Thursday, November 21, 2024
InícioArtigosLibertarianismo e conceitos básicos da Filosofia Chinesa

Libertarianismo e conceitos básicos da Filosofia Chinesa

Um olhar mais aprofundado para os conceitos da filosofia chinesa se faz útil para a leitura das obras filosóficas da China nos próximos artigos.

O conceito de wu-wei, que tanto influenciou certos intelectuais durante o Iluminismo é, por vezes, mal interpretado quando não investigado a fundo. A tradução literal de wu-wei é não-ação, o que pode levar a entender que significa literalmente não agir, ausência de ação, mas, longe disso, wu-wei trata sobre agir não-coercivamente, agir sem forçar. Assim o termo aparece no Tao Te Ching:

Quando há ação não-forçosa [wu-wei], a boa ordem torna-se universal. (Capítulo 3)

O tao age não-coercivamente [wu-wei], e nada fica por fazer. (Capítulo 37)

O mais suave vence aquilo que é mais firme. O menos substancial penetra naquilo que é impenetrável. Nisto se reconhece o valor da ação não-coerciva [wu-wei]. O ensino sem palavras, o valor da ação não-coerciva [wu-wei]. (Capítulo 43)

Por isto um sábio disse: eu ajo sem forçar [wu-wei] e o povo muda por si mesmo. (Capítulo 57)

E no Zhuangzi como:

Por meio da não-interferência [wu-wei], ele será capaz de se adaptar às condições naturais de existência. E assim é que quem respeita o estado como seu próprio corpo está apto a apoiá-lo, e quem ama o estado como seu próprio corpo está apto a governá-lo.

E se eu puder evitar prejudicar minha economia interna e sobrecarregar meus poderes de visão e audição, sentado como um cadáver enquanto meu poder de dragão se manifesta ao redor, em profundo silêncio enquanto minha voz de trovão ressoa, os poderes do céu respondendo cada fase de minha vontade, visto que, sob a influência maleável da não-interferência [wu-wei], todas as coisas são trazidas à maturidade e prosperam – que tempo tenho então para me dedicar a governar o mundo? (Capítulo 11)

Entender o conceito de wu-wei é tão importante que se torna quase obrigatório para os comentaristas das obras taoístas falar sobre o seu significado para melhor guiar os leitores:

Uma das ideias mais famosas do taoísmo, e também a fonte de muito mal-entendido, é o wu-wei. Essa palavra, usada para descrever o sábio e muitas vezes traduzida como não-ação, dá a impressão que os sábios taoístas “não faziam nada”. Isso é impreciso, e não pode ser usado para descrever todos os taoístas. Wu-wei possuía diferentes significados para diferentes filósofos taoístas. O wu-wei do Tao Te Ching é diferente do wu-wei do Zhuangzi, que é diferente do wu-wei de Liezi.

Wu-wei no Tao Te Ching é “ir de acordo os princípios do tao”, e o caminho do tao é um caminho benevolente. Portanto, wu-wei no Tao Te Ching não é “não fazer nada”, não é nem a não-interferência defendida no Zhuangzi. No Tao Te Ching, wu-wei significa não usar força. O governante sábio que se importa com seus súditos de uma maneira não-intrusiva também pratica o wu-wei. Longe de não fazer nada, o sábio taoísta do Tao Te Ching é um membro ativo da sociedade e é apto para ser um rei.

  • Eva Wong, Taoísmo: Um Guia Essencial, 1997

Não apenas os autores taoístas – Laozi, Zhuangzi… – usam o termo com um diferente significado, como explicado acima, mas outras filosofias chinesas também usam o termo, o que acaba por contribuir para o mal-entendido.

Para saborear a deliciosa refeição que Laozi forneceu para a humanidade, precisamos entender o princípio básico de quase todos os sistemas filosóficos chineses. Esse pilar fundamental da filosofia chinesa é encontrado nos clássicos do pensamento oriental, notadamente no Tao Te Ching, nos Analectos de Confúcio, no Zhuangzi e até mesmo no texto indiano Bhagavad Gita.

Acredita-se que o pilar central desses clássicos, especialmente na China, tenha se originado de Laozi, e seu ensino essencial está velado no mistério da palavra chinesa wu-wei, que é o cerne da filosofia chinesa e um princípio predominante no pensamento oriental. Esta palavra está envolta em interpretações errôneas. A principal confusão surge da tradução confucionista de wei-wu-wei, que literalmente significa “fazer não-fazer”. Esta interpretação é construída sobre a filosofia de Confúcio de tentar instalar o tao eterno e sua virtude em nosso caráter como se fosse alguma atividade externa. Esta é a perspectiva completamente oposta ao ensino de naturalidade de Laozi. Traduzido para o inglês, wu-wei significa “não-fazer”, “não-ação” ou “ação sem esforço”. Essas traduções são literalmente corretas e nos levam à experiência psicológica intuitiva e definitiva de wu-wei. Esta experiência psicológica sem esforço significa “não forçar” ou “permitir”, um estado de “espontaneidade inteligente”.

  • Jason Gregory, Vida Sem Esforço, 2018

Embora apareça de forma diferente, o wu-wei também exerce sua influência na filosofia de confucionista:

O tipo de sossego sem esforço e falta de autoconsciência que caracteriza esses relatos taoístas também desempenha um papel central no confucionismo primitivo.

  • Edward Slingerland, Tentando Não Tentar, 2014

Embora cada escola de pensamento tenha uma roupagem diferente para o conceito – até mesmo dentro delas há diferenças –, a retroinfluência de uma filosofia sobre a outra é clara. O nível de sincretismo nas três principais correntes chinesas – taoismo, confucionismo e budismo – é alta.

Quando o termo é utilizado para se referir à política, wu-wei deve ser entendido como…

O princípio político de refrear o uso de autoridade política para impor controle sobre a condição natural do homem.

  • Roger Ames, Wu-wei no Capítulo de Huainanzi “A Arte da Governança”: Suas Fontes e Orientação Filosófica, 1981

O princípio de laissez-faire não derivou do wu-wei à toa, mas deve ser lembrado que, diferente do laissez-faire, comumente associado apenas ao princípio político, o wu-wei vai muito além de política, ele abrange sua relação com o mundo como um todo, sua relação com seu amigo, cônjuge, pai, irmão, filho, trabalho, estudo, com o ambiente e até consigo mesmo.

Ziran

Quando foi dito que o conceito de uma “ordem natural” espontânea na filosofia chinesa influenciou os fisiocratas, o conceito mencionado é relacionado ao ziran, que é a palavra chinesa para espontâneo, ou por si próprio, e é usado para se referir a algo que acontece espontaneamente, por si mesmo, não por interferência externa. Neste sentido, um estado natural.

A naturalidade do ziran.

Para buscar refúgio desses sistemas não naturais, precisamos entender a própria natureza. O padrão orgânico do indivíduo (li) é nossa natureza inata conduzida pelo te, virtude. A natureza, então, não tem relação alguma com força, controle ou poder. A ordem e o padrão da natureza não são de uma ordem forçada, assim como a natureza não é sujeita a um controle ou influência exterior. O termo taoísta para natureza é a palavra chinesa ziran, que significa espontaneamente por si mesmo. Quando um organismo natural está em harmonia com toda a vida, ele cresce por si mesmo espontaneamente. Ziran só pode surgir por si mesmo sem compulsão externa.

  • Jason Gregory, Vida Sem Esforço, 2018

 

A relação de ziran com wu-wei é, portanto, bastante íntima. Pode ser entendido que ziran é o estado estabelecido espontaneamente quando wu-wei é praticado. Lendo as aparições de ziran nos três principais livros do taoísmo, o conceito pode ser melhor assimilado:

O grande governante pondera as palavras e, concluindo sua obra, deixa as coisas seguirem por si só. E o povo diz: “isso aconteceu naturalmente [ziran]!” (Tao Te Ching. Capítulo 17)

Falar pouco é característica dos que obedecem a espontaneidade de sua natureza [ziran]. Ventos violentos não duram por muitos dias, uma chuva repentina não dura o dia inteiro. (TTC. Capítulo 23)

O sábio deseja o que outros homens não desejam e não aprecia aquilo que é difícil de conseguir, ele aprende o que outros homens não aprendem e retorna ao que a maioria já passou. Assim ele ajuda no desenvolvimento natural [ziran] das dez-mil coisas [wan-wu] sem ousar agir. (TTC. Capítulo 64)

Certa vez, [o Imperador Amarelo] adormeceu durante o dia e sonhou que tinha viajado para o Reino de Huaxu, situado a incontáveis quilômetros de distância do Estado de Qi, além do alcance de qualquer veículo, navio ou qualquer meio de locomoção de um mortal. Somente o espírito era capaz de viajar para tão longe.

Esse reino não possuía chefe ou governante, e lá tudo simplesmente seguia seu curso por si próprio [ziran]. O povo não nutria desejos nem ânsias, apenas seguia o seu instinto natural [ziran]. (Liezi. Livro II – O Imperador Amarelo)

[…] o sábio respondeu: “Deixe sua energia mental em abstração, sua energia física em inação. Permita-se seguir a ordem natural dos fenômenos [ziran], sem admitir o elemento do eu – e o império será então governado”. (Zhuangzi. Capítulo 7 – Endereçado a Imperadores e Reis)

Como o taoísmo lida com questões universais, muitos comentaristas discutem a consequência política do ziran:

Superficialmente, essa perspectiva pode ser incorretamente percebida como “anarquia”. Mas tem uma grande diferença: os motivos dos anarquistas são guiados pelo que eles se opõem. Por outro lado, os sábios que entendem ziran apenas seguem sua própria natureza sem qualquer preocupação com o poder institucional ou organizacional, porque eles estão contentes em deixar tudo seguir seu rumo. Um anarquista ainda é distraído pelas influências externas. Então, se o mundo for jogado em anarquia, então o motivo destrói o projeto. A natureza é o que é e não pode ter motivo, nem é um projeto para se embarcar. O tao não pode nunca ser induzido, já que seu princípio acontece espontaneamente por si mesmo – ziran. Anarquia é uma tentativa de induzir o tao para assim trazer uma ordem real através de uma decisão intelectual e artificial de abandonar os caminhos da sociedade.

Embora a anarquia seja, de certa forma, um caminho na direção certa, não é um método adequado para liberar o mundo, porque não pode evitar de possuir uma agenda por trás. O teorista evolucionário russo Peter Kropotikin entendia essa sutil diferença entre anarquia e ziran. Kropotkin postulou que se nós deixássemos as pessoas em paz para seguir sua própria natureza, uma ordem social real e um governo verdadeiro emergiria a partir do sistema atual[1].

  • Jason Gregory, Vida Sem Esforço, 2018

Tendo Adam Smith como uma de suas influências, F.A. Hayek (1899–1992) é, talvez, o intelectual que melhor desenvolveu o conceito de ordem espontânea no Ocidente[2] – um conceito já familiar no Oriente por tanto tempo. O economista austríaco divide a ordem em dois tipos: taxis e kosmos, isso é, respectivamente, a “ordem feita”, que pode ser referida como “uma ordem exógena, uma ordenação, uma construção, uma ordem artificial”, e a “ordem resultante de evolução” que pode ser referida como “uma ordem autogeradora ou endógena, e tem sua designação mais adequada na expressão ordem espontânea”, ou seja, a ordem que evolui por si mesma. O que Hayek descreve como taxis pode ser entendido na filosofia chinesa como renzhao (feito pelo homem, artificial), por enquanto kosmos é relacionado ao ziran.

