fará? A resposta é: ninguém, já que uma das principais fontes de deserção do movimento nos últimos anos tem sido esse caminho errôneo do oportunismo. Um caso célebre de deserção devido ao oportunismo é o de alguém que chamaremos “Robert”, que se tornou um libertário dedicado e militante no início da década de 1950. Apelando rapidamente para o ativismo e as conquistas imediatas, Robert chegou à conclusão de que o caminho estratégico mais adequado seria minimizar todo o discurso da meta libertária e, em especial, a hostilidade libertária ao governo. Sua meta era enfatizar apenas os aspectos “positivos” e o que as pessoas poderiam realizar através das ações voluntárias. À medida que sua carreira avançou, Robert começou a achar os libertários intransigentes um estorvo; então passou a demitir sistematicamente qualquer membro de sua organização que fosse pego tendo pontos de vista “negativos” a respeito do governo. Não demorou até que Robert abandonasse aberta e explicitamente a ideologia libertária e passasse a advogar uma “parceria” entre o governo e a iniciativa privada—entre algo coercitivo e algo voluntário—em suma, visando abertamente conseguir o seu lugar noestablishment. No entanto, quando se embriagava, Robert se referia a si mesmo até mesmo como um “anarquista”, porém apenas num mundo de fantasia, abstrato, totalmente desconexo do mundo tal como ele é.

O economista de livre mercado F. A. Hayek, ele próprio de maneira alguma um “extremista”, escreveu de maneira eloquente a respeito da importância vital para o sucesso da liberdade de se manter elevada uma ideologia pura e “extrema”, como um credo a nunca ser esquecido. Hayek escreveu que um dos grandes atrativos do socialismo sempre foi a sua ênfase contínua numa meta “ideal”, um ideal que permeia, informa e guia as ações de todos aqueles que lutam para obtê-lo. Hayek então acrescentou:

Devemos fazer novamente da construção de uma sociedade livre uma aventura intelectual, um feito de coragem. O que nos falta é uma utopia liberal, um programa que não seja apenas uma mera defesa das coisas tais como elas são nem uma forma diluída de socialismo, mas um radicalismo verdadeiramente liberal, que não poupe a suscetibilidade dos poderosos (incluindo os sindicatos trabalhistas), que não seja excessivamente pragmático e que não se restrinja apenas ao que atualmente pareça ser possível, politicamente. Precisamos de líderes intelectuais que estejam preparados a resistir aos agrados do poder e da influência, e que estejam dispostos a trabalhar por um ideal, por menores que sejam as perspectivas de sua realização inicial. Eles precisam ser homens dispostos a se ater a princípios e a lutar pela realização integral destes princípios, por mais remotos que eles sejam. (…) O livre comércio a liberdade de oportunidade são ideais que ainda atiçam a imaginação de um grande número de indivíduos, porém uma simples “liberdade razoável de comércio” ou uma mera “atenuação dos controles” não é algo nem intelectualmente respeitável nem capaz de despertar qualquer entusiasmo. A lição principal que o liberal genuíno deve aprender com o sucesso dos socialistas é que ser utopista foi um ato de coragem da parte deles, que lhes conquistou o apoio dos intelectuais e, por consequência, uma influência sobre a opinião pública que torna possível, cotidianamente, o que até pouco tempo atrás parecia ser algo totalmente remoto. Aqueles que se preocupam exclusivamente com aquilo que parecia praticável no estado dos pontos de vista já existentes descobriram constantemente que até mesmo isto se torna rapidamente impossível, politicamente, devido às mudanças na opinião pública, que eles nada fizeram para orientar. A menos que possamos novamente fazer das fundações filosóficas de uma sociedade livre uma questão intelectual mais viva, e sua implementação uma tarefa que desafie a engenhosidade e a imaginação de nossas mentes mais brilhantes, as perspectivas da liberdade são, de fato, sombrias. Mas se pudermos reconquistar aquela crença no poder das ideias que caracterizou o liberalismo em seu melhor momento, a batalha não está perdida.[1]

Hayek está ressaltando aqui uma verdade importante, e um motivo importante para enfatizar a meta final: a excitação e o entusiasmo que um sistema que tem uma lógica consistente é capaz de inspirar. Quem, por outro lado, iria às barricadas por uma redução de dois por cento no imposto de renda?

Existe outro motivo tático vital para se apegar aos princípios puros. É verdade que os eventos sociais e políticos cotidianos resultam de diversas pressões, os resultados frequentemente insatisfatórios dos movimentos opostos e conflitantes das diferentes ideologias e interesses. Mas, ainda que apenas por este motivo, é ainda mais importante que o libertário continue a aumentar as apostas. O chamado por uma redução de dois por cento no imposto de renda pode conseguir apenas a leve moderação de um aumentoprojetado nos impostos; um chamado por um corte drástico nos impostos pode de fato conseguir uma redução significativa. E, ao longo dos anos, esse é exatamente o papel estratégico do “extremista”, continuar a empurrar a matriz das ações cotidianas cada vez mais rumo a esta direção. Os socialistas foram particularmente adeptos desta estratégia. Se olharmos o programa socialista proposto 60, ou mesmo 30 anos atrás, ficará evidente que medidas que eram consideradas perigosamente socialistas há uma ou duas gerações atualmente são consideradas parte indispensável do “mainstream” da herança americana. Assim, os compromissos cotidianos de uma política supostamente “prática” acabam sendo empurrados, inexoravelmente, para a direção coletivista. Não há motivo pelo qual os libertários não possam obter o mesmo resultado. Na realidade, um dos principais motivos pelo qual a oposição conservadora ao coletivismo tem sido tão fraca é que o conservadorismo, por sua própria natureza, não oferece uma filosofia política consistente, mas apenas uma defesa “prática” do status quo existente, reverenciado como uma encarnação da “tradição” americana. No entanto, à medida que o estatismo cresce e se expande, ele se torna, por definição, cada vez mais entrincheirado e, por consequência, “tradicional”; o conservadorismo não tem, portanto, como encontrar armas intelectuais para conseguir derrubá-lo.

Aderir a um princípio significa mais do que apenas louvá-lo e não contradizer a meta libertária final. Tambémsignifica lutar para atingir esta meta final o mais rapidamente quanto for fisicamente possível. Em suma, o libertário nunca deve defender ou preferir uma aproximação gradual, em lugar de uma aproximação rápida e imediata, para a sua meta; pois, ao fazê-lo, ele mina a importância fundamental de suas próprias metas e princípios. E se ele próprio dá um valor tão baixo às suas próprias metas, que valor darão os outros a elas?

Resumindo, para perseguir de fato a meta da liberdade, o libertário deve desejar que ela seja atingida através dos meios mais eficazes e rápidos disponíveis. Foi com este espírito que o liberal clássico Leonard E. Read, ao defender uma abolição total e imediata dos controles de preço e salariais após a Segunda Guerra Mundial, declarou, num discurso: “se houvesse um botão neste púlpito que me permitisse apertá-lo e liberar instantaneamente todos os controles sobre os preços e salários, eu colocaria meu dedo sobre ele e o apertaria!”[2]

O libertário, portanto, deve ser a pessoa que apertaria o botão que aboliria instantaneamente todas as invasões de liberdade, se ele existisse. É claro que ele sabe, também, que este botão mágico não existe, mas esta sua preferência fundamental dá cor e forma à toda a sua perspectiva estratégica.

Esta perspectiva “abolicionista” não implica, mais uma vez, que o libertário tenha uma avaliação irrealista de quão rapidamente sua meta será, de fato, atingida. Assim, o libertário e defensor da abolição da escravatura William Lloyd Garrison não estava sendo “irrealista” quando ele levantou pela primeira vez, na década de 1830, o glorioso estandarte da emancipação imediata dos escravos. Sua meta era a mais adequada, moralmente, e seu realismo estratégico estava no fato de que ele não esperava que sua meta fosse atingida com rapidez. Vimos no capítulo 1 que o próprio Garrison fazia a distinção: “por mais energicamente que lutemos pela abolição, ela será, infelizmente, uma abolição gradual, no final das contas. Nunca dissemos que a escravidão será derrubada com um só golpe; mas que ela deve ser derrubada, sempre sustentaremos.”[3]Do contrário, como Garrison avisou com veemência, “o gradualismo na teoria se torna a perpetuidade na prática.”

O gradualismo na teoria de fato mina a própria meta ao admitir que ela deva ficar em segundo ou terceiro plano em relação a outras considerações não-libertárias, ou até mesmo antilibertárias; pois uma preferência pelo gradualismo implica que estas outras considerações são mais importantes que a liberdade. Assim, suponhamos que o abolicionista da escravidão tenha dito: “eu prego o fim da escravidão—mas apenas daqui a dez anos.” Isto implicaria que a abolição a oito, ou nove anos, ou, a fortiori, imediatamente, seria algoerrado, e que, portanto seria melhor que a escravidão continuasse a existir um pouco mais. Mas isto significaria que todas as considerações pela justiça haviam sido abandonadas, e que a própria meta não mais era tida em alta estima pelo abolicionista (ou libertário). Na realidade, tanto para o abolicionista quanto para o libertário isto significaria que eles estariam advogando o prolongamento do crime da injustiça.

Embora seja vital para o libertário manter elevada sua meta final e “extrema”, isto não faz dele, ao contrário do que afirmou Hayek, um “utopista”. O verdadeiro utopista é aquele que advoga um sistema contrário à lei natural dos seres humanos e do mundo real. Um sistema utópico é um sistema que não funcionaria mesmo se todos fossem convencidos a colocá-lo em prática. O sistema utópico não conseguiria funcionar, isto é, não conseguiria se manter em funcionamento. A meta utópica da esquerda: o comunismo—a abolição da especialização e a adoção da uniformidade—não poderia funcionar mesmo se todos estivessem dispostos a adotá-la imediatamente. Ela não funcionaria porque ela viola a natureza essencial do homem e do mundo, especialmente a singularidade e individualidade de cada pessoa, de suas capacidades e interesses, e porque ela traria um declínio tão drástico na produção de riqueza que a grande parte da raça humana estaria fadada à fome e à extinção.

Em suma, o termo “utópico” no discurso popular mistura dois tipos de obstáculos que são encontrados no caminho de um programa radicalmente diferente do status quo. Um é que ele viola a natureza do homem e do mundo e, portanto, não funcionaria uma vez posto em prática. Esta é a utopia do comunismo. O segundo é a dificuldade em se convencer um número suficiente de pessoas que este programa deve ser adotado. O primeiro é uma má teoria, pois ela viola a natureza humana; a segunda é simplesmente um problema davontade humana, de se convencer um número suficiente de pessoas da justeza dessa doutrina. “Utópico”, em seu sentido pejorativo comum, se aplica apenas ao primeiro. Em seu sentido mais profundo, portanto, a doutrina libertária não é utópica, mas eminentemente realista, porque é a única teoria que de fato é consistente com a natureza do homem e do mundo. O libertário não nega a variedade e a diversidade do homem, ele a glorifica e procura dar a essa diversidade uma expressão completa num mundo de liberdade completa. E, ao fazê-lo, ele também gera um aumento enorme na produtividade e nos padrões de vida de todos, um resultado acima de tudo “prático”, que geralmente é desprezado pelos verdadeiros utopistas como um “materialismo” perverso.

O libertário também é eminentemente realista porque somente ele compreende, em sua totalidade, a natureza do estado e seu ímpeto pelo poder. Por outro lado, o conservador, aparentemente muito mais realista, acredita no “governo limitado”, que é a verdadeira utopia impraticável. Este conservador continua repetindo a ladainha de que o governo central deve ser limitado severamente por uma constituição. No entanto, ao mesmo tempo em que o conservador protesta contra a corrupção da constituição original e o aumento do poder federal desde 1789, ele não consegue extrair desta degeneração a lição adequada. A ideia de um estado constitucional estritamente limitado foi um experimento nobre que fracassou, mesmo diante das circunstâncias mais favoráveis e propícias. Se ele fracassou então, por que um experimento semelhante haveria de dar certo agora? Não. É o conservador laissez-fairista, aquele que coloca todas as armas e todo o poder de decisão nas mãos do governo central e então afirma “controle-se” que é o verdadeiro utopista visionário.

Existe ainda outro sentido profundo no qual os libertários desprezam o amplo utopismo da esquerda. Os utopistas da esquerda invariavelmente postulam uma mudança drástica na natureza do homem; para a esquerda, o homem não tem uma natureza. Espera-se que o indivíduo seja infinitamente maleável por suas instituições, para que o ideal comunista (ou o sistema socialista de transição) possa gerar o Novo Homem Comunista. O libertário acredita que, em última análise, todo indivíduo tem o livre arbítrio e é capaz de moldar a si mesmo; seria, portanto, loucura colocar todas as esperanças numa mudança drástica e uniforme nas pessoas realizada através de um projeto de Nova Ordem. O libertário gostaria de ver uma melhoria moral em todos, embora suas metas morais dificilmente coincidam com as dos socialistas. Ele ficaria, por exemplo, transbordando de alegria ao ver todos os desejos de agressão de um homem pelo outro sumirem da face da Terra. Porém ele é por demais realista para confiar neste tipo de mudança. No lugar disso, o sistema libertário é um sistema que seria ao mesmo tempo muito mais moral e funcionaria muito melhor que qualquer outro, pois ele leva em conta os valores e atitudes existentes do ser humano. Quanto mais o desejo de agressão desaparecesse, claro, melhor seria o funcionamento de qualquer sistema social, incluindo o libertário; menos necessidade haveria, por exemplo, de se recorrer à polícia ou aos tribunais. Mas o sistema libertário não deposita sua confiança neste tipo de mudança.

