Thursday, November 21, 2024
InícioArtigosFalando claramente sobre balança comercial, investimento estrangeiro e câmbio

Falando claramente sobre balança comercial, investimento estrangeiro e câmbio

news_32431_big_20090526125459d1e7Quando os brasileiros vendem mais produtos para os estrangeiros do que compram deles — isto é, quando as exportações são maiores do que as importações —, diz-se que o país apresentou um superávit na balança comercial.  Quando os brasileiros compram mais do que vendem — ou seja, quando importam mais — ocorre um déficit na balança comercial.

Por algum motivo obscuro, imprensa e acadêmicos recorrentemente alertam sobres os “perigos” de se ter um déficit na balança comercial, dando a entender que uma economia só está saudável quando apresenta um superávit comercial — isto é, quando envia aos estrangeiros mais produtos do que adquire deles.  Ato contínuo, praticamente todos os anos o governo anuncia uma nova “política industrial” para estimular o setor exportador e reprimir as importações.

O que absolutamente quase ninguém diz é que, para os habitantes de um país, o único benefício trazido pelas exportações é justamente as importações; a única função de se exportar é que, com isso, pode-se importar.  Explico melhor.

Quando o Brasil vende seus produtos ao exterior, o comprador estrangeiro paga ao exportador brasileiro em dólares, que é a moeda internacional de troca.  Quando um fazendeiro do Mato Grosso vende soja para uma empresa lá em Xangai, o chinês paga o mato-grossense em dólares.  Ele deposita dólares na conta do mato-grossense.  Mas como, por decreto governamental, a única moeda corrente no Brasil é o real, esse mato-grossense terá então de trocar esses dólares por reais aqui no Brasil.  E quem vai comprar os dólares do mato-grossense?  Quase sempre, os bancos, por meio de suas corretoras.  E o que os bancos farão com esses dólares?  Venderão para importadores, que os utilizarão para, obviamente, comprar produtos do estrangeiro.

O que interessa, portanto, é que, no final, esses dólares que foram vendidos pelo mato-grossense serão utilizados para importar produtos estrangeiros.  Sem esses dólares seria impossível importar.

Para os brasileiros que não estão no setor exportador, essa é a única função das exportações: elas permitem que haja importações.  É exportando que se importa.  Ou, para utilizar um clichê já bem surrado, exportar é o que importa.

Quando se entende esse mecanismo básico, de fato torna-se um pouco mais compreensível a obsessão de economistas com as exportações.  Afinal, sem elas, não seria possível comprar nada de fora (na verdade, seria sim, como veremos mais abaixo).

Entretanto, as coisas começam a ficar mais turvas quando vemos economistas totalmente obcecados com exportações e fanaticamente contrários às importações.  Qual seria o sentido de exportar sem importar?  Do ponto de vista do cidadão brasileiro, as exportações de soja, laranja e aço do país só lhe são boas porque trazem dólares que lhe permitem importar iPads, notebooks, livros, carros e várias outras coisas.  Fora isso, as exportações não lhe são nada vantajosas.  Ao contrário até: quanto mais um país exporta, menor será a oferta desses bens exportados no mercado nacional.  Quanto maior a exportação de soja, laranja, café e aço, menor será a oferta desses produtos para os brasileiros, o que significa que seus preços no mercado interno serão maiores do que poderiam ser caso não fossem exportados.  De modo geral, sempre que a balança comercial apresenta um superávit recorde, isso significa que o cidadão brasileiro foi privado de uma maior oferta de bens, tanto aqueles produzidos nacionalmente e que foram exportados, quanto aqueles produzidos no estrangeiro e que não puderam ser importados por restrições governamentais.

Logo, a política governamental de estimular exportações e restringir importações só pode ser vista como sadismo governamental, um ato de criminosa privação da população.

“Ora, mas por que então os governos fazem isso?”

Há algumas explicações.  Em primeiro lugar, como o setor exportador possui um lobby muito bem organizado, e como o governo precisa de dólares para compor suas reservas internacionais e para intervir no mercado de câmbio, não é preciso ser um grande cientista político para imaginar que ambos (governo e exportadores) trabalharão em profunda simbiose.  Um precisa da ajuda do outro.  Por outro lado, os importadores são difusos e não possuem um lobby organizado (para dizer a verdade, eu nem sei se há algum lobby de importadores).  Adicionalmente, importação significa saída de dólares.  E saída de dólares significa governo perdendo capacidade de fazer política cambial para ajudar o setor exportador.  De novo: não é necessário diploma acadêmico para perceber que importar vai contra interesses tanto do governo quanto do setor exportador.

Na década de 1980, no auge da crise da dívida externa, o governo praticamente baniu as importações e estimulou ao máximo as exportações justamente para acumular dólares e com isso poder pagar os juros dessa dívida.  Quando a coisa apertava e os dólares escasseavam, os ministros iam à TV em rede nacional anunciar uma moratória.  Dilson Funaro era especialmente ótimo nesse papel.

Já no início do Plano Real, as importações foram mais flexibilizadas, pois eram utilizadas para controlar a inflação de preços.  E como a saída de dólares via importações acabou sendo muita, a balança comercial tornou-se deficitária logo em 1995 (a última vez que isso havia ocorrido tinha sido em 1980).  Isso obrigou o governo a elevar os juros para atrair dólares especulativos, de modo a garantir essa oferta de dólares para as importações.  Ou seja: os dólares passaram a sair via balança comercial e passaram a entrar via investimentos em títulos do governo, no mercado financeiro e em investimentos diretos.  (Em terminologia contábil, diz-se que esses dólares estão entrando na conta capital e financeira).

Com a adoção do câmbio flutuante, em 1999, o déficit na balança comercial começou a se reduzir, de modo que, desde 2001, o Brasil vem apresentando seguidos superávits comerciais.  Da mesma forma, os dólares que entram na conta capital e financeira seguiram aumentando.  Essa dupla combinação de entrada de dólares — tanto via balança comercial quanto na conta capital e financeira — ajudou a aumentar sobremaneira as reservas internacionais do país (dólares que o Banco Central compra), que atualmente estão em US$ 353 bilhões.  É o alto valor dessas reservas que faz com que um país passe sem grandes sobressaltos por crises internacionais.  E isso é fácil de entender.

Quando há uma crise financeira internacional, a primeira reação dos investidores internacionais é fugir para ativos considerados seguros (historicamente, o dólar, os títulos do Tesouro americano e o ouro).  Para fazer isso, eles têm de vender a moeda na qual estão investidos e adquirir dólares.  No Brasil, o investidor em apuros vai vender reais em troca de dólares e sair daqui.  Quanto menor for a quantidade de dólares nas reservas internacionais, menor será a chance de esse investidor conseguir se desfazer dos títulos brasileiros que possui e adquirir dólares.  Por outro lado, quanto maior for a quantidade de dólares nas reservas internacionais, mais seguro estará esse investidor de que poderá restituir reais por dólares a qualquer momento.

Nas décadas de 1980 e 1990, o valor dessas reservas internacionais era baixo.  Isso fazia com que, a qualquer sinal de crise, os investidores retirassem seus dólares aplicados no Brasil.  Isso ocorreu mais recentemente nas crises asiáticas de 1997, na crise de Rússia em 1998 e no risco Lula em 2002.  A partir daí, as reservas começaram a subir e hoje estão em nível recorde.  Inclusive, se todo o valor atual do M1 (papel-moeda em poder do público + depósitos em conta-corrente) for convertido em dólares, faltam reais e sobram dólares.  Se todos os correntistas brasileiros trocassem hoje seus reais por dólares, ainda sobrariam dólares — o que significa que um investidor estrangeiro não tem motivo para retirar correndo seus investimentos do Brasil caso haja uma forte crise financeira mundial, simplesmente porque é impossível faltar dólares.  Por isso o bom desempenho do Brasil nos últimos solavancos.

Eis aí, portanto, o real motivo do estímulo às exportações e do desincentivo às importações: o dinheiro adquirido via exportações, ao contrário de investimentos e aplicações estrangeiras, não é um dinheiro especulativo, que pode sair a qualquer momento.  É um dinheiro que fica — desde que o Banco Central o compre, é claro.  E é isso que ele vem fazendo: comprando dólares para aumentar suas reservas internacionais, algo bom para se apresentar durante crises financeiras mundiais.

Então isso é bom?

Uma análise simplista da situação acima dirá que o governo está absolutamente correto ao agir assim.  Afinal, mais vale sacrificar algumas importações e com isso manter o país afastado de redemoinhos financeiros a liberar tudo, perder dólares e passar por uma forte crise cambial.  Dado que o dinheiro que entra na conta capital e financeira é um dinheiro que pode sair a qualquer momento — e dado que nunca é prudente um governo sair confiscando investimentos estrangeiros para evitar uma fuga de dólares —, então o certo é realmente evitar que os dólares saiam via importações.  Logo, estão corretos os economistas que louvam as exportações e condenam as importações.  Um superávit da balança comercial é tudo!

Bom, é claro que tal raciocínio carece de lógica econômica.  E o exemplo a seguir ajudará a ilustrar o problema por trás desse raciocínio tacanho.

Imagine um pequeno e pobre país isolado no meio do Pacífico, com uma economia baseada predominantemente na pesca e na agricultura de subsistência.  Um belo dia, uma excursão de geólogos descobre vastas reservas de petróleo nesse país.  Imediatamente após essa descoberta, os investimentos estrangeiros começam a afluir em massa para esse lugar.