Te

Geralmente traduzido como virtude, o te pode ter significados distintos dependendo do contexto em que se encontra e da filosofia de quem o menciona. O significado pode variar desde, de fato, virtude, como é comum ser visto nos textos confucionistas, até a “força”, o “poder”, o “aspecto”, a “qualidade”, a “manifestação” do tao, o que é comum nos textos taoístas. Eis algumas aparições nestes últimos:

Conceber e criar, gerar e não possuir, agir sem depender, cultivar e não controlar. Isso se chama misteriosa virtude [te]. (TTC. Capítulo 10)

Aquele que possui a virtude [te] superior não ostenta sua virtude [te], por isto possui virtude [te]. Aquele que possui a virtude [te] inferior busca não perder a virtude [te], por isto não possui virtude [te]. A virtude [te] superior é a não-ação [wu-wei], e por isto não deixa de agir. A virtude [te] inferior é a ação, e por isto deixa de agir. […] (TTC. Capítulo 38)

Em seu trabalho para proporcionar uma compreensão filosófica do Tao Te Ching, Roger T. Ames e David L. Hall descrevem a aplicação política do te da seguinte forma:

Quando localizado na esfera política, o te descreve a relação mais apropriada entre um governante e o povo. Nesse contexto, te possui uma gama de significados que refletem a prioridade da situação sobre o agente, caracterizando tanto o dar quanto o receber. Ou seja, te é tanto a “beneficência” estendida ao povo em resposta ao seu valor, quanto a “gratidão” expressa pelo povo em resposta à generosidade de um governante digno. Te abrange a atuação participante e seus efeitos. É o caráter ou o ethos da política. Com base nisso, podemos sugerir “virtualidade” no sentido arcaico da palavra como “tendo virtude inerente ou poder de produzir efeitos” como outra tradução possível de te.

  • Roger T. Ames e David L. Hall, Tao Te Ching: Tornando Esta Vida Significante, Uma Tradução Filosófica, 2003

Nos Analectos de Confúcio, te aparece como:

  1. O Mestre disse: “Guie-o por meio de leis, mantenha-o na linha com punições, e o povo se manterá longe de problemas, mas não será capaz de sentir vergonha. Guie-o pela virtude [te], mantenha-o na linha com os ritos, e o povo, além de ser capaz de sentir vergonha, reformará a si mesmo”. (Livro 2)

  2. O Mestre disse: “Aplico meu coração no caminho [tao], baseio-me na virtude [te], confio na benevolência [ren] para apoio e encontro entretenimento nas artes”. (Livro 7)

  3. O Mestre disse: “Um homem de virtude [te] com certeza é o autor de dizeres memoráveis, mas o autor de dizeres memoráveis não é necessariamente virtuoso [te]. Um homem benevolente [ren] com certeza é corajoso, mas um homem corajoso não necessariamente é benevolente [ren]”. (Livro 14)

Como pode-se ver, o significado, embora central na filosofia confucionista, é diferente do que se entende por te no Tao Te Ching.

Tao

Wu-wei é a ação alinhada ao tao, ziran é o estado em harmonia ao tao, te é a qualidade do tao. Mas afinal de contas, o que é o conceito central do taoísmo, o tao? De acordo Eva Wong (1951–):

O tao é a fonte de vida de todas as coisas. Ele é inominável, invisível e incompreensível pelos modos de percepção normais. Ele é ilimitado e não pode ser exaurido, embora todas as coisas dependam dele para sua existência. Escondido sob transição e mudança, o tao é a realidade subjacente permanente. Essas ideias se tornarão o centro de todo o futuro pensamento taoísta.

Embora o tao seja a fonte de toda a vida, ele não é uma deidade ou um espírito. Isso é bem diferente da visão xamânica animista do universo. No Tao Te Ching, o céu, a terra, os rios e as montanhas são parte de um poder maior e uno, conhecido como tao, que é uma força impessoal e inominado por trás do funcionamento do universo.

Porém, no Tao Te Ching, esse poder inominado e inominável não é inteiramente neutro, ele é benevolente: “O Caminho Celestial existe para beneficiar o próximo, não para causá-lo mal” (capítulo 81, Tao Te Ching), e já que “o Caminho Celestial segue o Caminho do tao” (capítulo 25, Tao Te Ching), podemos assumir que no Tao Te Ching o tao é uma força benevolente.

  • Eva Wong, Taoísmo: Um Guia Essencial, 1997

O tao, embora seja associado ao taoísmo (de onde seu nome deriva), é também um conceito central na filosofia confucionista. Nos Analectos, o termo costuma aparecer de duas formas: quando para designar o estilo, o caminho, a categoria de algo, como neste verso:

  1. O Mestre disse: “Observe o que um homem, enquanto seu pai está vivo, planeja fazer e então observe o que ele faz quando seu pai falece. Se, durante três anos, ele não se desviar do caminho [tao] do pai, ele pode ser chamado de um bom filho”. (Livro 1)

E também para se referir ao caminho como uma forma de ordem natural universal similar ao conceito encontrado no taoísmo:

  1. O cavalheiro [junzi] dedica seus esforços às raízes, pois, uma vez que as raízes estão estabelecidas, o Caminho [tao] daí brotará. Ser um filho bom e um jovem obediente é, talvez, a raiz do caráter de um homem”. (Livro 1)

  2. O Mestre disse: “Não viveu em vão aquele que morre no dia em que descobre o Caminho [tao]”. (Livro 4)

Desta forma, o conceito de ordem natural de Hans-Hermann Hoppe (1949–), associado pelo filósofo alemão aos conservadores, possui certa similaridade ao tao confucionista:

“Conservador” se refere a alguém que acredita na existência de uma ordem natural, de um estado de coisas natural, que corresponde à natureza das coisas; que se harmoniza com a natureza e o homem. Essa ordem natural é e pode ser perturbada por acidentes e anomalias: por terremotos e furacões; por doenças, pragas, monstros e bestas; por seres humanos de duas cabeças ou de quatro pernas; por aleijados e idiotas; e por guerras, conquistas e tiranias. Mas não é difícil distinguir o normal do anormal (anomalias), o essencial do acidental. Um pouco de abstração dissipa todas as confusões e permite que quase todos “vejam” o que é e o que não é natural, o que se encontra e não se encontra de acordo com a natureza das coisas. Além disso, o natural é, ao mesmo tempo, o estado de coisas mais duradouro. A ordem natural das coisas é antiga e sempre a mesma (apenas anomalias e acidentes sofrem mudanças); portanto, ela pode ser reconhecida por nós em todos os lugares e em todos os tempos. “Conservador” refere-se a alguém que reconhece aquilo que é antigo e natural através do “ruído” das anomalias e dos acidentes; refere-se a alguém que o defende, o apoia e ajuda a preservá-lo contra aquilo que é temporário e o anômalo.

  • Hans-Hermann Hoppe, Democracia: o Deus que Falhou, 2001

O que faz sentido, já que o confucionismo é frequentemente associado ao conservadorismo[3].

 

Ren

O termo ren pode ser encontrado tanto no taoísmo quanto no confucionismo, mas seu uso sistemático encontra-se principalmente no último. Ren refere-se, em geral, a algo benevolente, humano, e o que remeta ao sentimento de altruísmo com o próximo. No taoísmo, costuma ser algo secundário, abaixo do tao e do te:

[…] Perdendo-se o tao, segue a virtude [te], perdendo-se a virtude [te], segue a benevolência [ren]; perdendo-se a benevolência [ren], segue a justiça [yi]; perdendo-se a justiça [yi], seguem os ritos [li]. Aquele que é homem dos ritos [li] confia na pequenez da mensagem e, então, dá-se o começo da confusão. (TTC. Capítulo 38)

Por enquanto no confucionismo é um tema central e um objetivo indispensável:

  1. O Mestre disse: “Se um homem aplica o seu coração no caminho da benevolência [ren], ele estará livre do mal”. (Analectos. Livro 4)

  2. O Mestre disse: “A menos que um homem tenha o espírito dos ritos [li], ao ser respeitoso ele vai exaurir a si mesmo, ao ser cuidadoso ele vai se tornar tímido, ao ter coragem ele vai se tornar indisciplinado e, ao ser íntegro, ele vai se tornar intolerante.

Quando o cavalheiro [junzi] sente profunda afeição por seus pais, o povo será levado à benevolência [ren]. Quando ele não esquece amigos de longa data, o povo não fugirá de suas obrigações.” (Analectos. Livro 8)

E o confucionista Mêncio não apenas adota o conceito de ren a partir de Confúcio, como expande o conceito para renzheng, isso é, um governo benevolente, ou um governo humano, discorrendo sobre como deveria ser:

Mêncio respondeu: “Com um território de não mais de vinte e cinco quilômetros quadrados, alguém pode se tornar um verdadeiro rei. Se o rei concede governo humano [renzheng] ao povo, reduz as punições e alivia os impostos, fazendo com que a lavra seja profunda e a capina completa, os fortes serão capazes de usar seu tempo livre para cultivar filialidade e fraternidade.

Os novos confucionistas, com o intuito de desassociar a ideia de autoritarismo do confucionismo, argumentam que o conceito de ren é intimamente ligado aos direitos humanos[4]:

Para Wang, “Confucionismo, democracia e direitos humanos são completamente compatíveis”. De fato, ele argumenta que “a moral confucionista forma uma fundação para os direitos humanos ainda melhor que o pensamento ocidental forma”. Em contraste com a ancoragem de direitos em uma visão ocidental excessivamente idealista da natureza humana, “o confucionismo produz ainda mais respeito pelos seres humanos ao usar ren (empatia benevolente)”.

  • Joel Fetzer e Christopher Soper, Confucionismo, Democratização e Direitos Humanos em Taiwan, 2013

Ren estabelece a reivindicação de direitos negativos à proteção contra intrusão injustificada ou abuso por parte do governo.

  • Haiming Wen e William Keli’i Akina, A Ideologia dos Direitos Humanos Como Endêmica na Filosofia Chinesa: Perspectivas Clássicas Confucionistas e Moístas, 2012

Junzi e hierarquia

As hierarquizações são bastante frequentes nos textos chineses. Lendo os textos anteriores, o leitor deve ter reparado no uso do termo cavalheiro para se referir a junzi, esta é a tradução mais comum, embora ainda seja um tanto imprecisa. Por vezes os tradutores optam por homem perfeito ou homem nobre, não no sentido de ser parte da nobreza, mas ter uma essência nobre, independente da classe social. Mas junzi seria apenas uma de várias classificações na filosofia chinesa que poderiam ser hierarquizadas como:

Shengren Zhenren Conotação positiva
Junzi
Yeren Conotação negativa
Xiaoren

Shengren e zhenren são dois conceitos que descrevem o mais alto nível de um ser humano nas filosofias confucionista e taoísta, respectivamente. Elas utilizam termos diferentes para se referir ao homem que atingiu o mais alto nível de existência, mas outras filosofias, como o budismo chinês, utilizam os dois termos. No budismo, shengren se refere às pessoas que chegaram ao estado de Buda e bodisatva, e zhenren para designar um arhat. O termo shengren significa Santo, ou um homem santo, mas é comumente traduzido como sábio por não possuir uma conotação esotérica no confucionismo. Zhenren, por sua vez, significa literalmente pessoa genuína, verdadeira, real. No taoísmo, refere-se a alguém que conseguiu se alinhar ao tao e a alguém que cultiva sua natureza interior, a tradução mais comum utilizada para zhenren é sábio, por refletir mais precisamente o que representa para os taoístas.

Junzi, como foi dito, refere-se à pessoa nobre, comumente traduzido como cavalheiro. Na filosofia confucionista, um junzi deve possuir as cinco virtudes [wu-chang]: ren, a benevolência explicada anteriormente, yi, comumente traduzido como justiça, li, que se refere aos ritos: regras de conduta, decoro, bons costumes e afins, zhi, sabedoria e xin, integridade.

O significado literal de yeren é pessoa selvagem, pessoa rústica. Era usado para se referir às pessoas que viviam além das fronteiras do império chinês nos tempos antigos, algo que remete ao uso de bárbaro pelos romanos. O uso negativo do termo se dá ao se referir a yeren como uma pessoa não-civilizada, sem o conhecimento adequado para viver em sociedade, algo como a conotação pejorativa do uso do termo caipira pelos brasileiros.

