InícioUncategorizedCapítulo XI - “O Multiplicador”

Capítulo XI – “O Multiplicador”

1. A mágica da coisa

Chegamos agora ao estranho conceito do “multiplicador”, sobre o qual alguns keynesianos fazem mais barulho do que qualquer outra coisa no sistema keynesiano. De fato, toda uma literatura se desenvolveu apenas em torno deste conceito.

Vamos tentar ver o que Keynes quer dizer com o termo.

“Em determinadas circunstâncias, pode ser estabelecido um quociente definido, a designar por Multiplicador, entre rendimento e investimento e, sujeito a certas simplificações, entre o emprego total e o emprego diretamente empregado no investimento. Este passo adicional é parte integrante da nossa teoria do emprego, uma vez que estabelece uma relação precisa, dada a propensão para consumir, entre o emprego e o rendimento agregado e a taxa de investimento” (p. 113)

Keynes dá crédito a R. F. Kahn por ter introduzido pela primeira vez o conceito de multiplicador na teoria da economia em 1931. Mas o de Kahn era um “multiplicador de emprego” enquanto o de Keynes é um

“multiplicador de investimento” (p. 115)

Agora a propensão média para consumir, o leitor recordar-se-á, é

“a relação funcional entre um determinado nível de rendimento em termos de unidades salariais, e a despesa em consumo fora desse nível de rendimento” (p. 90)

Assim:

“se Cw é a quantidade de consumo e Yw é o rendimento (ambos medidos em unidades salariais) ΔCw têm o mesmo sinal que ΔYw, mas é menor em quantidade, i.e., dCw/dYw é positivo e menor que uma unidade” (p. 96).

O que isto significa, em termos simples e numéricos, é que se de três unidades de rendimento, duas são gastas no consumo, a ‘propensão para consumir’ será de 2/3.

Agora no Capítulo 10, e na página 115, Keynes avança para o conceito de “propensão marginal ao consumo”. Ele define isso, no entanto, precisamente pela mesma expressão matemática e anotação que usou anteriormente para expressar o que ele agora chama de “propensão média para o consumo”, ou seja, a “propensão média para o consumo”.

dCw/dYw (p. 115)

A propensão marginal a consumir é a relação do aumento do consumo com o aumento da “renda real” quando a renda da comunidade aumenta.

O leitor poderá não estar inclinado a imaginar, à primeira vista, que a propensão média para o consumo, ou a propensão marginal para o consumo fosse uma questão de grande importância no que respeita ao ciclo econômico ou à extensão do emprego. Keynes simplesmente nos diz que de uma dada quantidade de renda, ou um aumento de renda, uma parte, mas não a totalidade, será gasto no consumo, e uma parte, mas não a totalidade, será poupado.

Já há muito que os economistas salientam que quanto maior for a percentagem do rendimento nacional que é poupada e investida, mais rápido, em igualdade de circunstâncias, será o crescimento da produção e mais rapidamente, portanto, aumentará o nível real de rendimento na comunidade. Mas como qualquer descoberta significativa sobre as flutuações nos negócios e no emprego poderia resultar do truísmo de que as pessoas vão gastar algo e poupar algo dos seus rendimentos são difícil de ver.

Ainda Keynes pensa que consegue um resultado mágico desse truísmo. A propensão marginal para consumir

“é de considerável importância, porque nos diz como o próximo incremento de produção terá que ser [meu itálico] dividido entre consumo e investimento” (p. 115)

E deste Keynes deriva o mágico “Multiplicador do investimento”, k.

“Ele nos diz que, quando há um incremento do investimento agregado, a renda aumentará em uma quantia que é k vezes o incremento do investimento” (p. 115)

Tentemos encontrar em linguagem mais simples o que Keynes está dizendo aqui. Ele explica na próxima página:

“Segue-se, portanto, que, se a psicologia do consumo da comunidade é tal que eles escolherão consumir, por exemplo, nove décimos de um incremento de renda, então o multiplicador k é 10; e o emprego total causado por (por exemplo) aumento de obras públicas será dez vezes o emprego primário fornecido pelas próprias obras públicas” (pp. 116-117).

O que Keynes está dizendo, entre outras coisas, é que quanto mais uma comunidade gasta sua renda, e quanto menos economiza, mais rápido sua renda real crescerá! Nem as implicações de sua própria lógica o assustam. Se uma comunidade não gasta nada de sua renda adicional (de, digamos, o aumento das obras públicas), mas poupa tudo isso, então as obras públicas darão apenas o emprego adicional que elas mesmas proporcionam, e isso será o fim dela. Mas se uma comunidade gasta toda a renda adicional proporcionada pelas obras públicas, então o multiplicador é infinito[1]. Isto significaria que uma pequena despesa em obras públicas aumentaria a renda sem limites, desde que a comunidade não fosse envenenada pela presença de poupadores.

Keynes não hesita em aceitar essa dedução, mas a aceita de forma peculiar.

“Se, por outro lado, eles [a comunidade] procuram consumir o conjunto de qualquer incremento de renda, não haverá ponto de estabilidade e os preços subirão sem limites” (meu itálico, p. 117)

Mas como é que os preços entraram nela? A “propensão para consumir” e o “multiplicador”, que nos foi assegurado até agora, são expressos em termos de “unidades salariais”, o que, assegura Keynes, significa termos “reais” e não termos monetários. Por que não ouvimos nada sobre o efeito nos preços até chegarmos a um multiplicador infinito? Isto nos leva ainda a outra peculiaridade da economia keynesiana (que examinaremos em um ponto posterior), que é a suposição de que o aumento da atividade e do emprego não tem efeito significativo sobre os preços e salários até que o “pleno emprego” seja alcançado – e então tudo acontece de uma só vez. Somente então haverá uma “inflação verdadeira”.

É verdade, no entanto, que as implicações da sua lógica, assustam Keynes e os Keynesianos apenas um pouco. O seu multiplicador é demasiado bom para ser verdade. Além disso, quando os seus esquemas são experimentados, e o seu multiplicador não faz milagrosamente a sua multiplicação, eles precisam muito de um álibi. Isto é fornecido pela doutrina de “vazamentos”.

Entre os mais importantes desses vazamentos estão os seguintes: (1) uma parte do aumento do rendimento é utilizada para pagar dívidas; (2) uma parte é poupada sob a forma de depósitos bancários ociosos; (3) uma parte é investida em títulos, que por sua vez, não gastam o produto; (4) uma parte é gasta em importações, o que não ajuda o emprego doméstico; (5) uma parte das compras é fornecida por excedentes dos bens de consumo, que não podem ser substituídos. Por causa desses vazamentos, o processo do emprego desaparece depois de algum tempo[2].

2. Não fixo ou previsível

Eu disse que toda uma literatura se desenvolveu em torno deste conceito de “multiplicador”[3]. Há muitos conceitos diferentes, de fato: a teoria “lógica” do multiplicador, que não assume nenhum defasamento temporal; o conceito de “período-análise”, que assume defasamentos temporais; a análise “comparativa-estática”, e assim por diante. Uma imensa ingenuidade entrou no desenvolvimento matemático destas teorias. Mas se o leitor deseja economizar seu tempo antes de passar pelas monografias dos viciados em multiplicadores, ele fará algumas perguntas simples: Que razão há para supor que existe algo como “o multiplicador”? Ou que é determinado pela “propensão ao consumo”? Ou que todo o conceito não é apenas um brinquedo inútil, o tipo de coisa que as manivelas monetárias tornam deprimente familiar?

Há, de fato, tantas coisas erradas com o conceito de “multiplicador” que é difícil saber por onde começar a lidar com elas.

Vamos tentar olhar para uma provável origem do conceito. Se a renda de uma comunidade, por definição, é igual ao que consome mais o que investe, e se essa comunidade gasta, nove décimos de sua renda no consumo e investe um décimo, então sua renda deve ser dez vezes maior do que seu investimento. Se gasta dezenove vigésimos no consumo e investe um vigésimo, então sua renda deve ser vinte vezes maior do que seu investimento. Se gasta noventa e nove centésimos de sua renda no consumo e investe o centésimo restante, então sua renda deve ser cem vezes maior que seu investimento. E assim ad infinitum. Essas coisas são verdadeiras simplesmente porque são maneiras diferentes de dizer a mesma coisa. O homem comum na rua entenderia isso. Mas suponhamos que você tenha um homem sutil, treinado em matemática. Ele verá então que, dada a fração da renda da comunidade que vai para o investimento, a própria renda pode ser matematicamente chamada de “função” dessa fração. Se o investimento é um décimo da renda, a renda será dez vezes o investimento etc. Então, por algum salto selvagem, essa relação “funcional” e puramente formal ou terminológica é confundida com uma relação causal. Em seguida, a relação causal é colocada em sua cabeça e surge a surpreendente conclusão de que quanto maior a proporção de renda gasta, e quanto menor a fração que representa o investimento, mais este investimento deve “se multiplicar” para criar a renda total!