Como o país até então não possuía uma infraestrutura avançada, esse investimento estrangeiro terá de construir basicamente tudo: poços petrolíferos, refinarias e oleodutos.  Terá também de construir estradas para escoar a produção, bem como um porto, onde embarcar o produto.  Para fazer todas essas construções, toneladas de equipamentos e materiais de construção terão de ser levados a esse país, bem como quantidades substanciais de bens consumo para prover os trabalhadores dessas construções.  Todos esses materiais, todos esses bens, constituem importações.  Mais ainda: eles representam a contrapartida física de todo o dinheiro que está entrando na conta capital e financeira.  O aumento do investimento estrangeiro possibilitou um aumento das importações.

A pergunta é: teria como esse país evitar um déficit na balança comercial?  Ou, como gostam de dizer economistas tarados por exportações, teria como esse país evitar uma balança comercial “desfavorável”?  Nem se ele exportasse todos os peixes, verduras, cocos e vacas que seus habitantes possuem.  E o principal: ele não teve de exportar absolutamente nada para pagar por essas importações — o petróleo só começará a jorrar daqui a vários anos, quando tudo isso estiver construído e operante.  Logo, essa balança comercial deficitária (“desfavorável”, segundo economistas) e todo o investimento estrangeiro que a gerou representaram na verdade um desenvolvimento econômico extremamente favorável para a economia local.  Difícil imaginar algo mais favorável do que esse arranjo.

Porém, um economista desenvolvimentista olharia para os números e lamentaria o déficit na balança comercial.  “Puxa, se ao menos vacas, peixes e cocos estivessem sendo mandados para fora para atenuar esse déficit comercial…”.  O genuíno desenvolvimentista realmente acredita que os habitantes desse país estariam em melhor situação caso abrissem mão de suas vacas, peixes e cocos, mandando-os para o estrangeiro e, em troca, alimentando-se, não sei, talvez de capim.  O que importa é a balança comercial.  Quanto menor o déficit, melhor.

Já um economista um pouco mais sensato reconheceria que o atual arranjo econômico desse país realmente é benéfico para sua população; ele reconheceria que investimentos estrangeiros produtivos necessariamente geram déficits na balança comercial, pois investimentos precisam da importação de bens de capital — se não precisassem da importação de bens de capital, então poderiam ser realizados por nativos.   Investimentos estrangeiros e o déficit na balança comercial que eles geram representam acumulação de capital para o país em questão.

Infelizmente, no Brasil atual, boa parte dos investimentos estrangeiros vai para títulos públicos — o que significa que eles vêm para cá apenas para financiar os déficits orçamentários do governo.  Porém, mesmo isso tem um lado positivo: estrangeiros financiarem parte do déficit do governo brasileiro significa que o setor privado nacional não precisa financiar esse déficit integralmente, o que significa que sobra mais recursos para serem canalizados para investimentos produtivos.  É claro que o ideal seria que os déficits orçamentários fossem eliminados.  Nesse caso, todo o capital estrangeiro seria necessariamente direcionado para o investimento produtivo no país, aumentando a riqueza nacional.  O investimento estrangeiro e as importações que ele gera ampliariam a poupança e a acumulação de capital dos cidadãos brasileiros.  Todos nós ficaríamos mais ricos.

A questão do câmbio

Embora reconheça todos os benefícios do cenário acima, um economista convencional diria que deixar a economia dependente do influxo de capital estrangeiro é muito arriscado, pois ele pode fugir a qualquer momento, provocando instabilidade na cotação do câmbio.  E isso é ruim tanto para exportadores quanto para importadores, pois eles passam a trabalhar em um cenário de grande incerteza, dedicando grande parte do seu tempo a especular qual será a futura taxa de câmbio, se o dólar vai encarecer ou baratear.  Logo, seria preferível garantir a entrada de dólares via exportações do que majoritariamente por investimentos estrangeiros.

Também há vários erros nessa abordagem.

O principal — e também o mais comum dos erros, proferido abundantemente pela mídia e pelos economistas convencionais — é essa noção de que o que determina o câmbio de um país é o volume de dólares que entra e sai dele.  Logo, segundo esse raciocínio, se houver uma fuga repentina ou uma entrada maciça de capital estrangeiro, e caso isso não se reverta, o câmbio ficará permanentemente alterado.

A preocupação maior sempre é com a “fuga de dólares”.  Segundo a teoria que esses economistas seguem, uma fuga de dólares depreciaria a taxa de câmbio (o dólar ficaria mais caro em relação ao real).  Esse fenômeno estimularia contínuas conversões de reais em dólares, pois os investidores ficariam receosos de ter prejuízos ao converter seus reais cada vez mais desvalorizados em dólares.  Por exemplo, se o dólar pula dos R$ 1,60 atual para R$ 1,80, o investidor que se atrasar para converter seus reais em dólares para sair do país terá grandes perdas.  Esse temor levará a contínuas conversões, o que gerará uma progressiva desvalorização cambial, jogando o câmbio para, digamos, muito acima dos R$ 2.  Logo, segundo essa teoria, a fuga de dólares gera um processo que se autoalimenta, deixando o dólar cada vez mais caro.  Consequentemente, as importações encareceriam sobremaneira, e a inflação de preços destruiria a economia.

O erro fundamental dessa teoria advém do fato de que ela ignora quase que completamente a função do dinheiro em conter processos prolongados de depreciação cambial.  Como Ludwig von Mises demonstrou ainda em 1912, em sua obre The Theory of Money and Credit, o determinante fundamental da taxa de câmbio entre duas moedas é o poder de compra relativo de cada uma delas.  Colocando de outra forma, o que determina a taxa de câmbio entre duas moedas independentes é a paridade do poder de compra entre elas.  O equilíbrio de longo prazo — ou a taxa de câmbio “final” entre duas moedas — sempre será exatamente igual à razão entre o poder de compra das duas moedas.

Isso significa que, por exemplo, se houver uma redução do poder de compra do real em relação ao dólar — porque o Banco Central brasileiro está inflacionando mais que o Fed —, o dólar ficará mais caro em termos de reais exatamente nessa mesma proporção, independentemente da maneira como os preços da economia irão se alterar durante esse processo de depreciação (a inflação de preços sempre se dá de maneira desigual e não neutra; os preços dos bens e serviços de alguns setores se alteram mais rapidamente e com maior intensidade do que os de outros setores).

Logo, se o preço de um mesmo produto é de US$ 600 nos EUA e de R$ 960 no Brasil, então a taxa de câmbio entre as duas moedas será levada a R$1,60/US$.  A essa taxa, um brasileiro vai pagar o mesmo valor por esse produto, seja ele comprado aqui no Brasil ou nos EUA.  Se o Banco Central brasileiro inflacionar a quantidade de reais na economia, tudo o mais constante, esse excesso de reais irá aumentar a demanda por esse bem e por outros bens no mercado nacional, elevando os preços gerais e reduzindo o poder de compra do real.  Como resultado, a essa mesma taxa de câmbio, será mais barato comprar esse bem em questão, assim como outros bens, nos EUA e não no Brasil.  Ato contínuo, a demanda por dólares irá aumentar em relação à demanda por reais, fazendo com que o real permanentemente se deprecie — perca valor — em relação ao dólar e a todas as outras moedas estrangeiras que não foram inflacionadas.  Esse processo irá continuar até uma nova taxa de câmbio ser atingida.

Por outro lado, caso não haja uma alteração do poder de compra do real em relação às moedas estrangeiras, a teoria da paridade do poder de compra implica que qualquer mudança que ocorra na taxa de câmbio será estritamente temporária e autorreversível.

Nesse sentido, se a razão de preços em reais e em dólares para um dado bem for diferente da taxa de câmbio vigente entre as duas moedas, então o equilíbrio ainda não foi atingido, o que significa que há oportunidades de lucro para um especulador: basta ele vender esse bem em troca da moeda que estiver sobrevalorizada e utilizar essa receita de venda para comprar a moeda subvalorizada.  Ato contínuo, ele utiliza essa moeda subvalorizada para recomprar esse bem.  Essas operações — tecnicamente chamadas de “arbitragem” — fazem com que a taxa de câmbio e a razão do poder de compra entre as duas moedas sejam levadas à sua relação correta.

Por exemplo, suponhamos que o mesmo bem A esteja custando R$ 2 ou US$ 1.  E suponha que a taxa de câmbio vigente seja R$ 1 = US$ 1.  Nesse caso, a julgar pelos preços de A, nota-se que o poder de compra do real é menor que o do dólar.  Porém, pela taxa de câmbio, o poder de compra de ambos são iguais.  Logo, comparando-se os preços com a taxa de câmbio, vemos que o real está sobrevalorizado e o dólar está subvalorizado.  O real está sobrevalorizado porque seu poder de compra, que é menor que o do dólar, está igual ao do dólar quando se analisa a taxa de câmbio.  Assim, claramente o câmbio está errado.  Um especulador esperto irá vender A em troca de reais (irá obter R$ 2) e, em seguida, irá trocar R$ 2 por US$ 2 (pois a taxa de câmbio é de 1:1).  Ato contínuo, irá recomprar esse bem por US$ 1, embolsando o dólar extra.  Essa contínua troca de reais por dólares encarecerá o dólar em relação ao real, finalmente levando a taxa de câmbio para seu valor correto, de R$ 2 por dólar.