Xiaoren significa literalmente pessoa pequena, baixa. É usado para se referir a pessoas sem caráter, canalhas, vilões. Nos tempos antigos, era paralelamente utilizado para se referir a pessoas de status social baixo, como os servos e súditos.

Com estes conceitos em mente, o leitor pode ter um melhor entendimento dos próximos artigos, mas, como é possível discorrer por páginas e páginas sobre os conceitos da filosofia chinesa sem esgotá-los, é mais interessante que, com a necessidade de explicar algum outro conceito da filosofia chinesa, isso seja feito onde o termo se encontra.

Entretanto, um último entendimento deve ser feito antes da leitura dos próximos artigos:

O libertarianismo

A observação do libertarianismo na filosofia chinesa clássica, na taoísta em especial, nem sempre é bem-vista. Em geral, essa aversão vem de um mal-entendido sobre o libertarianismo. Pelo libertarianismo ser uma filosofia que não é contrária ao capitalismo[v] per se, muitas pessoas acabam por relacionar libertarianismo a dinheiro, bens materiais e ganância.

Mas essa é uma visão distorcida do libertarianismo. O libertarianismo prega paz e respeito ao próximo em sua pessoa, sua saúde e seus bens. A organização em propriedade privada e o incentivo pelo lucro financeiro aparece recorrentemente na literatura libertária por serem organizações e ações naturais ao ser humano[vi], mas não há sequer uma vírgula contra os princípios libertários caso uma comunidade decida voluntariamente juntar-se em cooperativas e outros meios de produção não-capitalistas[vii] sem violar a propriedade do próximo ou coagi-lo a participar.

A cultura de consumismo, comumente relacionada ao capitalismo, é algo que, inclusive, vai contra as principais propostas do libertarianismo. Estranho? Pode parecer para quem lê sobre isso pela primeira vez, mas em um olhar aprofundado, não é. Um dos vários motivos para a transição do padrão-ouro para o sistema monetário fiduciário foi incentivar o consumo[viii], a lógica é simples: em um sistema onde a moeda é deflacionária, isso é, onde os produtos em geral ficam mais baratos em relação à moeda com o passar do tempo, o povo é incentivado a poupar o dinheiro porque ele poderá comprar ainda mais amanhã. E a poupança, como Mises (1881–1973) diz:

No ponto de partida de todo progresso em direção a uma existência mais bem fornida está a poupança – o provisio-namento de produtos que torna possível prolongar o período médio de tempo que decorre entre o início do processo de produção e a obtenção de um produto pronto para ser usado ou consumido. Os produtos acumulados com esse objetivo são de duas naturezas: estágios intermediários no processo tecnológico, isto é, ferramentas e produtos quase acabados; ou bens prontos para consumo que permitam ao homem substituir um processo que absorva menos tempo por outro que absorva mais tempo, sem com isto sofrer necessidades no período de espera. Esses bens são chamados de bens de capital. Portanto, a poupança e a consequente acumulação de bens de capital estão na origem de qualquer tentativa do homem de melhorar suas condições de vida; são a base da civilização humana. Sem poupança e sem acumulação de capital não teria sido possível almejar fins não materiais.

  • Ludwig von Mises, Ação Humana, 1949

Já um sistema com moeda inflacionária, isso é, onde os produtos em geral encarecem em relação à moeda, o povo é incentivado a gastar o seu dinheiro o quanto antes, pois amanhã seu dinheiro valerá menos que hoje, isso é, o consumo é incentivado pelo sistema monetário.

Duas das propostas libertárias são feitas em relação à moeda: a primeira, mais antiga, é retornar o sistema monetário ao padrão-ouro[ix] para evitar que o povo seja vítima do imposto inflacionário[x]. A segunda, mais atual, e não se resume apenas a uma proposta como é também uma ação, é o uso de criptomoedas escassas, isso é, com oferta limitada, como alternativa à moeda fiduciária. Tanto o padrão-ouro como as criptomoedas são sistemas deflacionários que desincentivam o consumismo.

Tampouco o libertarianismo é focado na realização material ou entende o lucro financeiro como objetivo primordial, muito pelo contrário, é comum na literatura libertária entender que o lucro não se dá apenas pela via financeira:

Lucro, no sentido mais amplo, é o ganho decorrente da ação; o aumento de satisfação (redução de desconforto) obtido; é a diferença entre o maior valor atribuído ao resultado obtido e o menor valor atribuído aos sacrifícios feitos para obtê-lo; em outras palavras, é rendimento menos custo. Realizar um lucro é invariavelmente o objetivo de toda ação. Se uma ação não atinge aos objetivos visados, o rendimento ou não excede os custos, ou lhes é inferior. Neste último caso, o resultado é uma perda, uma diminuição de satisfação.

Lucro e perda, neste sentido original, são fenômenos psíquicos e, como tais, não são suscetíveis de medição nem podem ser expressos de uma maneira tal que informe a outras pessoas quanto à sua intensidade. Uma pessoa pode dizer que a lhe convém mais do que b; mas não pode informar a outra pessoa, a não ser de maneira vaga e imprecisa, em que medida a satisfação obtida de a excede a obtida de b.

Na economia de mercado, tudo aquilo que é comprado e vendido em termos de moeda tem seu preço estabelecido em dinheiro. No cálculo monetário, o lucro aparece como um excedente do montante recebido sobre o despendido, enquanto que a perda, como um excedente do montante despendido sobre o recebido. Lucro e perda podem ser expressos em quantidades definidas de moeda. É possível determinar, em termos de moeda, quanto um indivíduo ganhou ou perdeu. Entretanto, esta não é uma constatação relativa ao lucro ou à perda psíquica do indivíduo. Não nos informa a respeito do aumento, ou diminuição de satisfação, ou felicidade do indivíduo.

  • Ludwig von Mises, Ação Humana, 1949

Isso significa que o indivíduo lucra não apenas com dinheiro ou bens materiais, mas com qualquer ação ou resultado que aumente sua satisfação, o que inclui desde ações benevolentes e altruístas, até realizações comunitárias e pessoais, como o desapego material. A moral de cada indivíduo proporcionará um aumento da satisfação a partir de estímulos diferentes: se o indivíduo segue uma moral budista ou taoísta, é provável que seguir as doutrinas budistas ou taoístas aumentará sua satisfação, realizando o que Mises chama de lucro psíquico. A base teórica sobre o bem material não ser a única fonte de lucro do indivíduo é bem difundida no meio libertário. Os bens materiais não são fins últimos do homem.

Embora haja uma tentativa de desvincular o Tao Te Ching de sua teoria política por partes de certo nicho, por volta de 40 dos 81 capítulo do livro de Laozi trata sobre política[xi]. E a ideia da obra é essencialmente libertária:

Essa ideia de um estado não intrusivo também fica clara na primeira metade do Capítulo 75, que acrescenta uma crítica explícita aos impostos. Colocando essa ênfase na liberdade pessoal, com a estrutura política do Capítulo 75, vemos um estado burocrático centralizado, governado por um único governante, com impostos mínimos ou inexistentes, leis mínimas e liberdades máximas.

Embora possa ser o caso de que nenhum análogo ocidental possa capturar apropriadamente a estrutura política de Laozi, parece útil oferecer um análogo ocidental alternativo para rivalizar com a leitura anarquista. Minha opinião é que a melhor maneira de entender o pensamento político taoísta é vê-lo como uma antecipação chinesa do estado minarquista do libertarianismo de Nozick. De acordo com a concepção de Nozick, o estado é “limitado às funções de proteção de todos os seus cidadãos contra violência, roubo e fraude, e ao cumprimento de contratos”.

Embora haja grandes discrepâncias entre a filosofia política de Laozi e o libertarianismo nozickiano em geral, o papel do Estado parece bastante semelhante. Para ambos, o estado simplesmente fornece a infraestrutura básica para a vida comunal por meio da proteção de forças internas e externas. E, em ambos, a autoridade política é exercida no modelo de “vigia”, no qual, para empregar a própria linguagem sugestiva de Laozi, a autoridade reside à distância, facilmente “esquecida” quando desnecessária, mas disponível quando necessária.

  • Alex Feldt, Governando Através do Tao, 2010

Alex Feldt, portanto, defende que Laozi é melhor entendido como um defensor do minarquismo. Mas, muito além de um estado mínimo organizado através de uma democracia monocêntrica, como defendido por libertários como Robert Nozick (1938–2002) e Ludwig von Mises, o Tao Te Ching pode ser visto como plenamente compatível com o conceito emergente de governança policêntrica.

O conceito, ainda embrionário, tem raízes em diversas teorias que refletem o pluralismo político. A contribuição para a ciência econômica e política feita por Elinor Ostrom (1933–2012) através do desenvolvimento do conceito de policentricidade[xii] foi fundamental para o desenvolvimento do conceito de governança policêntrica. A abstração da Federação da Liberdade[xiii] do teorista político malaio Chandran Kukathas (1957–) e o conceito de Ordem Constitucional Policêntrica[xiv], teorizado pelo jurista Randy Barnett (1952–), são essenciais para o entendimento de uma governança policêntrica libertária, que pode ser melhor descrita como uma democracia policêntrica:

A democracia policêntrica é um arranjo institucional que envolve uma multiplicidade de centros de decisão agindo de forma independente, mas sob as restrições de uma estrutura democraticamente supervisionada e legitimada para a competição institucional que restringe as externalidades.

  • Julian Müller, Pluralismo Político, Discordância e Justiça: O Caso Para Democracia Policêntrica, 2019

Uma democracia policêntrica, no sentido libertário, seria um arranjo institucional onde a população seria livre para se associar e desassociar ao governo que escolhesse, ao invés de ser coagido a aceitar apenas um governo, como acontece em uma democracia monocêntrica. Todos os governos dentro de uma democracia policêntrica, entretanto, estariam sob a restrição de um princípio de não-agressão, o que garantiria o espírito libertário, e as legislações complementares, ao invés de comum a todos, estariam presentes apenas a nível governamental, onde o cidadão é livre para escolher se aceita e continua associado ao governo ou não aceita e se desassocia de tal governo. Desta forma, o governante não estaria agindo através da força para o cidadão se associar ao seu governo, mas estaria agindo de forma natural e espontânea, o que se pode entender como compatível com a teoria política de Laozi.

  • • •

Tendo entendido conceitos básicos da filosofia chinesa, sua história e os equívocos mais comuns quanto ao libertarianismo, o leitor está pronto para acompanhar a leitura da filosofia chinesa e identificar elementos libertários na filosofia chinesa nos próximos artigos.

 

___________________________

Notas

[1] O libertarianismo trata, em suma, sobre refrear o uso da coerção no sistema político, se a coerção política fosse totalmente refreada, só então veríamos como a sociedade melhor se adequa. Desta forma, o libertarianismo não é tão prescritivo, e não se assemelha ao anarquismo clássico, onde há uma prescrição sobre como a sociedade deve ser.

[2] F.A. Hayek explora o conceito de ordem em seu livro Direito, Legislação e Liberdade. Volume 1: Normas e Ordens (1973), mais precisamente no capítulo 2: Cosmos e Taxis.

[3] A associação entre confucionismo é popular e aparece em livros e artigos acadêmicos como, por exemplo, Warren W. Smith, Confucionismo no Japão Moderno: Um Estudo do Conservadorismo na História Intelectual Japonesa (1959), Jonathan Chaves, Confucionismo, o Conservadorismo do Oriente (2002) e Harmonia, Hierarquia e Yan Bing Zhang et al., Conservadorismo: Uma Comparação Intercultural dos Valores Confucianos na China, Coreia, Japão e Taiwan (2005).