Se, então, o libertário deve defender a conquista imediata da liberdade e a abolição do estatismo, e se o gradualismo, em teoria, é contraditório a esta meta fundamental, que outra postura estratégica o libertário pode assumir no mundo de hoje? Deveria ele necessariamente se limitar a defender a abolição imediata? Seriam “exigências transicionais”, passos rumo à liberdade na prática, necessariamente ilegítimas? Não, pois isto nos levaria a outra armadilha estratégica autoderrotista do “sectarismo de esquerda”. Pois embora muitas vezes os libertários tenham sido oportunistas quando perdem de vista ou minimizam sua meta final, alguns cometeram o erro inverso, ao temer e condenar qualquer tipo de avanço rumo àquela meta como se fosse necessariamente uma traição dela.  A tragédia é que estes sectários, ao condenarem todo tipo de avanço que não atinja efetivamente a meta, servem para transformar em algo vão e fútil a própria meta tão-sonhada; pois enquanto muitos de nós ficaríamos genuinamente felizes se atingíssemos a liberdade total de uma tacada só, os prospectos realistas de que isso venha a acontecer são limitados. Embora a mudança social nem sempre seja minúscula e gradual, ela tampouco ocorre num passo único. Ao rejeitar quaisquer aproximações transicionais rumo à meta, portanto, estes libertários sectários tornam impossível que essa meta seja atingida algum dia. Assim, os sectários podem acabar por “liquidar” totalmente no futuro esta meta pura, da mesma maneira que os próprios oportunistas.

Às vezes, curiosamente, o mesmo indivíduo pode passar por alterações que vão de um destes erros conflitantes ao outro, e em cada uma das etapas ele desprezará o caminho estratégico adequado. Assim, após entrar em desespero depois de anos de uma reiteração fútil de sua pureza enquanto não vê avanços sendo feitos no mundo real, o sectário de esquerda pode pular para dentro da mata fechada do oportunismo de direita, em sua busca por algum tipo de avanço a curto prazo, ainda que à custa de sua meta final. Ou o oportunista de direita, cada vez mais desgostoso com o compromisso de seus colegas com a integridade intelectual e suas metas finais, pode passar para o sectarismo de esquerda e depreciar qualquer tipo de estabelecimento de prioridades estratégicas rumo a essas metas. Desta maneira, estes dois desvios opostos se alimentam e reforçam uns aos outros, e ambos têm um efeito destrutivo sobre a tarefa principal, que é alcançar de maneira eficaz a meta libertária.

Como, então, podemos saber se alguma medida parcial ou exigência transicional deve ser louvada como um passo adiante ou condenada como uma traição oportunista? Existem dois critérios importantes para se responder a esta questão crucial: (1) que, quaisquer que sejam as exigências transicionais, o fim derradeiro da liberdade deve ser sempre sustentado como a meta desejada; e (2) que nenhum passo ou meio devecontradizer, explícita ou implicitamente, a meta final. Uma exigência em curto prazo pode não avançar o tanto que desejaríamos, mas ela deve sempre ser consistente com a meta final; do contrário, esta meta em curto prazo terá um efeito contrário ao propósito em longo prazo, e veremos o princípio libertário ser liquidado de maneira oportunista.

Um exemplo desta estratégia oportunista e contraproducente pode ser extraído do sistema de taxação. O libertário espera ansiosamente uma eventual abolição dos impostos. É perfeitamente legítimo para ele, como uma medida estratégica rumo a esta direção tão desejada, fazer uma campanha por uma redução drástica ou a abolição do imposto de renda. Mas o libertário jamais deve apoiar qualquer novo imposto ou aumento nos impostos. Por exemplo, ele não deve, enquanto faz campanha por um grande corte no imposto de renda, também fazer uma campanha pela sua substituição por um imposto sobre as vendas ou qualquer outro tipo de imposto. A redução, ou melhor, a abolição dos impostos, é sempre uma redução não-contraditória do poder do estado, e um passo significativo rumo à liberdade; porém sua substituição por um novo imposto em qualquer outra circunstância tem justamente o efeito contrário, pois ele significa uma imposição nova e adicional do estado em algum outro setor. A imposição de um imposto novo ou mais alto contradiz frontalmente e mina a própria meta libertária.

Do mesmo modo, nesta época de déficits federais permanentes, muitas vezes nos deparamos com problemas práticos: devemos concordar com um corte nos impostos, mesmo que ele possa acarretar um aumento no déficit governamental? Os conservadores, que a partir de sua perspectiva específica preferem o equilíbrio no orçamento a uma redução nos impostos, invariavelmente se opõem a qualquer corte nos impostos que não venha acompanhado de maneira imediata e estrita por um corte equivalente, ou maior, nos gastos do governo. Porém uma vez que a taxação é um ato ilegítimo de agressão, qualquer corte em impostos—qualquer imposto— que não seja recebido com entusiasmo acaba por minar e contradizer a meta libertária. A hora de se opor aos gastos governamentais é quando o orçamento estiver sendo deliberado e votado; é ai então que o libertário também deve pedir por cortes drásticos nos gastos. Em suma, a atividade governamental deve ser reduzida sempre que possível: qualquer oposição a um corte específico nos impostos ou nos gastos é inadmissível, pois ela contradiz os princípios e a meta libertária.

Uma tentação especialmente perigosa para a prática do oportunismo é a tendência de alguns libertários, especialmente no Partido Libertário, de soarem “responsáveis” ou “realistas” ao apresentar algum tipo de “plano quadrienal” visando a desestatização. O ponto importante aqui não é o número de anos do plano, mas a ideia de se colocar em prática qualquer tipo de programa abrangente e planificado de transição rumo à meta da liberdade total. Por exemplo: que no primeiro ano, a lei A seja revogada, a lei B modificada, o imposto C cortado em 10% etc.; no ano 2, a lei D seja revogada, o imposto C cortado em mais 10% etc. O problema grave com um plano desses, sua severa contradição com o princípio libertário, é que ele implica fortemente que, por exemplo, a lei D não deveria ser revogada até o segundo ano do programa em questão. Logo, estaria aberto o caminho para se cair na armadilha do gradualismo teórico, numa escala maciça. Estes supostos planejadores libertários estariam então numa posição que pareceria se opor a qualquer avanço mais rápido rumo à liberdade do que o que foi proposto pelo seu plano. E, de fato, não há qualquer razão legítima para se adotar um ritmo de avanço mais rápido do que um mais lento; muito pelo contrário.

Existe outro defeito grave na própria ideia de um programa planejado abrangente rumo à liberdade; pois o próprio ritmo estudado e cuidadoso, a própria natureza generalizada do programa, implica que o estado não é de fato o inimigo comum da humanidade, que é possível e desejável utilizá-lo para engendrar um avanço planejado e mensurado rumo à liberdade. A percepção de que o estado é o principal inimigo da humanidade, por outro lado, leva a uma perspectiva estratégica muito diferente: especificamente, a de que os libertários devem advogar e aceitar com contentamento qualquer redução no poder do estado ou em suas atividades em qualquer campo. Qualquer redução, a qualquer momento, deve ser vista como uma diminuição benvinda do crime e da agressão. Portanto, a preocupação do libertário não deve ser em utilizar o estado para adotar um caminho mensurado de desestatização, mas sim atacar com ferocidade toda e qualquer manifestação de estatismo, sempre e quando ele puder.

De acordo com esta análise, o Comitê Nacional do Partido Libertário adotou, em outubro de 1977, uma declaração de estratégias que incluía o seguinte:

Devemos erguer o estandarte do princípio puro, e jamais comprometer nossa meta. (…) O imperativo moral do princípio libertário exige que a tirania, a injustiça e a ausência da liberdade total, assim como a violação dos direitos, não mais possam continuar.

Qualquer exigência intermediária deve ser tratada, como o é na plataforma do Partido Libertário, como um feito ainda não concluído da meta pura, e inferior a ela. Portanto, estas exigências devem ser apresentadas como uma forma de nos levar rumo a nossa meta final, não como um fim em si mesmo.

Manter nossos princípios elevados significa evitar completamente a areia movediça do gradualismo obrigatório e auto-imposto. Devemos evitar o ponto de vista de que, em nome da justiça, de aliviar o sofrimento ou cumprir as expectativas, devemos contemporizar e protelar em nosso caminho rumo à liberdade. Atingi-la deve ser nossa meta fundamental.

Não podemos nos comprometer com qualquer sistema específico de desestatização, pois isto seria interpretado como uma forma de patrocínio à continuação do estatismo e uma violação de direitos. Uma vez que jamais podemos estar na posição de advogar a continuação da tirania, devemos aceitar toda e qualquer medida de desestatização, sempre e quando pudermos.

Assim, o libertário jamais deve se deixar cair na armadilha de qualquer tipo de proposta por uma ação governamental “positiva”; em sua perspectiva, o papel do governo deve apenas ser o de se retirar de todas as esferas da sociedade o mais rapidamente que ele puder ser pressionado a fazê-lo.

Tampouco devem existir quaisquer contradições retóricas. O libertário não deve tolerar qualquer tipo de retórica, muito menos recomendações políticas, que operem contra a sua meta futura. Assim, suponhamos que se peça a um libertário que apresente seus pontos de vista sobre um determinado corte nos impostos. Mesmo que ele não sinta, naquele momento, a necessidade de clamar em altos brados pela abolição dos impostos, o que ele não pode fazer é acrescentar ao seu apoio ao corte nos impostos uma retórica tão desprovida de princípios como “bem, é claro, algum tipo de imposto é essencial” etc. Estes floreios retóricos apenas causarão danos ao objetivo derradeiro, confundirão o público e violarão e contradirão o princípio.

 

A EDUCAÇÃO É SUFICIENTE?

Todos os libertários, independentemente de persuasão, colocam grande ênfase na educação, no ato de convencer um número cada vez maior de pessoas a se tornarem libertários e, com sorte, libertários altamente dedicados. O problema, no entanto, é que um número grande de libertários tem uma visão muito simplista do papel e do escopo desta educação. Eles nem sequer tentam, em suma, responder à questão: depois da educação, vem o quê? O que fazer então? O que acontece se um número X de pessoas for convencido? E quantas precisarão ser convencidas para que passemos à próxima fase? Todos? Uma maioria? Muitas pessoas?

A visão implícita de muitos libertários é de que apenas a educação é necessária porque todas as pessoas são candidatas com uma mesma probabilidade de serem convertidas. Todo mundo pode ser convertido. Embora, logicamente, isto seja verdade, na realidade sociologicamente esta é uma estratégia frágil. Os libertários, mais que todas as pessoas, devem reconhecer que o estado é um inimigo parasítico da sociedade, e que ele cria uma elite de governantes que domina o resto de nós a extrai sua renda através da coerção. Convencer os grupos dominantes de sua própria iniquidade, embora na lógica seja algo possível (e talvez até mesmo factível, em um ou outro caso), é quase impossível na prática. Qual é a chance, por exemplo, de se convencer os executivos da General Dynamics ou da Lockheed de que eles não deveriam aceitar os benefícios governamentais? Quão provável seria que o presidente dos Estados Unidos lesse este livro, ou qualquer outra obra da literatura libertária, e exclamasse: “eles têm razão. Eu estava errado. Renunciarei.”? Claramente, as chances de converter aqueles que estão lucrando com a exploração estatal são desprezíveis, para dizer o mínimo. Nossa esperança é converter aquela massa de pessoas que são vítimas do poder do estado, não aquelas que estão lucrando com ele.

Quando dizemos isto, no entanto, também estamos dizendo que, além do problema da educação, está o problema do poder. Depois que um número significativo de pessoas for convertido, teremos a tarefa adicional de encontrar maneiras e meios de remover o poder do estado de nossa sociedade. Uma vez que o estado não sairá graciosamente do poder, outros meios além da educação, meios de pressão, terão de ser utilizados. Quais meios específicos, ou qual combinação de meios—seja através da votação, instituições alternativas que não tenham sido corrompidas pelo estado ou uma recusa geral em se cooperar com o estado—tudo dependerá das condições temporais e do que vier a funcionar, ou a não funcionar. Em contraste às questões de teoria e princípio, as táticas específicas a serem utilizadas—enquanto forem consistentes com os princípios e a meta final de uma sociedade puramente livre—são uma questão de pragmatismo, julgamento, e da “arte” inexata do estrategista.

 

QUE GRUPOS?

Porém a educação é o problema estratégico atual para o futuro próximo e indefinido. Uma questão estratégica importante é quem: se não podemos esperar converter uma quantidade significativa de nossos governantes, quem serão aqueles com maior probabilidade de serem convertidos? A que classes sociais, ocupacionais, econômicas ou étnicas pertencerão?

Os conservadores muitas vezes colocaram suas esperanças nos grandes empresários. Esta visão do grande empresariado foi expressa de maneira mais clara no dictum de Ayn Rand de que “as grandes empresas são a minoria mais perseguida dos Estados Unidos.” Perseguidas? Com algumas honradas exceções, as grandes empresas brigam freneticamente umas com as outras para formar a fila diante do cocho estatal. Por acaso a Lockheed, a General Dynamics, a AT&T ou Nelson Rockefeller se sentem perseguidos?