Uma vez entendido esse conceito básico, porém fundamental, torna-se possível entender por que é errada a teoria de que o que determina o câmbio é o volume de dólares que entra ou sai do país.  Da mesma maneira, isso explica por que está errada a teoria de que uma súbita fuga de dólares irá gerar uma deterioração progressiva da taxa cambial.  Assim, abordando diretamente o temor desses economistas: se os investidores estrangeiros repentinamente ficarem desconfiados da solvência dos brasileiros e começarem a retirar seus dólares do país, num primeiro momento isso de fato geraria uma enorme procura por dólares e um excesso de oferta de reais, o que temporariamente jogaria a taxa de câmbio nas alturas.  Entretanto, tão logo essa transferência estiver completada, e desde que o Banco Central não aumenta a quantidade de moeda na economia, as forças de mercado irão rapidamente levar a taxa de câmbio para seu equilíbrio de longo prazo, restaurando a paridade do poder de compra entre o real e o dólar.

Daí a importância de o governo não intervir no mercado de câmbio, não proibir especulações e não colocar barreiras às importações.  Quanto mais livre for o mercado, mais rapidamente ocorrerá o processo de arbitragem e mais rapidamente o câmbio voltará ao valor correto.  Quanto mais obstáculos o governo colocar nesse mercado, mais lento será esse processo de reajuste, e mais a economia sofrerá com seu câmbio fora do lugar.

Lições cambiais

Tendo entendido todos esses detalhes, pode-se compreender por que é desnecessário se preocupar com déficits comerciais ou mesmo com “fuga de dólares”.  Uma fuga de dólares poderá de fato causar um aumento de juros no país, mas não fará com que, por si só, gere uma progressiva depreciação cambial.  A única medida governamental capaz de gerar uma progressiva depreciação cambial é uma contínua inflação da quantidade de dinheiro na economia, pois isso fará com que a moeda nacional perca poder de compra em relação às moedas estrangeiras.

Isso também explica por que medidas como controle de capitais ou tributação sobre a entrada de dólares (como as recentemente instituídas pelo governo brasileiro) não geram efeito de longo prazo sobre o câmbio.  Tais medidas servem apenas para diminuir a entrada de capital estrangeiro na economia, o que prejudica seriamente os investimentos estrangeiros e, por conseguinte, todos aqueles benefícios listados no início deste artigo.  É realmente difícil imaginar uma “medida cambial” mais asinina do que o controle de capitais.

A redução do influxo de dólares causada, por exemplo, por um aumento do IOF sobre operações de câmbio irá, no máximo, exercer um efeito de curto prazo na taxa de câmbio, por uma simples questão momentânea de oferta e demanda.  No longo prazo, no entanto, o que vai determinar o câmbio é o poder de compra das moedas — isto é, o quanto cada uma delas esta sendo inflacionada por seus respectivos bancos centrais.

Da mesma forma, ao contrário do que alega Guido Mantega, não é verdade que, não fossem essas medidas de controle cambial, o dólar hoje estaria muito mais barato (ele alega que estaria a R$ 1,40). Não.  Ele estaria aproximadamente com o mesmo valor que possui hoje.  Quem realmente impediu a desvalorização do dólar foi o Banco Central brasileiro, que nos últimos dois anos expandiu voluptuosamente a quantidade de dinheiro na economia brasileira, reduzindo o poder de compra do real (a inflação de preços acumulada em 12 meses beira os 7%, a maior desde maio de 2005).  Caso o Banco Central tivesse inflacionado menos, aí sim a taxa de câmbio hoje estaria mais apreciada (o dólar estaria mais barato).

O que vai determinar o câmbio brasileiro no longo prazo é a inflação monetária praticada pelos bancos centrais mundiais.

Reservas internacionais e balança comercial

Por fim, tendo explicado isso tudo, falta agora apenas explicar como um país poderia viver bem, sem sobressaltos, caso não tivesse um setor exportador robusto (com o qual adquirir dólares) e caso não tivesse volumosas reservas internacionais (para acalmar investidores em fuga).

E isso seria relativamente simples.  Ele teria de fazer “apenas” duas coisas: adotar uma política monetária não inflacionista e adotar o respeito absoluto à propriedade privada, assegurando aos investidores estrangeiros a total liberdade de investimentos e a total segurança para seus investimentos, além do total direito à repatriação de lucros.

Caso um país — por exemplo, o Brasil — adotasse uma política monetária não inflacionista, seu câmbio se apreciaria continuamente.  Esse ambiente de moeda estável, com crescente apreciação cambial, é extremamente atrativo para investimentos estrangeiros.  Imagine, por exemplo, que US$ 100 sejam investidos no Brasil quando o câmbio está a R$1,50.  Ao chegar aqui, 100 dólares viram R$ 150.  A uma taxa de lucro de, suponhamos, 10%, R$ 150 viram R$ 165.  Como durante esse período o real foi se apreciando continuamente em relação ao dólar — por causa da política monetária não inflacionista —, suponha que, na hora de repatriar os lucros, o dólar esteja custando R$ 1,30.  Sendo assim, R$ 165 viram US$ 127.  Portanto, 100 dólares viraram 127 dólares, o que dá uma taxa de lucro real de 27%, muito maior do que os 10% iniciais.

Ou seja, o investidor ganha duplamente.  Essa contínua apreciação cambial, em conjunto com a garantia de respeito à propriedade privada e aos contratos, tornaria o país excepcionalmente atraente para investidores internacionais e asseguraria o fluxo de investimentos estrangeiros, o que consequentemente garantiria as importações necessárias para o país.  O país teria divisas estrangeiras sem a necessidade de ter de ficar acumulando reservas.  O país não precisaria acumular grandes reservas internacionais porque os investidores não teriam o que temer.  Um grande volume de reservas internacionais é necessário apenas para países que operam com âncora cambial ou países que não possuem estabilidade macroeconômica.

(Ademais, o que ocorrerá aos 353 bilhões de dólares que o Brasil acumulou como reservas internacionais na eventualidade de o dólar virar pó?)

Mesmo na eventualidade de uma fuga de dólares, a política não inflacionária do país, aliada à liberdade de seu mercado de câmbio, garantiria a pronta estabilização cambial.  Inevitavelmente os investimentos estrangeiros voltariam.

Ou seja, um país pode perfeitamente obter as divisas estrangeiras de que necessita sem precisar para isso ter grandes indústrias exportadoras.  Nesse cenário, tais indústrias poderiam perfeitamente se voltar para a demanda nacional.  E se não houver demanda por seus produtos, seja no mercado nacional, seja no estrangeiro, então é porque ninguém os quer.  E não faria sentido insistir nisso, subsidiando tais indústrias.

Conclusão

O que determina o câmbio é a paridade do poder de compra entre as moedas.  O que vem mantendo a nossa taxa de câmbio quase que inalterada em relação ao dólar é o fato de a paridade do poder de compra entre o real e o dólar estar se mantendo a mesma, em decorrência das políticas monetárias adotadas pelos respectivos bancos centrais do Brasil e dos EUA.  Não tem nada a ver com as medidas manteguísticas — as quais, com efeito, seviram apenas para atrapalhar o mercado e prejudicar investimentos.

O atual nível das reservas internacionais brasileiras de fato ajuda o país a se sair relativamente bem durante uma crise financeira mundial, mas o custo de mantê-las é muito alto.  Seria muito mais eficaz economicamente o país adotar uma política monetária não inflacionária.  O nível de poupança, de investimentos, de acumulação de capital e, como consequência, de enriquecimento seria enorme.  Nossos leitores já sabem como funcionaria uma economia em que a oferta monetária fosse constante.  Com esse adendo aqui apresentado sobre o setor externo, a integração da teoria fica mais completa.

Não se deixe enganar por economistas e jornalistas que esperneiam contra déficits na balança comercial e contra o “perigo” das importações.  Quase sempre estão a soldo de interesses mercantilistas.

Leandro Roque
Leandro Roque
Leandro Roque é tradutor e estudioso de Economia Austríaca.
RELATED ARTICLES

