Thursday, November 21, 2024
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Censura, autoritarismo e o esotérico departamento de problemas imaginários

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Atualmente, governos no mundo inteiro estão excepcionalmente desesperados para resolver diversos problemas. Você pode achar isso uma coisa boa. Afinal, existe uma vasta profusão de problemas no mundo, e eles precisam ser resolvidos. Não é mesmo?

E que problemas seriam esses que governos no mundo inteiro desejam arduamente resolver? Será que eles querem desregular o mercado e parar de perturbar o setor produtivo da sociedade, para facilitar e maximizar a produção de riquezas? Será que eles estão buscando formas e maneiras de ampliar a produção e a distribuição de alimentos, isentando a indústria alimentícia de impostos, para assim acabar com a fome no mundo? Será que eles vão reduzir os gastos governamentais e criar rígidas leis de responsabilidade fiscal, para assim extorquir menos a população através de terrorismo tributário?

Será que eles vão finalmente legalizar todas as drogas, para acabar com a violenta guerra aos narcóticos e dar um fim ao criminoso monopólio da indústria farmacêutica? Será que eles vão finalmente liberar totalmente o armamento civil, sem restrições, para que as pessoas consigam se defender de agressões — como invasão de propriedade e assalto à mão armada —, com mais facilidade, sem ter que depender da polícia e das forças estatais de segurança para ter alguma efêmera e fútil sensação de proteção?

Não, não é nada disso. Isso seria objetivo e concreto demais por parte das elites dirigentes. Receio informar o leitor, mas praticamente nenhum governo do mundo parece estar realmente comprometido em acabar com os problemas reais que afligem a humanidade. Os “problemas” que muitos governos em várias nações do mundo estão dispostos a “resolver” são todos bem mais genéricos e abstratos. E todos eles serão aparentemente resolvidos pelos formidáveis e graciosos especialistas do esotérico e benevolente ministério de problemas imaginários.

Então, que problemas são esses, que as elites governamentais pretendem combater, com tanta mordacidade, e para as quais destinam volumosos recursos financeiros, que foram todos previamente arrancados do “contribuinte” (cidadão pacífico assaltado), contra a vontade deste?

Bom, na lista de prioridades, os governos ocidentais pretendem combater os seguintes “problemas”:

1) Os “discursos de ódio” (definição tão vaga que pode significar praticamente qualquer coisa).

2) A disseminação de “Fake News” (isto significa, basicamente, combater fatos e verdades concretas que são consideradas inconvenientes pelo status quo vigente).

3) Ataques à democracia (no Brasil, isso significa combater opiniões que não estão de acordo com a vontade do excelentíssimo, magnânimo, gracioso, precioso, adorado, reverenciado e esplendoroso rei sol, Alexandre de Moraes).

4) O patriarcado “opressor”, “machista” e “sexista” (cuja definição dependerá inteiramente da vontade das feministas de plantão e do humor das juízas de comarca).

5) As “mudanças climáticas” (que, de acordo com algumas previsões, já deveriam ter derretido totalmente as calotas polares).

6) O “negacionismo científico” (que pode ser literalmente qualquer opinião que diverge das “verdades absolutas” estabelecidas pelos conglomerados farmacêuticos).

7) A “homofobia” e a “transfobia” (que consiste, basicamente, em censurar qualquer artigo, texto ou declaração que não seja considerado cintilante o suficiente pela patrulha ideológica do ministério do arco-íris).

8) A “desigualdade” (“problema” tão vago que sua definição também dependerá inteiramente da vontade dos indivíduos que compõem os poderes estabelecidos).

Estes, evidentemente, são apenas alguns dos terríveis e pavorosos “problemas” que os burocratas do esotérico departamento de problemas imaginários estão dispostos a combater. Existem muitos outros “problemas” — todos de natureza igualmente fantástica e folclórica —, a serem combatidos, com o “nobre” objetivo de tornar o mundo um lugar “melhor” e mais “seguro”. De fato, existem muitos outros “problemas” que os gentis, benevolentes, singelos e extraordinariamente humanitários burocratas ocidentais afrmam desejar resolver.

Só tem um detalhe muito importante nessa história. Todos esses “problemas” — que as infindáveis hordas de políticos e burocratas inúteis do ocidente alegam desejar solucionar — não são problemas reais. São apenas bodes expiatórios que, na prática, servem como catalisadores para a plena expansão dos poderes do governo sobre os cidadãos e sobre a sociedade, de uma forma geral.

Vamos a alguns exemplos.