Admito que tudo isso soa bastante fantástico, mas não sei como explicar de outra forma como Keynes chegou a pensar que uma relação matemática causal tão surpreendente deveria existir. Vamos, no entanto, olhar para outras observações e noções que podem dar origem à hipótese de que existe algo como um multiplicador.

Quando, depois de uma depressão, a recuperação de um negócio se instala, então o aumento da despesa em qualquer direção, seja para investimento ou consumo, parece multiplicar-se muitas vezes. Wesley C. Mitchell, num livro publicado pela primeira vez em 1913, descreveu este processo:

“O agente conspícuo em despertar os negócios de sua letargia parcial tem sido muitas vezes um evento propício. Mas esses eventos propícios não fizeram mais do que acelerar um processo de recuperação de negócios já iniciado… Entre os efeitos finais de um período de tempos difíceis, então, estão: a redução dos custos primários e suplementares da fabricação de mercadorias e dos estoques de bens detidos pelos comerciantes atacadistas e varejistas, a liquidação de dívidas empresariais, as baixas taxas de juros, uma posição bancária que favorece um aumento dos empréstimos e uma crescente demanda entre os investidores por títulos corporativos.

Uma vez iniciado, um renascimento da atividade se espalha rapidamente por uma grande parte, se não toda, a área de negócios. Pois, mesmo quando o primeiro impulso para a expansão é fortemente confinado a uma única indústria ou localidade, seus efeitos no campo restrito estimulam a atividade em outros lugares.

Em parte, esta difusão da atividade prossegue ao longo das linhas de interconexão entre empresas. Uma linha leva de volta das primeiras indústrias estimuladas para as indústrias que fornecem matérias-primas e suprimentos suplementares. Outra linha leva para frente à cadeia de empresas que lidam com o aumento da produção de commodities.

A difusão da atividade não se limita a estas linhas definidas de interligação entre empresas. Procede também gerando um enviesamento otimista nos cálculos de todas as pessoas envolvidas na direção ativa das empresas e na concessão de empréstimos…

A maioria dos homens encontra os seus espíritos elevados por estarem em companhia otimista. Portanto, quando os primeiros beneficiários de um reavivamento comercial desenvolvem um estado de espírito positivo sobre as perspectivas dos negócios, eles tornam-se centros de infecção e começam uma epidemia de otimismo…

À medida que se espalha, a epidemia de otimismo ajuda a produzir condições que a justificam e a intensificam…”[4]

Aqueles que têm um conhecimento de longo prazo dos mundos empresarial e financeiro reconhecerão isso como uma excelente descrição realista do que realmente acontece em um período de recuperação. Mas está claro que este não é um processo puramente mecânico, determinado por alguma “lei psicológica fundamental” fixa da qual não podemos escapar, ou por algum “multiplicador” rígido e predeterminado.

É verdade que alguns consumidores começam a gastar mais porque recebem mais de outra pessoa (que pode ter recebido em salários, digamos, de reemprego após ociosidade). Este gasto de dinheiro recém-adquirido tende, naturalmente, a acelerar a recuperação. Mas, em qualquer caso, nos dias anteriores aos gastos governamentais “compensatórios”, a recuperação foi geralmente iniciada (e certamente em grande parte continuada) por pessoas que finalmente deixaram de ser pessimistas sobre o futuro do negócio, e se convenceram de que os preços estavam “raspando o fundo do poço” e poderiam até ser devidos a uma recuperação.

Algumas dessas pessoas que iniciaram a recuperação são empresários que decidiram reabastecer-se em matérias-primas e reempregar alguns trabalhadores. Eles ou emprestam dos bancos para esta finalidade, ou simplesmente reativam saldos que têm, por muito tempo, permanecidos comparativamente ociosos. Algumas das pessoas que iniciam a recuperação são consumidores – e não necessariamente apenas aqueles que acabam de obter novas ou maiores rendas, mas também aqueles que decidiram que seus empregos são afinal seguros, ou que eles não vão conseguir um carro, ou uma casa mais barato por esperar mais tempo, e pode até mesmo ter que pagar mais se eles esperarem. O otimismo traz novidades que, ao serem gastas, trazem ainda mais rendimento, e assim por diante.

O otimismo, a renda, o consumo e o investimento interagem, todos aumentam mutuamente. Mas nunca há uma relação matemática precisa e previsível; nunca há uma relação fixa ou puramente mecânica entre estes elementos.

O “rendimento”, o “consumo” e o “investimento” podem ser quantidades mensuráveis (pelo menos em termos monetários, embora não em termos “reais”); mas o estado do sentimento empresarial, as expectativas individuais e compostas dos senhores A, B, C… N, não são mensuráveis, e nunca pode ser colocado em uma equação matemática significativa. Se o otimismo já estiver presente, uma pequena “nova” despesa pode iniciar, ou pode parecer iniciar, uma onda de despesas e reemprego. Mas se a perspectiva da comunidade ainda é basicamente pessimista, se alguns preços, salários ou taxas de juros ainda são geralmente considerados, por exemplo, como sendo irrealista ou impraticavelmente elevados, a “nova” despesa pode ser completamente desperdiçada no que diz respeito a qualquer efeito estimulante. Em todo este processo, o conceito de um “multiplicador” fixo, previsível ou pré-determinável nunca tem qualquer utilidade[5].

3. “Poupança” e “investimento” novamente

Keynes consistentemente falha em fornecer razões dedutivas convincentes para qualquer de suas principais proposições, ou “leis”. Nem compensa isto oferecendo qualquer prova estatística delas, ou mesmo fornecendo qualquer presunção estatística prima facie a seu favor. Em vez disso, ele nos dá algo assim:

“Não deve ser difícil compilar um gráfico da propensão marginal a consumir em cada fase de um ciclo de comércio a partir das estatísticas (se disponíveis) do rendimento agregado e do investimento agregado em datas sucessivas. Atualmente, porém, as nossas estatísticas não são suficientemente exatas.” (O meu itálico, p. 127)

Seria de supor que ele esperaria até que as estatísticas fossem compiladas antes de nos dizer o que encontraríamos. Parece que alguns números foram compilados, no entanto, por Simon Kuznets; e embora sejam “muito precários”, Keynes está surpreso com o que eles mostram.

“Se um único ano for tomado isoladamente, os resultados parecem bastante selvagens. Mas se eles estiverem agrupados em pares, o multiplicador parece ter sido menor que 3 e provavelmente bastante estável na vizinhança de 2.5” (p. 128).

Seria de supor que Keynes mostraria ao leitor como estas figuras foram obtidas, que anos cobriram etc., mas ele não faz nada disso. Pelo contrário, ele diz que a propensão marginal ao consumo, mostrada por esses números – de 60 a 70 por cento – embora “bastante plausível para o boom” é “surpreendentemente, e, a meu ver, improvavelmente baixa para a recessão”. Em outras palavras, se as estatísticas não se encaixam nos preconceitos de Keynes, são as estatísticas, não os preconceitos, que devem ser suspeitos ou descartados. Se os fatos não substanciam a teoria a priori, então o erro está com os fatos. Uma e outra vez Keynes tenta levar seu ponto por puro pronunciamento ex cathedra. Seu sucesso evidente em levá-lo fora só pode ser atribuído à docilidade da opinião acadêmica.

Todo o conceito de multiplicador assenta no pressuposto de um desemprego já existente. Esta é, naturalmente, uma suposição deliberada, mesmo quando tácita, da parte de Keynes; pois é a sua argumentação que o desemprego substancial é a situação “geral”, e que o “pleno emprego” (mesmo quando definido para permitir o desemprego “friccional”) é apenas uma situação “especial”. Mas esta contenção nunca é estabelecida[6]. Ela repousa, por sua vez, na suposição de que pode existir tal coisa, e que normalmente existe, como um “desemprego equilibrado”. Isto, como vimos, e veremos mais adiante, é uma contradição em termos. Enquanto o “multiplicador” de Keynes e outros conceitos assumem o desemprego, Keynes nunca nos diz corretamente as razões para este desemprego. Essas razões envolvem sempre algum desequilíbrio, algum desajustamento nas inter-relações de preços, taxas salariais, taxas de juro ou outros custos.