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Most Popular

Recent Comments

Maurício J. Melo on A casta política de Milei
Maurício J. Melo on A vitória é o nosso objetivo
Maurício J. Melo on A vitória é o nosso objetivo
Leitão de Almeida on Esquisitices da Religião Judaica
Maurício J. Melo on Esquisitices da Religião Judaica
Taurindio on Chegando a Palestina
Maurício J. Melo on Esquisitices da Religião Judaica
Fernando Chiocca on Anarcosionismo
Fernando Chiocca on Anarcosionismo
Daniel Gomes on Milei é um desastre
Daniel Gomes on Milei é um desastre
maurício on Milei é um desastre
Leitão de Almeida on Milei é um desastre
Joaquim Saad on Anarcosionismo
Mateus on Anarcosionismo
Revoltado on Justificando o mal
SilvanaB on Ayn Rand está morta
SilvanaB on Ayn Rand está morta
SilvanaB on Ayn Rand está morta
Carlos Santos Lisboa on A Argentina deve repudiar sua dívida
Jeferson Santana Menezes on As seis lições
Maurício J. Melo on Ayn Rand está morta
Maurício J. Melo on Ayn Rand está morta
Fernando Chiocca on Ayn Rand está morta
Luan Oliveira on Ayn Rand está morta
Fernando Chiocca on Ayn Rand está morta
Maurício J. Melo on Ayn Rand está morta
YURI CASTILHO WERMELINGER on Ayn Rand está morta
Maurício J. Melo on Ayn Rand está morta
YURI CASTILHO WERMELINGER on Ayn Rand está morta
YURI CASTILHO WERMELINGER on Ayn Rand está morta
PAULO ROBERTO MATZENBACHER DA ROSA on O mito do genocídio congolês de Leopoldo II da Bélgica
Fernando Chiocca on Ayn Rand está morta
Maurício J. Melo on Ayn Rand está morta
YURI CASTILHO WERMELINGER on Ayn Rand está morta
Maurício J. Melo on Ayn Rand está morta
Fernando Chiocca on O antissemitismo do marxismo 
Maurício J. Melo on O antissemitismo do marxismo 
Maurício J. Melo on Bem-estar social fora do estado
Maurício J. Melo on A guerra do Ocidente contra Deus
Maurício J. Melo on A guerra do Ocidente contra Deus
Maurício J. Melo on A guerra do Ocidente contra Deus
Maurício J. Melo on Objetivismo, Hitler e Kant
Norberto Correia on A Teoria da Moeda e do Crédito
maurício on O Massacre
Maurício J. Melo on A vietnamização da Ucrânia
Maurício J. Melo on A vietnamização da Ucrânia
Maurício J. Melo on Intervenção estatal e Anarquia
Maurício J. Melo on O Massacre
ROBINSON DANIEL DOS SANTOS on A falácia da Curva de Laffer
Maurício J. Melo on Da natureza do Estado
Maurício J. Melo on Da natureza do Estado
Maurício J. Melo on Um mau diagnóstico do populismo
Maurício J. Melo on O que é autodeterminação?
Marco Antônio F on Anarquia, Deus e o Papa Francisco
Renato Cipriani on Uma tarde no supermercado . . .
Maurício J. Melo on O mito do Homo Economicus
Voluntarquista Proprietariano on Anarquia, Deus e o Papa Francisco
Antonio Marcos de Souza on A Ditadura Ginocêntrica Ocidental
Maurício J. Melol on O problema do microlibertarianismo
Leninha Carvalho on As seis lições
Carlos Santos Lisboa on Confederados palestinos
Ivanise dos Santos Ferreira on Os efeitos econômicos da inflação
Ivanise dos Santos Ferreira on Os efeitos econômicos da inflação
Ivanise dos Santos Ferreira on Os efeitos econômicos da inflação
Marco Antônio F on Israel enlouqueceu?
Maurício J. Melo on Confederados palestinos
Maurício J. Melo on Confederados palestinos
Fernando Chiocca on Confederados palestinos
Matheus Polli on Confederados palestinos
Pobre Mineiro on Confederados palestinos
Matheus Oliveira De Toledo on Verdades inconvenientes sobre Israel
Ex-microempresario on O bombardeio do catolicismo japonês
Ex-microempresario on O bombardeio do catolicismo japonês
Ex-microempresario on O bombardeio do catolicismo japonês
Ana Laura Schilling on A pobreza do debate sobre as drogas
Maurício J. Melo on Israel enlouqueceu?
Fernando Chiocca on Israel enlouqueceu?
Matheus Oliveira De Toledo on A queda do pensamento crítico
Ex-microempresario on O bombardeio do catolicismo japonês
Ex-microempresario on O bombardeio do catolicismo japonês
Julio Cesar on As seis lições
Marco Antônio F on Anarquia, Deus e o Papa Francisco
Carola Megalomaníco Defensor do Clero Totalitário Religioso on Política é tirania por procuração
historiador on Por trás de Waco
Francês on O mistério continua
Revoltado on O mistério continua
Maurício J. Melo on Anarquia, Deus e o Papa Francisco
José Tadeu Silva on A OMS é um perigo real e presente
Revoltado on Dia da Mulher marxista
José Olimpio Velasques Possobom on É hora de separar escola e Estado
Bozo Patriotário Bitconheiro on Libertarianismo e boicotes
maurício on A catástrofe Reagan
maurício on A catástrofe Reagan
Imbecil Individual on A catástrofe Reagan
Flávia Augusta de Amorim Veloso on Tragédia provocada: A síndrome da morte súbita
Conrado Morais on O mal inerente do centrismo
Maurício J. Melo on Isso é legal?
Maurício J. Melo on O que podemos aprender com Putin
Imbecil Individual on Por que as drogas são proibidas?
Marco Antônio F on Por que as drogas são proibidas?
Marco Antônio F on Por que as drogas são proibidas?
Maurício J. Melo on Por que as drogas são proibidas?
Maurício J. Melo on Por que as drogas são proibidas?
Maurício J. Melo on Por que as drogas são proibidas?
Ex-microempresario on Por que as drogas são proibidas?
Ex-microempresario on Por que as drogas são proibidas?
Maurício J. Melo on Por que as drogas são proibidas?
Maurício J. Melo on Por que as drogas são proibidas?
Maurício J. Melo on Por que as drogas são proibidas?
Ex-microempresario on Por que as drogas são proibidas?
Maurício J. Melo on Por que as drogas são proibidas?
Maurício J. Melo on Ayn Rand sobre o Oriente Médio
Maurício J. Melo on Ayn Rand sobre o Oriente Médio
Daniel Gomes on Sobre a guerra na Palestina
Maurício J. Melo on Ayn Rand sobre o Oriente Médio
Maurício J. Melo on Uma Carta Aberta a Walter E. Block
Estado máximo, cidadão mínimo. on O que realmente está errado com o plano industrial do PT
Maurício J. Melo on Sobre a guerra na Palestina
Maurício J. Melo on Kulturkampf!
Maurício J. Melo on Discurso de Javier Milei em Davos
Maurício J. Melo on Discurso de Javier Milei em Davos
Maurício J. Melo on Discurso de Javier Milei em Davos
Maurício J. Melo on Discurso de Javier Milei em Davos
Maurício J. Melo on Covid e conformismo no Japão
Marco Antônio F on Tem cheiro de Genocídio
Marco Antônio F on Tem cheiro de Genocídio
Pobre Mineiro on Tem cheiro de Genocídio
Rodrigo Alfredo on Tem cheiro de Genocídio
Marco Antônio F on Tem cheiro de Genocídio
Maurício J. Melo on Tem cheiro de Genocídio
Maurício J. Melo on Fora de Controle
Pobre Mineiro on Fora de Controle
Maurício J. Melo on Fora de Controle
Antonio Gilberto Bertechini on Por que a crise climática é uma grande farsa
Pobre Mineiro on Fora de Controle
Phillipi on Anarquismo cristão
Maurício on A tramoia de Wuhan
Maurício J. Melo on Fora de Controle
Chris on Fora de Controle
Maurício J. Melo on Os lados da história
Pobre Mineiro on “Os piores dias em Gaza”
Maurício J. Melo on Os lados da história
Ex-microempresario on Os lados da história
Pobre Mineiro on Os lados da história
Pobre Mineiro on Os lados da história
Pobre Mineiro on Os lados da história
Maurício J. Melo on Os lados da história
Fernando Chiocca on “Os piores dias em Gaza”
Pobre Mineiro on Os lados da história
Fernando Chiocca on “Os piores dias em Gaza”
Maurício J. Melo on Os lados da história
Ex-microempresario on Os lados da história
Maurício J. Melo on Os lados da história
Ex-microempresario on Os lados da história
Maurício J. Melo on Os lados da história
Ex-microempresario on Os lados da história
Cristério Pahanguasimwe. on O que é a Economia Austríaca?
Pobre Mineiro on Morte e destruição em Gaza
Pobre Mineiro on A imoralidade da COP28
Maurício J. Melo on Sim, existem palestinos inocentes
Maurício J. Melo on Morte e destruição em Gaza
Maurício J. Melo on Morte e destruição em Gaza
Fernando Chiocca on Sim, existem palestinos inocentes
HELLITON SOARES MESQUITA on Sim, existem palestinos inocentes
Revoltado on A imoralidade da COP28
Pobre Mineiro on Morte e destruição em Gaza
Pobre Mineiro on Morte e destruição em Gaza
Fernando Chiocca on Morte e destruição em Gaza
HELLITON SOARES MESQUITA on Morte e destruição em Gaza
Maurício J. Melo on Morte e destruição em Gaza
Pobre Mineiro on Inspiração para a Nakba?