[4] Diversos autores vêm interpretando o conceito de ren como um conceito compatível com direitos naturais negativos: Theodore de Bary e Tu Weiming, Confucionismo e os Direitos Humanos (1998), Craig Williams, Direitos Humanos Internacionais e o Confucionismo (2006), Haiming Wen e William Keli’i Akina, A Ideologia dos Direitos Humanos Como Endêmica na Filosofia Chinesa (2012),  Confucionismo, Joel S. Fetzer e J. Christopher Soper, Democratização e Direitos Humanos em Taiwan (2013), Sungmoon Kim A Razão Pública do Confucionismo e os Direitos Humanos do Liberalismo (2014), entre muitas outras obras acadêmicas.

[v] “O Problema da Definição [do capitalismo]. — Na cultura corrente, ao termo Capitalismo se atribuem conotações e conteúdos frequentemente muito diferentes, reconduzíveis, todavia, a duas grandes acepções [uma restrita e outra como uma relação social geral]. A própria história do conceito de Capitalismo oscila entre estas duas acepções. Não se trata de uma controvérsia nominalista, solúvel através de um acordo entre os estudiosos, mas de uma questão de identificação do mundo moderno e contemporâneo, que envolveu e envolve a identidade e a ideologia de vastos grupos sociais.” – Gian Enrico Rusconi, Dicionário de Política (1983). O conceito de capitalismo varia muito dependendo de quem o utiliza, na concepção marxista, está relacionado ao modo de trabalho assalariado que surge quando o grosso da sociedade, para obter sua subsistência, precisa vender a sua força de trabalho a qual tem direito legal para os capitalistas que detêm os meios de produção da sociedade, na concepção weberiana o capitalismo “é a dimensão econômica de um comportamento econômico mais profundo e peculiar chamado racionalista, de que fazem parte os processos de racionalização burocrático-administrativa e jurídica difundidos que culminaram no estado moderno ocidental” (Gian Enrico Rusconi) e, no ponto de vista hoppeano, “socialismo sendo uma política institucionalizada de agressão contra a propriedade, e o capitalismo sendo uma política institucionalizada de reconhecimento da propriedade e do contratualismo”, havendo um pouco de capitalismo e de socialismo em toda sociedade contemporânea, sendo sempre sociedades mistas, e não puramente capitalistas ou puramente socialistas (com raras exceções). Não acredito que o termo capitalismo, visto a bagunça gerada pelas diversas definições do termo, seja útil em análises mais técnicas. Livre-mercado, intervencionismo e afins são mais úteis e precisos.

[vi] A propriedade surge no ser humano naturalmente. Psicologicamente, o fenômeno de efeito de posse, onde o ser humano tende a valorizar mais um item que possui do que valorizaria o mesmo item caso não o possuísse, pode explicar parcialmente a propriedade. Esse fenômeno pode ser observado não somente em adultos e crianças humanas (W.T. Harbaugh et al., Os Adultos Comportam-se Melhor do Que as Crianças? Idade, Experiência e o Efeito de Posse, 2001), como também pode ser observado em outros primatas, como macacos-prego (Venkat Lakshminaryanan et al., Efeito de Posse em Macacos-Prego, 2008) e gorilas (Patricia Kanngiesser et al., Os Limites do Efeito de Posse em Grandes Símios: Pan paniscus, Pan troglodytes, Gorila gorila, Pongo pygmaeus, 2011).

[vii] Assumindo a interpretação marxista de capitalismo, onde os meios de produção seriam de propriedade de um (ou mais) capitalista, sendo, em suma, a propriedade privada de produção em sociedades industriais. Uma comunidade que se organize em sistema de produção majoritariamente por meio de cooperativas (onde os trabalhadores são os donos) seria uma comunidade com um meio de produção não-capitalista.

[viii] “Sob taxas de juros nominais rígidas [não se ajustam perfeitamente no curto-prazo], um aumento esperado na inflação reduz as taxas de juros reais devido ao conhecido Efeito Fisher e, como resultado, aumenta o consumo atual e a demanda agregada, reduzindo os incentivos dos consumidores para poupar para o futuro” – Ioana Duca-Radu, Geoff Kenny e Andreas Reuter, Expectativas de Inflação, Consumo e Limite Inferior: Microevidências de uma Grande Pesquisa Multinacional (2021).

[ix] O libertário e entusiasta do padrão-ouro Peter Schiff (1963–), por exemplo, disse que o “mundo vai rejeitar o padrão do dólar e voltar ao padrão-ouro. É para lá que estamos indo. O ouro vence todas essas moedas fiduciárias. E assim o ouro era a reserva antes do dólar e será a reserva depois do dólar. Esse é o único sistema monetário que funciona”.

Murray Rothbard, em seu livro O Que o Governo Fez Com o Nosso Dinheiro? (1963), diz: “Olhando para o futuro, o diagnóstico que podemos fazer para o dólar e para o sistema monetário internacional é de fato sombrio.  A menos que retornemos ao padrão-ouro clássico a um preço realista, o sistema monetário internacional está fadado a se alternar continuamente entre taxas de câmbio fixas e flutuantes, sendo que cada sistema seguirá enfrentando problemas insolúveis e funcionando insatisfatoriamente até chegar à desintegração final”.

Mas nem todos libertários defendem o padrão-ouro: “Padrão-ouro não é a solução: Pode-se esperar que o retorno ao padrão-ouro ou a um tipo de regime de câmbio fixo evite as violentas oscilações no valor do dinheiro ocorridas nos últimos anos. Creio ainda que, enquanto a administração do dinheiro estiver nas mãos do governo, o padrão-ouro, com todas as suas imperfeições, é o único sistema toleravelmente seguro. Mas nós certamente podemos fazer melhor do que isso, embora não através do governo […]”. – F.A. Hayek, Desestatização do Dinheiro (1976). O último é alinhado ao pensamento visto nas criptomoedas.

[x] O imposto inflacionário refere-se ao dinheiro arrecadado pelo governo, através da criação de nova moeda, às custas da desvalorização da moeda. Diz-se que é imposto pois o poder de compra daqueles que possuem a moeda é diminuído através da expansão monetária.

“O imposto inflacionário é o menos transparente de todos os impostos, pois a forma como o imposto é pago não é bem compreendida e o valor da receita real (ou poder de compra) obtido pelo governo é difícil de calcular.” – T. Windsor Fields, 2015.

[xi] Alex Feldt, Governando Através do Tao: Uma Interpretação Não-Anárquica de Laozi (2010).

[xii] Elinor Ostrom desenvolve o conceito de policentricidade em Governando os Comuns: A Evolução de Instituições para Ação Coletiva (1990) e Além de Mercados e Estados: Governança Policêntrica de Sistemas Econômicos Complexos (2010).

Embora Elinor Ostrom tenha sido a principal desenvolvedora do conceito, “o termo policentricidade foi introduzido pela primeira vez por Michael Polanyi em seu livro A Lógica da Liberdade (1951). Aqui, Polanyi argumenta que, por razões epistêmicas, as ciências, assim como os sistemas econômicos, devem ser organizadas de forma policêntrica em vez de monocêntrica.”. – Julian Müller, Pluralismo Político, Discordância e Justiça: O Caso Para Democracia Policêntrica (2019).

[xiii] Chandran Kukathas, Duas Construções de Libertarianismo (2009).

[xiv] “Em uma ordem constitucional policêntrica, diferentemente de uma monocêntrica, múltiplos sistemas jurídicos exercem a função judicial e múltiplos órgãos de cumprimento da lei exercem a função executiva. Esses múltiplos tomadores de decisão operam dentro de restrições constitucionais que permitem que eles coexistam e se ajustem uns aos outros. A frase ordem legal ou constitucional é usada aqui quando se fala de toda a estrutura legal, e a frase sistema legal ou judicial quando se fala de um tribunal ou outro sistema de resolução de disputas dentro da ordem constitucional mais ampla. Assim como a concepção liberal de justiça requer “várias propriedades” para lidar com os problemas de conhecimento e interesse, uma ordem constitucional descentralizada ou policêntrica que consiste em vários sistemas jurídicos e várias agências de aplicação da lei fornece uma estrutura institucional para lidar com o problema do abuso de aplicação da lei […]. O termo policêntrico se refere não apenas a um sistema com múltiplos “centros de decisão”, mas a um em que cada um dos centros de decisão precisa se ajustar e é capaz de se ajustar às decisões dos demais. A ordem é assim alcançada “espontaneamente”. – Randy Barnett, A Estrutura da Liberdade (1998).

Rodolfo Medeiros
Rodolfo Medeiros
Ainda que tenha começado sua carreira como engenheiro civil, foi nos livros onde se encontrou. Medeiros é editor independente de livros, com mais de 100 livros editados e ênfase nas obras chinesas, e autor da primeira tradução completa de O Estado de Frédéric Bastiat para o português e da coletânea Nietzsche e o Socialismo (2020).
RELATED ARTICLES

1 COMENTÁRIO

  1. Parabens pelo artigo camarada Rodolfo.

    “A cultura de consumismo, comumente relacionada ao capitalismo, é algo que, inclusive, vai contra as principais propostas do libertarianismo. ”

    Correto. Esse pensamento consumista associados aos libertários é difamação. Na verdade, esse aspecto negativo do capitalismo vem de uma sociedade criminosa entre liberalecos randianos do estado mímimo e burocratas estatais. Os liberalóides tratam os indivíduos unicamente como meios para se alcançar um fim, o mesmo procedimento da gangue estatal. Se os liberais não causam violações de propriedade em seus negócios isso é irrelevante, pois legitimam o estado leviatã que faz isso por eles.

    “A democracia policêntrica é um arranjo institucional que envolve uma multiplicidade de centros de decisão agindo de forma independente, mas sob as restrições de uma estrutura democraticamente supervisionada e legitimada para a competição institucional que restringe as externalidades.”

    Tempos atrás eu estudei essa democracia policêntrica e cheguei a conclusão que funcionaria. Mas vai saber?

    “Patricia Kanngiesser et al., Os Limites do Efeito de Posse em Grandes Símios: Pan paniscus, Pan troglodytes, Gorila gorila, Pongo pygmaeus, 2011).”

    Esse livro citado nas notas deve ser bem interessante. Vou procurar. É um assunto que me interessa. É preciso ir nesta raiz. Esse tipo de comportamento visto na natureza – posse, já seria o bastante para refutar todos as idéias estatistas e/ou comunistas e todas essas bostas.