Nenhum “multiplicador” pode ser calculado ou mesmo discutido exceto em relação a estes desajustamentos. Se alguns salários são excessivamente altos em relação a alguns preços, e ajustamento voluntário é feito, então uma pequena quantidade de gastos do governo será completamente ineficaz para restaurar o emprego nas indústrias específicas envolvidas. A despesa do governo pode ter que ser tão grande (e financiada em tal maneira inflacionária) que levanta o “nível de preço” inteiro da nação suficientemente para aumentar o emprego nas indústrias afetadas. Mesmo assim, o emprego poderia muito mais facilmente ser recuperado pelo ajuste do salário do que pelos gastos do governo.

De fato, se o desemprego está sendo causado por taxas salariais específicas que são muito altas, e os novos gastos do governo apenas encorajam os sindicatos com taxas salariais excessivas a exigir taxas salariais ainda mais altas, as novas despesas não podem resultar em qualquer aumento líquido no emprego, e podem até ser seguidas por uma diminuição.

Outra dificuldade com o conceito de “multiplicador” de Keynes é que ele não distingue clara e consistentemente entre renda “real” (ou renda medida em dólares constantes) e renda monetária. É verdade que ele expressa seu “multiplicador” na maior parte do tempo em termos de “unidades salariais’”. Mas já vimos (p. 64) que ele define as “unidades salariais” de modo a torná-las, de fato, não uma quantidade de emprego, mas uma quantidade de dinheiro recebido pelos trabalhadores que estão empregados. As suas “unidades salariais” não são, em suma, unidades “reais”, mas sim unidades monetárias.

E o “multiplicador” de Keynes salta sem aviso prévio de termos ‘reais” para termos monetários. Este salto torna-se flagrante nas páginas 116 e 117. Aí se diz que se a propensão para consumir é 9/10:

“Então o multiplicador k é 10; e o emprego total causado pelo (e.g.) aumento de obras públicas será dez vezes o emprego primário fornecido pelas próprias obras públicas… Só no caso de a comunidade manter inalterado o seu consumo, apesar do aumento do emprego e, consequentemente, do rendimento real, é que o aumento do emprego se limitará ao emprego primário proporcionado pelas obras públicas” (meus itálicos).

Mas esta passagem é imediatamente seguida por esta frase:

“Se, por outro lado, procurarem consumir a totalidade de qualquer incremento de renda, não haverá ponto de estabilidade e os preços subirão sem limite” (meus itálicos).

Para repetir nossa pergunta (na página 137), como é que os preços entraram nisso?  Onde é que passamos do “rendimento real” para preços que sobem sem limites? Isto leva-nos a outra teoria Keynesiana peculiar (cada falácia é suportada por outras falácias). Esta é a teoria de que quando há desemprego, e a demanda aumenta por qualquer razão, o efeito é exclusivamente um aumento dos empregos e/ou o volume de bens vendidos – e nunca aumentar salários ou preços – até que o ponto de “pleno emprego” seja alcançado! Então (como por suposição não pode haver mais emprego) “os preços subirão sem limite”. Nem a teoria econômica, nem a experiência geral, nem as estatísticas disponíveis apoiam esta noção keynesiana. Mas adiaremos uma análise mais profunda para outro momento.

Uma falácia no “multiplicador” que por si só é suficiente para descredibilizá-lo por completo é a suposição de que toda a fração da renda de uma comunidade que não é “consumida” é acumulada; que nenhuma parte dessa renda não consumida é investida.

A “propensão ao consumo”, em suma, determina o “multiplicador” apenas no pressuposto de que o que não é gasto em consumo não é gasto em nada! Se a propensão para consumir é 7/10, ou 8/10, ou 9/10, ou qualquer coisa menor de 10/10, a máquina econômica vai cair a menos que o “investimento” se apresse a preencher a “lacuna” deixada pela “poupança”. Este “investimento” só pode ser fornecido por um deus ex machina, e este deus acaba por ser o governo com “despesas de empréstimo”. Estes pressupostos não são apenas falsos na realidade, mas uma contradição das próprias definições formais de Keynes na Teoria Geral de “poupança” e “investimento”.

O próprio Keynes nos assegurou que no Capítulo 6:

“A poupança e o investimento foram tão definidos que são necessariamente iguais em quantidade, sendo, para a comunidade como um todo, apenas diferentes aspectos da mesma coisa” (p. 74)

Ele também nos disse que

“a prevalência da ideia de que a poupança e o investimento, tomados no seu sentido pleno, podem diferir um do outro, deve ser explicada, penso eu, por uma ilusão de ótica” (p. 81)

Além disso, ele ridicularizou

“a visão simplista de que pode haver poupança sem investimento ou investimento sem poupança ‘genuína’” (p. 83).

No entanto, a noção de “multiplicador” dependente de uma “propensão para consumir” assenta precisamente nesta “ilusão de ótica” e nesta “nova visão”. Baseia-se no pressuposto de que pode haver “poupança” sem “investimento”.

O que está aqui em causa é, em parte, uma questão de fato e, em parte, uma questão de definição.  Se definirmos “poupança” como incluindo moeda e bens, e “investimento” como incluindo moeda e bens (os bens em ambos os casos são medidos a preços correntes da moeda), então “poupança” e “investimento” são sempre necessariamente iguais e, de fato, apenas dois nomes para a mesma coisa. Nestas definições, os termos “poupança” e “investimento” podem ser trocados livremente em qualquer contexto, sem alteração do significado. Ou um termo comum, como “produto não consumido”, poderia ser substituído por um ou ambos.

Mas se definirmos “poupança” exclusivamente em termos de moeda ou mesmo de bens mais moeda, e se definirmos “investimento” exclusivamente em termos de bens (de capital, em termos “reais” ou a preços determinados), então pode haver frequentemente discrepâncias entre “poupança” e “investimento”.

É aqui que a “nova visão” tem a sua importância. Para quando o investimento (por estas definições) excede a poupança “genuína”, deve haver inflação; e quando a “poupança” excede o “investimento” (por estas definições) deve haver deflação. De fato, só no pressuposto de que “investimento sem poupança” significa que foi criado novo dinheiro e crédito, e “poupança sem investimento” significa que algum dinheiro e crédito antigo foi retirado ou destruído, é que a discrepância entre poupança e investimento é possível. Com uma oferta constante de dinheiro, crédito e preços constantes, a poupança e o investimento, mesmo nestas segundas definições, devem ser iguais (E devem ser iguais em todos os momentos, sob todas as condições, é claro, se a poupança monetária é definida e tratada como “investimento” em dinheiro).

Mas o conceito de “propensão para consumir” e o conceito de “multiplicador” de Keynes não fariam sentido se ele não usasse os termos “poupança” e “investimento”, não como ele os definiu na Teoria Geral, mas sim como ele os definiu em suas definições repudiadas no Tratado sobre o Dinheiro.  Ele assume que pode, de fato, haver poupança sem investimento e investimento sem poupança.

E faz essa suposição em grau extremo, ao qual nada no mundo real corresponde. Pois sua “propensão para poupar” depende, por seus supostos efeitos deflacionários, da suposição tácita de que nenhuma parte da poupança é investida. Seu “multiplicador” magicamente rejuvenescedor, para funcionar perpendicularmente, assume que esse novo investimento surge sem poupança. Na verdade, se os beneficiários da nova renda que o novo investimento deve criar fizerem algo além de gastar a totalidade da nova renda no consumo, a matemática do multiplicador será perturbada. Se eles “pouparem” parte dela, o multiplicador é diminuído. Se eles próprios “investirem” parte dela, o multiplicador é aumentado. No entanto, este multiplicador é suposto ser pré-determinável por uma fórmula matemática, e usado como base de política e previsão!

4. “Investimento” significa gastos governamentais

Um exame minucioso revela ainda outra peculiaridade do “multiplicador”. “Investimento” é suposto “multiplicar” o emprego e a renda. No entanto, a quantidade de investimento, como tal, parece ser totalmente irrelevante para a matemática do multiplicador ou para o raciocínio em que se baseia.

Pois, em conexão com o multiplicador (e, na verdade na maior parte do tempo) o que Keynes se refere como “investimento” significa realmente qualquer adição aos gastos para qualquer propósito. Keynes não mostra o menor interesse na finalidade real do investimento real, que é aumentar a produtividade, tanto em termos quantitativos como qualitativos, e reduzir custos. Tudo o que lhe interessa são os gastos adicionais, para qualquer fim, para produzir seus efeitos multiplicadores. Por “investimento”, quando ele fala do multiplicador, ele se refere aos gastos do governo, não importa o que, desde que crie dinheiro adicional.