O apoio das grandes empresas ao estado corporativo de guerra e bem-estar social é tão acintoso e tão difundido, em todos os níveis, do local ao federal, que até mesmo muitos conservadores tiveram que reconhecê-lo, pelo menos até certo ponto. Como, então, explicar um apoio tão fervoroso da “minoria mais perseguida dos Estados Unidos”? A única saída para os conservadores é reconhecer (a) que estes empresários são burros, e não compreendem seus próprios interesses econômicos, e/ou (b) que eles receberam uma lavagem cerebral dos intelectuais progressistas de esquerda, que envenenaram suas almas com culpa e um altruísmo mal orientado. Nenhuma destas explicações resiste a um exame mais atento, no entanto, como basta uma olhadela superficial nos casos da AT&T ou da Lockheed. As grandes empresas tendem a admirar o estatismo, a ser “progressistas corporativistas”, não porque suas almas foram envenenadas por intelectuais, mas porque elas vêm recebendo algo de bom graças a isso. Desde a aceleração do estatismo ocorrida na virada do século XX, os grandes empresários vêm usado os grandes poderes dos contratos estatais, dos subsídios e da cartelização para conseguir privilégios para si mesmos à custa do resto da sociedade. Não é implausível imaginar que Nelson Rockefeller seja guiado mais por egoísmo do que por um altruísmo confuso. Mesmo os progressistas costumam admitir, por exemplo, que a imensa rede de agências regulatórias governamentais está sendo usada para cartelizar todas as indústrias em benefício das grandes companhias e à custa do público. Mas, para salvar do desastre esta sua visão de mundo a la New Deal, os progressistas têm que se consolar com a ideia de que estas agências e “reformas” semelhantes, realizadas durante os períodos progressistas, wilsonianos ou rooseveltianos, foram propostas de boa fé, tendo em mente o “bem-estar público”. A ideia e a gênese das agências e de outras reformas progressistas eram, portanto, “boas”; foi apenas na prática que estas agências acabaram por incorrer no pecado e na subserviência aos interesses privados e corporativos. Mas o que Kolko, Weinstein, Domhoff e outros historiadores revisionistas mostraram, de maneira clara e minuciosa, é que isto não passa de mitologia progressista. Na realidade, todas estas reformas, tanto no nível nacional quanto local, foram concebidas, escritas e apoiadas através de lobbiespelos próprios grupos que foram privilegiados por elas. O trabalho destes historiadores mostrou de maneira conclusiva que não houve uma Era de Ouro da Reforma antes que o pecado se instalasse; o pecado estava lá desde o início, a partir do momento da concepção. As reformas progressistas do estado progressista do New Deal e do bem-estar social foram projetadas para criar o que de fato criaram: um mundo de estatismo centralizado, de “parcerias” entre o governo e a indústria, um mundo que subsiste através da concessão de subsídios e privilégios monopolistas para empresas e outros grupos favorecidos.

Esperar que os Rockefellers ou a legião de outros empresários favorecidos sejam convertidos para o ponto de vista libertário, ou até mesmo laissez-faire, é uma esperança vã e vazia. Mas isto não significa que todos os grandes empresários, ou os empresários de modo geral, não possam fazê-lo. Ao contrário dos marxistas, nem todos os empresários, ou sequer os grandes empresários, formam uma classe econômica homogênea com interesses de classe idênticos. Pelo contrário, quando o CAB concede privilégios monopolistas para algumas poucas companhias aéreas, ou quando a FCC concede um monopólio para a AT&T, diversas outras empresas e empresários, pequenos e grandes, sentem-se prejudicados e excluídos destes privilégios. A concessão de um monopólio na área das comunicações para a AT&T pela FCC, por exemplo, por muito tempo manteve estagnada em sua infância a indústria de comunicações de dados, atualmente em franca expansão; foi apenas a decisão da FCC de abrir as portas para a concorrência que permitiu que a indústria crescesse a passos largos. Privilégios sempre acarretam exclusões, e, portanto, sempre haverá uma série de empresas e empresários, grandes e pequenos, que terão um interesse econômico sólido em pôr um fim ao controle estatal sobre sua indústria. Existem, portanto, diversos empresários, especialmente aqueles afastados do privilegiado “Establishment do Leste”, que têm um potencial para receberem de bom grado as ideias libertárias e de livre mercado.

Quais grupos, portanto, podemos esperar que sejam especialmente receptivos às ideias libertárias? Onde, como diriam os marxistas, estaria a “agência de mudança social” proposta por nós? Esta, é claro, é uma questão estratégica importante para os libertários, uma vez que nos dá dicas a respeito de para onde devem ser canalizadas as nossas energias educacionais.

Os jovens nos campi universitários têm tido uma posição de destaque na ascensão do movimento libertário. Isto não é surpreendente: a universidade é a época em que as pessoas estão mais abertas à reflexão e a refletir sobre as questões básicas de nossa sociedade. Na qualidade de jovens apaixonados pela consistência e pela verdade desprovida de qualquer adorno, como universitários acostumados a um mundo acadêmico de ideias abstratas, ainda sem ter que carregar o fardo das preocupações e da visão, muitas vezes mais estreita, do emprego adulto, estes jovens fornecem um campo fértil para o libertarianismo nos campi do país no futuro, um crescimento que já está sendo alcançado pela aderência ao movimento de um número crescente de jovens acadêmicos, professores e estudantes de pós-graduação.

Os jovens em geral também devem ser atraídos pela posição libertária nos assuntos que estão mais próximos das suas preocupações: mais especificamente, nosso clamor pela abolição total do alistamento militar obrigatório, o abandono da Guerra Fria, a extensão das liberdades civis a toda a sociedade, e a legalização das drogas e de todos os outros crimes sem vítimas.

A mídia, também, tem se revelado uma fonte rica de interesse favorável por este novo credo libertário. Não apenas pelo seu valor publicitário, mas porque a consistência do libertarianismo atrai um grupo de pessoas que estão extremamente atentos às novas tendências sociais e políticas, e que, embora originalmente progressistas, têm tomado consciência dos fracassos e desarranjos cada vez mais frequentes doestablishment progressista. As pessoas que trabalham nos meios de comunicação tendem a acreditar que não podem ser atraídos por um movimento conservador hostil que automaticamente os descarta como esquerdistas e que assume posições incômodas a respeito de temas como política externa e liberdades civis. Porém estas mesmas pessoas podem e muitas vezes têm uma inclinação favorável a um movimento libertário que concorde integralmente com eles em suas posições instintivas a respeito da paz e das liberdades pessoais, e que ao mesmo tempo partilhe de sua oposição ao grande governo em áreas como a intervenção governamental na economia e nos direitos de propriedade. Cada vez mais pessoas envolvidas com os meios de comunicação estão fazendo estas associações novas e reveladoras, e, claro, são extremamente importantes pelo poder de influência que têm com o resto do público.

E o que falar do americano médio, a “Middle America“—aquela enorme classe média e proletária que forma a maior parte da população americana—e que muitas vezes se encontra no exato oposto da juventude universitária? Podemos exercer sobre eles algum tipo de atração? Logicamente, nossa atração sobre o americano médio deve ser ainda maior. Devemos nos direcionar diretamente ao descontentamento grave e crônico que aflige as massas do povo americano: os impostos cada vez maiores, a inflação, os congestionamentos urbanos, o crime, os escândalos do bem-estar social. Apenas os libertários têm soluções concretas e consistentes para estes males prementes: soluções que têm como base retirá-los do governo em todas estas áreas e passá-los para a ação privada e voluntária. Podemos mostrar que o governo e o estatismo têm sido responsáveis por estes males, e que remover o governo coercitivo de nossas costas será um remédio eficaz.

Para os pequenos empresários podemos prometer um mundo onde haja uma verdadeira livre iniciativa, desprovido de privilégios monopolistas, cartéis e subsídios engendrados pelo estado e pelo establishment. E tanto para eles quanto para os grandes empresários que se encontram do lado de fora deste establishmentmonopolista podemos prometer um mundo no qual os talentos e energias individuais finalmente terão espaço para se expandir e fornecer uma tecnologia cada vez melhor e um aumento na produtividade, para eles e para todos nós. Para os diversos grupos étnicos e minoritários podemos mostrar que apenas sob a liberdade total haverá espaço para que cada grupo cuide de suas preocupações e gere suas próprias instituições, sem os impedimentos e as coerções impostas pelo governo da maioria.

Resumindo, o libertarianismo tem um apelo em potencial a inúmeras classes, atravessando raças, ocupações, classes econômicas e gerações; toda e qualquer pessoa que não estiver diretamente envolvida com a elite dominante será potencialmente receptiva à nossa mensagem. Toda pessoa ou grupo que der valor à sua liberdade e à sua prosperidade é um partidário potencial do credo libertário.

A liberdade, portanto, tem o potencial de atrair a todos os grupos ao longo de todo o espectro político. No entanto, é um fato natural da vida que sempre que as coisas estão indo bem, a maior parte das pessoas perde qualquer interesse pelas questões públicas. Para que uma mudança social radical ocorra—uma mudança para um sistema social diferente—é preciso que exista o que se chama de uma “situação de crise”. Deve existir, em suma, um rompimento com o sistema existente que crie a necessidade de uma procura geral por soluções alternativas. Quando esta procura geral por soluções alternativas ocorre, então os ativistas dos movimentos dissidentes devem estar preparados para fornecer esta alternativa radical, relacionando a crise aos defeitos inerentes ao próprio sistema, e apontar como o sistema alternativo resolveria a crise existente e evitaria que rompimentos semelhantes ocorressem no futuro. Espera-se também que os dissidentes também tenham um histórico de previsões e alertas contra a crise que finalmente chegou a ocorrer.[4]

Além do mais, uma das características das situações de crise é que até mesmo as elites dominantes começam a enfraquecer o seu apoio ao sistema. Devido à crise, até mesmo parte do estado começa a perder o seu gosto e seu entusiasmo pelo governo. Em resumo, nestas situações de rompimento, até mesmo membros da elite dominante podem ser convertidos para um sistema alternativo ou, pelo menos, perder seu entusiasmo pelo sistema existente.

Assim, como enfatizou o historiador Lawrence Stone, uma das necessidades para uma mudança radical é uma decadência no ímpeto da elite dominante. “A elite pode perder sua capacidade de manipular, sua superioridade militar, sua autoconfiança, ou sua coesão; ela pode se tornar alienada da não-elite, ou ser sobrepujada por uma crise financeira; ela pode ser incompetente, fraca ou brutal.”[5]

 

POR QUE A LIBERDADE VENCERÁ

Tendo exposto o credo libertário e como ele se aplica aos problemas atuais vitais, e tendo delineado quais grupos na sociedade este credo pode esperar atrair e quando poderia fazê-lo, devemos agora avaliar as perspectivas futuras para a liberdade. Em especial, devemos examinar a convicção firme e crescente do autor de que não apenas o libertarianismo virá a triunfar em longo prazo, mas que ele também será vitorioso num período relativamente curto de tempo. Pois estou convencido de que a noite escura da tirania está terminando, e que um novo alvorecer da liberdade está iminente.

Muitos libertários são extremamente pessimistas quanto às perspectivas da liberdade. E, se nos focarmos no crescimento do estatismo no século XX, e no declínio do liberalismo clássico a que nos referimos no capítulo introdutório, é fácil ser vitimado por este prognóstico pessimista. Este pessimismo pode ser ainda mais agravado se examinarmos a história do homem e virmos o histórico negro de despotismo, tirania e exploração em todas as civilizações. Podemos ser perdoados por imaginar que a escalada do liberalismo clássico entre os séculos XVII e XIX no Ocidente não passou de uma explosão atípica de glória nos sombrios anais da história passada e futura. Porém isto seria sucumbir à falácia do que os marxistas chamam de “impressionismo”: um foco superficial nos próprios eventos históricos desprovido de uma análise mais profunda sobre as tendências e leis causais em ação.

O caso a favor do otimismo libertário pode ser feito numa série do que podem ser chamados de círculos concêntricos, começando com as considerações mais abrangentes e um prazo mais longo e avançando para as de um foco mais específico em tendências de menor prazo. No sentido mais amplo e de longo prazo, o libertarianismo acabará por vencer porque ele e apenas ele é compatível com a natureza do homem e do mundo. Apenas a liberdade pode conquistar a prosperidade, a satisfação e a felicidade do homem. Em suma, o libertarianismo será bem-sucedido porque ele é verdadeiro, porque ele é a política correta para a humanidade, e por que a verdade eventualmente vencerá.

Porém estas considerações em longo prazo podem, de fato, se referir a um prazo de fato muito longo, e esperar muitos séculos para que uma verdade prevaleça pode ser um consolo muito pequeno para aqueles entre nós que vivem num determinado momento da história. Felizmente, há um motivo em curto prazo para se ter esperança, especialmente um que nos permite desprezar o histórico sombrio da história anterior ao século XVIII como não tendo mais relevância para as perspectivas futuras da liberdade.

Nosso argumento aqui é que a história deu um grande salto, uma mudança drástica, quando as revoluções liberais clássicas nos impulsionaram para a Revolução Industrial dos séculos XVIII e XIX.[6] Pois no mundo pré-industrial, o mundo da Velha Ordem e da economia camponesa, não havia motivo pelo qual o reinado do despotismo não poderia continuar indefinidamente, por muitos séculos. Os camponeses cultivavam os alimentos e os reis, nobres e senhores feudais extraíam o excedente dos camponeses, numa quantidade acima do que era necessário para mantê-los vivos e trabalhando. Por mais brutal, exploratório e triste que fosse o despotismo agrário, ele podia sobreviver, por dois motivos principais: (1) a economia era capaz de se sustentar, ainda que num nível básico de subsistência; e (2) porque as massas não conheciam nada melhor, nunca haviam vivido sob outro sistema melhor e, portanto, podiam ser induzidas a continuar trabalhando como animais de carga para seus senhores.

Mas a Revolução Industrial foi um grande salto na história, porque criou condições e expectativas irreversíveis. Pela primeira vez na história do mundo criou-se uma sociedade em que o padrão de vida das massas passou do nível de subsistência para um nível nunca antes atingido. A população do Ocidente, até então estagnada, passou a proliferar, aproveitando-se da vantagem oferecida pelas oportunidades cada vez maiores de emprego e uma boa condição de vida.

O tempo não pode voltar para uma era pré-industrial. Não só as massas não permitiriam uma reversão tão drástica de suas expectativas de um aumento nos seus padrões de vida, mas o retorno a um mundo agrário significaria a fome e a morte da maior parte da população atual. Estamos presos na era industrial, gostemos disso ou não.