A censura cada vez maior nas redes sociais tem sido um problema relevante nos últimos anos. Atualmente, não podemos dizer o que queremos em redes sociais como o Facebook. Se você transmitir a sua opinião sobre determinado assunto — e sua opinião for classificada como “discurso de ódio” —, você será acusado de “violar os padrões da comunidade”. Na melhor das hipóteses, você ficará impossibilitado de publicar por 30 dias. Na pior delas, terá seu perfil excluído.

Só que não são apenas as redes sociais que desejam combater supostos “discursos de ódio” (o que significa, na prática, aplicar ativamente a censura), com as suas famigeradas “agências” de “Fact Check” totalmente inclinadas à esquerda. O governo também comprou a briga, e da mesma forma, pretende combater ativamente os “discursos de ódio”, punindo pessoas com legislação cada vez mais tirânica e autoritária, pelo simples fato de que elas possuem opinião própria. Isto é, na prática, institucionalizar a censura e penalizar cidadãos comuns (frequentemente classificados como “radicais” ou “extremistas”) simplesmente porque eles cometeram o “crime” de ter uma determinada opinião sobre determinado assunto, e essa opinião não agradou os ditadores onipotentes que ocupam posições de poder e autoridade.

Um exemplo que citei de maneira recorrente em artigos anteriores foi o do humorista Léo Lins, que está sendo processado pelo Ministério Público Federal pelo “crime” de contar piadas “ofensivas”. Como se toda a censura brutal, tirânica e criminosa executada contra ele não fosse suficiente, o humorista chegou a ter os seus canais no Youtube e no Tiktok temporariamente suspensos.

Aparentemente, o Ministério Público está muito determinado a proteger a sociedade de piadas “ofensivas”. Que bom que não existem mais assaltantes, extorsores e assassinos entre nós, e humoristas tenham se tornado a maior fonte de perigo para a sociedade.

Como piadas divertidas, originais e extremamente criativas representam atualmente a maior ameaça que aflige a sociedade humana — visto que, aparentemente todos os criminosos violentos do país já foram devidamente processados e encarcerados e não estão mais dispersos entre a população —, e problemas reais como pobreza, criminalidade e violência urbana foram todos esplendidamente resolvidos e viraram coisa do passado, então não há nada de errado em aceitar que o Ministério Público passe a exercer a função de fiscal de piadas, certo?

Afinal, parece que não existem questões mais sérias e urgentes a serem resolvidas. E analisar, avaliar e fiscalizar piadas é algo que, além de ser excepcionalmente necessário, exige muita perícia técnica, rigor e sensibilidade. Ao menos, é assim que os funcionários do Ministério Público pensam. É o que posso concluir, baseado nas ações desta “nobre” instituição republicana, tão preocupada com a qualidade das piadas que circulam entre a sociedade brasileira.

Agora, pense no seguinte: como cidadão brasileiro, você paga impostos excruciantes, que sustentam o governo fiscal de piadas, em sua função de gestor máximo do humor e da comédia nacional. No entanto, alguma vez você concordou, deu o seu consentimento ou votou para que o governo assumisse a função de fiscal do humor e de piadas alheias?

Não sei quanto a você. Mas a resposta, no meu caso, é não.

Pessoalmente, sou favorável que se vá justamente na direção contrária. Se as piadas dos humoristas em evidência ofendem o status quo vigente, o governo, a classe política, a burocracia estatal e a ideologia da moda, deixem eles totalmente livres para ampliarem o seu repertório de piadas. Quanto mais ofensivas e politicamente incorretas forem as piadas, melhor. Definitivamente, nada é mais eficiente do que o humor para ridicularizar os donos da verdade e os justiceiros sociais de plantão.

Em um cenário tão pavoroso — onde a ditadura totalitária se presta a censurar ativamente até mesmo conteúdo humorístico —, como podemos tentar nos proteger?

Devemos lembrar que todos os conceitos que estão sendo usados pelo sistema para punir dissidentes e livres pensadores são vagos demais. A definição de “Fake News”, “discurso de ódio” e “ataques à democracia” estará totalmente sujeita aos humores dos ditadores de ocasião.

Quando partimos para a realidade concreta, no entanto, fica muito fácil apontar o que são crimes reais e o que são crimes imaginários, de natureza totalmente vaga e esotérica. A constatação objetiva é bem clara: se não teve vítima real, não ocorreu nenhum crime. Não é crime porque um legislador, um burocrata ou um juiz do estado disse que é crime. Um artigo, uma piada, uma publicação em rede social ou uma simples opinião jamais serão crimes. Não importa o motivo, a condição ou a circunstância.