Esta última ideia nunca é explicitamente introduzida, mas está constantemente implícita. A “despesa com empréstimos”, declara ele (p. 128), mesmo que “esbanjadora”, “pode, no entanto, enriquecer a comunidade em equilíbrio”. E então ele explica em uma nota de rodapé:

“Muitas vezes é conveniente usar o termo ‘despesa de empréstimo’ para incluir tanto o investimento público financiado por empréstimos de indivíduos como qualquer outra despesa pública corrente que seja assim financiada. Assim, a ‘despesa com empréstimos’ é uma expressão conveniente para os empréstimos líquidos das autoridades públicas em todas as contas, quer na conta de capital, quer para fazer frente a um déficit orçamental.” (meus itálicos).

O que é realmente necessário para obter o efeito “multiplicador”, em suma, quando começamos a chamar as coisas pelos nomes certos, não é “investimento”, mas inflação.

“Investimento” é irrelevante para o multiplicador. Se, para dar outra ilustração, descobrirmos que a comunidade está a gastar apenas onze duodécimos do seu rendimento em bens cujos nomes começam com as letras A à W, então conseguimos resolver tudo fazendo a comunidade gastar o outro duodécimo do seu rendimento nos bens começando com as letras X, Y, Z. E não é de qualquer importância, para este efeito, se os bens A-W ou XYZ consistem total ou parcialmente em bens de consumo, ou bens de capital. A palavra “investimento” está meramente a ser usada numa semântica freestyle, ou no sentido Keynesiano. E a grande vantagem da “despesa de empréstimo” não está ligada ao investimento fora do rendimento passado, mas a impressão de mais dinheiro.

Teremos o suficiente para fazer neste volume dissecando os erros do próprio Keynes, sem entrar nos erros suplementares ou derivados introduzidos por alguns dos Keynesianos. Por isso não farei aqui nenhum esforço para analisar o “multiplicador do comércio exterior”, que contém, além de todas as falácias do próprio conceito de “multiplicador”, falácias adicionais baseadas em conceitos mercantilistas brutos dos efeitos das importações e exportações respectivamente.

Mas duas críticas ao “multiplicador” ainda não foram feitas, e ambas são básicas. Em primeiro lugar, mesmo admitindo todos os outros pressupostos peculiares de Keynes, é difícil entender por que o multiplicador (exceto pela simples afirmação) deve ser necessariamente o recíproco da propensão marginal a poupar. Se a propensão marginal ao consumo é 9/10, dizem-nos, o multiplicador é 10. Por quê? Como?

Nós já tentamos adivinhar como Keynes poderia ter chegado a esta surpreendente noção. Mas tomemos uma ilustração imaginária. A Ruritânia é um país keynesiano que tem um rendimento nacional de 10 bilhões de dólares e consome apenas 9 bilhões de dólares. Consequentemente tem uma propensão ao consumo de 9/10. Mas como de alguma forma consegue “poupar” 10% do seu rendimento sem “investir” os 10% em nada, tem um desemprego de 10%. Então o governo keynesiano vem em socorro gastando, não US$ 1 bilhão, mas apenas US$ 100 milhões em “investimento”. Pois, como o “multiplicador” é 10 (porque Keynes escreveu uma fórmula matemática que o torna 10 quando a propensão marginal para consumir é 9/10), este novo emprego direto de 100 milhões de dólares de alguma forma se multiplica para 1 bilhão de dólares de novo emprego total para “preencher a lacuna”, e shazam! O “pleno emprego” é alcançado.

(Expressando isto em termos de emprego, poderíamos dizer: Quando a propensão ao consumo de Ruritânia é 9/10, então, a menos que algo seja feito a esse respeito, apenas 9 milhões da força de trabalho de 10 milhões da Ruritânia são empregados. É então simplesmente necessário gastar 100.000 diretamente em certas pessoas, e seus consumos, por sua vez, irão resultar em um emprego adicional total de 1 milhão).

A questão que estou levantando aqui é simplesmente por que tal relação entre a propensão marginal para o consumo e o multiplicador deve se manter.  Será alguma dedução matemática inevitável? Se assim for, a sua inevitabilidade causal escapa-me de alguma forma. É uma generalização empírica da experiência real? Então, por que é que Keynes não condescende em oferecer a menor verificação estatística?

Já vimos que o investimento, estritamente falando, é irrelevante para o “multiplicador” – que qualquer gasto extra em qualquer coisa fará. Também já ilustramos isso dividindo as mercadorias naquelas que começam com as letras de A à W, e aquelas que começam com as letras X, Y e Z. Mas, uma reductio ad absurdum ainda maior é possível. Aqui está um multiplicador muito mais potente, e em terras keynesianas não pode haver objeção a ele. Deixe Y igualar o rendimento de toda a comunidade. Deixe R igualar a sua renda (do leitor). Deixe V igualar a renda de todos os outros. Então descobrimos que V é uma função completamente estável de Y; enquanto sua renda é o elemento ativo, volátil, incerto na renda social. Digamos que a equação a que se chegou, é:

V = 0.99999 Y

Logo:

Y = 0.99999 Y + R

0.00001 Y = R

Y = 100,000 R

Assim, vemos que o seu próprio multiplicador pessoal é muito mais poderoso do que o multiplicador de investimento. Para aumentar a renda social e assim curar a depressão e o desemprego, só é necessário que o governo imprima um certo número de dólares e os dê a você. Seus gastos irão preparar a bomba para um aumento na renda nacional 100.000 vezes maior do que a quantia de seus próprios gastos.

A crítica final do multiplicador é tão básica que quase torna todos os outros desnecessários. Isto é que o multiplicador, e todo o desemprego que é suposto curar, é baseado no pressuposto tácito de preços inflexíveis e salários inflexíveis. Uma vez assumida a flexibilidade dos preços e dos salários e a plena capacidade de resposta às forças do mercado, todo o sistema keynesiano se dissolve no ar. Porque mesmo que façamos as outras suposições completamente irrealistas que Keynes faz (mesmo que assumamos, por exemplo, que as pessoas “poupam” um terço dos seus rendimentos simplesmente colocando o dinheiro debaixo do colchão e não o investindo em nada), salários e preços completamente reativos significariam simplesmente que os salários e preços iriam cair o suficiente para que o antigo volume de vendas fosse feito a preços mais baixos e para que o “pleno emprego” continuasse a taxas salariais mais baixas. Quando o dinheiro fosse retirado de debaixo do colchão novamente, seria simplesmente equivalente a uma oferta de dinheiro adicional e aumentaria os preços e os salários novamente.

Eu não estou discutindo aqui se os preços e os salários são de fato perfeitamente fluidos. Mas nem um, nem outro, como Keynes assume, são apostas completamente rígidas sob condições de menos de pleno emprego. E na medida em que são rígidas, são assim ou através da política antissocial daqueles que insistem no emprego apenas com taxas salariais acima do equilíbrio, ou através da própria ignorância econômica e confusão nos negócios e círculos políticos para os quais as próprias teorias de Keynes fazem uma grande contribuição.

Mas este é um assunto que desenvolveremos mais tarde.

5. Paradoxos e pirâmides

Na Seção VI do Capítulo 10 sobre o multiplicador, Keynes se deixa levar por um dos pequenos ensaios irresponsáveis de sátira e sarcasmo que percorrem a Teoria Geral. Como esses ensaios assentam em suposições obviamente falsas, e como Keynes os escreve com a língua mais ou menos em seu rosto, pode parecer tão carente de humor “refutá-los” seriamente quanto “refutar” um paradoxo de G. K. Chesterton ou uma epigrama de Oscar Wilde. Mas estes pequenos ensaios são a parte mais legível e de mais fácil compreensão da obra de Keynes. Eles são citados por muitos leigos com risos de aprovação e prazer. Então é melhor darmos a eles uma certa quantidade de atenção séria.

Keynes começa a Seção VI assumindo “desemprego involuntário” sem explicar como isso acontece. Ao mesmo tempo, ele assume que a única maneira de o curar é com “despesas de empréstimo” – não importa o quanto haja desperdício.