    A democracia policêntrica é um arranjo institucional que envolve uma multiplicidade de centros de decisão agindo de forma independente, mas sob as restrições de uma estrutura democraticamente supervisionada e legitimada para a competição institucional que restringe as externalidades.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Most Popular

Recent Comments

Maurício J. Melo on A casta política de Milei
Maurício J. Melo on A vitória é o nosso objetivo
Maurício J. Melo on A vitória é o nosso objetivo
Leitão de Almeida on Esquisitices da Religião Judaica
Maurício J. Melo on Esquisitices da Religião Judaica
Taurindio on Chegando a Palestina
Maurício J. Melo on Esquisitices da Religião Judaica
Fernando Chiocca on Anarcosionismo
Fernando Chiocca on Anarcosionismo
Daniel Gomes on Milei é um desastre
Daniel Gomes on Milei é um desastre
maurício on Milei é um desastre
Leitão de Almeida on Milei é um desastre
Joaquim Saad on Anarcosionismo
Mateus on Anarcosionismo
Revoltado on Justificando o mal
SilvanaB on Ayn Rand está morta
SilvanaB on Ayn Rand está morta
SilvanaB on Ayn Rand está morta
Carlos Santos Lisboa on A Argentina deve repudiar sua dívida
Jeferson Santana Menezes on As seis lições
Maurício J. Melo on Ayn Rand está morta
Maurício J. Melo on Ayn Rand está morta
Fernando Chiocca on Ayn Rand está morta
Luan Oliveira on Ayn Rand está morta
Fernando Chiocca on Ayn Rand está morta
Maurício J. Melo on Ayn Rand está morta
YURI CASTILHO WERMELINGER on Ayn Rand está morta
Maurício J. Melo on Ayn Rand está morta
YURI CASTILHO WERMELINGER on Ayn Rand está morta
YURI CASTILHO WERMELINGER on Ayn Rand está morta
PAULO ROBERTO MATZENBACHER DA ROSA on O mito do genocídio congolês de Leopoldo II da Bélgica
Fernando Chiocca on Ayn Rand está morta
Maurício J. Melo on Ayn Rand está morta
YURI CASTILHO WERMELINGER on Ayn Rand está morta
Maurício J. Melo on Ayn Rand está morta
Fernando Chiocca on O antissemitismo do marxismo 
Maurício J. Melo on O antissemitismo do marxismo 
Maurício J. Melo on Bem-estar social fora do estado
Maurício J. Melo on A guerra do Ocidente contra Deus
Maurício J. Melo on A guerra do Ocidente contra Deus
Maurício J. Melo on A guerra do Ocidente contra Deus
Maurício J. Melo on Objetivismo, Hitler e Kant
Norberto Correia on A Teoria da Moeda e do Crédito
maurício on O Massacre
Maurício J. Melo on A vietnamização da Ucrânia
Maurício J. Melo on A vietnamização da Ucrânia
Maurício J. Melo on Intervenção estatal e Anarquia
Maurício J. Melo on O Massacre
ROBINSON DANIEL DOS SANTOS on A falácia da Curva de Laffer
Maurício J. Melo on Da natureza do Estado
Maurício J. Melo on Da natureza do Estado
Maurício J. Melo on Um mau diagnóstico do populismo
Maurício J. Melo on O que é autodeterminação?
Marco Antônio F on Anarquia, Deus e o Papa Francisco
Renato Cipriani on Uma tarde no supermercado . . .
Maurício J. Melo on O mito do Homo Economicus
Voluntarquista Proprietariano on Anarquia, Deus e o Papa Francisco
Antonio Marcos de Souza on A Ditadura Ginocêntrica Ocidental
Maurício J. Melol on O problema do microlibertarianismo
Leninha Carvalho on As seis lições
Carlos Santos Lisboa on Confederados palestinos
Ivanise dos Santos Ferreira on Os efeitos econômicos da inflação
Ivanise dos Santos Ferreira on Os efeitos econômicos da inflação
Ivanise dos Santos Ferreira on Os efeitos econômicos da inflação
Marco Antônio F on Israel enlouqueceu?
Maurício J. Melo on Confederados palestinos
Maurício J. Melo on Confederados palestinos
Fernando Chiocca on Confederados palestinos
Matheus Polli on Confederados palestinos
Pobre Mineiro on Confederados palestinos
Matheus Oliveira De Toledo on Verdades inconvenientes sobre Israel
Ex-microempresario on O bombardeio do catolicismo japonês
Ex-microempresario on O bombardeio do catolicismo japonês
Ex-microempresario on O bombardeio do catolicismo japonês
Ana Laura Schilling on A pobreza do debate sobre as drogas
Maurício J. Melo on Israel enlouqueceu?
Fernando Chiocca on Israel enlouqueceu?
Matheus Oliveira De Toledo on A queda do pensamento crítico
Ex-microempresario on O bombardeio do catolicismo japonês
Ex-microempresario on O bombardeio do catolicismo japonês
Julio Cesar on As seis lições
Marco Antônio F on Anarquia, Deus e o Papa Francisco
Carola Megalomaníco Defensor do Clero Totalitário Religioso on Política é tirania por procuração
historiador on Por trás de Waco
Francês on O mistério continua
Revoltado on O mistério continua
Maurício J. Melo on Anarquia, Deus e o Papa Francisco
José Tadeu Silva on A OMS é um perigo real e presente
Revoltado on Dia da Mulher marxista
José Olimpio Velasques Possobom on É hora de separar escola e Estado
Bozo Patriotário Bitconheiro on Libertarianismo e boicotes
maurício on A catástrofe Reagan
maurício on A catástrofe Reagan
Imbecil Individual on A catástrofe Reagan
Flávia Augusta de Amorim Veloso on Tragédia provocada: A síndrome da morte súbita
Conrado Morais on O mal inerente do centrismo
Maurício J. Melo on Isso é legal?
Maurício J. Melo on O que podemos aprender com Putin
Imbecil Individual on Por que as drogas são proibidas?
Marco Antônio F on Por que as drogas são proibidas?
Marco Antônio F on Por que as drogas são proibidas?
Maurício J. Melo on Por que as drogas são proibidas?
Maurício J. Melo on Por que as drogas são proibidas?
Maurício J. Melo on Por que as drogas são proibidas?
Ex-microempresario on Por que as drogas são proibidas?
Ex-microempresario on Por que as drogas são proibidas?
Maurício J. Melo on Por que as drogas são proibidas?
Maurício J. Melo on Por que as drogas são proibidas?
Maurício J. Melo on Por que as drogas são proibidas?
Ex-microempresario on Por que as drogas são proibidas?
Maurício J. Melo on Por que as drogas são proibidas?
Maurício J. Melo on Ayn Rand sobre o Oriente Médio
Maurício J. Melo on Ayn Rand sobre o Oriente Médio
Daniel Gomes on Sobre a guerra na Palestina
Maurício J. Melo on Ayn Rand sobre o Oriente Médio
Maurício J. Melo on Uma Carta Aberta a Walter E. Block
Estado máximo, cidadão mínimo. on O que realmente está errado com o plano industrial do PT
Maurício J. Melo on Sobre a guerra na Palestina
Maurício J. Melo on Kulturkampf!
Maurício J. Melo on Discurso de Javier Milei em Davos
Maurício J. Melo on Discurso de Javier Milei em Davos
Maurício J. Melo on Discurso de Javier Milei em Davos
Maurício J. Melo on Discurso de Javier Milei em Davos
Maurício J. Melo on Covid e conformismo no Japão
Marco Antônio F on Tem cheiro de Genocídio
Marco Antônio F on Tem cheiro de Genocídio
Pobre Mineiro on Tem cheiro de Genocídio
Rodrigo Alfredo on Tem cheiro de Genocídio
Marco Antônio F on Tem cheiro de Genocídio
Maurício J. Melo on Tem cheiro de Genocídio
Maurício J. Melo on Fora de Controle
Pobre Mineiro on Fora de Controle
Maurício J. Melo on Fora de Controle
Antonio Gilberto Bertechini on Por que a crise climática é uma grande farsa
Pobre Mineiro on Fora de Controle
Phillipi on Anarquismo cristão
Maurício on A tramoia de Wuhan
Maurício J. Melo on Fora de Controle
Chris on Fora de Controle
Maurício J. Melo on Os lados da história
Pobre Mineiro on “Os piores dias em Gaza”
Maurício J. Melo on Os lados da história
Ex-microempresario on Os lados da história
Pobre Mineiro on Os lados da história
Pobre Mineiro on Os lados da história
Pobre Mineiro on Os lados da história
Maurício J. Melo on Os lados da história
Fernando Chiocca on “Os piores dias em Gaza”
Pobre Mineiro on Os lados da história
Fernando Chiocca on “Os piores dias em Gaza”
Maurício J. Melo on Os lados da história
Ex-microempresario on Os lados da história
Maurício J. Melo on Os lados da história
Ex-microempresario on Os lados da história
Maurício J. Melo on Os lados da história
Ex-microempresario on Os lados da história
Cristério Pahanguasimwe. on O que é a Economia Austríaca?
Pobre Mineiro on Morte e destruição em Gaza
Pobre Mineiro on A imoralidade da COP28
Maurício J. Melo on Sim, existem palestinos inocentes
Maurício J. Melo on Morte e destruição em Gaza
Maurício J. Melo on Morte e destruição em Gaza
Fernando Chiocca on Sim, existem palestinos inocentes
HELLITON SOARES MESQUITA on Sim, existem palestinos inocentes
Revoltado on A imoralidade da COP28
Pobre Mineiro on Morte e destruição em Gaza
Pobre Mineiro on Morte e destruição em Gaza
Fernando Chiocca on Morte e destruição em Gaza
HELLITON SOARES MESQUITA on Morte e destruição em Gaza
Maurício J. Melo on Morte e destruição em Gaza
Pobre Mineiro on Inspiração para a Nakba?
Historiador Libertário on Randianos são coletivistas genocidas
Historiador Libertário on Randianos são coletivistas genocidas
Historiador Libertário on Randianos são coletivistas genocidas
Historiador Libertário on Randianos são coletivistas genocidas
Maurício J. Melo on A controvérsia em torno de JFK
Joaquim Saad on Canudos vs estado positivo
Maurício J. Melo on A Economia de Javier Milei
Maurício J. Melo on A Economia de Javier Milei
Maurício J. Melo on Combatendo a ofensiva do Woke
Pobre Mineiro on Rothbard sobre Guerra
Douglas Silvério on As seis lições
Maurício José Melo on A verdadeira tragédia de Waco
Joaquim Saad on O Retorno à Moeda Sólida
Joaquim Saad on O Retorno à Moeda Sólida
Maurício J. Melo on Juízes contra o Império da Lei
Revoltado on George Floyd se matou
Revoltado on George Floyd se matou
Juan Pablo Alfonsin on Normalizando a feiura e a subversão
Cláudio Aparecido da Silva. on O conflito no Oriente Médio e o que vem por aí
Maurício J. Melo on A economia e o mundo real
Maurício J. Melo on George Floyd se matou
Victor Camargos on A economia e o mundo real
Pobre Mineiro on George Floyd se matou
Revoltado on George Floyd se matou
Universitário desmiolado on A precária situação alimentar cubana
JOSE CARLOS RODRIGUES on O maior roubo de ouro da história
Historiador Libertário on Rothbard, Milei, Bolsonaro e a nova direita
Pobre Mineiro on Vitória do Hamas
Edvaldo Apolinario da Silva on Greves e sindicatos criminosos
Maurício J. Melo on Como se define “libertário”?
Maurício J. Melo on A economia da guerra
Alexander on Não viva por mentiras
Lady Gogó on Não viva por mentiras
Roberto on A era da inversão
Roberto on A era da inversão
Samsung - Leonardo Hidalgo Barbosa on A anatomia do Estado
Maurício J. Melo on O Anarquista Relutante
Caterina Mantuano on O Caminho da Servidão