Acusações de natureza vaga — quando resultam em algum processo judicial movido pelo estado — podem ser facilmente apontadas por aquilo que realmente são: censura. Os artifícios jurídicos que as autoridades usam para justificar a censura é que são criminosos, tirânicos e ilegais.

A legislação estatal, além de redundante, hiperbólica e contraditória, é frequentemente ambígua, tanto quanto as prerrogativas alucinantes da ideologia progressista. No caso do estado, o problema sempre será difícil de combater, visto que as autoridades constituídas dificilmente respeitarão a liberdade de expressão, especialmente se o texto, livro, artigo, postagem de rede social ou piada que estiver sendo censurada vai contra as convicções pessoais da autoridade máxima (no caso, o juiz) a dar a palavra final sobre o caso. Em situação desfavorável, deve-se recorrer até a última instância.

Com relação à ambiguidade no caso da ideologia progressista, provavelmente o melhor exemplo que podemos explorar nesse caso seja o conceito de negacionismo. Todos sabemos que a militância progressista passou a classificar como “negacionista” todos aqueles que não se curvaram de maneira totalmente servil à tirania da indústria farmacêutica. Só que nós também podemos classificá-los exatamente da mesma forma — de negacionistas.

E por que?

Porque militantes progressistas são notórios negacionistas da biologia. Como criaturas irracionais que desprezam a ciência, eles não reconhecem a existência das diferenças biológicas entre homem e mulher. Atualmente, essas pessoas estão plenamente dispostas a praticar todo o tipo de malabarismos intelectuais para justificar uma ampla variedade de devaneios irracionais. Mais recentemente, passaram a afirmar que homens podem menstruar, e que essa não é uma função exclusiva de “mulheres biológicas”.

Evidentemente, o termo “mulher biológica” é uma redundância. Ou você é uma mulher, ou não é. E se você não é uma mulher, então você só pode ser um homem.

Esses fatos, no entanto, só nos mostram que nunca devemos subestimar a contumaz irracionalidade da histérica e degradante seita progressista.

Militantes progressistas genuinamente acreditam que se um homem coloca uma peruca, se reconhece como uma mulher e se sente como uma mulher, então todos nós devemos considerá-lo como sendo uma mulher. Esse homem inclusive deve ter o direito de usar banheiros femininos, aonde e quando ele desejar. E quem tiver a ousadia de se opor a essa irracionalidade bestial deve ser acusado de “transfobia”. E, por conseguinte, deve ser julgado e penalizado.

Essa — assim como todas as demais insanidades da seita progressista — é uma fantasia tão delirante que chega a ser difícil aceitar que existam pessoas capazes de acreditar nisso.

O que militantes progressistas, em seus devaneios delirantes turbinados por implacável doutrinação política não conseguem entender, é que você até pode alterar a sua genitália através de uma cirurgia, mas você não tem como alterar os seus cromossomos. Se sua classificação é XY, então você é e sempre será um homem. Se você nasceu XX, você é e sempre será uma mulher. Não importa as mutilações que você realize em seu corpo, ou a percepção totalmente subjetiva que tenha sobre si mesmo. Você não pode alterar a realidade. E seus sentimentos pessoais e sua percepção individual sobre qualquer coisa (incluindo você mesmo) também não podem alterar a realidade.

No entanto, a militância progressista se recusa terminantemente a acreditar em qualquer elemento concreto da realidade objetiva, e estão plenamente dispostos a ignorar tudo o que a ciência diz sobre o assunto. Para a militância, o mundo real não importa. Emoções e sentimentos devem sempre falar mais alto. E se você discordar desse preceito irracional, então você é um fascista transfóbico que está executando “opressão” sobre a militância do gracioso reino do arco-íris cintilante.

Como escrevi em artigo anterior, a militância não possui nenhuma real apreciação pela ciência. O que eles realmente veneram é a subserviência total, irrestrita e sem limites à sua ideologia de estimação.

Homens sempre serão homens, não importa o quanto mutilem os seus próprios corpos e como se classificam. Da mesma forma, mulheres sempre serão mulheres, não importa o quanto mutilem os seus próprios corpos e como venham a se classificar. Só que, ao invés de se apegar à racionalidade científica, os progressistas — ignorando deliberadamente o seu tão adorado mantra “acredite na ciência” — afirmam que essa verdade fundamental é arcaica, obsoleta e foi ultrapassada pela ideologia de gênero.