“Construções de pirâmide, terremotos, guerras uniformes podem servir para aumentar a riqueza, se a instrução de nossos homens do estado nos princípios da economia clássica estiver no caminho de qualquer coisa melhor” (p. 129)

(Se nossos homens de estado fossem realmente educados nos princípios da economia clássica, eles entenderiam que o desemprego é geralmente o resultado da insistência sindical em taxas salariais excessivas, ou algum desajuste de preço semelhante).

Um dos parágrafos mais reveladores desta seção é a nota de rodapé na página 128, que já citei (p. 148) e que cito novamente com itálico diferente:

“Muitas vezes é conveniente utilizar o termo ‘despesas com empréstimos’ para incluir tanto o investimento público financiado por empréstimos contraídos junto de particulares como quaisquer outras despesas públicas correntes assim financiadas. Assim, ‘despesas com empréstimos’ é uma expressão conveniente para os empréstimos líquidos das autoridades públicas em todas as contas, quer na conta de capital, quer para fazer face a um déficit orçamental

Isto explica o que Keynes realmente significa por “investimento” nas suas equações multiplicadoras. Não se trata de investimento no sentido tradicional ou do dicionário. Significa qualquer despesa pública, desde que o dinheiro seja emprestado, ou seja, desde que a despesa seja financiada pela inflação.

Keynes passa então a escrever o que ele evidentemente considera uma sátira perfeitamente devastadora sobre ouro e mineração de ouro.

“Mineração do ouro [ele diz-nos] que não só não acrescenta nada à riqueza real do mundo, mas envolve a desutilidade do trabalho, é o mais aceitável [para o ortodoxo de todos os métodos de criação de emprego]. Se o Tesouro fosse para encher garrafas velhas com notas de banco, enterrá-los em profundidade adequada em minas de carvão fora de uso, que são então preenchidos até a superfície com lixo da cidade, e deixá-lo para a iniciativa privada em princípios bem testados de laissez-faire para cavar as notas novamente, não precisa haver mais desemprego” (p. 129).

Esta frase nos fala muito mais sobre os preconceitos e confusões de Keynes do que sobre ouro, mineração de ouro, os princípios da empresa privada, ou os propósitos de emprego. Não haveria naturalmente nenhuma necessidade para que a empresa privada escave acima das “notas de banco”. O Tesouro poderia simplesmente gastar mais com as suas máquinas de impressão por não mais do que o custo da tinta e do papel. Mas há uma ligeira diferença entre escavar ouro e escavar papel-moeda que Keynes negligencia mencionar. Isto é que o ouro manteve seu alto valor ao longo dos séculos, não apenas quando era o padrão monetário internacional, mas mesmo desde que foi “destronado”, enquanto as moedas de papel, por uma lei quase inexorável, afundaram na inutilidade.

(Uma compilação de Franz Pick, em 1957, da depreciação de 56 diferentes moedas de papel mostrou que, no período de nove anos entre janeiro de 1948 e dezembro de 1956, por exemplo, o dólar americano, ao qual tantas outras moedas estavam aparentemente ligadas, perdeu 15 por cento do seu poder de compra, enquanto a libra esterlina britânica perdeu 34 por cento, o franco francês 52 por cento e as moedas de papel do Chile, Paraguai, Bolívia e Coréia, de 93 a 99 por cento).

A razão para esta diferença é que a quantidade de ouro que poderia ser desenterrada e refinada de forma lucrativa (isto é, com um excedente de receitas sobre os custos) depende de fatores naturais muito além do controle humano, enquanto a quantidade de dólares de papel que são impressos, ou que seriam enterrados e depois desenterrados no esquema de Keynes, dependeria apenas do capricho dos políticos ou “autoridades monetárias” no poder.

Keynes prossegue ao patrocínio mais adicional das minas de ouro. Diz-nos que

“são de enorme valor e importância à civilização [porque] a mineração do ouro é o único pretexto para cavar furos na terra que se recomendou aos banqueiros como finanças sadias” (p. 130)

Só? Pode-se pensar também em poços de petróleo, poços de água, canais, metrôs, túneis ferroviários, fundações de casas, pedreiras, minas de carvão, zinco, chumbo, prata e cobre… Mas parece uma pena estragar a retórica do nobre senhor.

É uma das convicções fixas de Keynes, como foi a dos religiosos e filósofos da Idade Média, que o ouro é absolutamente inútil e “estéril”.

“O Antigo Egito foi duplamente afortunado, e sem dúvida devido a esta sua fabulosa riqueza [escreve ele] na medida em que possuía duas atividades, a saber, a construção da pirâmide e a busca dos metais preciosos, cujos frutos, por não poderem servir às necessidades do homem por serem consumidos, não envelheceram com abundância” (p. 131).

Keynes não pensava que o ouro tivesse valor porque não entendia a fonte de seu valor. O fato de quase todos os homens de todas as épocas terem valorizado o ouro só indicava, aos olhos de Keynes, que eles eram incuravelmente estúpidos. Mas talvez a estupidez esteja com os críticos do ouro. É verdade, como sempre insistem esses críticos, que não se pode comê-lo ou usá-lo; mas é mais satisfatório que as tortas de creme ou sobretudos como meio de troca. E é enormemente mais satisfatório como meio de troca e reserva de valor, como veremos, do que o papel-moeda emitido de acordo com pressões políticas ou caprichos burocráticos.

__________________________________________

Notas

[1] Veja Alvin H. Hansen, A Guide to Keynes, p. 95, para uma confirmação dessa interpretação.

[2] Alvin H. Hansen, A Guide to Keynes, pp. 89-90.

[3] Uma análise e uma riqueza de referências serão encontradas em Gottfried Haberler, Prosperity and Depression, (Geneva: Leage of Nations, 1941), pp. 455-479.

[4] Apesar disso ter originalmente aparecido em Business Cycles, publicado em 1913, parte III foi separadamente republicado em 1941com o título Business Cycles and Their Causes (Los Angeles: University of California Press). Os trechos acima estão em pp. 1-5.

[5] Cf. Benjamin M. Anderson, Economics and the Public Welfare, p. 397: “O bônus de pagamento dos soldados pelo governo do Sr. Hoover não fez diferença no quadro dos negócios. Pelo outro lado, o bônus de pagamento dos soldados pelo governo do Sr. Roosevelt em 1936, quando a curva dos negócios estava crescente, aparentemente intensificaram o movimento”

[6] “Em um fato histórico, até onde eu sei, desemprego na escala de um sério problema social não é um estado típico das coisas, e em cada caso conhecido essa situação seguiu um período de relativamente pleno emprego… e, similarmente, períodos de desemprego sério chegaram, é claro, a um fim. Mas a questão de como o desemprego chegou é excluída desse trabalho [o General Theory] com a predeterminação de fazê-lo um fenômeno ‘natural’, característica de uma economia empresarial em um equilíbrio estável”. Frank H. Knigth, Canadian Journal of Economics and Political Science, fevereiro de 1937, p. 106.

Henry Hazlitt
Henry Hazlitt
Henry Hazlitt foi um dos membros fundadores do Mises Institute. Ele foi um filósofo libertário, economista e jornalista do The Wall Street Journal, The New York Times, Newsweek e The American Mercury, entre outras publicações. Ele é mais conhecido pelo seu livro Economia em uma Única Lição.
RELATED ARTICLES