Mas, se isto é verdade, então a causa da liberdade está assegurada; pois a ciência econômica demonstrou, como demonstramos parcialmente neste livro, que apenas a liberdade e um mercado livre podem gerir uma economia industrial. Em resumo, enquanto uma economia e uma sociedade livres seriam algo desejável e justo num mundo pré-industrial, num mundo industrial elas são também uma necessidade vital; pois, como Ludwig von Mises e outros economistas demonstraram, numa economia industrial o estatismo simplesmente não funciona. Logo, tendo em vista o compromisso universal com um mundo industrial, se tornará claro, no futuro—e num “futuro” que virá muito mais cedo do que a mera descoberta da verdade—que o mundo terá que adotar a liberdade e o livre mercado como pré-requisito para que a indústria sobreviva e floresça. Foi isto que Herbert Spencer e outros libertários do século XIX perceberam em sua distinção entre a sociedade “militar” e a “industrial”, entre uma sociedade de “status” e uma de “contratos”. No século XX, Mises demonstrou (a) que toda intervenção estatista distorce e enfraquece o mercado e acaba levando, se não for revertida, ao socialismo; e (b) que o socialismo é um desastre porque ele não consegue planificar uma economia industrial devido à falta de incentivos de lucros e perdas, e pela falta de um sistema genuíno de preços ou direitos de propriedade sobre capitais, terras e outros meios de produção. Em suma, como Mises previu, nem o socialismo nem as diversas formas intermediárias de estatismo e intervencionismo funcionam. Logo, tendo em vista este compromisso generalizado com uma economia industrial, estas formas de estatismo têm que ser descartadas, e substituídas pela liberdade e pelos livres mercados.

Atualmente isto ocorreu num prazo muito mais curto do que simplesmente esperar pela verdade, mas para os liberais clássicos da virada do século XX—os Sumners, Spencers e Paretos—parecia um prazo insuportavelmente longo. E eles não podem ser culpados, pois estavam testemunhando o declínio do liberalismo clássico e o nascimento de novas formas despóticas, às quais eles se opuseram de maneira tão forte e constante. Eles estiveram, lamentavelmente, presentes à criação. O mundo teria que esperar, ainda que não por séculos, pelo menos décadas, para que se mostrasse que o socialismo e o estatismo corporativista eram fracassos completos.

Porém o longo prazo finalmente chegou. Não temos mais que profetizar os efeitos ruinosos do estatismo; eles estão aqui, próximos de todos nós. Lorde Keynes certa vez desprezou as críticas feitas pelos economistas do livre mercado de que suas políticas inflacionárias levariam à ruína no longo prazo; em sua célebre resposta, ele riu, afirmando que “no longo prazo todos estaremos mortos”. Porém agora Keynes está morto e estamos vivos, vivendo no seu longo prazo, e sofrendo as consequências do seu estatismo.

Na virada do século XX, e nas décadas que se seguiram, as coisas não eram tão claras. A intervenção estatista, em suas diversas formas, tentava conservar e até mesmo ampliar uma economia industrial ao mesmo tempo em que abandonava as necessidades mais básicas de liberdade e mercado livre que, no longo prazo, seriam necessárias para a sua sobrevivência. Por meio século, a intervenção estatista pôde dar vazão às suas pilhagens através do planejamento, dos controles, dos impostos elevados e enfraquecedores, e da inflação do papel-moeda sem causar disrupções e crises claras e evidentes; pois a industrialização do mercado livre do século XIX havia criado uma vasta camada de “gordura” na economia que a protegeu destas pilhagens. O governo podia impor taxas, restrições e inflação sobre o sistema, sem ter de colher prontamente os efeitos rápidos e evidentemente perniciosos.

Porém atualmente o estatismo chegou a tal ponto, e está no poder há tanto tempo, que esta camada se tornou fina; como Mises apontou já na década de 1940, o “fundo de reserva” criado pelo laissez-faire havia sido “esgotado”, de tal maneira que agora, o que quer que o governo faça traz consigo uma resposta negativa instantânea—efeitos nocivos que ficam evidentes para todos, até para muitos dos mais ardentes apologistas do estatismo.

Nos países comunistas da Europa do Leste, os próprios comunistas começaram a perceber cada vez mais que o planejamento central socialista simplesmente não funcionava numa economia industrial. Decorreu daí o fato de que, nos últimos anos, aqueles países se afastaram do planejamento central rumo a mercados mais livres, especialmente na Iugoslávia. No mundo ocidental, também, o capitalismo de estado está em crise por toda a parte, à medida que fica claro, da maneira mais grave, que o governo não tem mais dinheiro; impostos cada vez mais altos enfraquecerão a indústria e os incentivos a um ponto em que não haverá mais conserto, enquanto o aumento na emissão de novo dinheiro levará a uma inflação descontrolada e desastrosa. E assim, ouvimos cada vez mais a respeito da “necessidade de abaixarmos nossas expectativas do governo” daqueles que eram os defensores mais ardentes do estado. Na Alemanha Ocidental, o partido socialdemocrata há muito tempo deixou de advogar o socialismo. Na Grã-Bretanha, que vem sofrendo com uma economia enfraquecida pelos impostos e uma inflação cada vez maior—o que os britânicos têm chamado de “doença inglesa”—o partido conservador, por anos nas mãos de dedicados estatistas, foi tomado por uma facção orientada ao mercado livre, enquanto até mesmo o partido trabalhista vem se afastando do caos planejado do estatismo galopante.

Mas é nos Estados Unidos que podemos ficar especialmente otimistas, pois aqui podemos reduzir o círculo de otimismo para uma dimensão no curto prazo. De fato, podemos afirmar com confiança que os Estados Unidos entraram agora numa situação de crise permanente, e podemos até mesmo apontar com precisão os anos em que esta crise se originou: 1973-1975. Felizmente, para a causa da liberdade, não só esta crise do estatismo chegou aos Estados Unidos, mas ela atingiu de maneira fortuita a sociedade como um todo, em diferentes esferas da vida ao mesmo tempo. Assim, estes colapsos do estatismo tiveram um efeito sinérgico, reforçando um ao outro em seu impacto cumulativo. E elas não foram apenas crises do estatismo em si, mas foram vistas por todos como tendo sido provocadas pelo estatismo, e não pelo mercado livre, pela cobiça pública, ou o que for. E, finalmente, estas crises só podem ser aliviadas com a remoção do governo do quadro. Tudo o que precisamos é de libertários que indiquem o caminho.

Repassemos rapidamente estas áreas de crise sistêmica e vejamos quantas delas correspondem ao período de 1973–1975 e aos anos que se seguiram. Desde o outono de 1973 a 1975, os Estados Unidos passaram por uma depressão inflacionária, após 40 anos de um suposto ajuste keynesiano que supostamente eliminaria ambos os problemas ao mesmo tempo. Foi também neste período que a inflação atingiu proporções assustadoras, chegando aos dois dígitos.

Foi, além do mais, em 1975 que a cidade de Nova York passou pela sua primeira crise da dívida, uma crise que resultou numa inadimplência parcial. O nome assustador de “inadimplência” era evitado, claro; o ato virtual da falência era chamado de “stretchout” (forçando os credores de curto prazo a aceitar os títulos de longo prazo da cidade de Nova York). Esta crise é apenas a primeira de muitas inadimplências de bônus locais e estaduais por todo o país, pois os governos estaduais e locais serão cada vez mais forçados a escolhas desagradáveis nestas “crises”: entre cortes radicais nos gastos, impostos mais elevados que forçarão as empresas e os cidadãos de classe média para fora das regiões, ou o não pagamento das dívidas.

Desde o início da década de 1970, também,  vem ficando cada vez mais claro que os altos impostos cobrados sobre as rendas, poupança e investimentos têm enfraquecido as atividades e a produtividade dos negócios. Os contadores apenas agora têm começado a perceber que estes impostos, especialmente quando combinados com as distorções inflacionárias dos cálculos econômicos, vem levando a uma crescente escassez de capital, e a um perigo iminente de que o estoque vital de capital dos Estados Unidos seja consumido sem que isso sequer seja percebido.

Revoltas fiscais estão tomando de assalto o país, como uma reação contra os altos impostos prediais, de renda e sobre as vendas. E pode-se afirmar com segurança que qualquer aumento nos impostos seria um suicídio político para os políticos de qualquer escalão do governo.

O sistema de Previdência Social, que costumava ser tão sagrado para a opinião pública americana que estava literalmente acima de qualquer crítica, agora parece estar tão dilapidado quanto os autores libertários e adeptos do livre mercado avisavam que ele ficaria. Até mesmo as autoridades reconhecem agora que o sistema de Previdência Social está quebrado, e que não tem mais condições de funcionar de maneira alguma como um legítimo esquema de “seguros”.

A regulamentação da indústria cada vez mais tem sido vista como um fracasso que até mesmo estatistas como o senador Edward Kennedy vêm pedindo pela desregulamentação das linhas aéreas; existem cada vez mais rumores a respeito da abolição da ICC e do CAB.

No campo social, o sistema de escolas públicas, que já foi considerado sacrossanto, vem sofrendo ataques cada vez mais pesados. As escolas públicas, ao serem obrigadas a tomar decisões educacionais por toda a comunidade, vêm gerando conflitos sociais intensos: a respeito de raça, sexo, religião e o conteúdo dos currículos. As práticas governamentais no que diz respeito ao crime e ao encarceramento também estão sob fogo cruzado: o médico libertário Thomas Szasz conseguiu quase que sozinho libertar diversos cidadãos da internação involuntária, enquanto o governo atualmente admite que sua estimada política de tentar “reabilitar” os criminosos é um fracasso abjeto. Houve um colapso total na aplicação de leis relacionadas a drogas, como a proibição da maconha, e leis contra diversas formas de relações sexuais. Um sentimento vem crescendo por toda a nação para a abolição de todas as leis que dizem respeito a crimes sem vítimas, isto é, leis que classificam um ato como criminoso mesmo quando não há qualquer vítima decorrente dele. Cada vez mais se vê que as tentativas de aplicação destas leis só conseguem trazer sofrimento e um estado virtualmente policial. Estamos chegando cada vez mais próximos de um tempo em que o proibicionismo nos campos da moral pessoal será visto como tão pouco eficaz e injusto como foi o caso da proibição ao álcool.

Juntamente com as consequências desastrosas do estatismo nas frentes econômicas e sociais, veio a derrota traumática no Vietnã, que culminou em 1975. O fracasso completo da intervenção americana naquele país levou a uma revisão cada vez maior de toda a política externa intervencionista que os Estados Unidos vêm adotando desde Woodrow Wilson e Franklin D. Roosevelt. O ponto de vista crescente de que o poder americano deve ser reduzido, e que o governo americano não pode gerir com sucesso o mundo inteiro, é a versão análoga “neoisolacionista” dos cortes feitos às intervenções do grande governo na política doméstica. Embora a política externa americana ainda seja agressivamente globalista, este sentimento neoisolacionista conseguiu limitar, por exemplo, a intervenção americana em Angola, em 1976.

Talvez o melhor sinal de todos, o indicador mais favorável do colapso da mística do estado americano, de seu fundamento moral, tenham sido as revelações de Watergate, ocorridas em 1973–1974. É o caso Watergate que nos dá a principal e maior esperança na vitória da liberdade, no curto prazo, nos Estados Unidos; pois Watergate, como os políticos vieram nos avisando desde então, destruiu a “fé no governo” por parte do público—e já não era sem tempo. Watergate foi responsável por uma mudança radical nas atitudes profundamente arraigadas de todos—independentemente de sua ideologia professada—com relação ao próprio governo. Pois, em primeiro lugar, Watergate despertou a todos a respeito das invasões à liberdade pessoal e à propriedade privada cometidas pelo governo—desde seus grampos telefônicos, drogas, escutas ilegais, interceptação de correspondência, agentes provocadores—e até mesmo assassinatos. Watergate finalmente removeu o status de sacrossantos do FBI e da CIA, e fez com que eles passassem a ser olhados com mais clareza e frieza. Porém, e ainda mais importante, ao provocar o impeachment do presidente, Watergate removeu este status de santidade de um cargo que havia passado a ser considerado praticamente como soberano pelo público americano. Não mais o presidente estaria acima da lei; não mais o presidente seria considerado incapaz de cometer algo errado.

Mas, o mais importante de tudo é que o próprio governo deixou, em grande parte, de ser considerado algo santificado nos Estados Unidos. Ninguém confia mais nos políticos ou no governo; todo o governo é visto com uma permanente hostilidade, nos colocando assim de volta naquele estado de desconfiança saudável do governo que caracterizou o público americano e os revolucionários americanos do século XVIII.

Por algum tempo, parecia que Jimmy Carter poderia ser capaz de realizar sua meta declarada de recuperar a fé e a confiança do povo no governo. Porém, graças ao fiasco de Bert Lance e a outros pecados de menor gravidade, Carter, felizmente, fracassou. A crise permanente do governo continua.

As condições estão maduras, portanto, agora e no futuro, nos Estados Unidos, para o triunfo da liberdade. Tudo o que é necessário é um movimento crescente e vibrante que explique esta crise sistêmica e aponte o caminho libertário para fora deste pântano criado pelo nosso governo. Mas, como vimos no início desta obra, isto é exatamente o que vimos tentando fazer. E agora chegamos, finalmente, à nossa prometida resposta à pergunta que fizemos em nosso capítulo introdutório: por que agora? Se os Estados Unidos têm uma herança tão entranhada de valores libertários, por que eles vieram para a superfície agora, nos últimos quatro ou cinco anos?

Nossa resposta é que o surgimento e o crescimento rápido do movimento libertário não foram acidentais, que isto ocorreu como consequência da situação de crise que golpeou os Estados Unidos em 1973–1975 e continuou desde então. Situações de crise sempre estimularam o interesse e uma procura por soluções. E esta crise inspirou diversos americanos pensantes a perceber que foi o governo que nos colocou nesta confusão, e que apenas a liberdade—o recuo do governo—pode nos tirar dela. Estamos crescendo porque as condições estão maduras. Num certo sentido, tal como no mercado livre, a demanda criou sua própria oferta.