Historiador Libertário on Randianos são coletivistas genocidas
Historiador Libertário on Randianos são coletivistas genocidas
Historiador Libertário on Randianos são coletivistas genocidas
Historiador Libertário on Randianos são coletivistas genocidas
Maurício J. Melo on A controvérsia em torno de JFK
Joaquim Saad on Canudos vs estado positivo
Maurício J. Melo on A Economia de Javier Milei
Maurício J. Melo on A Economia de Javier Milei
Maurício J. Melo on Combatendo a ofensiva do Woke
Pobre Mineiro on Rothbard sobre Guerra
Douglas Silvério on As seis lições
Maurício José Melo on A verdadeira tragédia de Waco
Joaquim Saad on O Retorno à Moeda Sólida
Joaquim Saad on O Retorno à Moeda Sólida
Maurício J. Melo on Juízes contra o Império da Lei
Revoltado on George Floyd se matou
Revoltado on George Floyd se matou
Juan Pablo Alfonsin on Normalizando a feiura e a subversão
Cláudio Aparecido da Silva. on O conflito no Oriente Médio e o que vem por aí
Maurício J. Melo on A economia e o mundo real
Maurício J. Melo on George Floyd se matou
Victor Camargos on A economia e o mundo real
Pobre Mineiro on George Floyd se matou
Revoltado on George Floyd se matou
Universitário desmiolado on A precária situação alimentar cubana
JOSE CARLOS RODRIGUES on O maior roubo de ouro da história
Historiador Libertário on Rothbard, Milei, Bolsonaro e a nova direita
Pobre Mineiro on Vitória do Hamas
Edvaldo Apolinario da Silva on Greves e sindicatos criminosos
Maurício J. Melo on Como se define “libertário”?
Maurício J. Melo on A economia da guerra
Alexander on Não viva por mentiras
Lady Gogó on Não viva por mentiras
Roberto on A era da inversão
Roberto on A era da inversão
Samsung - Leonardo Hidalgo Barbosa on A anatomia do Estado
Maurício J. Melo on O Anarquista Relutante
Caterina Mantuano on O Caminho da Servidão
Maurício J. Melo on Mais sobre Hiroshima e Nagasaki
Pedro Lopes on A realidade na Ucrânia
Eduardo Prestes on A verdade sobre mães solteiras
Guilherme on Imposto sobre rodas
José Olimpio Velasques Possobom on Precisamos de verdade e beleza
Ex-microempresario on A OMS é um perigo real e presente
José Olimpio Velasques Possobom on A OMS é um perigo real e presente
Maurício J. Melo on Rothbard sobre o utilitarismo
LUIZ ANTONIO LORENZON on Papa Francisco e a vacina contra a Covid
Juri Peixoto on Entrevistas
Maurício J. Melo on Os Incas e o Estado Coletivista
Marcus Seixas on Imposto sobre rodas
Samuel Jackson on Devemos orar pela Ucrânia?
Maurício J. Melo on Imposto sobre rodas
Lucas Q. J. on Imposto sobre rodas
Tony Clusters on Afinal, o agro é fascista?
Joaquim Saad on A justiça social é justa?
Caterina on Mercado versus estado
Fernando Chiocca on A ética da liberdade
Fernando Chiocca on A verdadeira tragédia de Waco
Carlos Eduardo de Carvalho on Ação Humana – Um Tratado de Economia
João Marcos Theodoro on Ludwig von Mises: um racionalista social
Maurício José Melo on Lacrada woke em cima de Rothbard?
José Carlos Munhol Jr on Lacrada woke em cima de Rothbard?
Fernando Chiocca on Lacrada woke em cima de Rothbard?
Matador de onça on Os “direitos” dos animais
Micael Viegas Alcantara de Souza on Em defesa do direito de firmar contratos livremente
Adversário do Estado on Lacrada woke em cima de Rothbard?
Maurício José Melo on Nações por consentimento
Nairon de Alencar on Precisamos do Estado?
Marcus Seixas on Aflições Econômicas
Nairon de Alencar on O Governo Onipotente
Demetrius Giovanni Soares on O Governo Onipotente
Nairon de Alencar on A economia da inveja
Nairon de Alencar on Leitura de Sima Qian
Nairon de Alencar on O que sabíamos nos primeiros dias
Cândido Martins Ribeiro on A Mulher Rei dá ‘tilt’ na lacração
Robertodbarros on Precisamos de verdade e beleza
Cândido Martins Ribeiro on Precisamos de verdade e beleza
Cândido Martins Ribeiro on Precisamos de verdade e beleza
Robertodbarros on Precisamos de verdade e beleza
Marcus Seixas on O problema da democracia
Marcus Seixas on O problema da democracia
Marco Antonio F on O problema da democracia
Marco Antonio F on O problema da democracia
Cândido Martins Ribeiro on O problema da democracia
Cândido Martins Ribeiro on As linhas de frente das guerras linguísticas
Richard Feynman on Por que você não vota?
Maurício J. Melo on A fogueira de livros do Google
Maurício J. Melo on Por que você não vota?
Maurício J. Melo on Em defesa dos demagogos
Yabhiel M. Giustizia on Coerção e Consenso
Maurício J. Melo on Hoppefobia Redux
Maurício J. Melo on O problema com a autoridade
Maurício J. Melo on Raça! Aquele livro de Murray
Cândido Martins Ribeiro on Europa se suicida com suas sanções
Cândido Martins Ribeiro on Como os monarcas se tornaram servos do Estado
Nikus Janestus on Os “direitos” dos animais
João Marcos Theodoro on O verdadeiro significado de inflação
Maurício J. Melo on O ex-mafioso e a Democracia
Nikus Janestus on O ex-mafioso e a Democracia
Maurício J. Melo on Comédia Vs Estado
Cândido Martins Ribeiro on Patentes e Progresso
Maurício J. Melo on Al Capone e a data de validade
Fernando Chiocca on Comédia Vs Estado
dannobumi on Comédia Vs Estado
Maurício J. Melo on Patentes e Progresso
Demetrius Giovanni Soares on Patentes e Progresso
Demetrius Giovanni Soares on O coletivismo implícito do minarquismo
Demetrius Giovanni Soares on O coletivismo implícito do minarquismo
Cândido Martins Ribeiro on Patentes e Progresso
Cândido Martins Ribeiro on Patentes e Progresso
Maurício J. Melo on Patentes e Progresso
Cândido Martins Ribeiro on Patentes e Progresso
Cândido Martins Ribeiro on Patentes e Progresso
Demetrius Giovanni Soares on Carta aos Brasileiros Contra a Democracia
Demetrius Giovanni Soares on Patentes e Progresso
Maurício J. Melo on Patentes e Progresso
Maurício J. Melo on Patentes e Progresso
Maurício J. Melo on Patentes e Progresso
Maurício J. Melo on Patentes e Progresso
Cândido Martins Ribeiro on Patentes e Progresso
Maurício J. Melo on Patentes e Progresso
Maurício J. Melo on Mensagem de Natal de Viganò
Maurício J. Melo on Mentiras feias do Covid
Cândido Martins Ribeiro on Soljenítsin sobre a OTAN, Ucrânia e Putin
Cândido Martins Ribeiro on Soljenítsin sobre a OTAN, Ucrânia e Putin
Maurício J. Melo on Os vândalos linguísticos
Richard Feynman on A guerra imaginária
Shrek on Morte por vacina
Maurício J. Melo on Morte por vacina
Kletos Kassaki on Os verdadeiros anarquistas
Cândido Martins Ribeiro on A guerra imaginária
Maurício J. Melo on A guerra imaginária
Thomas Morus on A guerra imaginária
Cândido Martins Ribeiro on A guerra imaginária
Joaquim Saad on Os verdadeiros anarquistas
Cândido Martins Ribeiro on A conspiração Covid contra a humanidade
Gabriel Figueiro on Estado? Não, Obrigado!
Maurício J. Melo on Revelação do método
Maurício J. Melo on A missão de Isaías
Maurício J. Melo on A questão dos camelôs
Nikus Janestus on A questão dos camelôs
Ancapo Resfrogado on Votar deveria ser proibido
Fernando Chiocca on A missão de Isaías
Maurício J. Melo on Reservas fracionárias são fraude
Sedevacante Católico on A missão de Isaías
Sedevacante Católico on Uma vitória para a vida e a liberdade
Richard Feynman on A missão de Isaías
Richard Feynman on Cristianismo Vs Estatismo
Nikus Janestus on Cristianismo Vs Estatismo
Maurício J. Melo on Cristianismo Vs Estatismo
Maurício J. Melo on A ontologia do bitcoin
Maurício J. Melo on Sobre “as estradas” . . .
Nikus Janestus on Sobre “as estradas” . . .
Maurício J. Melo on Sobre “as estradas” . . .
Nikus Janestus on Sobre “as estradas” . . .
Richard Feynman on A busca pela liberdade real
Robertodbarros on A busca pela liberdade real
Maurício J. Melo on Coletivismo de Guerra
Maurício J. Melo on A Ditadura Ginocêntrica Ocidental
Simon Riley on Contra a Esquerda
Thomas Cotrim on Canudos vs estado positivo
Junior Lisboa on Canudos vs estado positivo
Thomas Cotrim on Canudos vs estado positivo
Maurício J. Melo on Canudos vs estado positivo
Maurício J. Melo on A guerra da Ucrânia é uma fraude
Richard Feynman on Descentralizado e neutro
Maurício J. Melo on O inimigo dos meus inimigos
Maurício J. Melo on Descentralizado e neutro
Maurício J. Melo on Descentralizado e neutro
Maurício J. Melo on A questão das nacionalidades