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Most Popular

Recent Comments

Maurício J. Melo on A casta política de Milei
Maurício J. Melo on A vitória é o nosso objetivo
Maurício J. Melo on A vitória é o nosso objetivo
Leitão de Almeida on Esquisitices da Religião Judaica
Maurício J. Melo on Esquisitices da Religião Judaica
Taurindio on Chegando a Palestina
Maurício J. Melo on Esquisitices da Religião Judaica
Fernando Chiocca on Anarcosionismo
Fernando Chiocca on Anarcosionismo
Daniel Gomes on Milei é um desastre
Daniel Gomes on Milei é um desastre
maurício on Milei é um desastre
Leitão de Almeida on Milei é um desastre
Joaquim Saad on Anarcosionismo
Mateus on Anarcosionismo
Revoltado on Justificando o mal
SilvanaB on Ayn Rand está morta
SilvanaB on Ayn Rand está morta
SilvanaB on Ayn Rand está morta
Carlos Santos Lisboa on A Argentina deve repudiar sua dívida
Jeferson Santana Menezes on As seis lições
Maurício J. Melo on Ayn Rand está morta
Maurício J. Melo on Ayn Rand está morta
Fernando Chiocca on Ayn Rand está morta
Luan Oliveira on Ayn Rand está morta
Fernando Chiocca on Ayn Rand está morta
Maurício J. Melo on Ayn Rand está morta
YURI CASTILHO WERMELINGER on Ayn Rand está morta
Maurício J. Melo on Ayn Rand está morta
YURI CASTILHO WERMELINGER on Ayn Rand está morta
YURI CASTILHO WERMELINGER on Ayn Rand está morta
PAULO ROBERTO MATZENBACHER DA ROSA on O mito do genocídio congolês de Leopoldo II da Bélgica
Fernando Chiocca on Ayn Rand está morta
Maurício J. Melo on Ayn Rand está morta
YURI CASTILHO WERMELINGER on Ayn Rand está morta
Maurício J. Melo on Ayn Rand está morta
Fernando Chiocca on O antissemitismo do marxismo 
Maurício J. Melo on O antissemitismo do marxismo 
Maurício J. Melo on Bem-estar social fora do estado
Maurício J. Melo on A guerra do Ocidente contra Deus
Maurício J. Melo on A guerra do Ocidente contra Deus
Maurício J. Melo on A guerra do Ocidente contra Deus
Maurício J. Melo on Objetivismo, Hitler e Kant
Norberto Correia on A Teoria da Moeda e do Crédito
maurício on O Massacre
Maurício J. Melo on A vietnamização da Ucrânia
Maurício J. Melo on A vietnamização da Ucrânia
Maurício J. Melo on Intervenção estatal e Anarquia
Maurício J. Melo on O Massacre
ROBINSON DANIEL DOS SANTOS on A falácia da Curva de Laffer
Maurício J. Melo on Da natureza do Estado
Maurício J. Melo on Da natureza do Estado
Maurício J. Melo on Um mau diagnóstico do populismo
Maurício J. Melo on O que é autodeterminação?
Marco Antônio F on Anarquia, Deus e o Papa Francisco
Renato Cipriani on Uma tarde no supermercado . . .
Maurício J. Melo on O mito do Homo Economicus
Voluntarquista Proprietariano on Anarquia, Deus e o Papa Francisco
Antonio Marcos de Souza on A Ditadura Ginocêntrica Ocidental
Maurício J. Melol on O problema do microlibertarianismo
Leninha Carvalho on As seis lições
Carlos Santos Lisboa on Confederados palestinos
Ivanise dos Santos Ferreira on Os efeitos econômicos da inflação
Ivanise dos Santos Ferreira on Os efeitos econômicos da inflação
Ivanise dos Santos Ferreira on Os efeitos econômicos da inflação
Marco Antônio F on Israel enlouqueceu?
Maurício J. Melo on Confederados palestinos
Maurício J. Melo on Confederados palestinos
Fernando Chiocca on Confederados palestinos
Matheus Polli on Confederados palestinos
Pobre Mineiro on Confederados palestinos
Matheus Oliveira De Toledo on Verdades inconvenientes sobre Israel
Ex-microempresario on O bombardeio do catolicismo japonês
Ex-microempresario on O bombardeio do catolicismo japonês
Ex-microempresario on O bombardeio do catolicismo japonês
Ana Laura Schilling on A pobreza do debate sobre as drogas
Maurício J. Melo on Israel enlouqueceu?
Fernando Chiocca on Israel enlouqueceu?
Matheus Oliveira De Toledo on A queda do pensamento crítico
Ex-microempresario on O bombardeio do catolicismo japonês
Ex-microempresario on O bombardeio do catolicismo japonês
Julio Cesar on As seis lições
Marco Antônio F on Anarquia, Deus e o Papa Francisco
Carola Megalomaníco Defensor do Clero Totalitário Religioso on Política é tirania por procuração
historiador on Por trás de Waco
Francês on O mistério continua
Revoltado on O mistério continua
Maurício J. Melo on Anarquia, Deus e o Papa Francisco
José Tadeu Silva on A OMS é um perigo real e presente
Revoltado on Dia da Mulher marxista
José Olimpio Velasques Possobom on É hora de separar escola e Estado
Bozo Patriotário Bitconheiro on Libertarianismo e boicotes
maurício on A catástrofe Reagan
maurício on A catástrofe Reagan
Imbecil Individual on A catástrofe Reagan
Flávia Augusta de Amorim Veloso on Tragédia provocada: A síndrome da morte súbita
Conrado Morais on O mal inerente do centrismo
Maurício J. Melo on Isso é legal?
Maurício J. Melo on O que podemos aprender com Putin
Imbecil Individual on Por que as drogas são proibidas?
Marco Antônio F on Por que as drogas são proibidas?
Marco Antônio F on Por que as drogas são proibidas?
Maurício J. Melo on Por que as drogas são proibidas?
Maurício J. Melo on Por que as drogas são proibidas?
Maurício J. Melo on Por que as drogas são proibidas?
Ex-microempresario on Por que as drogas são proibidas?
Ex-microempresario on Por que as drogas são proibidas?
Maurício J. Melo on Por que as drogas são proibidas?
Maurício J. Melo on Por que as drogas são proibidas?
Maurício J. Melo on Por que as drogas são proibidas?
Ex-microempresario on Por que as drogas são proibidas?
Maurício J. Melo on Por que as drogas são proibidas?
Maurício J. Melo on Ayn Rand sobre o Oriente Médio
Maurício J. Melo on Ayn Rand sobre o Oriente Médio
Daniel Gomes on Sobre a guerra na Palestina
Maurício J. Melo on Ayn Rand sobre o Oriente Médio
Maurício J. Melo on Uma Carta Aberta a Walter E. Block
Estado máximo, cidadão mínimo. on O que realmente está errado com o plano industrial do PT
Maurício J. Melo on Sobre a guerra na Palestina
Maurício J. Melo on Kulturkampf!
Maurício J. Melo on Discurso de Javier Milei em Davos
Maurício J. Melo on Discurso de Javier Milei em Davos
Maurício J. Melo on Discurso de Javier Milei em Davos
Maurício J. Melo on Discurso de Javier Milei em Davos
Maurício J. Melo on Covid e conformismo no Japão
Marco Antônio F on Tem cheiro de Genocídio
Marco Antônio F on Tem cheiro de Genocídio
Pobre Mineiro on Tem cheiro de Genocídio
Rodrigo Alfredo on Tem cheiro de Genocídio
Marco Antônio F on Tem cheiro de Genocídio
Maurício J. Melo on Tem cheiro de Genocídio
Maurício J. Melo on Fora de Controle
Pobre Mineiro on Fora de Controle
Maurício J. Melo on Fora de Controle
Antonio Gilberto Bertechini on Por que a crise climática é uma grande farsa
Pobre Mineiro on Fora de Controle
Phillipi on Anarquismo cristão
Maurício on A tramoia de Wuhan
Maurício J. Melo on Fora de Controle
Chris on Fora de Controle
Maurício J. Melo on Os lados da história
Pobre Mineiro on “Os piores dias em Gaza”
Maurício J. Melo on Os lados da história
Ex-microempresario on Os lados da história
Pobre Mineiro on Os lados da história
Pobre Mineiro on Os lados da história
Pobre Mineiro on Os lados da história
Maurício J. Melo on Os lados da história
Fernando Chiocca on “Os piores dias em Gaza”
Pobre Mineiro on Os lados da história
Fernando Chiocca on “Os piores dias em Gaza”
Maurício J. Melo on Os lados da história
Ex-microempresario on Os lados da história
Maurício J. Melo on Os lados da história
Ex-microempresario on Os lados da história
Maurício J. Melo on Os lados da história
Ex-microempresario on Os lados da história
Cristério Pahanguasimwe. on O que é a Economia Austríaca?