Maurício J. Melo on Mais sobre Hiroshima e Nagasaki
Pedro Lopes on A realidade na Ucrânia
Eduardo Prestes on A verdade sobre mães solteiras
Guilherme on Imposto sobre rodas
José Olimpio Velasques Possobom on Precisamos de verdade e beleza
Ex-microempresario on A OMS é um perigo real e presente
José Olimpio Velasques Possobom on A OMS é um perigo real e presente
Maurício J. Melo on Rothbard sobre o utilitarismo
LUIZ ANTONIO LORENZON on Papa Francisco e a vacina contra a Covid
Juri Peixoto on Entrevistas
Maurício J. Melo on Os Incas e o Estado Coletivista
Marcus Seixas on Imposto sobre rodas
Samuel Jackson on Devemos orar pela Ucrânia?
Maurício J. Melo on Imposto sobre rodas
Lucas Q. J. on Imposto sobre rodas
Tony Clusters on Afinal, o agro é fascista?
Joaquim Saad on A justiça social é justa?
Caterina on Mercado versus estado
Fernando Chiocca on A ética da liberdade
Fernando Chiocca on A verdadeira tragédia de Waco
Carlos Eduardo de Carvalho on Ação Humana – Um Tratado de Economia
João Marcos Theodoro on Ludwig von Mises: um racionalista social
Maurício José Melo on Lacrada woke em cima de Rothbard?
José Carlos Munhol Jr on Lacrada woke em cima de Rothbard?
Fernando Chiocca on Lacrada woke em cima de Rothbard?
Matador de onça on Os “direitos” dos animais
Micael Viegas Alcantara de Souza on Em defesa do direito de firmar contratos livremente
Adversário do Estado on Lacrada woke em cima de Rothbard?
Maurício José Melo on Nações por consentimento
Nairon de Alencar on Precisamos do Estado?
Marcus Seixas on Aflições Econômicas
Nairon de Alencar on O Governo Onipotente
Demetrius Giovanni Soares on O Governo Onipotente
Nairon de Alencar on A economia da inveja
Nairon de Alencar on Leitura de Sima Qian
Nairon de Alencar on O que sabíamos nos primeiros dias
Cândido Martins Ribeiro on A Mulher Rei dá ‘tilt’ na lacração
Robertodbarros on Precisamos de verdade e beleza
Cândido Martins Ribeiro on Precisamos de verdade e beleza
Cândido Martins Ribeiro on Precisamos de verdade e beleza
Robertodbarros on Precisamos de verdade e beleza
Marcus Seixas on O problema da democracia
Marcus Seixas on O problema da democracia
Marco Antonio F on O problema da democracia
Marco Antonio F on O problema da democracia
Cândido Martins Ribeiro on O problema da democracia
Cândido Martins Ribeiro on As linhas de frente das guerras linguísticas
Richard Feynman on Por que você não vota?
Maurício J. Melo on A fogueira de livros do Google
Maurício J. Melo on Por que você não vota?
Maurício J. Melo on Em defesa dos demagogos
Yabhiel M. Giustizia on Coerção e Consenso
Maurício J. Melo on Hoppefobia Redux
Maurício J. Melo on O problema com a autoridade
Maurício J. Melo on Raça! Aquele livro de Murray
Cândido Martins Ribeiro on Europa se suicida com suas sanções
Cândido Martins Ribeiro on Como os monarcas se tornaram servos do Estado
Nikus Janestus on Os “direitos” dos animais
João Marcos Theodoro on O verdadeiro significado de inflação
Maurício J. Melo on O ex-mafioso e a Democracia
Nikus Janestus on O ex-mafioso e a Democracia
Maurício J. Melo on Comédia Vs Estado
Cândido Martins Ribeiro on Patentes e Progresso
Maurício J. Melo on Al Capone e a data de validade
Fernando Chiocca on Comédia Vs Estado
dannobumi on Comédia Vs Estado
Maurício J. Melo on Patentes e Progresso
Demetrius Giovanni Soares on Patentes e Progresso
Demetrius Giovanni Soares on O coletivismo implícito do minarquismo
Demetrius Giovanni Soares on O coletivismo implícito do minarquismo
Cândido Martins Ribeiro on Patentes e Progresso
Cândido Martins Ribeiro on Patentes e Progresso
Maurício J. Melo on Patentes e Progresso
Cândido Martins Ribeiro on Patentes e Progresso
Cândido Martins Ribeiro on Patentes e Progresso
Demetrius Giovanni Soares on Carta aos Brasileiros Contra a Democracia
Demetrius Giovanni Soares on Patentes e Progresso
Maurício J. Melo on Patentes e Progresso
Maurício J. Melo on Patentes e Progresso
Maurício J. Melo on Patentes e Progresso
Maurício J. Melo on Patentes e Progresso
Cândido Martins Ribeiro on Patentes e Progresso
Maurício J. Melo on Patentes e Progresso
Maurício J. Melo on Mensagem de Natal de Viganò
Maurício J. Melo on Mentiras feias do Covid
Cândido Martins Ribeiro on Soljenítsin sobre a OTAN, Ucrânia e Putin
Cândido Martins Ribeiro on Soljenítsin sobre a OTAN, Ucrânia e Putin
Maurício J. Melo on Os vândalos linguísticos
Richard Feynman on A guerra imaginária
Shrek on Morte por vacina
Maurício J. Melo on Morte por vacina
Kletos Kassaki on Os verdadeiros anarquistas
Cândido Martins Ribeiro on A guerra imaginária
Maurício J. Melo on A guerra imaginária
Thomas Morus on A guerra imaginária
Cândido Martins Ribeiro on A guerra imaginária
Joaquim Saad on Os verdadeiros anarquistas
Cândido Martins Ribeiro on A conspiração Covid contra a humanidade
Gabriel Figueiro on Estado? Não, Obrigado!
Maurício J. Melo on Revelação do método
Maurício J. Melo on A missão de Isaías
Maurício J. Melo on A questão dos camelôs
Nikus Janestus on A questão dos camelôs
Ancapo Resfrogado on Votar deveria ser proibido
Fernando Chiocca on A missão de Isaías
Maurício J. Melo on Reservas fracionárias são fraude
Sedevacante Católico on A missão de Isaías
Sedevacante Católico on Uma vitória para a vida e a liberdade
Richard Feynman on A missão de Isaías
Richard Feynman on Cristianismo Vs Estatismo
Nikus Janestus on Cristianismo Vs Estatismo
Maurício J. Melo on Cristianismo Vs Estatismo
Maurício J. Melo on A ontologia do bitcoin
Maurício J. Melo on Sobre “as estradas” . . .
Nikus Janestus on Sobre “as estradas” . . .
Maurício J. Melo on Sobre “as estradas” . . .
Nikus Janestus on Sobre “as estradas” . . .
Richard Feynman on A busca pela liberdade real
Robertodbarros on A busca pela liberdade real
Maurício J. Melo on Coletivismo de Guerra
Maurício J. Melo on A Ditadura Ginocêntrica Ocidental
Simon Riley on Contra a Esquerda
Thomas Cotrim on Canudos vs estado positivo
Junior Lisboa on Canudos vs estado positivo
Thomas Cotrim on Canudos vs estado positivo
Maurício J. Melo on Canudos vs estado positivo
Maurício J. Melo on A guerra da Ucrânia é uma fraude
Richard Feynman on Descentralizado e neutro
Maurício J. Melo on O inimigo dos meus inimigos
Maurício J. Melo on Descentralizado e neutro
Maurício J. Melo on Descentralizado e neutro
Maurício J. Melo on A questão das nacionalidades
Maurício J. Melo on Todo mundo é um especialista
Maurício J. Melo on Adeus à Dama de Ferro
Maurício J. Melo on As elites erradas
Maurício J. Melo on Sobre a defesa do Estado
Maurício J. Melo on Após os Romanovs
Maurício J. Melo on A situação militar na Ucrânia
Amigo do Ancapistao on Entendendo a guerra entre oligarquias
RAFAEL BORTOLI DEBARBA on Toda a nossa pompa de outrora
Maurício J. Melo on Duas semanas para achatar o mundo
RAFAEL BORTOLI DEBARBA on Após os Romanovs
Maurício J. Melo on Os antropólogos refutaram Menger?
Dalessandro Sofista on O mito de hoje
Dalessandro Sofista on Uma crise mundial fabricada
Maurício J. Melo on O mito de hoje
Carlos Santanna on A vingança dos Putin-Nazistas!
Maurício J. Melo on O inimigo globalista
cosmic dwarf on O inimigo globalista
Maurício J. Melo on O inimigo globalista
Richard Feynman on Heróis, vilões e sanções
Fernando Chiocca on A vingança dos Putin-Nazistas!
Maurício J. Melo on A vingança dos Putin-Nazistas!
Marcus Seixas on O que temos a perder
Maurício J. Melo on Putin é o novo coronavírus?
Maurício J. Melo on A esquerda, os pobres e o estado
Maurício J. Melo on Heróis, vilões e sanções
Maurício J. Melo on O que temos a perder
Richard Feynman on Heróis, vilões e sanções
Maurício J. Melo on Heróis, vilões e sanções
Maurício J. Melo on Tudo por culpa da OTAN
Maurício J. Melo on O Ocidente é o melhor – Parte 3
Maurício J. Melo on Trudeau: nosso inimigo mortal
Teóphilo Noturno on Pelo direito de não ser cobaia
pauloricardomartinscamargos@gmail.com on O verdadeiro crime de Monark
Maurício J. Melo on O verdadeiro crime de Monark
Maurício J. Melo on A Matrix Covid
cosmic dwarf on A Matrix Covid
vagner.macedo on A Matrix Covid
Vitus on A Matrix Covid
Maurício J. Melo on Síndrome da Insanidade Vacinal
James Lauda on Mentiras gays
cosmic dwarf on Mentiras gays
Marcus Seixas on Da escuridão para a luz
Maurício J. Melo on Da escuridão para a luz
Maurício J. Melo on Mentiras gays
Richard Feynman on Mentiras gays
carlosoliveira on Mentiras gays
carlosoliveira on Mentiras gays
Maurício J. Melo on A mudança constante da narrativa
Mateus Duarte on Mentiras gays
Richard Feynman on Nem votos nem balas
Richard Feynman on Nem votos nem balas
Richard Feynman on O que deve ser feito
Fabricia on O que deve ser feito
Maurício J. Melo on Moderados versus radicais
Richard Feynman on Moderados versus radicais
Richard Feynman on As crianças do comunismo
felipecojeda@gmail.com on O sacrifício monumental de Novak Djokovic
Matos_Rodrigues on As crianças do comunismo
Matos_Rodrigues on As crianças do comunismo
Maurício J. Melo on As crianças do comunismo
Richard Feynman on É o fim das doses de reforço
Maurício J. Melo on É o fim das doses de reforço
felipecojeda@gmail.com on É o fim das doses de reforço
Kletos Kassaki on É o fim das doses de reforço
Maurício J. Melo on Rothbard e as escolhas imorais
Maurício J. Melo on A apartação dos não-vacinados
Maurício J. Melo on A apartação dos não-vacinados
Yuri Castilho Wermelinger on Como retomar nossa liberdade em 2022
Marcus Seixas on Uma sociedade conformada
Maurício J. Melo on Abaixo da superfície
Robertodbarros on Abaixo da superfície
Richard Feynman on Anarquismo cristão
Maurício J. Melo on Anarquismo cristão
Quebrada libertaria on Anarquismo cristão
gfaleck@hotmail.com on Anarquismo cristão
Maurício J. Melo on Fauci: o Dr. Mengele americano
Maurício J. Melo on O homem esquecido
Filodóxo on O custo do Iluminismo
Maurício J. Melo on Contra a Esquerda
RF3L1X on Contra a Esquerda
RF3L1X on Contra a Esquerda
Robertodbarros on Uma pandemia dos vacinados
Robertodbarros on Uma pandemia dos vacinados
Maurício J. Melo on A questão do aborto
Pedro Lucas on A questão do aborto
Pedro Lucas on A questão do aborto
Pedro Lucas on A questão do aborto
Pedro Lucas on A questão do aborto
Maurício J. Melo on Hugh Akston = Human Action?
Richard Feynman on Corrupção legalizada
Principalsuspeito on Corrupção legalizada