Maurício J. Melo on Todo mundo é um especialista
Maurício J. Melo on Adeus à Dama de Ferro
Maurício J. Melo on As elites erradas
Maurício J. Melo on Sobre a defesa do Estado
Maurício J. Melo on Após os Romanovs
Maurício J. Melo on A situação militar na Ucrânia
Amigo do Ancapistao on Entendendo a guerra entre oligarquias
RAFAEL BORTOLI DEBARBA on Toda a nossa pompa de outrora
Maurício J. Melo on Duas semanas para achatar o mundo
RAFAEL BORTOLI DEBARBA on Após os Romanovs
Maurício J. Melo on Os antropólogos refutaram Menger?
Dalessandro Sofista on O mito de hoje
Dalessandro Sofista on Uma crise mundial fabricada
Maurício J. Melo on O mito de hoje
Carlos Santanna on A vingança dos Putin-Nazistas!
Maurício J. Melo on O inimigo globalista
cosmic dwarf on O inimigo globalista
Maurício J. Melo on O inimigo globalista
Richard Feynman on Heróis, vilões e sanções
Fernando Chiocca on A vingança dos Putin-Nazistas!
Maurício J. Melo on A vingança dos Putin-Nazistas!
Marcus Seixas on O que temos a perder
Maurício J. Melo on Putin é o novo coronavírus?
Maurício J. Melo on A esquerda, os pobres e o estado
Maurício J. Melo on Heróis, vilões e sanções
Maurício J. Melo on O que temos a perder
Richard Feynman on Heróis, vilões e sanções
Maurício J. Melo on Heróis, vilões e sanções
Maurício J. Melo on Tudo por culpa da OTAN
Maurício J. Melo on O Ocidente é o melhor – Parte 3
Maurício J. Melo on Trudeau: nosso inimigo mortal
Teóphilo Noturno on Pelo direito de não ser cobaia
pauloricardomartinscamargos@gmail.com on O verdadeiro crime de Monark
Maurício J. Melo on O verdadeiro crime de Monark
Maurício J. Melo on A Matrix Covid
cosmic dwarf on A Matrix Covid
vagner.macedo on A Matrix Covid
Vitus on A Matrix Covid
Maurício J. Melo on Síndrome da Insanidade Vacinal
James Lauda on Mentiras gays
cosmic dwarf on Mentiras gays
Marcus Seixas on Da escuridão para a luz
Maurício J. Melo on Da escuridão para a luz
Maurício J. Melo on Mentiras gays
Richard Feynman on Mentiras gays
carlosoliveira on Mentiras gays
carlosoliveira on Mentiras gays
Maurício J. Melo on A mudança constante da narrativa
Mateus Duarte on Mentiras gays
Richard Feynman on Nem votos nem balas
Richard Feynman on Nem votos nem balas
Richard Feynman on O que deve ser feito
Fabricia on O que deve ser feito
Maurício J. Melo on Moderados versus radicais
Richard Feynman on Moderados versus radicais
Richard Feynman on As crianças do comunismo
felipecojeda@gmail.com on O sacrifício monumental de Novak Djokovic
Matos_Rodrigues on As crianças do comunismo
Matos_Rodrigues on As crianças do comunismo
Maurício J. Melo on As crianças do comunismo
Richard Feynman on É o fim das doses de reforço
Maurício J. Melo on É o fim das doses de reforço
felipecojeda@gmail.com on É o fim das doses de reforço
Kletos Kassaki on É o fim das doses de reforço
Maurício J. Melo on Rothbard e as escolhas imorais
Maurício J. Melo on A apartação dos não-vacinados
Maurício J. Melo on A apartação dos não-vacinados
Yuri Castilho Wermelinger on Como retomar nossa liberdade em 2022
Marcus Seixas on Uma sociedade conformada
Maurício J. Melo on Abaixo da superfície
Robertodbarros on Abaixo da superfície
Richard Feynman on Anarquismo cristão
Maurício J. Melo on Anarquismo cristão
Quebrada libertaria on Anarquismo cristão
gfaleck@hotmail.com on Anarquismo cristão
Maurício J. Melo on Fauci: o Dr. Mengele americano
Maurício J. Melo on O homem esquecido
Filodóxo on O custo do Iluminismo
Maurício J. Melo on Contra a Esquerda
RF3L1X on Contra a Esquerda
RF3L1X on Contra a Esquerda
Robertodbarros on Uma pandemia dos vacinados
Robertodbarros on Uma pandemia dos vacinados
Maurício J. Melo on A questão do aborto
Pedro Lucas on A questão do aborto
Pedro Lucas on A questão do aborto
Pedro Lucas on A questão do aborto
Pedro Lucas on A questão do aborto
Maurício J. Melo on Hugh Akston = Human Action?
Richard Feynman on Corrupção legalizada
Principalsuspeito on Corrupção legalizada
Maurício J. Melo on Hoppefobia
Maurício J. Melo on Hoppefobia
Richard Feynman on O que a economia não é
Richard Feynman on O que a economia não é
Maurício J. Melo on O que a economia não é
Richard Feynman on O que a economia não é
Douglas Volcato on O Mito da Defesa Nacional
Douglas Volcato on Economia, Sociedade & História
Canal Amplo Espectro Reflexoes on A Cingapura sozinha acaba com a narrativa covidiana
Daniel Vitor Gomes on Hayek e o Prêmio Nobel
Maurício J. Melo on Hayek e o Prêmio Nobel
Maurício J. Melo on Democracia e faits accomplis
Gilciclista on DECLARAÇÃO DE MÉDICOS
Gael I. Ritli on O inimigo é sempre o estado
Maurício J. Melo on Claro que eu sou um libertário
Maurício J. Melo on DECLARAÇÃO DE MÉDICOS
Maurício J. Melo on Donuts e circo
Maurício J. Melo on Um libertarianismo rothbardiano
Daniel Vitor Gomes on O mito da “reforma” tributária
Daniel Vitor Gomes on Populismo de direita
Daniel Vitor Gomes on Os “direitos” dos animais
Daniel Vitor Gomes on Os “direitos” dos animais
Maurício J. Melo on A verdade sobre fake news
Hemorroida Incandescente do Barroso on Socialismo – Uma análise econômica e sociológica
Richard Feynman on Nem votos nem balas
Maurício J. Melo on Nem votos nem balas
Richard Feynman on Nem votos nem balas
Richard Feynman on A lei moral contra a tirania
Maurício J. Melo on A ética da liberdade
cosmic dwarf on O Império contra-ataca
peridot 2f5l cut-5gx on Nacionalismo e Secessão
Maurício J. Melo on Nacionalismo e Secessão
The Schofield County on O catolicismo e o austrolibertarianismo
The Schofield County on O catolicismo e o austrolibertarianismo
pauloartur1991 on O Mito da Defesa Nacional
Cadmiel Estillac Pimentel on A teoria subjetivista do valor é ideológica?
Maurício J. Melo on Anarcocapitalismo e nacionalismo
Maurício J. Melo on A pobreza: causas e implicações
Richard Feynman on O inimigo é sempre o estado
Robertodbarros on Como o Texas matou o Covid
cosmic dwarf on Como o Texas matou o Covid
ApenasUmInfiltradonoEstado on Cientificismo, o pai das constituições
Paulo Marcelo on A ascensão do Bitcoin
Robertodbarros on O inimigo é sempre o estado
Maurício J. Melo on O inimigo é sempre o estado
Fernando Chiocca on O inimigo é sempre o estado
Robertodbarros on O inimigo é sempre o estado
Maurício J. Melo on O inimigo é sempre o estado
Rafael Henrique Rodrigues Alves on Criptomoedas, Hayek e o fim do papel moeda
Richard Feynman on Que mundo louco
Maurício J. Melo on Que mundo louco
gabriel9891 on Os perigos das máscaras
Will Peter on Os perigos das máscaras
Fernando Chiocca on Os perigos das máscaras
guilherme allan on Os perigos das máscaras
Juliano Arantes de Andrade on Não existe “seguir a ciência”
Maurício J. Melo on Mises sobre secessão
Fernando Chiocca on O velho partido novo
Maurício J. Melo on O velho partido novo
Richard Feynman on O velho partido novo
Maurício J. Melo on Não temas
Claudio Souza on Brasil, tira tua máscara!
Maurício J. Melo on Por que imposto é roubo
Yuri Castilho Wermelinger on A felicidade é essencial
Yuri Castilho Wermelinger on Como se deve viver?
Yuri Castilho Wermelinger on Como se deve viver?
Yuri Castilho Wermelinger on Por que o jornalismo econômico é tão ruim?
Yuri Castilho Wermelinger on Por que o jornalismo econômico é tão ruim?
Maurício J. Melo on Como se deve viver?
Yuri Castilho Wermelinger on Harmonia de classes, não guerra de classes
Yuri Castilho Wermelinger on Meu empregador exige máscara, e agora?
Yuri Castilho Wermelinger on O aniversário de 1 ano da quarentena
Maurício J. Melo on Em defesa do Paleolibertarianismo
Maurício J. Melo on O cavalo de Troia da concorrência
Maurício J. Melo on A Era Progressista e a Família
Rômulo Eduardo on A Era Progressista e a Família
Yuri Castilho Wermelinger on Quem controla e mantém o estado moderno?
Richard Feynman on Por que Rothbard perdura
Mauricio J. Melo on O mito do “poder econômico”
Mauricio J. Melo on O mito do “poder econômico”
Yuri Castilho Wermelinger on O mito do “poder econômico”
Yuri Castilho Wermelinger on O mito do “poder econômico”
Yuri Castilho Wermelinger on Manipulação em massa – Como funciona
Yuri Castilho Wermelinger on Coca-Cola, favoritismo e guerra às drogas
Mauricio J. Melo on Justiça injusta