Pobre Mineiro on Morte e destruição em Gaza
Pobre Mineiro on A imoralidade da COP28
Maurício J. Melo on Sim, existem palestinos inocentes
Maurício J. Melo on Morte e destruição em Gaza
Maurício J. Melo on Morte e destruição em Gaza
Fernando Chiocca on Sim, existem palestinos inocentes
HELLITON SOARES MESQUITA on Sim, existem palestinos inocentes
Revoltado on A imoralidade da COP28
Pobre Mineiro on Morte e destruição em Gaza
Pobre Mineiro on Morte e destruição em Gaza
Fernando Chiocca on Morte e destruição em Gaza
HELLITON SOARES MESQUITA on Morte e destruição em Gaza
Maurício J. Melo on Morte e destruição em Gaza
Pobre Mineiro on Inspiração para a Nakba?
Historiador Libertário on Randianos são coletivistas genocidas
Historiador Libertário on Randianos são coletivistas genocidas
Historiador Libertário on Randianos são coletivistas genocidas
Historiador Libertário on Randianos são coletivistas genocidas
Maurício J. Melo on A controvérsia em torno de JFK
Joaquim Saad on Canudos vs estado positivo
Maurício J. Melo on A Economia de Javier Milei
Maurício J. Melo on A Economia de Javier Milei
Maurício J. Melo on Combatendo a ofensiva do Woke
Pobre Mineiro on Rothbard sobre Guerra
Douglas Silvério on As seis lições
Maurício José Melo on A verdadeira tragédia de Waco
Joaquim Saad on O Retorno à Moeda Sólida
Joaquim Saad on O Retorno à Moeda Sólida
Maurício J. Melo on Juízes contra o Império da Lei
Revoltado on George Floyd se matou
Revoltado on George Floyd se matou
Juan Pablo Alfonsin on Normalizando a feiura e a subversão
Cláudio Aparecido da Silva. on O conflito no Oriente Médio e o que vem por aí
Maurício J. Melo on A economia e o mundo real
Maurício J. Melo on George Floyd se matou
Victor Camargos on A economia e o mundo real
Pobre Mineiro on George Floyd se matou
Revoltado on George Floyd se matou
Universitário desmiolado on A precária situação alimentar cubana
JOSE CARLOS RODRIGUES on O maior roubo de ouro da história
Historiador Libertário on Rothbard, Milei, Bolsonaro e a nova direita
Pobre Mineiro on Vitória do Hamas
Edvaldo Apolinario da Silva on Greves e sindicatos criminosos
Maurício J. Melo on Como se define “libertário”?
Maurício J. Melo on A economia da guerra
Alexander on Não viva por mentiras
Lady Gogó on Não viva por mentiras
Roberto on A era da inversão
Roberto on A era da inversão
Samsung - Leonardo Hidalgo Barbosa on A anatomia do Estado
Maurício J. Melo on O Anarquista Relutante
Caterina Mantuano on O Caminho da Servidão
Maurício J. Melo on Mais sobre Hiroshima e Nagasaki
Pedro Lopes on A realidade na Ucrânia
Eduardo Prestes on A verdade sobre mães solteiras
Guilherme on Imposto sobre rodas
José Olimpio Velasques Possobom on Precisamos de verdade e beleza
Ex-microempresario on A OMS é um perigo real e presente
José Olimpio Velasques Possobom on A OMS é um perigo real e presente
Maurício J. Melo on Rothbard sobre o utilitarismo
LUIZ ANTONIO LORENZON on Papa Francisco e a vacina contra a Covid
Juri Peixoto on Entrevistas
Maurício J. Melo on Os Incas e o Estado Coletivista
Marcus Seixas on Imposto sobre rodas
Samuel Jackson on Devemos orar pela Ucrânia?
Maurício J. Melo on Imposto sobre rodas
Lucas Q. J. on Imposto sobre rodas
Tony Clusters on Afinal, o agro é fascista?
Joaquim Saad on A justiça social é justa?
Caterina on Mercado versus estado
Fernando Chiocca on A ética da liberdade
Fernando Chiocca on A verdadeira tragédia de Waco
Carlos Eduardo de Carvalho on Ação Humana – Um Tratado de Economia
João Marcos Theodoro on Ludwig von Mises: um racionalista social
Maurício José Melo on Lacrada woke em cima de Rothbard?
José Carlos Munhol Jr on Lacrada woke em cima de Rothbard?
Fernando Chiocca on Lacrada woke em cima de Rothbard?
Matador de onça on Os “direitos” dos animais
Micael Viegas Alcantara de Souza on Em defesa do direito de firmar contratos livremente
Adversário do Estado on Lacrada woke em cima de Rothbard?
Maurício José Melo on Nações por consentimento
Nairon de Alencar on Precisamos do Estado?
Marcus Seixas on Aflições Econômicas
Nairon de Alencar on O Governo Onipotente
Demetrius Giovanni Soares on O Governo Onipotente
Nairon de Alencar on A economia da inveja
Nairon de Alencar on Leitura de Sima Qian
Nairon de Alencar on O que sabíamos nos primeiros dias
Cândido Martins Ribeiro on A Mulher Rei dá ‘tilt’ na lacração
Robertodbarros on Precisamos de verdade e beleza
Cândido Martins Ribeiro on Precisamos de verdade e beleza
Cândido Martins Ribeiro on Precisamos de verdade e beleza
Robertodbarros on Precisamos de verdade e beleza
Marcus Seixas on O problema da democracia
Marcus Seixas on O problema da democracia
Marco Antonio F on O problema da democracia
Marco Antonio F on O problema da democracia
Cândido Martins Ribeiro on O problema da democracia
Cândido Martins Ribeiro on As linhas de frente das guerras linguísticas
Richard Feynman on Por que você não vota?
Maurício J. Melo on A fogueira de livros do Google
Maurício J. Melo on Por que você não vota?
Maurício J. Melo on Em defesa dos demagogos
Yabhiel M. Giustizia on Coerção e Consenso
Maurício J. Melo on Hoppefobia Redux
Maurício J. Melo on O problema com a autoridade
Maurício J. Melo on Raça! Aquele livro de Murray
Cândido Martins Ribeiro on Europa se suicida com suas sanções
Cândido Martins Ribeiro on Como os monarcas se tornaram servos do Estado
Nikus Janestus on Os “direitos” dos animais
João Marcos Theodoro on O verdadeiro significado de inflação
Maurício J. Melo on O ex-mafioso e a Democracia
Nikus Janestus on O ex-mafioso e a Democracia
Maurício J. Melo on Comédia Vs Estado
Cândido Martins Ribeiro on Patentes e Progresso
Maurício J. Melo on Al Capone e a data de validade
Fernando Chiocca on Comédia Vs Estado
dannobumi on Comédia Vs Estado
Maurício J. Melo on Patentes e Progresso
Demetrius Giovanni Soares on Patentes e Progresso
Demetrius Giovanni Soares on O coletivismo implícito do minarquismo
Demetrius Giovanni Soares on O coletivismo implícito do minarquismo
Cândido Martins Ribeiro on Patentes e Progresso
Cândido Martins Ribeiro on Patentes e Progresso
Maurício J. Melo on Patentes e Progresso
Cândido Martins Ribeiro on Patentes e Progresso
Cândido Martins Ribeiro on Patentes e Progresso
Demetrius Giovanni Soares on Carta aos Brasileiros Contra a Democracia
Demetrius Giovanni Soares on Patentes e Progresso
Maurício J. Melo on Patentes e Progresso
Maurício J. Melo on Patentes e Progresso
Maurício J. Melo on Patentes e Progresso
Maurício J. Melo on Patentes e Progresso
Cândido Martins Ribeiro on Patentes e Progresso
Maurício J. Melo on Patentes e Progresso
Maurício J. Melo on Mensagem de Natal de Viganò
Maurício J. Melo on Mentiras feias do Covid
Cândido Martins Ribeiro on Soljenítsin sobre a OTAN, Ucrânia e Putin
Cândido Martins Ribeiro on Soljenítsin sobre a OTAN, Ucrânia e Putin
Maurício J. Melo on Os vândalos linguísticos
Richard Feynman on A guerra imaginária
Shrek on Morte por vacina
Maurício J. Melo on Morte por vacina
Kletos Kassaki on Os verdadeiros anarquistas
Cândido Martins Ribeiro on A guerra imaginária
Maurício J. Melo on A guerra imaginária
Thomas Morus on A guerra imaginária
Cândido Martins Ribeiro on A guerra imaginária
Joaquim Saad on Os verdadeiros anarquistas
Cândido Martins Ribeiro on A conspiração Covid contra a humanidade
Gabriel Figueiro on Estado? Não, Obrigado!
Maurício J. Melo on Revelação do método
Maurício J. Melo on A missão de Isaías
Maurício J. Melo on A questão dos camelôs
Nikus Janestus on A questão dos camelôs
Ancapo Resfrogado on Votar deveria ser proibido