Maurício J. Melo on Hoppefobia
Maurício J. Melo on Hoppefobia
Richard Feynman on O que a economia não é
Richard Feynman on O que a economia não é
Maurício J. Melo on O que a economia não é
Richard Feynman on O que a economia não é
Douglas Volcato on O Mito da Defesa Nacional
Douglas Volcato on Economia, Sociedade & História
Canal Amplo Espectro Reflexoes on A Cingapura sozinha acaba com a narrativa covidiana
Daniel Vitor Gomes on Hayek e o Prêmio Nobel
Maurício J. Melo on Hayek e o Prêmio Nobel
Maurício J. Melo on Democracia e faits accomplis
Gilciclista on DECLARAÇÃO DE MÉDICOS
Gael I. Ritli on O inimigo é sempre o estado
Maurício J. Melo on Claro que eu sou um libertário
Maurício J. Melo on DECLARAÇÃO DE MÉDICOS
Maurício J. Melo on Donuts e circo
Maurício J. Melo on Um libertarianismo rothbardiano
Daniel Vitor Gomes on O mito da “reforma” tributária
Daniel Vitor Gomes on Populismo de direita
Daniel Vitor Gomes on Os “direitos” dos animais
Daniel Vitor Gomes on Os “direitos” dos animais
Maurício J. Melo on A verdade sobre fake news
Hemorroida Incandescente do Barroso on Socialismo – Uma análise econômica e sociológica
Richard Feynman on Nem votos nem balas
Maurício J. Melo on Nem votos nem balas
Richard Feynman on Nem votos nem balas
Richard Feynman on A lei moral contra a tirania
Maurício J. Melo on A ética da liberdade
cosmic dwarf on O Império contra-ataca
peridot 2f5l cut-5gx on Nacionalismo e Secessão
Maurício J. Melo on Nacionalismo e Secessão
The Schofield County on O catolicismo e o austrolibertarianismo
The Schofield County on O catolicismo e o austrolibertarianismo
pauloartur1991 on O Mito da Defesa Nacional
Cadmiel Estillac Pimentel on A teoria subjetivista do valor é ideológica?
Maurício J. Melo on Anarcocapitalismo e nacionalismo
Maurício J. Melo on A pobreza: causas e implicações
Richard Feynman on O inimigo é sempre o estado
Robertodbarros on Como o Texas matou o Covid
cosmic dwarf on Como o Texas matou o Covid
ApenasUmInfiltradonoEstado on Cientificismo, o pai das constituições
Paulo Marcelo on A ascensão do Bitcoin
Robertodbarros on O inimigo é sempre o estado
Maurício J. Melo on O inimigo é sempre o estado
Fernando Chiocca on O inimigo é sempre o estado
Robertodbarros on O inimigo é sempre o estado
Maurício J. Melo on O inimigo é sempre o estado
Rafael Henrique Rodrigues Alves on Criptomoedas, Hayek e o fim do papel moeda
Richard Feynman on Que mundo louco
Maurício J. Melo on Que mundo louco
gabriel9891 on Os perigos das máscaras
Will Peter on Os perigos das máscaras
Fernando Chiocca on Os perigos das máscaras
guilherme allan on Os perigos das máscaras
Juliano Arantes de Andrade on Não existe “seguir a ciência”
Maurício J. Melo on Mises sobre secessão
Fernando Chiocca on O velho partido novo
Maurício J. Melo on O velho partido novo
Richard Feynman on O velho partido novo
Maurício J. Melo on Não temas
Claudio Souza on Brasil, tira tua máscara!
Maurício J. Melo on Por que imposto é roubo
Yuri Castilho Wermelinger on A felicidade é essencial
Yuri Castilho Wermelinger on Como se deve viver?
Yuri Castilho Wermelinger on Como se deve viver?
Yuri Castilho Wermelinger on Por que o jornalismo econômico é tão ruim?
Yuri Castilho Wermelinger on Por que o jornalismo econômico é tão ruim?
Maurício J. Melo on Como se deve viver?
Yuri Castilho Wermelinger on Harmonia de classes, não guerra de classes
Yuri Castilho Wermelinger on Meu empregador exige máscara, e agora?
Yuri Castilho Wermelinger on O aniversário de 1 ano da quarentena
Maurício J. Melo on Em defesa do Paleolibertarianismo
Maurício J. Melo on O cavalo de Troia da concorrência
Maurício J. Melo on A Era Progressista e a Família
Rômulo Eduardo on A Era Progressista e a Família
Yuri Castilho Wermelinger on Quem controla e mantém o estado moderno?
Richard Feynman on Por que Rothbard perdura
Mauricio J. Melo on O mito do “poder econômico”
Mauricio J. Melo on O mito do “poder econômico”
Yuri Castilho Wermelinger on O mito do “poder econômico”
Yuri Castilho Wermelinger on O mito do “poder econômico”
Yuri Castilho Wermelinger on Manipulação em massa – Como funciona
Yuri Castilho Wermelinger on Coca-Cola, favoritismo e guerra às drogas
Mauricio J. Melo on Justiça injusta
Yuri Castilho Wermelinger on Coca-Cola, favoritismo e guerra às drogas
Richard Feynman on A grande fraude da vacina
Yuri Castilho Wermelinger on Hoppefobia
Mauricio J. Melo on Hoppefobia
Yuri Castilho Wermelinger on Máscara, moeda, estado e a estupidez humana
Joaquim Saad de Carvalho on Máscara, moeda, estado e a estupidez humana
Marcos Vasconcelos Kretschmer on Economia em 15 minutos
Mauricio J. Melo on Mises contra Marx
Zeli Teixeira de Carvalho Filho on A deplorável ascensão dos idiotas úteis
Joaquim Alberto Vasconcellos on A deplorável ascensão dos idiotas úteis
A Vitória Eugênia de Araújo Bastos on A deplorável ascensão dos idiotas úteis
RAFAEL BORTOLI DEBARBA on A farsa sobre Abraham Lincoln
Maurício J. Melo on A farsa sobre Abraham Lincoln
charles santos da silva on Hoppe sobre como lidar com o Corona 
Luciano Gomes de Carvalho Pereira on Bem-vindo a 2021, a era da pós-persuasão!
Luciano Gomes de Carvalho Pereira on Bem-vindo a 2021, a era da pós-persuasão!
Rafael Rodrigo Pacheco da Silva on Afinal, qual é a desse “Grande Reinício”?
RAFAEL BORTOLI DEBARBA on A deplorável ascensão dos idiotas úteis
Wendel Kaíque Padilha on A deplorável ascensão dos idiotas úteis
Marcius Santos on O Caminho da Servidão
Maurício J. Melo on A gênese do estado
Maurício J. Melo on 20 coisas que 2020 me ensinou
Kletos on Mostrar respeito?
Juliano Oliveira on 20 coisas que 2020 me ensinou
maria cleonice cardoso da silva on Aliança Mundial de Médicos: “Não há Pandemia.”
Regina Cassia Ferreira de Araújo on Aliança Mundial de Médicos: “Não há Pandemia.”
Alex Barbosa on Brasil, tira tua máscara!
Regina Lúcia Allemand Mancebo on Brasil, tira tua máscara!
Marcelo Corrêa Merlo Pantuzza on Aliança Mundial de Médicos: “Não há Pandemia.”
A Vitória Eugênia de Araújo Bastos on A maior fraude já perpetrada contra um público desavisado
Kletos on Salvando Vidas
Maurício J. Melo on As lições econômicas de Belém
RAFAEL BORTOLI DEBARBA on O futuro que os planejadores nos reservam
Fernando Chiocca on Os “direitos” dos animais
Maurício J. Melo on O mito da Constituição
Maurício J. Melo on Os alemães estão de volta!
Tadeu de Barcelos Ferreira on Não existe vacina contra tirania
Maurício J. Melo on Em defesa do idealismo radical
Maurício J. Melo on Em defesa do idealismo radical
RAFAEL RODRIGO PACHECO DA SILVA on A incoerência intelectual do Conservadorismo
Thaynan Paulo Fernandes Bezerra de Mendonça on Liberdade através do voto?
Maurício J. Melo on Liberdade através do voto?
Maurício J. Melo on Políticos são todos iguais
Fernando Chiocca on Políticos são todos iguais
Vitor_Woz on Por que paleo?
Maurício Barbosa on Políticos são todos iguais
Maurício J. Melo on Votar é burrice
Graciano on Votar é burrice
Maurício J. Melo on Socialismo é escravidão (e pior)
Raissa on Gaslighting global
Maurício J. Melo on Gaslighting global
Maurício J. Melo on O ano dos disfarces
Maurício J. Melo on O culto covidiano
Graciano on O ano dos disfarces
Johana Klotz on O culto covidiano
Graciano on O culto covidiano
Fernando Chiocca on O culto covidiano
Mateus on O culto covidiano
Leonardo Ferraz on O canto de sereia do Estado
Maurício J. Melo on Quarentena: o novo totalitarismo
Maurício J. Melo on Por que o Estado existe?  
Fernando Chiocca on I. Um libertário realista
Luis Ritta on O roubo do TikTok
Maurício J. Melo on Síndrome de Melbourne
Maurício J. Melo on Porta de entrada
Joaquim Saad on Porta de entrada
Kletos Kassaki on No caminho do estado servil
Maurício de Souza Amaro on Aviso sobre o perigo de máscaras!
Joaquim Saad on Justiça injusta
Maurício de Souza Amaro on Aviso sobre o perigo de máscaras!
RAFAEL BORTOLI DEBARBA on No caminho do estado servil
Maurício J. Melo on Mises e Rothbard sobre democracia
Bruno Silva on Justiça injusta
Alberto Soares on O efeito placebo das máscaras
Bovino Revoltado on O medo é um monstro viral
Austríaco Iniciante on O medo é um monstro viral
Fernando Chiocca on A ética dos Lambedores de Botas
Matheus Alexandre on Opositores da quarentena, uni-vos
Maria Luiza Rivero on Opositores da quarentena, uni-vos
Rafael Bortoli Debarba on #SomosTodosDesembargardor
Ciro Mendonça da Conceição on Da quarentena ao Grande Reinício
Henrique Davi on O preço do tempo
Manoel Castro on #SomosTodosDesembargardor
Felipe L. on Por que não irei usar
Eduardo Perovano Santana on Prezados humanos: Máscaras não funcionam
Maurício J. Melo on Por que não irei usar
Pedro Antônio do Nascimento Netto on Prefácio do livro “Uma breve história do homem”
Joaquim Saad on Por que não irei usar
Matheus Alexandre on Por que não irei usar
Fernando Chiocca on Por que não irei usar
Fernando Chiocca on Por que não irei usar
Daniel Brandao on Por que não irei usar
LEANDRO FERNANDES on Os problemas da inflação
Luciana de Ascenção on Aviso sobre o perigo de máscaras!
Manoel Graciano on Preservem a inteligência!
Manoel Graciano on As lições do COVID-19
Manoel Graciano on Qual partido disse isso?
Manoel Graciano on Ambientalismo e Livre-Mercado
Abacate Libertário on O Ambientalista Libertário
Douglas Volcato on Uma defesa da Lei Natural
Joaquim Saad on Uma defesa da Lei Natural
Douglas Volcato on O Rio e o Velho Oeste
Ernesto Wenth Filho on Nietzsche, Pandemia e Libertarianismo
LAERCIO PEREIRA on Doença é a saúde do estado
Maurício J. Melo on Doença é a saúde do estado
José Carlos Andrade on Idade Média: uma análise libertária
Wellington Silveira Tejo on Cientificismo, o pai das constituições
Barbieri on O Gulag Sanitário
filipi rodrigues dos santos on O coletivismo implícito do minarquismo
filipi rodrigues dos santos on O coletivismo implícito do minarquismo
Kletos Kassaki on O Gulag Sanitário
Paulo Alberto Bezerra de Queiroz on Por que Bolsonaro se recusa a fechar a economia?
Privacidade on O Gulag Sanitário
Jothaeff Treisveizs on A Lei
Fernando Chiocca on É mentira
Renato Batista Sant'Ana on É mentira
Vanessa Marques on Sem produção não há renda
Anderson Lima Canella on Religião e libertarianismo
edersonxavierx@gmail.com on Sem produção não há renda
Mauricio Barbosa on Sem produção não há renda