Se você, no entanto, ousar se apegar à realidade, ao invés de acreditar nos delirantes devaneios progressistas, a militância irá acusá-lo de ser transfóbico. E o totalitário estado de exceção progressista poderá processá-lo por transfobia, se você se recusar a tratar como mulher um homem que se considera mulher, ou a tratar como homem uma mulher que se considera homem.

Em seu estado mental completamente degenerado, histérico e obcecado pelas pautas da indústria do arco-íris cintilante, a militância convenientemente ignora as pessoas que alegam ser trans-alguma coisa, que declaram estar totalmente arrependidas de terem feito a transição para o outro sexo biológico, bem como a taxa de suicídios cada vez maior entre as pessoas que alegam ser trans-alguma coisa. De fato, a expectativa de vida dessas pessoas está indo até os trinta e poucos anos, quando então elas decidem tirar a própria vida.

Nas raras ocasiões em que aborda o problema da taxa anormal de suicídios entre as pessoas trans-alguma coisa, no entanto, a militância coloca a culpa na sociedade, alegando que a sociedade não aceita essas pessoas como elas são. Como sempre, a esquerda progressista coletiviza a culpa, ao invés de apontar os verdadeiros responsáveis pelo problema.

Quem tem culpa nessa história é a indústria do arco-íris e o lobby dos conglomerados farmacêuticos. A indústria das cirurgias estéticas, da mutilação de genitálias e da comercialização de hormônios é lucrativa demais, para permitir que a verdade se torne conhecida do grande público. Como eles tem miríades e miríades de idiotas úteis progressistas perfeitamente doutrinados e programados pela mídia corporativa mainstream para ignorar a realidade e acreditar em qualquer irracionalidade da indústria do arco-íris incandescente, essa gente defende o indefensável e categoriza como fascista qualquer pessoa que tenha o mínimo de prudência, razoabilidade e bom senso.

Confunda a mente de jovens desajustados — diga que eles podem ser o que quiserem, que podem até mesmo viver, se comportar e se identificar como cachorros, ou como bebês, ou como cangurus, se assim desejarem —, e pronto. Repita isso incenssantemente, ad nauseam, veiculando a mensagem sem parar, ad infinitum. E assim, você terá doutrinado legiões de criaturas estúpidas e irracionais, que ao invés de procurarem o psiquiatra mais próximo para tratarem de seus transtornos mentais, serão estimuladas a normalizar a insanidade e a loucura.

E agora, como resultado disso, temos uma parcela cada vez maior de idiotas irracionais na sociedade, que se recusam terminantemente a aceitar as diferenças biológicas entre homens e mulheres. Lamentavelmente, algumas sociedades até mesmo normalizaram homens competindo com mulheres nos esportes femininos, como se homens não tivessem mais energia, mais testosterona, mais massa muscular e força física superior às mulheres. Não, nada disso existe. É tudo uma “construção social”, como afirmam os irracionais e delirantes militantes progressistas, “amantes da ciência”.

Nunca foi tão fácil ser uma mulher. Basta você colocar uma peruca, bem como a letra “a” no final do seu nome, e pronto. Você automaticamente vira uma “mulher”. Se alguém se recusar a reconhecer você como uma fêmea da espécie humana, basta você acusar essa pessoa de “transfobia” e de difundir o “ódio” e o “preconceito”. Muito provavelmente, as autoridades ficarão ao seu lado. Não seria politicamente correto elas deixarem de apoiá-lo. De fato, essa é uma forma de você conseguir tudo o que quiser. É só chamar de fascista quem manifesta algum tipo de oposição à loucura e exigir das autoridades o cumprimento da legislação progressista vigente.

Infelizmente, a sociedade já atingiu graus tão irreparáveis e insanos de loucura, que é possível ir além. Atualmente, você tem licença ideológica, política e jurídica para extrapolar as fronteiras da insanidade. Se você quiser, pode alegar que não é homem, nem mulher. Você pode se definir como uma pessoa “agênero” ou “não-binário”, como se essas coisas realmente existissem. Sendo que na verdade não passam de classificações fictícias e delirantes de homens e mulheres que não querem se assumir nem como homem nem como mulher. Algumas dessas pessoas exigem que, se você falar com elas, deve usar a linguagem neutra.