Yuri Castilho Wermelinger on Coca-Cola, favoritismo e guerra às drogas
Richard Feynman on A grande fraude da vacina
Yuri Castilho Wermelinger on Hoppefobia
Mauricio J. Melo on Hoppefobia
Yuri Castilho Wermelinger on Máscara, moeda, estado e a estupidez humana
Joaquim Saad de Carvalho on Máscara, moeda, estado e a estupidez humana
Marcos Vasconcelos Kretschmer on Economia em 15 minutos
Mauricio J. Melo on Mises contra Marx
Zeli Teixeira de Carvalho Filho on A deplorável ascensão dos idiotas úteis
Joaquim Alberto Vasconcellos on A deplorável ascensão dos idiotas úteis
A Vitória Eugênia de Araújo Bastos on A deplorável ascensão dos idiotas úteis
RAFAEL BORTOLI DEBARBA on A farsa sobre Abraham Lincoln
Maurício J. Melo on A farsa sobre Abraham Lincoln
charles santos da silva on Hoppe sobre como lidar com o Corona 
Luciano Gomes de Carvalho Pereira on Bem-vindo a 2021, a era da pós-persuasão!
Luciano Gomes de Carvalho Pereira on Bem-vindo a 2021, a era da pós-persuasão!
Rafael Rodrigo Pacheco da Silva on Afinal, qual é a desse “Grande Reinício”?
RAFAEL BORTOLI DEBARBA on A deplorável ascensão dos idiotas úteis
Wendel Kaíque Padilha on A deplorável ascensão dos idiotas úteis
Marcius Santos on O Caminho da Servidão
Maurício J. Melo on A gênese do estado
Maurício J. Melo on 20 coisas que 2020 me ensinou
Kletos on Mostrar respeito?
Juliano Oliveira on 20 coisas que 2020 me ensinou
maria cleonice cardoso da silva on Aliança Mundial de Médicos: “Não há Pandemia.”
Regina Cassia Ferreira de Araújo on Aliança Mundial de Médicos: “Não há Pandemia.”
Alex Barbosa on Brasil, tira tua máscara!
Regina Lúcia Allemand Mancebo on Brasil, tira tua máscara!
Marcelo Corrêa Merlo Pantuzza on Aliança Mundial de Médicos: “Não há Pandemia.”
A Vitória Eugênia de Araújo Bastos on A maior fraude já perpetrada contra um público desavisado
Kletos on Salvando Vidas
Maurício J. Melo on As lições econômicas de Belém
RAFAEL BORTOLI DEBARBA on O futuro que os planejadores nos reservam
Fernando Chiocca on Os “direitos” dos animais
Maurício J. Melo on O mito da Constituição
Maurício J. Melo on Os alemães estão de volta!
Tadeu de Barcelos Ferreira on Não existe vacina contra tirania
Maurício J. Melo on Em defesa do idealismo radical
Maurício J. Melo on Em defesa do idealismo radical
RAFAEL RODRIGO PACHECO DA SILVA on A incoerência intelectual do Conservadorismo
Thaynan Paulo Fernandes Bezerra de Mendonça on Liberdade através do voto?
Maurício J. Melo on Liberdade através do voto?
Maurício J. Melo on Políticos são todos iguais
Fernando Chiocca on Políticos são todos iguais
Vitor_Woz on Por que paleo?
Maurício Barbosa on Políticos são todos iguais
Maurício J. Melo on Votar é burrice
Graciano on Votar é burrice
Maurício J. Melo on Socialismo é escravidão (e pior)
Raissa on Gaslighting global
Maurício J. Melo on Gaslighting global
Maurício J. Melo on O ano dos disfarces
Maurício J. Melo on O culto covidiano
Graciano on O ano dos disfarces
Johana Klotz on O culto covidiano
Graciano on O culto covidiano
Fernando Chiocca on O culto covidiano
Mateus on O culto covidiano
Leonardo Ferraz on O canto de sereia do Estado
Maurício J. Melo on Quarentena: o novo totalitarismo
Maurício J. Melo on Por que o Estado existe?  
Fernando Chiocca on I. Um libertário realista
Luis Ritta on O roubo do TikTok
Maurício J. Melo on Síndrome de Melbourne
Maurício J. Melo on Porta de entrada
Joaquim Saad on Porta de entrada
Kletos Kassaki on No caminho do estado servil
Maurício de Souza Amaro on Aviso sobre o perigo de máscaras!
Joaquim Saad on Justiça injusta
Maurício de Souza Amaro on Aviso sobre o perigo de máscaras!
RAFAEL BORTOLI DEBARBA on No caminho do estado servil
Maurício J. Melo on Mises e Rothbard sobre democracia
Bruno Silva on Justiça injusta
Alberto Soares on O efeito placebo das máscaras
Bovino Revoltado on O medo é um monstro viral
Austríaco Iniciante on O medo é um monstro viral
Fernando Chiocca on A ética dos Lambedores de Botas
Matheus Alexandre on Opositores da quarentena, uni-vos
Maria Luiza Rivero on Opositores da quarentena, uni-vos
Rafael Bortoli Debarba on #SomosTodosDesembargardor
Ciro Mendonça da Conceição on Da quarentena ao Grande Reinício
Henrique Davi on O preço do tempo
Manoel Castro on #SomosTodosDesembargardor
Felipe L. on Por que não irei usar
Eduardo Perovano Santana on Prezados humanos: Máscaras não funcionam
Maurício J. Melo on Por que não irei usar
Pedro Antônio do Nascimento Netto on Prefácio do livro “Uma breve história do homem”
Joaquim Saad on Por que não irei usar
Matheus Alexandre on Por que não irei usar
Fernando Chiocca on Por que não irei usar
Fernando Chiocca on Por que não irei usar
Daniel Brandao on Por que não irei usar
LEANDRO FERNANDES on Os problemas da inflação
Luciana de Ascenção on Aviso sobre o perigo de máscaras!
Manoel Graciano on Preservem a inteligência!
Manoel Graciano on As lições do COVID-19
Manoel Graciano on Qual partido disse isso?
Manoel Graciano on Ambientalismo e Livre-Mercado
Abacate Libertário on O Ambientalista Libertário
Douglas Volcato on Uma defesa da Lei Natural
Joaquim Saad on Uma defesa da Lei Natural
Douglas Volcato on O Rio e o Velho Oeste
Ernesto Wenth Filho on Nietzsche, Pandemia e Libertarianismo
LAERCIO PEREIRA on Doença é a saúde do estado
Maurício J. Melo on Doença é a saúde do estado
José Carlos Andrade on Idade Média: uma análise libertária
Wellington Silveira Tejo on Cientificismo, o pai das constituições
Barbieri on O Gulag Sanitário
filipi rodrigues dos santos on O coletivismo implícito do minarquismo
filipi rodrigues dos santos on O coletivismo implícito do minarquismo
Kletos Kassaki on O Gulag Sanitário
Paulo Alberto Bezerra de Queiroz on Por que Bolsonaro se recusa a fechar a economia?
Privacidade on O Gulag Sanitário
Jothaeff Treisveizs on A Lei
Fernando Chiocca on É mentira
Renato Batista Sant'Ana on É mentira
Vanessa Marques on Sem produção não há renda
Anderson Lima Canella on Religião e libertarianismo
edersonxavierx@gmail.com on Sem produção não há renda
Mauricio Barbosa on Sem produção não há renda
Eduardo on Poder e Mercado
Valéria Affonso on Vocês foram enganados
JOAO B M ZABOT on Serviços não essenciais
Marcelino Mendes Cardoso on Vocês foram enganados
Jay Markus on Vocês foram enganados
Caio Rodrigues on Vocês foram enganados
Fernando Chiocca on Vocês foram enganados
João Rios on Vocês foram enganados
Sebastião on Vocês foram enganados
Alexandre Moreira Bolzani on Vocês foram enganados
João Victor Deusdará Banci on Uma crise é uma coisa terrível de se desperdiçar
João Victor Deusdará Banci on Mises, Hayek e a solução dos problemas ambientais
José Carlos Andrade on Banco Central é socialismo
thinklbs on O teste Hitler
Daniel Martinelli on Quem matou Jesus Cristo?
Vinicius Gabriel Tanaka de Holanda Cavalcanti on O que é a inflação?
Maurício J. Melo on Quem matou Jesus Cristo?
Edivaldo Júnior on Matemática básica do crime
Fernando Schwambach on Matemática básica do crime
Carloso on O PISA é inútil
Vítor Cruz on A origem do dinheiro
Maurício José Melo on Para entender o libertarianismo direito
LUIZ EDMUNDO DE OLIVEIRA MORAES on União Europeia: uma perversidade econômica e moral
Fernando Chiocca on À favor das cotas racistas
Ricardo on Imposto sobre o sol
vastolorde on Imposto sobre o sol
Max Táoli on Pobres de Esquerda
Joaquim Saad on Imposto sobre o sol
Fernando Chiocca on A ética da polícia
Paulo José Carlos Alexandre on Rothbard estava certo
Paulo José Carlos Alexandre on Rothbard estava certo
Paulo Alberto Bezerra de Queiroz Magalhães on Como consegui ser um policial libertário por 3 anos
fabio bronzeli pie on Libertarianismo Popular Brasileiro
João Pedro Nachbar on Socialismo e Política
SERGIO MOURA on O PISA é inútil
Jemuel on O PISA é inútil
Mariahelenasaad@gmail.com on O PISA é inútil
Yuri CW on O PISA é inútil
Rodrigo on Contra a esquerda
José Carlos Andrade on A maldade singular da esquerda
Lucas Andrade on À favor das cotas racistas
DouglasVolcato on À favor das cotas racistas
Fernando Chiocca on À favor das cotas racistas
TEFISCHER SOARES on À favor das cotas racistas
Natan R Paiva on À favor das cotas racistas
Joaquim Saad on À favor das cotas racistas