Eduardo on Poder e Mercado
Valéria Affonso on Vocês foram enganados
JOAO B M ZABOT on Serviços não essenciais
Marcelino Mendes Cardoso on Vocês foram enganados
Jay Markus on Vocês foram enganados
Caio Rodrigues on Vocês foram enganados
Fernando Chiocca on Vocês foram enganados
João Rios on Vocês foram enganados
Sebastião on Vocês foram enganados
Alexandre Moreira Bolzani on Vocês foram enganados
João Victor Deusdará Banci on Uma crise é uma coisa terrível de se desperdiçar
João Victor Deusdará Banci on Mises, Hayek e a solução dos problemas ambientais
José Carlos Andrade on Banco Central é socialismo
thinklbs on O teste Hitler
Daniel Martinelli on Quem matou Jesus Cristo?
Vinicius Gabriel Tanaka de Holanda Cavalcanti on O que é a inflação?
Maurício J. Melo on Quem matou Jesus Cristo?
Edivaldo Júnior on Matemática básica do crime
Fernando Schwambach on Matemática básica do crime
Carloso on O PISA é inútil
Vítor Cruz on A origem do dinheiro
Maurício José Melo on Para entender o libertarianismo direito
LUIZ EDMUNDO DE OLIVEIRA MORAES on União Europeia: uma perversidade econômica e moral
Fernando Chiocca on À favor das cotas racistas
Ricardo on Imposto sobre o sol
vastolorde on Imposto sobre o sol
Max Táoli on Pobres de Esquerda
Joaquim Saad on Imposto sobre o sol
Fernando Chiocca on A ética da polícia
Paulo José Carlos Alexandre on Rothbard estava certo
Paulo José Carlos Alexandre on Rothbard estava certo
Paulo Alberto Bezerra de Queiroz Magalhães on Como consegui ser um policial libertário por 3 anos
fabio bronzeli pie on Libertarianismo Popular Brasileiro
João Pedro Nachbar on Socialismo e Política
SERGIO MOURA on O PISA é inútil
Jemuel on O PISA é inútil
Mariahelenasaad@gmail.com on O PISA é inútil
Yuri CW on O PISA é inútil
Rodrigo on Contra a esquerda
José Carlos Andrade on A maldade singular da esquerda
Lucas Andrade on À favor das cotas racistas
DouglasVolcato on À favor das cotas racistas
Fernando Chiocca on À favor das cotas racistas
TEFISCHER SOARES on À favor das cotas racistas
Natan R Paiva on À favor das cotas racistas
Joaquim Saad on À favor das cotas racistas
Caio Henrique Arruda on À favor das cotas racistas
Guilherme Nunes Amaral dos Santos on À favor das cotas racistas
GUSTAVO MORENO DE CAMPOS on A arma de fogo é a civilização
Samuel Isidoro dos Santos Júnior on Hoppefobia
Edmilson Moraes on O toque de Midas dos parasitas
Mauro Horst on Teoria do caos
Fernando Chiocca on Anarquia na Somália
liberotário on Anarquia na Somália
Rafael Bortoli Debarba on O teste Hitler
Lil Ancap on Por que eu não voto
Matheus Martins on A origem do dinheiro
OSWALDO C. B. JUNIOR on Se beber, dirija?
Jeferson Caetano on O teste Hitler
Rafael Bortoli Debarba on O teste Hitler
Rafael Bortoli Debarba on Nota sobre a alteração de nome
Alfredo Alves Chilembelembe Seyungo on A verdadeira face de Nelson Mandela
Nilo Francisco Pereira netto on Socialismo à brasileira, em números
Henrique on O custo do Iluminismo
Fernando Chiocca on Mises explica a guerra às drogas
Rafael Pinheiro on Iguais só em teoria
Rafael Bortoli Debarba on A origem do dinheiro
João Lucas on A anatomia do Estado
Fernando Chiocca on Simplificando o Homeschooling
Guilherme Silveira on O manifesto ambiental libertário
Fernando Chiocca on Entrevista com Miguel Anxo Bastos
DAVID FERREIRA DINIZ on Política é violência
Fernando Chiocca on A possibilidade da anarquia
Guilherme Campos Salles on O custo do Iluminismo
Eduardo Hendrikson Bilda on O custo do Iluminismo
Daniel on MÚSICA ANCAP BR
Wanderley Gomes on Privatize tudo
Joaquim Saad on O ‘progresso’ de Pinker
Cadu Pereira on A questão do aborto
Daniel on Poder e Mercado
Neliton Streppel on A Lei
Erick Trauevein Otoni on Bitcoin – a moeda na era digital
Skeptic on Genericídio
Fernando Chiocca on Genericídio
Antonio Nunes Rocha on Lord Keynes e a Lei de Say
Skeptic on Genericídio
Elias Conceição dos santos on O McDonald’s como o paradigma do progresso
Ignacio Ito on Política é violência
ANCAPISTA on Socialismo e Política
Élber de Almeida Siqueira on O argumento libertário contra a Lei Rouanet
ANTONIO CESAR RODRIGUES ALMENDRA on O Feminismo e o declínio da felicidade das mulheres
Neta das bruxas que nao conseguiram queimar on O Feminismo e o declínio da felicidade das mulheres
Jonathan Silva on Teoria do caos
Fernando Chiocca on Os “direitos” dos animais
Gabriel Peres Bernes on Os “direitos” dos animais
Paulo Monteiro Sampaio Paulo on Teoria do caos
Mídia Insana on O modelo de Ruanda
Fernando Chiocca on Lei Privada
Joaquim Saad on Repensando Churchill
Helton K on Repensando Churchill
PETRVS ENRICVS on Amadurecendo com Murray
DANIEL UMISEDO on Um Livre Mercado em 30 Dias
Joaquim Saad on A verdade sobre fake news
Klauber Gabriel Souza de Oliveira on A verdadeira face de Nelson Mandela
Jean Carlo Vieira on Votar deveria ser proibido
Fernando Chiocca on A verdade sobre fake news
Lucas Barbosa on A verdade sobre fake news
Fernando Chiocca on A verdade sobre fake news
Arthur Clemente on O bem caminha armado
Fernando Chiocca on A falácia da Curva de Laffer
MARCELLO FERREIRA LEAO on A falácia da Curva de Laffer
Gabriel Ramos Valadares on O bem caminha armado
Maurício on O bem caminha armado
Rafael Andrade on O bem caminha armado
Raimundo Almeida on Teoria do caos
Vanderlei Nogueira on Imposto = Roubo
Vinicius on O velho partido novo
Mauricio on O mito Hiroshima
Lorhan Mendes Aniceto on O princípio da secessão
Ignacio Ito on O princípio da secessão
Matheus Almeida on A questão do aborto
Ignacio Ito on Imposto = Roubo
Hans Hoppe on Imposto = Roubo
Jonas Coelho Nunes on Mises e a família
Giovanni on A questão do aborto
Jan Janosh Ravid on A falácia da Curva de Laffer
Satoshi Rothbard on Por que as pessoas não entendem?
Fernando Chiocca on A agressão “legalizada”
Mateus Duarte on A agressão “legalizada”
Fernando Dutra on A ética da liberdade
Augusto Cesar Androlage de Almeida on O trabalhismo de Vargas: tragédia do Brasil
Fernando Chiocca on Como uma Economia Cresce
Hélio Fontenele on Como uma Economia Cresce
Grégoire Demets on A Mentalidade Anticapitalista
FILIPE OLEGÁRIO DE CARVALHO on Mente, Materialismo e o destino do Homem
Wallace Nascimento on A economia dos ovos de Páscoa
Vinicius Gabriel Tanaka de Holanda Cavalcanti on A economia dos ovos de Páscoa
Eugni Rangel Fischer on A economia dos ovos de Páscoa
Cristiano Firmino on As Corporações e a Esquerda
Luciano Pavarotti on Imposto é roubo
Luciano Pavarotti on As Corporações e a Esquerda
Leandro Anevérgetes on Fascismo: uma aflição bipartidária
FELIPE FERREIRA CARDOSO on Os verdadeiros campeões das Olimpíadas
mateus on Privatize tudo
victor barreto on O que é a inflação?
Fábio Araújo on Imposto é roubo
Henrique Meirelles on A falácia da Curva de Laffer
Paulo Filipe Ferreira Cabral on A falácia da Curva de Laffer
sephora sá on A pena de morte
Ninguem Apenas on A falácia da Curva de Laffer
UserMaster on O que é a inflação?
Pedro Enrique Beruto on O que é a inflação?
Matheus Victor on Socialismo e Política
Rafael on Por que paleo?
vanderlei nogueira on Sociedade sem estado
vanderlei nogueira on Independência de Brasília ou morte
vanderlei nogueira on Independência de Brasília ou morte
Fernando Chiocca on Por que paleo?
Esdras Donglares on Por que paleo?
Fernando Chiocca on A Amazônia é nossa?
Fernando Chiocca on A Amazônia é nossa?
Margareth on A Amazônia é nossa?
André Lima on A questão do aborto
Fernando Chiocca on Socialismo e Política
André Manzaro on Por que paleo?
Markut on O mito Hiroshima
Eduardo César on Por que paleo?
Thiago Ferreira de Araujo on Porque eles odeiam Rothbard
mauricio barbosa on Capitalismo bolchevique
Vinicius Gabriel Tanaka de Holanda Cavalcanti on Uma agência assassina
rodrigo nunes on Sociedade sem estado
Fernando Chiocca on A natureza interior do governo
Marcello Perez Marques de Azevedo on Porque eles odeiam Rothbard
Virgílio Marques on Sociedade sem estado
Vinicius Gabriel Tanaka de Holanda Cavalcanti on O que é a inflação?
Fernando Chiocca on A ética da liberdade
Fernando Chiocca on Os “direitos” dos animais
Rafael Andrade on Por que imposto é roubo
Joseli Zonta on O presente do Natal
Ana Fernanda Castellano on Liberalismo Clássico Vs Anarcocapitalismo
Luciano Takaki on Privatizar por quê?
joão bosco v de souza on Privatizar por quê?
saoPaulo on A questão do aborto
joão bosco v de souza on Sociedade sem estado
Luciano Takaki on Sociedade sem estado
Luciano Takaki on Privatizar por quê?
joão bosco v de souza on Sociedade sem estado
joão bosco v de souza on Privatizar por quê?
Júnio Paschoal on Hoppefobia
Sem nomem on A anatomia do estado
Fernando Chiocca on Teoria do caos
RAFAEL SERGIO on Teoria do caos
Luciano Takaki on A questão do aborto
Bruno Cavalcante on Teoria do caos
Douglas Fernandes Dos Santos on Revivendo o Ocidente
Hélio do Amaral on O velho partido novo
Rafael Andrade on Populismo de direita
Fernando Chiocca on Votar deveria ser proibido
Thiago Leite Costa Valente on A revolução de Carl Menger
mauricio barbosa on O mito do socialismo democrático
Felipe Galves Duarte on Cuidado com as Armadilhas Kafkianas
mauricio barbosa on A escolha do campo de batalha
Leonardo da cruz reno on A posição de Mises sobre a secessão
Votin Habbar on O Caminho da Servidão
Luigi Carlo Favaro on A falácia do valor intrínseco
Bruno Cavalcante on Hoppefobia
Wellington Pablo F. on Pelo direito de dirigir alcoolizado
ANONIMO on Votos e Balas
Marcos Martinelli on Como funciona a burocracia estatal
Bruno Cavalcante on A verdade, completa e inegável
Aristeu Pardini on Entenda o marxismo em um minuto
Fernando Chiocca on O velho partido novo
Enderson Correa Bahia on O velho partido novo
Eder de Oliveira on A arma de fogo é a civilização
Fernando Chiocca on A arma de fogo é a civilização
Heider Leão on Votar é uma grande piada
Leo Lana on O velho partido novo
Fernando Chiocca on O mito do império da lei
gustavo ortenzi on O mito do império da lei
Douglas Fernandes Dos Santos on Democracia – o deus que falhou
mauricio barbosa on INSS e a ilusão de seguridade
mauricio barbosa on Justiça e direito de propriedade
Josias de Paula Jr. on Independência de Brasília ou morte
Bruno Cavalcante on Democracia – o deus que falhou
paulistana on IMB sob nova direção
Alexandre on IMB sob nova direção