Aparentemente, você não pode usar pronomes masculinos ao falar com um homem que se define como “agênero” ou “não-binário”, e não pode usar pronomes femininos ao falar com uma mulher que se define como “agênero” ou “não-binário”. Se mesmo assim você decidir usar pronomes correspondentes ao sexo biológico da pessoa para se comunicar com ela, você pode ser acusado de “alguma coisa-fóbico” e então pode ser processado pelo estado de exceção progressista, acusado de ser um radical, um extremista intolerante ou alguma coisa esotérica nesse nível. Enfim, você será acusado pelo estado de exceção progressista de cometer algum gravíssimo e hediondo crime imaginário.

Tudo isso serve para nos mostrar como militantes progressistas são criaturas absurdamente irracionais, anticientíficas e, acima de tudo, absurdamente seletivas. O “acredite na ciência” só vale para vacinas. Para a biologia, não.

De fato, militantes progressistas são criaturas tão irracionais — tão severamente destituídas de inteligência, competência intelectual e capacidade de raciocínio —, que são completamente incapazes de perceber que não passam de idiotas úteis facilmente manipulados para defender ativamente os interesses da indústria farmacêutica, tanto no caso de vacinas fabricadas em escala industrial como solução para supostas pandemias, como no caso de pessoas “confusas” (induzidas à confusão) sobre sua sexualidade, sendo então estimuladas a se sujeitar a tratamento hormonal prolongado para obter mudanças corporais, bem como a realizar procedimentos estéticos com o objetivo de mutilar a genitália e assim “mudar de sexo”.

Mas militantes progressistas não pensam sobre nada disso. De fato, são irracionais e manipulados demais para pensar por conta própria sobre praticamente qualquer assunto. Em qualquer caso, a indústria farmacêutica pensa por todas essas pessoas.

Os ataques sistemáticos e recorrentes à realidade executados pela militância progressista nos últimos anos nos mostraram que essas pessoas, aparentemente, vivem no fantástico e cintilante mundo dos pôneis voadores, onde todas as fantasias universitárias são possíveis. E a coisa mais importante que existe no mundo é “combater o fascismo” (que significa combater a realidade).

E assim, militantes progressistas e o governo do amor resplandecente estão juntos, unidos no combate a todo o tipo de ameaças invisíveis, horrores esotéricos e problemas imaginários.

Em um passado nem tão distante assim, possuir determinadas opiniões, contar piadas “ofensivas” ou reconhecer as diferenças entre os gêneros masculino e feminino não seriam consideradas atitudes polêmicas, tampouco seriam problemas ou infrações da lei estatal. Atualmente, no entanto, possuir opiniões próprias sobre determinados assuntos é algo polêmico demais para a totalitária e despótica sociedade progressista ocidental.

Infelizmente, vivemos em circunstâncias nem um pouco favoráveis para a liberdade. Com hordas de militantes desesperados por paternalismo estatal, e o estado expandindo plenamente os seus poderes plenipotenciários com a total aprovação dos lunáticos de plantão e fanáticos por controle, não é surpresa nenhuma que a tirania se torne cada vez mais opressiva.

Algum problema imaginário o aflige ou o atormenta severamente? Você acorda de manhã com medo do capitalismo, do fascismo, dos discursos de ódio e de Fake News? O medo é tão grande e pavoroso, que você fica com receio de se levantar e começar o dia? Seu desejo é se esconder debaixo da cama e lá ficar, para o resto da vida?

Não, se preocupe! Seus problemas acabaram. O Departamento Esotérico de Ameaças Invisíveis e o Ministério Folclórico dos Problemas Imaginários irão resolver todas essas grandes calamidades para você. Afinal, é para isso que você vota em políticos graciosos, majestosos e benevolentes, e é exatamente para isso que você paga impostos. Alexandre de Moraes e seus amáveis pupilos cintilantes vão garantir que os ursinhos carinhosos da democracia e as preciosas legiões incandescentes do amor triunfem sobre as nefastas e obscuras forças do humor politicamente incorreto, do negacionismo e do patriarcado.

A verdade é que, na terra do ativismo resplandecente, o combate aos problemas imaginários é uma prioridade.

Varius Avitus Bassianus
Varius Avitus Bassianus
é um anarcocapitalista brutalista, que afirma que o estado é uma deplorável anomalia jurídica, moral e psicossocial, que precisa ser erradicada o mais rápido possível.
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2 COMENTÁRIOS

  1. Será esse Varius Avitus Bassianus um alter ego do Wagner Hertzog ?.

    O “modus scribendi” de ambos está no mínimo muito parecido…

    • Eu já reparei nisso desde o primeiro post dele, ambos escrevem de forma extremamente semelhante. Acho que ele criou dois perfis para separar os blogs mais brutalistas dele.

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