E é por isso que o partido libertário recebeu 174.000 votos em sua primeira tentativa de concorrer a um cargo nacional, em 1976. E é por isso que aquela respeitada e importante publicação a respeito da política de Washington, The Baron Report—um relatório que de maneira alguma tem uma orientação libertária—negou, numa edição recente, as alegações feitas pela mídia de uma recente tendência rumo ao conservadorismo no eleitorado. O relatório aponta, pelo contrário, que “se alguma tendência está evidente na opinião pública, ela aponta para o libertarianismo—a filosofia que se posiciona contra a intervenção governamental e a favor dos direitos pessoais.” O relatório acrescenta que o libertarianismo exerce uma atração em ambos os lados do espectro político: “os conservadores recebem bem esta tendência quando veem que ela indica um ceticismo, por parte do público, com relação aos programas federais; os progressistas, por outro lado, a recebem bem quando veem que ela mostra uma aceitação crescente dos direitos individuais em questões como drogas, comportamentos sexuais etc., e uma crescente reticência do público em apoiar intervenções externas.”[7]

 

RUMO A UM ESTADOS UNIDOS MAIS LIVRE

O credo libertário, finalmente, oferece a realização do melhor do passado americano juntamente com a promessa de um futuro muito melhor. Até mais que os conservadores, que muitas vezes se atêm a tradições monárquicas de um passado europeu felizmente obsoleto, os libertários estão totalmente inseridos na grande tradição liberal clássica que construiu os Estados Unidos e nos legou a herança americana da liberdade individual, uma política externa pacífica, um governo mínimo, e uma economia de livre mercado. Os libertários são os únicos herdeiros genuínos atuais de Jefferson, Paine, Jackson e os abolicionistas.

E, mesmo assim, embora sejamos mais verdadeiramente tradicionais e mais enraizadamente americanos que os conservadores, somos de muitas maneiras mais radicais que os radicais. Não no sentido de que temos o desejo ou a esperança de remodelar a natureza humana através do caminho da política; mas no sentido de que apenas fornecemos o rompimento agudo e genuíno com o estatismo cada vez mais intrusivo do século XX. A Velha Esquerda quer apenas mais do que estamos sofrendo agora; a Nova Esquerda, em última análise, propõe apenas uma forma ainda mais grave de estatismo, ou uma uniformidade e um igualitarismo compulsório. O libertarianismo é a culminação lógica da oposição já esquecida feita pela “Velha Direita” (das décadas de 1930 e 40) ao New Deal, à guerra, à centralização e à intervenção estatal. Apenas nós queremos romper com todos os aspectos do estado progressista; com o seu bem-estar social e com sua belicosidade, com seus privilégios monopolistas e com seu igualitarismo, com sua repressão de crimes sem vítimas, sejam eles pessoais ou econômicos. Apenas nós oferecemos tecnologia sem tecnocracia, crescimento sem poluição, liberdade sem caos, lei sem tirania, a defesa dos direitos de propriedade contidos tanto numa pessoa quanto nas suas possessões materiais.

Traços e resquícios das doutrinas libertárias estão, de fato, ao nosso redor por toda parte, em grandes partes de nosso passado glorioso e nos valores e ideias de nosso presente confuso. Porém apenas o libertarianismo é capaz de pegar estes traços e resquícios e integrá-los num sistema poderoso, lógico e consistente. O enorme sucesso de Karl Marx e do marxismo não se deve à validade de suas ideias—todas as quais são, na realidade, falaciosas—mas ao fato de que ele ousou elaborar a partir da teoria socialista um sistema poderoso. A liberdade não pode ser bem-sucedida sem uma teoria sistemática equivalente e contrastante; e, até os últimos anos, apesar de nossa grande herança de pensamento e prática política e econômica, não tínhamos uma teoria de liberdade totalmente integrada e consistente. Agora temos esta teoria sistemática; chegamos, totalmente armados com nosso conhecimento, preparados para trazer nossa mensagem e capturar a imaginação de todos os grupos e componentes da população. Todas as outras teorias e sistemas claramente fracassaram: o socialismo está minguando em toda a parte, especialmente na Europa do Leste; o progressismo nos atolou num pântano de uma série de problemas insolúveis; o conservadorismo não tem nada a oferecer além de uma defesa estéril do status quo. A liberdade nunca foi tentada integralmente no mundo moderno; os libertários agora propõem realizar o sonho americano e o sonho mundial de liberdade e prosperidade para toda a humanidade.

 



[1] F.A. Hayek, “The Intellectuals and Socialism,” em Studies in Philosophy, Politics, and Economics (Chicago: University of Chicago Press, 1967), p. 194.

[2] Leonard E. Read, I’d Push the Button (Nova York: Joseph D. McGuire, 1946), p. 3.

[3] Citado  em William H. Pease e Jane H. Pease, eds., The Antislavery Argument (Indianápolis: Bobbs-Merrill Co., 1965), p. xxxv.

[4] Assim, Fritz Redlich escreve,

. . . muitas vezes o solo [para o triunfo de uma ideia] deve ter sido preparado pelos eventos. Pode-se lembrar de quão difícil foi difundir a ideia de um banco central americano antes da crise de 1907, e de como foi relativamente fácil fazê-lo depois dela.

Fritz Redlich, “Ideas: Their Migration in Space and Transmittal Over Time,” Kyklos (1953): 306.

[5] Lawrence Stone, The Causes of the English Revolution, 1529–1642 (Nova York: Harper and Row, 1972), p. 9. Uma análise semelhante foi a feita por Lenin sobre as características de uma “situação revolucionária”:

. . . quando há uma crise, de uma forma ou outra, entre as “classes mais altas”, uma crise na política da classe dominante, surge uma fissura através da qual o descontentamento e a indignação das classes oprimidas eclodem. Para que uma revolução ocorra, geralmente não basta que “as classes mais baixas não queiram” viver da maneira em que viviam; também é necessário que “as classes mais altas não mais sejam capazes” de viver daquela maneira.

V.I. Lenin, “The Collapse of the Second International” (junho de 1915), em Collected Works (Moscou: Progress Publishers, 1964), vol. 21, p. 213–14.

[6] Para uma análise histórica mais extensa, ver Murray N. Rothbard, Esquerda e Direita: perspectivas para a liberdade, (Instituto Ludwig von Mises Brasil, São Paulo, 2010)

[7] The Baron Report (3 de fevereiro de 1978): 2.

 

Murray N. Rothbard
Murray N. Rothbard
Murray N. Rothbard (1926-1995) foi um decano da Escola Austríaca e o fundador do moderno libertarianismo. Também foi o vice-presidente acadêmico do Ludwig von Mises Institute e do Center for Libertarian Studies.
RELATED ARTICLES