Caio Henrique Arruda on À favor das cotas racistas
Guilherme Nunes Amaral dos Santos on À favor das cotas racistas
GUSTAVO MORENO DE CAMPOS on A arma de fogo é a civilização
Samuel Isidoro dos Santos Júnior on Hoppefobia
Edmilson Moraes on O toque de Midas dos parasitas
Mauro Horst on Teoria do caos
Fernando Chiocca on Anarquia na Somália
liberotário on Anarquia na Somália
Rafael Bortoli Debarba on O teste Hitler
Lil Ancap on Por que eu não voto
Matheus Martins on A origem do dinheiro
OSWALDO C. B. JUNIOR on Se beber, dirija?
Jeferson Caetano on O teste Hitler
Rafael Bortoli Debarba on O teste Hitler
Rafael Bortoli Debarba on Nota sobre a alteração de nome
Alfredo Alves Chilembelembe Seyungo on A verdadeira face de Nelson Mandela
Nilo Francisco Pereira netto on Socialismo à brasileira, em números
Henrique on O custo do Iluminismo
Fernando Chiocca on Mises explica a guerra às drogas
Rafael Pinheiro on Iguais só em teoria
Rafael Bortoli Debarba on A origem do dinheiro
João Lucas on A anatomia do Estado
Fernando Chiocca on Simplificando o Homeschooling
Guilherme Silveira on O manifesto ambiental libertário
Fernando Chiocca on Entrevista com Miguel Anxo Bastos
DAVID FERREIRA DINIZ on Política é violência
Fernando Chiocca on A possibilidade da anarquia
Guilherme Campos Salles on O custo do Iluminismo
Eduardo Hendrikson Bilda on O custo do Iluminismo
Daniel on MÚSICA ANCAP BR
Wanderley Gomes on Privatize tudo
Joaquim Saad on O ‘progresso’ de Pinker
Cadu Pereira on A questão do aborto
Daniel on Poder e Mercado
Neliton Streppel on A Lei
Erick Trauevein Otoni on Bitcoin – a moeda na era digital
Skeptic on Genericídio
Fernando Chiocca on Genericídio
Antonio Nunes Rocha on Lord Keynes e a Lei de Say
Skeptic on Genericídio
Elias Conceição dos santos on O McDonald’s como o paradigma do progresso
Ignacio Ito on Política é violência
ANCAPISTA on Socialismo e Política
Élber de Almeida Siqueira on O argumento libertário contra a Lei Rouanet
ANTONIO CESAR RODRIGUES ALMENDRA on O Feminismo e o declínio da felicidade das mulheres
Neta das bruxas que nao conseguiram queimar on O Feminismo e o declínio da felicidade das mulheres
Jonathan Silva on Teoria do caos
Fernando Chiocca on Os “direitos” dos animais
Gabriel Peres Bernes on Os “direitos” dos animais
Paulo Monteiro Sampaio Paulo on Teoria do caos
Mídia Insana on O modelo de Ruanda
Fernando Chiocca on Lei Privada
Joaquim Saad on Repensando Churchill
Helton K on Repensando Churchill
PETRVS ENRICVS on Amadurecendo com Murray
DANIEL UMISEDO on Um Livre Mercado em 30 Dias
Joaquim Saad on A verdade sobre fake news
Klauber Gabriel Souza de Oliveira on A verdadeira face de Nelson Mandela
Jean Carlo Vieira on Votar deveria ser proibido
Fernando Chiocca on A verdade sobre fake news
Lucas Barbosa on A verdade sobre fake news
Fernando Chiocca on A verdade sobre fake news
Arthur Clemente on O bem caminha armado
Fernando Chiocca on A falácia da Curva de Laffer
MARCELLO FERREIRA LEAO on A falácia da Curva de Laffer
Gabriel Ramos Valadares on O bem caminha armado
Maurício on O bem caminha armado
Rafael Andrade on O bem caminha armado
Raimundo Almeida on Teoria do caos
Vanderlei Nogueira on Imposto = Roubo
Vinicius on O velho partido novo
Mauricio on O mito Hiroshima
Lorhan Mendes Aniceto on O princípio da secessão
Ignacio Ito on O princípio da secessão
Matheus Almeida on A questão do aborto
Ignacio Ito on Imposto = Roubo
Hans Hoppe on Imposto = Roubo
Jonas Coelho Nunes on Mises e a família
Giovanni on A questão do aborto
Jan Janosh Ravid on A falácia da Curva de Laffer
Satoshi Rothbard on Por que as pessoas não entendem?
Fernando Chiocca on A agressão “legalizada”
Mateus Duarte on A agressão “legalizada”
Fernando Dutra on A ética da liberdade
Augusto Cesar Androlage de Almeida on O trabalhismo de Vargas: tragédia do Brasil
Fernando Chiocca on Como uma Economia Cresce
Hélio Fontenele on Como uma Economia Cresce
Grégoire Demets on A Mentalidade Anticapitalista
FILIPE OLEGÁRIO DE CARVALHO on Mente, Materialismo e o destino do Homem
Wallace Nascimento on A economia dos ovos de Páscoa
Vinicius Gabriel Tanaka de Holanda Cavalcanti on A economia dos ovos de Páscoa
Eugni Rangel Fischer on A economia dos ovos de Páscoa
Cristiano Firmino on As Corporações e a Esquerda
Luciano Pavarotti on Imposto é roubo
Luciano Pavarotti on As Corporações e a Esquerda
Leandro Anevérgetes on Fascismo: uma aflição bipartidária
FELIPE FERREIRA CARDOSO on Os verdadeiros campeões das Olimpíadas
mateus on Privatize tudo
victor barreto on O que é a inflação?
Fábio Araújo on Imposto é roubo
Henrique Meirelles on A falácia da Curva de Laffer
Paulo Filipe Ferreira Cabral on A falácia da Curva de Laffer
sephora sá on A pena de morte
Ninguem Apenas on A falácia da Curva de Laffer
UserMaster on O que é a inflação?
Pedro Enrique Beruto on O que é a inflação?
Matheus Victor on Socialismo e Política
Rafael on Por que paleo?
vanderlei nogueira on Sociedade sem estado
vanderlei nogueira on Independência de Brasília ou morte
vanderlei nogueira on Independência de Brasília ou morte
Fernando Chiocca on Por que paleo?
Esdras Donglares on Por que paleo?
Fernando Chiocca on A Amazônia é nossa?
Fernando Chiocca on A Amazônia é nossa?
Margareth on A Amazônia é nossa?
André Lima on A questão do aborto
Fernando Chiocca on Socialismo e Política
André Manzaro on Por que paleo?
Markut on O mito Hiroshima
Eduardo César on Por que paleo?
Thiago Ferreira de Araujo on Porque eles odeiam Rothbard
mauricio barbosa on Capitalismo bolchevique
Vinicius Gabriel Tanaka de Holanda Cavalcanti on Uma agência assassina
rodrigo nunes on Sociedade sem estado
Fernando Chiocca on A natureza interior do governo
Marcello Perez Marques de Azevedo on Porque eles odeiam Rothbard
Virgílio Marques on Sociedade sem estado
Vinicius Gabriel Tanaka de Holanda Cavalcanti on O que é a inflação?
Fernando Chiocca on A ética da liberdade
Fernando Chiocca on Os “direitos” dos animais
Rafael Andrade on Por que imposto é roubo
Joseli Zonta on O presente do Natal
Ana Fernanda Castellano on Liberalismo Clássico Vs Anarcocapitalismo
Luciano Takaki on Privatizar por quê?
joão bosco v de souza on Privatizar por quê?
saoPaulo on A questão do aborto
joão bosco v de souza on Sociedade sem estado
Luciano Takaki on Sociedade sem estado
Luciano Takaki on Privatizar por quê?
joão bosco v de souza on Sociedade sem estado
joão bosco v de souza on Privatizar por quê?
Júnio Paschoal on Hoppefobia
Sem nomem on A anatomia do estado
Fernando Chiocca on Teoria do caos
RAFAEL SERGIO on Teoria do caos
Luciano Takaki on A questão do aborto
Bruno Cavalcante on Teoria do caos
Douglas Fernandes Dos Santos on Revivendo o Ocidente
Hélio do Amaral on O velho partido novo
Rafael Andrade on Populismo de direita
Fernando Chiocca on Votar deveria ser proibido
Thiago Leite Costa Valente on A revolução de Carl Menger
mauricio barbosa on O mito do socialismo democrático
Felipe Galves Duarte on Cuidado com as Armadilhas Kafkianas
mauricio barbosa on A escolha do campo de batalha
Leonardo da cruz reno on A posição de Mises sobre a secessão
Votin Habbar on O Caminho da Servidão
Luigi Carlo Favaro on A falácia do valor intrínseco
Bruno Cavalcante on Hoppefobia
Wellington Pablo F. on Pelo direito de dirigir alcoolizado
ANONIMO on Votos e Balas
Marcos Martinelli on Como funciona a burocracia estatal
Bruno Cavalcante on A verdade, completa e inegável
Aristeu Pardini on Entenda o marxismo em um minuto
Fernando Chiocca on O velho partido novo
Enderson Correa Bahia on O velho partido novo
Eder de Oliveira on A arma de fogo é a civilização
Fernando Chiocca on A arma de fogo é a civilização
Heider Leão on Votar é uma grande piada
Leo Lana on O velho partido novo
Fernando Chiocca on O mito do império da lei
gustavo ortenzi on O mito do império da lei
Douglas Fernandes Dos Santos on Democracia – o deus que falhou
mauricio barbosa on INSS e a ilusão de seguridade
mauricio barbosa on Justiça e direito de propriedade
Josias de Paula Jr. on Independência de Brasília ou morte
Bruno Cavalcante on Democracia – o deus que falhou
paulistana on IMB sob nova direção
Alexandre on IMB sob nova direção