A charada é antiga e provavelmente você já a ouviu várias vezes. Mas como ela é engenhosa e espirituosa demais para não ser relembrada, vale a pena repeti-la para os novatos, correndo o risco de parecer repetitivo para os já experientes.
Pergunta: Por que os ambientalistas profissionais são chamados de melancias?
Resposta: Porque são verdes por fora, mas vermelhos por dentro.
E não são apenas os ambientalistas “profissionais” que se enquadram nessa categoria; os recrutas e soldados rasos do movimento também vêm fazendo esforços sobejos para tentar subir de patente.
Como todo grupo combatente, as melancias têm várias táticas de guerra e um só objetivo em mente.
Suas táticas de guerra, embora não muito originais, são incrivelmente autoadaptáveis, maleáveis e, acima de tudo, eficientes: a difusão midiática de alarmismos fraudulentos e ardilosos como – em ordem cronológica – chuva ácida, buraco na camada de ozônio, câncer causado por celulares, aquecimento global, mudança climática e, futuramente, resfriamento global.
Já o objetivo almejado por essas táticas é antediluviano: convencer o mundo da necessidade de se fazer uma maciça redistribuição de toda a riqueza mundial e implantar um governo único que fará o planejamento centralizado de toda a economia do planeta. Em outras palavras, o objetivo é o velho comunismo – só que dessa vez por meios menos explícitos do que a antiquada e ineficaz abolição da propriedade privada dos meios de produção.
Em suma: basta ouvir o discurso dos ambientalistas profissionais e você concluirá que todos os problemas ambientais desaparecerão caso o comunismo seja adotado.
(Detalhe: se esse governo mundial será controlado pela ONU, pelo FMI, pelo Banco Mundial, pela Comissão Trilateral, pelo CFR, pelos Rothschild, pelos Rockefeller, pelo Grupo Bilderberg ou pelo Greenpeace é algo que pode ser perfeitamente deixado para depois. Primeiro subjuga-se o inimigo; depois escolhe-se seu mestre).
É verdade que, no universo das melancias, nem todas elas já estão completamente maduras; há algumas melancias que ainda estão na planta trepadeira, em fase de amadurecimento. Essas são até bem intencionadas, e estão genuinamente preocupadas com a possibilidade de alguma catastrófica alteração climática; e ainda não estão imbuídas do mesmo objetivo das melancias já completamente maduras, vermelhíssimas por dentro.
Como distinguir uma melancia madura de uma melancia cuja polpa vermelha ainda não está suculenta? É simples.
Aproxime-se amigavelmente da melancia e fale pra ela, sempre em tom amistoso, o seguinte:
“Vocês ambientalistas são contra a energia nuclear, a energia hidrelétrica, as usinas termoelétricas, o gás natural e todas as outras formas de energia. Mas o problema é que a energia é a força vital do capitalismo. Sem energia a economia capitalista será destruída”.
E então observe a reação da melancia. O grau de entusiasmo em relação a essa conclusão será diretamente proporcional ao grau de vermelhidão e suculência de sua polpa.