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Most Popular

Recent Comments

Maurício J. Melo on A casta política de Milei
Maurício J. Melo on A vitória é o nosso objetivo
Maurício J. Melo on A vitória é o nosso objetivo
Leitão de Almeida on Esquisitices da Religião Judaica
Maurício J. Melo on Esquisitices da Religião Judaica
Taurindio on Chegando a Palestina
Maurício J. Melo on Esquisitices da Religião Judaica
Fernando Chiocca on Anarcosionismo
Fernando Chiocca on Anarcosionismo
Daniel Gomes on Milei é um desastre
Daniel Gomes on Milei é um desastre
maurício on Milei é um desastre
Leitão de Almeida on Milei é um desastre
Joaquim Saad on Anarcosionismo
Mateus on Anarcosionismo
Revoltado on Justificando o mal
SilvanaB on Ayn Rand está morta
SilvanaB on Ayn Rand está morta
SilvanaB on Ayn Rand está morta
Carlos Santos Lisboa on A Argentina deve repudiar sua dívida
Jeferson Santana Menezes on As seis lições
Maurício J. Melo on Ayn Rand está morta
Maurício J. Melo on Ayn Rand está morta
Fernando Chiocca on Ayn Rand está morta
Luan Oliveira on Ayn Rand está morta
Fernando Chiocca on Ayn Rand está morta
Maurício J. Melo on Ayn Rand está morta
YURI CASTILHO WERMELINGER on Ayn Rand está morta
Maurício J. Melo on Ayn Rand está morta
YURI CASTILHO WERMELINGER on Ayn Rand está morta
YURI CASTILHO WERMELINGER on Ayn Rand está morta
PAULO ROBERTO MATZENBACHER DA ROSA on O mito do genocídio congolês de Leopoldo II da Bélgica
Fernando Chiocca on Ayn Rand está morta
Maurício J. Melo on Ayn Rand está morta
YURI CASTILHO WERMELINGER on Ayn Rand está morta
Maurício J. Melo on Ayn Rand está morta
Fernando Chiocca on O antissemitismo do marxismo 
Maurício J. Melo on O antissemitismo do marxismo 
Maurício J. Melo on Bem-estar social fora do estado
Maurício J. Melo on A guerra do Ocidente contra Deus
Maurício J. Melo on A guerra do Ocidente contra Deus
Maurício J. Melo on A guerra do Ocidente contra Deus
Maurício J. Melo on Objetivismo, Hitler e Kant
Norberto Correia on A Teoria da Moeda e do Crédito
maurício on O Massacre
Maurício J. Melo on A vietnamização da Ucrânia
Maurício J. Melo on A vietnamização da Ucrânia
Maurício J. Melo on Intervenção estatal e Anarquia
Maurício J. Melo on O Massacre
ROBINSON DANIEL DOS SANTOS on A falácia da Curva de Laffer
Maurício J. Melo on Da natureza do Estado
Maurício J. Melo on Da natureza do Estado
Maurício J. Melo on Um mau diagnóstico do populismo
Maurício J. Melo on O que é autodeterminação?
Marco Antônio F on Anarquia, Deus e o Papa Francisco
Renato Cipriani on Uma tarde no supermercado . . .
Maurício J. Melo on O mito do Homo Economicus
Voluntarquista Proprietariano on Anarquia, Deus e o Papa Francisco
Antonio Marcos de Souza on A Ditadura Ginocêntrica Ocidental
Maurício J. Melol on O problema do microlibertarianismo
Leninha Carvalho on As seis lições
Carlos Santos Lisboa on Confederados palestinos
Ivanise dos Santos Ferreira on Os efeitos econômicos da inflação
Ivanise dos Santos Ferreira on Os efeitos econômicos da inflação
Ivanise dos Santos Ferreira on Os efeitos econômicos da inflação
Marco Antônio F on Israel enlouqueceu?
Maurício J. Melo on Confederados palestinos
Maurício J. Melo on Confederados palestinos
Fernando Chiocca on Confederados palestinos
Matheus Polli on Confederados palestinos
Pobre Mineiro on Confederados palestinos
Matheus Oliveira De Toledo on Verdades inconvenientes sobre Israel
Ex-microempresario on O bombardeio do catolicismo japonês
Ex-microempresario on O bombardeio do catolicismo japonês
Ex-microempresario on O bombardeio do catolicismo japonês
Ana Laura Schilling on A pobreza do debate sobre as drogas
Maurício J. Melo on Israel enlouqueceu?
Fernando Chiocca on Israel enlouqueceu?
Matheus Oliveira De Toledo on A queda do pensamento crítico
Ex-microempresario on O bombardeio do catolicismo japonês
Ex-microempresario on O bombardeio do catolicismo japonês
Julio Cesar on As seis lições
Marco Antônio F on Anarquia, Deus e o Papa Francisco
Carola Megalomaníco Defensor do Clero Totalitário Religioso on Política é tirania por procuração
historiador on Por trás de Waco
Francês on O mistério continua
Revoltado on O mistério continua
Maurício J. Melo on Anarquia, Deus e o Papa Francisco
José Tadeu Silva on A OMS é um perigo real e presente
Revoltado on Dia da Mulher marxista
José Olimpio Velasques Possobom on É hora de separar escola e Estado
Bozo Patriotário Bitconheiro on Libertarianismo e boicotes
maurício on A catástrofe Reagan
maurício on A catástrofe Reagan
Imbecil Individual on A catástrofe Reagan
Flávia Augusta de Amorim Veloso on Tragédia provocada: A síndrome da morte súbita
Conrado Morais on O mal inerente do centrismo
Maurício J. Melo on Isso é legal?
Maurício J. Melo on O que podemos aprender com Putin
Imbecil Individual on Por que as drogas são proibidas?
Marco Antônio F on Por que as drogas são proibidas?
Marco Antônio F on Por que as drogas são proibidas?
Maurício J. Melo on Por que as drogas são proibidas?
Maurício J. Melo on Por que as drogas são proibidas?
Maurício J. Melo on Por que as drogas são proibidas?
Ex-microempresario on Por que as drogas são proibidas?
Ex-microempresario on Por que as drogas são proibidas?
Maurício J. Melo on Por que as drogas são proibidas?
Maurício J. Melo on Por que as drogas são proibidas?
Maurício J. Melo on Por que as drogas são proibidas?
Ex-microempresario on Por que as drogas são proibidas?
Maurício J. Melo on Por que as drogas são proibidas?
Maurício J. Melo on Ayn Rand sobre o Oriente Médio
Maurício J. Melo on Ayn Rand sobre o Oriente Médio
Daniel Gomes on Sobre a guerra na Palestina
Maurício J. Melo on Ayn Rand sobre o Oriente Médio
Maurício J. Melo on Uma Carta Aberta a Walter E. Block
Estado máximo, cidadão mínimo. on O que realmente está errado com o plano industrial do PT
Maurício J. Melo on Sobre a guerra na Palestina
Maurício J. Melo on Kulturkampf!
Maurício J. Melo on Discurso de Javier Milei em Davos
Maurício J. Melo on Discurso de Javier Milei em Davos
Maurício J. Melo on Discurso de Javier Milei em Davos
Maurício J. Melo on Discurso de Javier Milei em Davos
Maurício J. Melo on Covid e conformismo no Japão
Marco Antônio F on Tem cheiro de Genocídio
Marco Antônio F on Tem cheiro de Genocídio
Pobre Mineiro on Tem cheiro de Genocídio
Rodrigo Alfredo on Tem cheiro de Genocídio
Marco Antônio F on Tem cheiro de Genocídio
Maurício J. Melo on Tem cheiro de Genocídio
Maurício J. Melo on Fora de Controle
Pobre Mineiro on Fora de Controle
Maurício J. Melo on Fora de Controle
Antonio Gilberto Bertechini on Por que a crise climática é uma grande farsa
Pobre Mineiro on Fora de Controle
Phillipi on Anarquismo cristão
Maurício on A tramoia de Wuhan
Maurício J. Melo on Fora de Controle
Chris on Fora de Controle
Maurício J. Melo on Os lados da história
Pobre Mineiro on “Os piores dias em Gaza”
Maurício J. Melo on Os lados da história
Ex-microempresario on Os lados da história
Pobre Mineiro on Os lados da história
Pobre Mineiro on Os lados da história
Pobre Mineiro on Os lados da história
Maurício J. Melo on Os lados da história
Fernando Chiocca on “Os piores dias em Gaza”
Pobre Mineiro on Os lados da história
Fernando Chiocca on “Os piores dias em Gaza”
Maurício J. Melo on Os lados da história
Ex-microempresario on Os lados da história
Maurício J. Melo on Os lados da história
Ex-microempresario on Os lados da história
Maurício J. Melo on Os lados da história
Ex-microempresario on Os lados da história
Cristério Pahanguasimwe. on O que é a Economia Austríaca?
Pobre Mineiro on Morte e destruição em Gaza
Pobre Mineiro on A imoralidade da COP28
Maurício J. Melo on Sim, existem palestinos inocentes
Maurício J. Melo on Morte e destruição em Gaza
Maurício J. Melo on Morte e destruição em Gaza
Fernando Chiocca on Sim, existem palestinos inocentes
HELLITON SOARES MESQUITA on Sim, existem palestinos inocentes
Revoltado on A imoralidade da COP28
Pobre Mineiro on Morte e destruição em Gaza
Pobre Mineiro on Morte e destruição em Gaza
Fernando Chiocca on Morte e destruição em Gaza
HELLITON SOARES MESQUITA on Morte e destruição em Gaza
Maurício J. Melo on Morte e destruição em Gaza
Pobre Mineiro on Inspiração para a Nakba?
Historiador Libertário on Randianos são coletivistas genocidas
Historiador Libertário on Randianos são coletivistas genocidas
Historiador Libertário on Randianos são coletivistas genocidas
Historiador Libertário on Randianos são coletivistas genocidas
Maurício J. Melo on A controvérsia em torno de JFK
Joaquim Saad on Canudos vs estado positivo
Maurício J. Melo on A Economia de Javier Milei
Maurício J. Melo on A Economia de Javier Milei
Maurício J. Melo on Combatendo a ofensiva do Woke
Pobre Mineiro on Rothbard sobre Guerra
Douglas Silvério on As seis lições
Maurício José Melo on A verdadeira tragédia de Waco
Joaquim Saad on O Retorno à Moeda Sólida
Joaquim Saad on O Retorno à Moeda Sólida
Maurício J. Melo on Juízes contra o Império da Lei
Revoltado on George Floyd se matou
Revoltado on George Floyd se matou
Juan Pablo Alfonsin on Normalizando a feiura e a subversão
Cláudio Aparecido da Silva. on O conflito no Oriente Médio e o que vem por aí
Maurício J. Melo on A economia e o mundo real
Maurício J. Melo on George Floyd se matou
Victor Camargos on A economia e o mundo real
Pobre Mineiro on George Floyd se matou
Revoltado on George Floyd se matou
Universitário desmiolado on A precária situação alimentar cubana
JOSE CARLOS RODRIGUES on O maior roubo de ouro da história
Historiador Libertário on Rothbard, Milei, Bolsonaro e a nova direita
Pobre Mineiro on Vitória do Hamas
Edvaldo Apolinario da Silva on Greves e sindicatos criminosos
Maurício J. Melo on Como se define “libertário”?
Maurício J. Melo on A economia da guerra
Alexander on Não viva por mentiras
Lady Gogó on Não viva por mentiras
Roberto on A era da inversão
Roberto on A era da inversão
Samsung - Leonardo Hidalgo Barbosa on A anatomia do Estado
Maurício J. Melo on O Anarquista Relutante
Caterina Mantuano on O Caminho da Servidão
Maurício J. Melo on Mais sobre Hiroshima e Nagasaki
Pedro Lopes on A realidade na Ucrânia
Eduardo Prestes on A verdade sobre mães solteiras
Guilherme on Imposto sobre rodas
José Olimpio Velasques Possobom on Precisamos de verdade e beleza
Ex-microempresario on A OMS é um perigo real e presente
José Olimpio Velasques Possobom on A OMS é um perigo real e presente
Maurício J. Melo on Rothbard sobre o utilitarismo
LUIZ ANTONIO LORENZON on Papa Francisco e a vacina contra a Covid
Juri Peixoto on Entrevistas
Maurício J. Melo on Os Incas e o Estado Coletivista
Marcus Seixas on Imposto sobre rodas
Samuel Jackson on Devemos orar pela Ucrânia?
Maurício J. Melo on Imposto sobre rodas
Lucas Q. J. on Imposto sobre rodas
Tony Clusters on Afinal, o agro é fascista?
Joaquim Saad on A justiça social é justa?
Caterina on Mercado versus estado
Fernando Chiocca on A ética da liberdade
Fernando Chiocca on A verdadeira tragédia de Waco
Carlos Eduardo de Carvalho on Ação Humana – Um Tratado de Economia
João Marcos Theodoro on Ludwig von Mises: um racionalista social
Maurício José Melo on Lacrada woke em cima de Rothbard?
José Carlos Munhol Jr on Lacrada woke em cima de Rothbard?
Fernando Chiocca on Lacrada woke em cima de Rothbard?
Matador de onça on Os “direitos” dos animais
Micael Viegas Alcantara de Souza on Em defesa do direito de firmar contratos livremente
Adversário do Estado on Lacrada woke em cima de Rothbard?
Maurício José Melo on Nações por consentimento
Nairon de Alencar on Precisamos do Estado?
Marcus Seixas on Aflições Econômicas
Nairon de Alencar on O Governo Onipotente
Demetrius Giovanni Soares on O Governo Onipotente
Nairon de Alencar on A economia da inveja
Nairon de Alencar on Leitura de Sima Qian
Nairon de Alencar on O que sabíamos nos primeiros dias
Cândido Martins Ribeiro on A Mulher Rei dá ‘tilt’ na lacração
Robertodbarros on Precisamos de verdade e beleza
Cândido Martins Ribeiro on Precisamos de verdade e beleza
Cândido Martins Ribeiro on Precisamos de verdade e beleza
Robertodbarros on Precisamos de verdade e beleza
Marcus Seixas on O problema da democracia
Marcus Seixas on O problema da democracia
Marco Antonio F on O problema da democracia
Marco Antonio F on O problema da democracia
Cândido Martins Ribeiro on O problema da democracia
Cândido Martins Ribeiro on As linhas de frente das guerras linguísticas
Richard Feynman on Por que você não vota?
Maurício J. Melo on A fogueira de livros do Google
Maurício J. Melo on Por que você não vota?
Maurício J. Melo on Em defesa dos demagogos
Yabhiel M. Giustizia on Coerção e Consenso
Maurício J. Melo on Hoppefobia Redux
Maurício J. Melo on O problema com a autoridade
Maurício J. Melo on Raça! Aquele livro de Murray
Cândido Martins Ribeiro on Europa se suicida com suas sanções
Cândido Martins Ribeiro on Como os monarcas se tornaram servos do Estado
Nikus Janestus on Os “direitos” dos animais
João Marcos Theodoro on O verdadeiro significado de inflação
Maurício J. Melo on O ex-mafioso e a Democracia
Nikus Janestus on O ex-mafioso e a Democracia
Maurício J. Melo on Comédia Vs Estado
Cândido Martins Ribeiro on Patentes e Progresso
Maurício J. Melo on Al Capone e a data de validade
Fernando Chiocca on Comédia Vs Estado
dannobumi on Comédia Vs Estado
Maurício J. Melo on Patentes e Progresso
Demetrius Giovanni Soares on Patentes e Progresso
Demetrius Giovanni Soares on O coletivismo implícito do minarquismo
Demetrius Giovanni Soares on O coletivismo implícito do minarquismo
Cândido Martins Ribeiro on Patentes e Progresso
Cândido Martins Ribeiro on Patentes e Progresso
Maurício J. Melo on Patentes e Progresso
Cândido Martins Ribeiro on Patentes e Progresso
Cândido Martins Ribeiro on Patentes e Progresso
Demetrius Giovanni Soares on Carta aos Brasileiros Contra a Democracia
Demetrius Giovanni Soares on Patentes e Progresso
Maurício J. Melo on Patentes e Progresso
Maurício J. Melo on Patentes e Progresso
Maurício J. Melo on Patentes e Progresso
Maurício J. Melo on Patentes e Progresso
Cândido Martins Ribeiro on Patentes e Progresso
Maurício J. Melo on Patentes e Progresso
Maurício J. Melo on Mensagem de Natal de Viganò
Maurício J. Melo on Mentiras feias do Covid
Cândido Martins Ribeiro on Soljenítsin sobre a OTAN, Ucrânia e Putin
Cândido Martins Ribeiro on Soljenítsin sobre a OTAN, Ucrânia e Putin
Maurício J. Melo on Os vândalos linguísticos
Richard Feynman on A guerra imaginária
Shrek on Morte por vacina
Maurício J. Melo on Morte por vacina
Kletos Kassaki on Os verdadeiros anarquistas
Cândido Martins Ribeiro on A guerra imaginária
Maurício J. Melo on A guerra imaginária
Thomas Morus on A guerra imaginária
Cândido Martins Ribeiro on A guerra imaginária
Joaquim Saad on Os verdadeiros anarquistas
Cândido Martins Ribeiro on A conspiração Covid contra a humanidade
Gabriel Figueiro on Estado? Não, Obrigado!
Maurício J. Melo on Revelação do método
Maurício J. Melo on A missão de Isaías
Maurício J. Melo on A questão dos camelôs
Nikus Janestus on A questão dos camelôs
Ancapo Resfrogado on Votar deveria ser proibido
Fernando Chiocca on A missão de Isaías
Maurício J. Melo on Reservas fracionárias são fraude
Sedevacante Católico on A missão de Isaías
Sedevacante Católico on Uma vitória para a vida e a liberdade
Richard Feynman on A missão de Isaías
Richard Feynman on Cristianismo Vs Estatismo
Nikus Janestus on Cristianismo Vs Estatismo
Maurício J. Melo on Cristianismo Vs Estatismo
Maurício J. Melo on A ontologia do bitcoin
Maurício J. Melo on Sobre “as estradas” . . .
Nikus Janestus on Sobre “as estradas” . . .
Maurício J. Melo on Sobre “as estradas” . . .
Nikus Janestus on Sobre “as estradas” . . .
Richard Feynman on A busca pela liberdade real
Robertodbarros on A busca pela liberdade real
Maurício J. Melo on Coletivismo de Guerra
Maurício J. Melo on A Ditadura Ginocêntrica Ocidental
Simon Riley on Contra a Esquerda
Thomas Cotrim on Canudos vs estado positivo
Junior Lisboa on Canudos vs estado positivo
Thomas Cotrim on Canudos vs estado positivo
Maurício J. Melo on Canudos vs estado positivo
Maurício J. Melo on A guerra da Ucrânia é uma fraude
Richard Feynman on Descentralizado e neutro
Maurício J. Melo on O inimigo dos meus inimigos
Maurício J. Melo on Descentralizado e neutro
Maurício J. Melo on Descentralizado e neutro
Maurício J. Melo on A questão das nacionalidades
Maurício J. Melo on Todo mundo é um especialista
Maurício J. Melo on Adeus à Dama de Ferro
Maurício J. Melo on As elites erradas
Maurício J. Melo on Sobre a defesa do Estado
Maurício J. Melo on Após os Romanovs
Maurício J. Melo on A situação militar na Ucrânia
Amigo do Ancapistao on Entendendo a guerra entre oligarquias
RAFAEL BORTOLI DEBARBA on Toda a nossa pompa de outrora
Maurício J. Melo on Duas semanas para achatar o mundo
RAFAEL BORTOLI DEBARBA on Após os Romanovs
Maurício J. Melo on Os antropólogos refutaram Menger?
Dalessandro Sofista on O mito de hoje
Dalessandro Sofista on Uma crise mundial fabricada
Maurício J. Melo on O mito de hoje
Carlos Santanna on A vingança dos Putin-Nazistas!
Maurício J. Melo on O inimigo globalista
cosmic dwarf on O inimigo globalista
Maurício J. Melo on O inimigo globalista
Richard Feynman on Heróis, vilões e sanções
Fernando Chiocca on A vingança dos Putin-Nazistas!
Maurício J. Melo on A vingança dos Putin-Nazistas!
Marcus Seixas on O que temos a perder
Maurício J. Melo on Putin é o novo coronavírus?
Maurício J. Melo on A esquerda, os pobres e o estado
Maurício J. Melo on Heróis, vilões e sanções
Maurício J. Melo on O que temos a perder
Richard Feynman on Heróis, vilões e sanções
Maurício J. Melo on Heróis, vilões e sanções
Maurício J. Melo on Tudo por culpa da OTAN
Maurício J. Melo on O Ocidente é o melhor – Parte 3
Maurício J. Melo on Trudeau: nosso inimigo mortal
Teóphilo Noturno on Pelo direito de não ser cobaia
pauloricardomartinscamargos@gmail.com on O verdadeiro crime de Monark
Maurício J. Melo on O verdadeiro crime de Monark
Maurício J. Melo on A Matrix Covid
cosmic dwarf on A Matrix Covid
vagner.macedo on A Matrix Covid
Vitus on A Matrix Covid
Maurício J. Melo on Síndrome da Insanidade Vacinal
James Lauda on Mentiras gays
cosmic dwarf on Mentiras gays
Marcus Seixas on Da escuridão para a luz
Maurício J. Melo on Da escuridão para a luz
Maurício J. Melo on Mentiras gays
Richard Feynman on Mentiras gays
carlosoliveira on Mentiras gays
carlosoliveira on Mentiras gays
Maurício J. Melo on A mudança constante da narrativa
Mateus Duarte on Mentiras gays
Richard Feynman on Nem votos nem balas
Richard Feynman on Nem votos nem balas
Richard Feynman on O que deve ser feito
Fabricia on O que deve ser feito
Maurício J. Melo on Moderados versus radicais
Richard Feynman on Moderados versus radicais
Richard Feynman on As crianças do comunismo
felipecojeda@gmail.com on O sacrifício monumental de Novak Djokovic
Matos_Rodrigues on As crianças do comunismo
Matos_Rodrigues on As crianças do comunismo
Maurício J. Melo on As crianças do comunismo
Richard Feynman on É o fim das doses de reforço
Maurício J. Melo on É o fim das doses de reforço
felipecojeda@gmail.com on É o fim das doses de reforço
Kletos Kassaki on É o fim das doses de reforço
Maurício J. Melo on Rothbard e as escolhas imorais
Maurício J. Melo on A apartação dos não-vacinados
Maurício J. Melo on A apartação dos não-vacinados
Yuri Castilho Wermelinger on Como retomar nossa liberdade em 2022
Marcus Seixas on Uma sociedade conformada
Maurício J. Melo on Abaixo da superfície
Robertodbarros on Abaixo da superfície
Richard Feynman on Anarquismo cristão
Maurício J. Melo on Anarquismo cristão
Quebrada libertaria on Anarquismo cristão
gfaleck@hotmail.com on Anarquismo cristão
Maurício J. Melo on Fauci: o Dr. Mengele americano
Maurício J. Melo on O homem esquecido
Filodóxo on O custo do Iluminismo
Maurício J. Melo on Contra a Esquerda
RF3L1X on Contra a Esquerda
RF3L1X on Contra a Esquerda
Robertodbarros on Uma pandemia dos vacinados
Robertodbarros on Uma pandemia dos vacinados
Maurício J. Melo on A questão do aborto
Pedro Lucas on A questão do aborto
Pedro Lucas on A questão do aborto
Pedro Lucas on A questão do aborto
Pedro Lucas on A questão do aborto
Maurício J. Melo on Hugh Akston = Human Action?
Richard Feynman on Corrupção legalizada
Principalsuspeito on Corrupção legalizada
Maurício J. Melo on Hoppefobia
Maurício J. Melo on Hoppefobia
Richard Feynman on O que a economia não é
Richard Feynman on O que a economia não é
Maurício J. Melo on O que a economia não é
Richard Feynman on O que a economia não é
Douglas Volcato on O Mito da Defesa Nacional
Douglas Volcato on Economia, Sociedade & História
Canal Amplo Espectro Reflexoes on A Cingapura sozinha acaba com a narrativa covidiana
Daniel Vitor Gomes on Hayek e o Prêmio Nobel
Maurício J. Melo on Hayek e o Prêmio Nobel
Maurício J. Melo on Democracia e faits accomplis
Gilciclista on DECLARAÇÃO DE MÉDICOS
Gael I. Ritli on O inimigo é sempre o estado
Maurício J. Melo on Claro que eu sou um libertário
Maurício J. Melo on DECLARAÇÃO DE MÉDICOS
Maurício J. Melo on Donuts e circo
Maurício J. Melo on Um libertarianismo rothbardiano
Daniel Vitor Gomes on O mito da “reforma” tributária
Daniel Vitor Gomes on Populismo de direita
Daniel Vitor Gomes on Os “direitos” dos animais
Daniel Vitor Gomes on Os “direitos” dos animais
Maurício J. Melo on A verdade sobre fake news
Hemorroida Incandescente do Barroso on Socialismo – Uma análise econômica e sociológica
Richard Feynman on Nem votos nem balas
Maurício J. Melo on Nem votos nem balas
Richard Feynman on Nem votos nem balas
Richard Feynman on A lei moral contra a tirania
Maurício J. Melo on A ética da liberdade
cosmic dwarf on O Império contra-ataca
peridot 2f5l cut-5gx on Nacionalismo e Secessão
Maurício J. Melo on Nacionalismo e Secessão
The Schofield County on O catolicismo e o austrolibertarianismo
The Schofield County on O catolicismo e o austrolibertarianismo
pauloartur1991 on O Mito da Defesa Nacional
Cadmiel Estillac Pimentel on A teoria subjetivista do valor é ideológica?
Maurício J. Melo on Anarcocapitalismo e nacionalismo
Maurício J. Melo on A pobreza: causas e implicações
Richard Feynman on O inimigo é sempre o estado
Robertodbarros on Como o Texas matou o Covid
cosmic dwarf on Como o Texas matou o Covid
ApenasUmInfiltradonoEstado on Cientificismo, o pai das constituições
Paulo Marcelo on A ascensão do Bitcoin
Robertodbarros on O inimigo é sempre o estado
Maurício J. Melo on O inimigo é sempre o estado
Fernando Chiocca on O inimigo é sempre o estado
Robertodbarros on O inimigo é sempre o estado
Maurício J. Melo on O inimigo é sempre o estado
Rafael Henrique Rodrigues Alves on Criptomoedas, Hayek e o fim do papel moeda
Richard Feynman on Que mundo louco
Maurício J. Melo on Que mundo louco
gabriel9891 on Os perigos das máscaras
Will Peter on Os perigos das máscaras
Fernando Chiocca on Os perigos das máscaras
guilherme allan on Os perigos das máscaras
Juliano Arantes de Andrade on Não existe “seguir a ciência”
Maurício J. Melo on Mises sobre secessão
Fernando Chiocca on O velho partido novo
Maurício J. Melo on O velho partido novo
Richard Feynman on O velho partido novo
Maurício J. Melo on Não temas
Claudio Souza on Brasil, tira tua máscara!
Maurício J. Melo on Por que imposto é roubo
Yuri Castilho Wermelinger on A felicidade é essencial
Yuri Castilho Wermelinger on Como se deve viver?
Yuri Castilho Wermelinger on Como se deve viver?
Yuri Castilho Wermelinger on Por que o jornalismo econômico é tão ruim?
Yuri Castilho Wermelinger on Por que o jornalismo econômico é tão ruim?
Maurício J. Melo on Como se deve viver?
Yuri Castilho Wermelinger on Harmonia de classes, não guerra de classes
Yuri Castilho Wermelinger on Meu empregador exige máscara, e agora?
Yuri Castilho Wermelinger on O aniversário de 1 ano da quarentena
Maurício J. Melo on Em defesa do Paleolibertarianismo
Maurício J. Melo on O cavalo de Troia da concorrência
Maurício J. Melo on A Era Progressista e a Família
Rômulo Eduardo on A Era Progressista e a Família
Yuri Castilho Wermelinger on Quem controla e mantém o estado moderno?
Richard Feynman on Por que Rothbard perdura
Mauricio J. Melo on O mito do “poder econômico”
Mauricio J. Melo on O mito do “poder econômico”
Yuri Castilho Wermelinger on O mito do “poder econômico”
Yuri Castilho Wermelinger on O mito do “poder econômico”
Yuri Castilho Wermelinger on Manipulação em massa – Como funciona
Yuri Castilho Wermelinger on Coca-Cola, favoritismo e guerra às drogas
Mauricio J. Melo on Justiça injusta
Yuri Castilho Wermelinger on Coca-Cola, favoritismo e guerra às drogas
Richard Feynman on A grande fraude da vacina
Yuri Castilho Wermelinger on Hoppefobia
Mauricio J. Melo on Hoppefobia
Yuri Castilho Wermelinger on Máscara, moeda, estado e a estupidez humana
Joaquim Saad de Carvalho on Máscara, moeda, estado e a estupidez humana
Marcos Vasconcelos Kretschmer on Economia em 15 minutos
Mauricio J. Melo on Mises contra Marx
Zeli Teixeira de Carvalho Filho on A deplorável ascensão dos idiotas úteis
Joaquim Alberto Vasconcellos on A deplorável ascensão dos idiotas úteis
A Vitória Eugênia de Araújo Bastos on A deplorável ascensão dos idiotas úteis
RAFAEL BORTOLI DEBARBA on A farsa sobre Abraham Lincoln
Maurício J. Melo on A farsa sobre Abraham Lincoln
charles santos da silva on Hoppe sobre como lidar com o Corona 
Luciano Gomes de Carvalho Pereira on Bem-vindo a 2021, a era da pós-persuasão!
Luciano Gomes de Carvalho Pereira on Bem-vindo a 2021, a era da pós-persuasão!
Rafael Rodrigo Pacheco da Silva on Afinal, qual é a desse “Grande Reinício”?
RAFAEL BORTOLI DEBARBA on A deplorável ascensão dos idiotas úteis
Wendel Kaíque Padilha on A deplorável ascensão dos idiotas úteis
Marcius Santos on O Caminho da Servidão
Maurício J. Melo on A gênese do estado
Maurício J. Melo on 20 coisas que 2020 me ensinou
Kletos on Mostrar respeito?
Juliano Oliveira on 20 coisas que 2020 me ensinou
maria cleonice cardoso da silva on Aliança Mundial de Médicos: “Não há Pandemia.”
Regina Cassia Ferreira de Araújo on Aliança Mundial de Médicos: “Não há Pandemia.”
Alex Barbosa on Brasil, tira tua máscara!
Regina Lúcia Allemand Mancebo on Brasil, tira tua máscara!
Marcelo Corrêa Merlo Pantuzza on Aliança Mundial de Médicos: “Não há Pandemia.”
A Vitória Eugênia de Araújo Bastos on A maior fraude já perpetrada contra um público desavisado
Kletos on Salvando Vidas
Maurício J. Melo on As lições econômicas de Belém
RAFAEL BORTOLI DEBARBA on O futuro que os planejadores nos reservam
Fernando Chiocca on Os “direitos” dos animais
Maurício J. Melo on O mito da Constituição
Maurício J. Melo on Os alemães estão de volta!
Tadeu de Barcelos Ferreira on Não existe vacina contra tirania
Maurício J. Melo on Em defesa do idealismo radical
Maurício J. Melo on Em defesa do idealismo radical
RAFAEL RODRIGO PACHECO DA SILVA on A incoerência intelectual do Conservadorismo
Thaynan Paulo Fernandes Bezerra de Mendonça on Liberdade através do voto?
Maurício J. Melo on Liberdade através do voto?
Maurício J. Melo on Políticos são todos iguais
Fernando Chiocca on Políticos são todos iguais
Vitor_Woz on Por que paleo?
Maurício Barbosa on Políticos são todos iguais
Maurício J. Melo on Votar é burrice
Graciano on Votar é burrice
Maurício J. Melo on Socialismo é escravidão (e pior)
Raissa on Gaslighting global
Maurício J. Melo on Gaslighting global
Maurício J. Melo on O ano dos disfarces
Maurício J. Melo on O culto covidiano
Graciano on O ano dos disfarces
Johana Klotz on O culto covidiano
Graciano on O culto covidiano
Fernando Chiocca on O culto covidiano
Mateus on O culto covidiano
Leonardo Ferraz on O canto de sereia do Estado
Maurício J. Melo on Quarentena: o novo totalitarismo
Maurício J. Melo on Por que o Estado existe?  
Fernando Chiocca on I. Um libertário realista
Luis Ritta on O roubo do TikTok
Maurício J. Melo on Síndrome de Melbourne
Maurício J. Melo on Porta de entrada
Joaquim Saad on Porta de entrada
Kletos Kassaki on No caminho do estado servil
Maurício de Souza Amaro on Aviso sobre o perigo de máscaras!
Joaquim Saad on Justiça injusta
Maurício de Souza Amaro on Aviso sobre o perigo de máscaras!
RAFAEL BORTOLI DEBARBA on No caminho do estado servil
Maurício J. Melo on Mises e Rothbard sobre democracia
Bruno Silva on Justiça injusta
Alberto Soares on O efeito placebo das máscaras
Bovino Revoltado on O medo é um monstro viral
Austríaco Iniciante on O medo é um monstro viral
Fernando Chiocca on A ética dos Lambedores de Botas
Matheus Alexandre on Opositores da quarentena, uni-vos
Maria Luiza Rivero on Opositores da quarentena, uni-vos
Rafael Bortoli Debarba on #SomosTodosDesembargardor
Ciro Mendonça da Conceição on Da quarentena ao Grande Reinício
Henrique Davi on O preço do tempo
Manoel Castro on #SomosTodosDesembargardor
Felipe L. on Por que não irei usar
Eduardo Perovano Santana on Prezados humanos: Máscaras não funcionam
Maurício J. Melo on Por que não irei usar
Pedro Antônio do Nascimento Netto on Prefácio do livro “Uma breve história do homem”
Joaquim Saad on Por que não irei usar
Matheus Alexandre on Por que não irei usar
Fernando Chiocca on Por que não irei usar
Fernando Chiocca on Por que não irei usar
Daniel Brandao on Por que não irei usar
LEANDRO FERNANDES on Os problemas da inflação
Luciana de Ascenção on Aviso sobre o perigo de máscaras!
Manoel Graciano on Preservem a inteligência!
Manoel Graciano on As lições do COVID-19
Manoel Graciano on Qual partido disse isso?
Manoel Graciano on Ambientalismo e Livre-Mercado
Abacate Libertário on O Ambientalista Libertário
Douglas Volcato on Uma defesa da Lei Natural
Joaquim Saad on Uma defesa da Lei Natural
Douglas Volcato on O Rio e o Velho Oeste
Ernesto Wenth Filho on Nietzsche, Pandemia e Libertarianismo
LAERCIO PEREIRA on Doença é a saúde do estado
Maurício J. Melo on Doença é a saúde do estado
José Carlos Andrade on Idade Média: uma análise libertária
Wellington Silveira Tejo on Cientificismo, o pai das constituições
Barbieri on O Gulag Sanitário
filipi rodrigues dos santos on O coletivismo implícito do minarquismo
filipi rodrigues dos santos on O coletivismo implícito do minarquismo
Kletos Kassaki on O Gulag Sanitário
Paulo Alberto Bezerra de Queiroz on Por que Bolsonaro se recusa a fechar a economia?
Privacidade on O Gulag Sanitário
Jothaeff Treisveizs on A Lei
Fernando Chiocca on É mentira
Renato Batista Sant'Ana on É mentira
Vanessa Marques on Sem produção não há renda
Anderson Lima Canella on Religião e libertarianismo
edersonxavierx@gmail.com on Sem produção não há renda
Mauricio Barbosa on Sem produção não há renda
Eduardo on Poder e Mercado
Valéria Affonso on Vocês foram enganados
JOAO B M ZABOT on Serviços não essenciais
Marcelino Mendes Cardoso on Vocês foram enganados
Jay Markus on Vocês foram enganados
Caio Rodrigues on Vocês foram enganados
Fernando Chiocca on Vocês foram enganados
João Rios on Vocês foram enganados
Sebastião on Vocês foram enganados
Alexandre Moreira Bolzani on Vocês foram enganados
João Victor Deusdará Banci on Uma crise é uma coisa terrível de se desperdiçar
João Victor Deusdará Banci on Mises, Hayek e a solução dos problemas ambientais
José Carlos Andrade on Banco Central é socialismo
thinklbs on O teste Hitler
Daniel Martinelli on Quem matou Jesus Cristo?
Vinicius Gabriel Tanaka de Holanda Cavalcanti on O que é a inflação?
Maurício J. Melo on Quem matou Jesus Cristo?
Edivaldo Júnior on Matemática básica do crime
Fernando Schwambach on Matemática básica do crime
Carloso on O PISA é inútil
Vítor Cruz on A origem do dinheiro
Maurício José Melo on Para entender o libertarianismo direito
LUIZ EDMUNDO DE OLIVEIRA MORAES on União Europeia: uma perversidade econômica e moral
Fernando Chiocca on À favor das cotas racistas
Ricardo on Imposto sobre o sol
vastolorde on Imposto sobre o sol
Max Táoli on Pobres de Esquerda
Joaquim Saad on Imposto sobre o sol
Fernando Chiocca on A ética da polícia
Paulo José Carlos Alexandre on Rothbard estava certo
Paulo José Carlos Alexandre on Rothbard estava certo
Paulo Alberto Bezerra de Queiroz Magalhães on Como consegui ser um policial libertário por 3 anos
fabio bronzeli pie on Libertarianismo Popular Brasileiro
João Pedro Nachbar on Socialismo e Política
SERGIO MOURA on O PISA é inútil
Jemuel on O PISA é inútil
Mariahelenasaad@gmail.com on O PISA é inútil
Yuri CW on O PISA é inútil
Rodrigo on Contra a esquerda
José Carlos Andrade on A maldade singular da esquerda
Lucas Andrade on À favor das cotas racistas
DouglasVolcato on À favor das cotas racistas
Fernando Chiocca on À favor das cotas racistas
TEFISCHER SOARES on À favor das cotas racistas
Natan R Paiva on À favor das cotas racistas
Joaquim Saad on À favor das cotas racistas
Caio Henrique Arruda on À favor das cotas racistas
Guilherme Nunes Amaral dos Santos on À favor das cotas racistas
GUSTAVO MORENO DE CAMPOS on A arma de fogo é a civilização
Samuel Isidoro dos Santos Júnior on Hoppefobia
Edmilson Moraes on O toque de Midas dos parasitas
Mauro Horst on Teoria do caos
Fernando Chiocca on Anarquia na Somália
liberotário on Anarquia na Somália
Rafael Bortoli Debarba on O teste Hitler
Lil Ancap on Por que eu não voto
Matheus Martins on A origem do dinheiro
OSWALDO C. B. JUNIOR on Se beber, dirija?
Jeferson Caetano on O teste Hitler
Rafael Bortoli Debarba on O teste Hitler
Rafael Bortoli Debarba on Nota sobre a alteração de nome
Alfredo Alves Chilembelembe Seyungo on A verdadeira face de Nelson Mandela
Nilo Francisco Pereira netto on Socialismo à brasileira, em números
Henrique on O custo do Iluminismo
Fernando Chiocca on Mises explica a guerra às drogas
Rafael Pinheiro on Iguais só em teoria
Rafael Bortoli Debarba on A origem do dinheiro
João Lucas on A anatomia do Estado
Fernando Chiocca on Simplificando o Homeschooling
Guilherme Silveira on O manifesto ambiental libertário
Fernando Chiocca on Entrevista com Miguel Anxo Bastos
DAVID FERREIRA DINIZ on Política é violência
Fernando Chiocca on A possibilidade da anarquia
Guilherme Campos Salles on O custo do Iluminismo
Eduardo Hendrikson Bilda on O custo do Iluminismo
Daniel on MÚSICA ANCAP BR
Wanderley Gomes on Privatize tudo
Joaquim Saad on O ‘progresso’ de Pinker
Cadu Pereira on A questão do aborto
Daniel on Poder e Mercado
Neliton Streppel on A Lei
Erick Trauevein Otoni on Bitcoin – a moeda na era digital
Skeptic on Genericídio
Fernando Chiocca on Genericídio
Antonio Nunes Rocha on Lord Keynes e a Lei de Say
Skeptic on Genericídio
Elias Conceição dos santos on O McDonald’s como o paradigma do progresso
Ignacio Ito on Política é violência
ANCAPISTA on Socialismo e Política
Élber de Almeida Siqueira on O argumento libertário contra a Lei Rouanet
ANTONIO CESAR RODRIGUES ALMENDRA on O Feminismo e o declínio da felicidade das mulheres
Neta das bruxas que nao conseguiram queimar on O Feminismo e o declínio da felicidade das mulheres
Jonathan Silva on Teoria do caos
Fernando Chiocca on Os “direitos” dos animais
Gabriel Peres Bernes on Os “direitos” dos animais
Paulo Monteiro Sampaio Paulo on Teoria do caos
Mídia Insana on O modelo de Ruanda
Fernando Chiocca on Lei Privada
Joaquim Saad on Repensando Churchill
Helton K on Repensando Churchill
PETRVS ENRICVS on Amadurecendo com Murray
DANIEL UMISEDO on Um Livre Mercado em 30 Dias
Joaquim Saad on A verdade sobre fake news
Klauber Gabriel Souza de Oliveira on A verdadeira face de Nelson Mandela
Jean Carlo Vieira on Votar deveria ser proibido
Fernando Chiocca on A verdade sobre fake news
Lucas Barbosa on A verdade sobre fake news
Fernando Chiocca on A verdade sobre fake news
Arthur Clemente on O bem caminha armado
Fernando Chiocca on A falácia da Curva de Laffer
MARCELLO FERREIRA LEAO on A falácia da Curva de Laffer
Gabriel Ramos Valadares on O bem caminha armado
Maurício on O bem caminha armado
Rafael Andrade on O bem caminha armado
Raimundo Almeida on Teoria do caos
Vanderlei Nogueira on Imposto = Roubo
Vinicius on O velho partido novo
Mauricio on O mito Hiroshima
Lorhan Mendes Aniceto on O princípio da secessão
Ignacio Ito on O princípio da secessão
Matheus Almeida on A questão do aborto
Ignacio Ito on Imposto = Roubo
Hans Hoppe on Imposto = Roubo
Jonas Coelho Nunes on Mises e a família
Giovanni on A questão do aborto
Jan Janosh Ravid on A falácia da Curva de Laffer
Satoshi Rothbard on Por que as pessoas não entendem?
Fernando Chiocca on A agressão “legalizada”
Mateus Duarte on A agressão “legalizada”
Fernando Dutra on A ética da liberdade
Augusto Cesar Androlage de Almeida on O trabalhismo de Vargas: tragédia do Brasil
Fernando Chiocca on Como uma Economia Cresce
Hélio Fontenele on Como uma Economia Cresce
Grégoire Demets on A Mentalidade Anticapitalista
FILIPE OLEGÁRIO DE CARVALHO on Mente, Materialismo e o destino do Homem
Wallace Nascimento on A economia dos ovos de Páscoa
Vinicius Gabriel Tanaka de Holanda Cavalcanti on A economia dos ovos de Páscoa
Eugni Rangel Fischer on A economia dos ovos de Páscoa
Cristiano Firmino on As Corporações e a Esquerda
Luciano Pavarotti on Imposto é roubo
Luciano Pavarotti on As Corporações e a Esquerda
Leandro Anevérgetes on Fascismo: uma aflição bipartidária
FELIPE FERREIRA CARDOSO on Os verdadeiros campeões das Olimpíadas
mateus on Privatize tudo
victor barreto on O que é a inflação?
Fábio Araújo on Imposto é roubo
Henrique Meirelles on A falácia da Curva de Laffer
Paulo Filipe Ferreira Cabral on A falácia da Curva de Laffer
sephora sá on A pena de morte
Ninguem Apenas on A falácia da Curva de Laffer
UserMaster on O que é a inflação?
Pedro Enrique Beruto on O que é a inflação?
Matheus Victor on Socialismo e Política
Rafael on Por que paleo?
vanderlei nogueira on Sociedade sem estado
vanderlei nogueira on Independência de Brasília ou morte
vanderlei nogueira on Independência de Brasília ou morte
Fernando Chiocca on Por que paleo?
Esdras Donglares on Por que paleo?
Fernando Chiocca on A Amazônia é nossa?
Fernando Chiocca on A Amazônia é nossa?
Margareth on A Amazônia é nossa?
André Lima on A questão do aborto
Fernando Chiocca on Socialismo e Política
André Manzaro on Por que paleo?
Markut on O mito Hiroshima
Eduardo César on Por que paleo?
Thiago Ferreira de Araujo on Porque eles odeiam Rothbard
mauricio barbosa on Capitalismo bolchevique
Vinicius Gabriel Tanaka de Holanda Cavalcanti on Uma agência assassina
rodrigo nunes on Sociedade sem estado
Fernando Chiocca on A natureza interior do governo
Marcello Perez Marques de Azevedo on Porque eles odeiam Rothbard
Virgílio Marques on Sociedade sem estado
Vinicius Gabriel Tanaka de Holanda Cavalcanti on O que é a inflação?
Fernando Chiocca on A ética da liberdade
Fernando Chiocca on Os “direitos” dos animais
Rafael Andrade on Por que imposto é roubo
Joseli Zonta on O presente do Natal
Ana Fernanda Castellano on Liberalismo Clássico Vs Anarcocapitalismo
Luciano Takaki on Privatizar por quê?
joão bosco v de souza on Privatizar por quê?
saoPaulo on A questão do aborto
joão bosco v de souza on Sociedade sem estado
Luciano Takaki on Sociedade sem estado
Luciano Takaki on Privatizar por quê?
joão bosco v de souza on Sociedade sem estado
joão bosco v de souza on Privatizar por quê?
Júnio Paschoal on Hoppefobia
Sem nomem on A anatomia do estado
Fernando Chiocca on Teoria do caos
RAFAEL SERGIO on Teoria do caos
Luciano Takaki on A questão do aborto
Bruno Cavalcante on Teoria do caos
Douglas Fernandes Dos Santos on Revivendo o Ocidente
Hélio do Amaral on O velho partido novo
Rafael Andrade on Populismo de direita
Fernando Chiocca on Votar deveria ser proibido
Thiago Leite Costa Valente on A revolução de Carl Menger
mauricio barbosa on O mito do socialismo democrático
Felipe Galves Duarte on Cuidado com as Armadilhas Kafkianas
mauricio barbosa on A escolha do campo de batalha
Leonardo da cruz reno on A posição de Mises sobre a secessão
Votin Habbar on O Caminho da Servidão
Luigi Carlo Favaro on A falácia do valor intrínseco
Bruno Cavalcante on Hoppefobia
Wellington Pablo F. on Pelo direito de dirigir alcoolizado
ANONIMO on Votos e Balas
Marcos Martinelli on Como funciona a burocracia estatal
Bruno Cavalcante on A verdade, completa e inegável
Aristeu Pardini on Entenda o marxismo em um minuto
Fernando Chiocca on O velho partido novo
Enderson Correa Bahia on O velho partido novo
Eder de Oliveira on A arma de fogo é a civilização
Fernando Chiocca on A arma de fogo é a civilização
Heider Leão on Votar é uma grande piada
Leo Lana on O velho partido novo
Fernando Chiocca on O mito do império da lei
gustavo ortenzi on O mito do império da lei
Douglas Fernandes Dos Santos on Democracia – o deus que falhou
mauricio barbosa on INSS e a ilusão de seguridade
mauricio barbosa on Justiça e direito de propriedade
Josias de Paula Jr. on Independência de Brasília ou morte
Bruno Cavalcante on Democracia – o deus que falhou
paulistana on IMB sob nova direção
Alexandre on IMB sob nova direção