Fernando Chiocca on A missão de Isaías
Maurício J. Melo on Reservas fracionárias são fraude
Sedevacante Católico on A missão de Isaías
Sedevacante Católico on Uma vitória para a vida e a liberdade
Richard Feynman on A missão de Isaías
Richard Feynman on Cristianismo Vs Estatismo
Nikus Janestus on Cristianismo Vs Estatismo
Maurício J. Melo on Cristianismo Vs Estatismo
Maurício J. Melo on A ontologia do bitcoin
Maurício J. Melo on Sobre “as estradas” . . .
Nikus Janestus on Sobre “as estradas” . . .
Maurício J. Melo on Sobre “as estradas” . . .
Nikus Janestus on Sobre “as estradas” . . .
Richard Feynman on A busca pela liberdade real
Robertodbarros on A busca pela liberdade real
Maurício J. Melo on Coletivismo de Guerra
Maurício J. Melo on A Ditadura Ginocêntrica Ocidental
Simon Riley on Contra a Esquerda
Thomas Cotrim on Canudos vs estado positivo
Junior Lisboa on Canudos vs estado positivo
Thomas Cotrim on Canudos vs estado positivo
Maurício J. Melo on Canudos vs estado positivo
Maurício J. Melo on A guerra da Ucrânia é uma fraude
Richard Feynman on Descentralizado e neutro
Maurício J. Melo on O inimigo dos meus inimigos
Maurício J. Melo on Descentralizado e neutro
Maurício J. Melo on Descentralizado e neutro
Maurício J. Melo on A questão das nacionalidades
Maurício J. Melo on Todo mundo é um especialista
Maurício J. Melo on Adeus à Dama de Ferro
Maurício J. Melo on As elites erradas
Maurício J. Melo on Sobre a defesa do Estado
Maurício J. Melo on Após os Romanovs
Maurício J. Melo on A situação militar na Ucrânia
Amigo do Ancapistao on Entendendo a guerra entre oligarquias
RAFAEL BORTOLI DEBARBA on Toda a nossa pompa de outrora
Maurício J. Melo on Duas semanas para achatar o mundo
RAFAEL BORTOLI DEBARBA on Após os Romanovs
Maurício J. Melo on Os antropólogos refutaram Menger?
Dalessandro Sofista on O mito de hoje
Dalessandro Sofista on Uma crise mundial fabricada
Maurício J. Melo on O mito de hoje
Carlos Santanna on A vingança dos Putin-Nazistas!
Maurício J. Melo on O inimigo globalista
cosmic dwarf on O inimigo globalista
Maurício J. Melo on O inimigo globalista
Richard Feynman on Heróis, vilões e sanções
Fernando Chiocca on A vingança dos Putin-Nazistas!
Maurício J. Melo on A vingança dos Putin-Nazistas!
Marcus Seixas on O que temos a perder
Maurício J. Melo on Putin é o novo coronavírus?
Maurício J. Melo on A esquerda, os pobres e o estado
Maurício J. Melo on Heróis, vilões e sanções
Maurício J. Melo on O que temos a perder
Richard Feynman on Heróis, vilões e sanções
Maurício J. Melo on Heróis, vilões e sanções
Maurício J. Melo on Tudo por culpa da OTAN
Maurício J. Melo on O Ocidente é o melhor – Parte 3
Maurício J. Melo on Trudeau: nosso inimigo mortal
Teóphilo Noturno on Pelo direito de não ser cobaia
pauloricardomartinscamargos@gmail.com on O verdadeiro crime de Monark
Maurício J. Melo on O verdadeiro crime de Monark
Maurício J. Melo on A Matrix Covid
cosmic dwarf on A Matrix Covid
vagner.macedo on A Matrix Covid
Vitus on A Matrix Covid
Maurício J. Melo on Síndrome da Insanidade Vacinal
James Lauda on Mentiras gays
cosmic dwarf on Mentiras gays
Marcus Seixas on Da escuridão para a luz
Maurício J. Melo on Da escuridão para a luz
Maurício J. Melo on Mentiras gays
Richard Feynman on Mentiras gays
carlosoliveira on Mentiras gays
carlosoliveira on Mentiras gays
Maurício J. Melo on A mudança constante da narrativa
Mateus Duarte on Mentiras gays
Richard Feynman on Nem votos nem balas
Richard Feynman on Nem votos nem balas
Richard Feynman on O que deve ser feito
Fabricia on O que deve ser feito
Maurício J. Melo on Moderados versus radicais
Richard Feynman on Moderados versus radicais
Richard Feynman on As crianças do comunismo
felipecojeda@gmail.com on O sacrifício monumental de Novak Djokovic
Matos_Rodrigues on As crianças do comunismo
Matos_Rodrigues on As crianças do comunismo
Maurício J. Melo on As crianças do comunismo
Richard Feynman on É o fim das doses de reforço
Maurício J. Melo on É o fim das doses de reforço
felipecojeda@gmail.com on É o fim das doses de reforço
Kletos Kassaki on É o fim das doses de reforço
Maurício J. Melo on Rothbard e as escolhas imorais
Maurício J. Melo on A apartação dos não-vacinados
Maurício J. Melo on A apartação dos não-vacinados
Yuri Castilho Wermelinger on Como retomar nossa liberdade em 2022
Marcus Seixas on Uma sociedade conformada
Maurício J. Melo on Abaixo da superfície
Robertodbarros on Abaixo da superfície
Richard Feynman on Anarquismo cristão
Maurício J. Melo on Anarquismo cristão
Quebrada libertaria on Anarquismo cristão
gfaleck@hotmail.com on Anarquismo cristão
Maurício J. Melo on Fauci: o Dr. Mengele americano
Maurício J. Melo on O homem esquecido
Filodóxo on O custo do Iluminismo
Maurício J. Melo on Contra a Esquerda
RF3L1X on Contra a Esquerda
RF3L1X on Contra a Esquerda
Robertodbarros on Uma pandemia dos vacinados
Robertodbarros on Uma pandemia dos vacinados
Maurício J. Melo on A questão do aborto
Pedro Lucas on A questão do aborto
Pedro Lucas on A questão do aborto
Pedro Lucas on A questão do aborto
Pedro Lucas on A questão do aborto
Maurício J. Melo on Hugh Akston = Human Action?
Richard Feynman on Corrupção legalizada
Principalsuspeito on Corrupção legalizada
Maurício J. Melo on Hoppefobia
Maurício J. Melo on Hoppefobia
Richard Feynman on O que a economia não é
Richard Feynman on O que a economia não é
Maurício J. Melo on O que a economia não é
Richard Feynman on O que a economia não é
Douglas Volcato on O Mito da Defesa Nacional
Douglas Volcato on Economia, Sociedade & História
Canal Amplo Espectro Reflexoes on A Cingapura sozinha acaba com a narrativa covidiana
Daniel Vitor Gomes on Hayek e o Prêmio Nobel
Maurício J. Melo on Hayek e o Prêmio Nobel
Maurício J. Melo on Democracia e faits accomplis
Gilciclista on DECLARAÇÃO DE MÉDICOS
Gael I. Ritli on O inimigo é sempre o estado
Maurício J. Melo on Claro que eu sou um libertário
Maurício J. Melo on DECLARAÇÃO DE MÉDICOS
Maurício J. Melo on Donuts e circo
Maurício J. Melo on Um libertarianismo rothbardiano
Daniel Vitor Gomes on O mito da “reforma” tributária
Daniel Vitor Gomes on Populismo de direita
Daniel Vitor Gomes on Os “direitos” dos animais
Daniel Vitor Gomes on Os “direitos” dos animais
Maurício J. Melo on A verdade sobre fake news
Hemorroida Incandescente do Barroso on Socialismo – Uma análise econômica e sociológica
Richard Feynman on Nem votos nem balas
Maurício J. Melo on Nem votos nem balas
Richard Feynman on Nem votos nem balas
Richard Feynman on A lei moral contra a tirania
Maurício J. Melo on A ética da liberdade
cosmic dwarf on O Império contra-ataca
peridot 2f5l cut-5gx on Nacionalismo e Secessão
Maurício J. Melo on Nacionalismo e Secessão
The Schofield County on O catolicismo e o austrolibertarianismo
The Schofield County on O catolicismo e o austrolibertarianismo
pauloartur1991 on O Mito da Defesa Nacional
Cadmiel Estillac Pimentel on A teoria subjetivista do valor é ideológica?
Maurício J. Melo on Anarcocapitalismo e nacionalismo
Maurício J. Melo on A pobreza: causas e implicações
Richard Feynman on O inimigo é sempre o estado
Robertodbarros on Como o Texas matou o Covid
cosmic dwarf on Como o Texas matou o Covid
ApenasUmInfiltradonoEstado on Cientificismo, o pai das constituições
Paulo Marcelo on A ascensão do Bitcoin
Robertodbarros on O inimigo é sempre o estado
Maurício J. Melo on O inimigo é sempre o estado
Fernando Chiocca on O inimigo é sempre o estado
Robertodbarros on O inimigo é sempre o estado
Maurício J. Melo on O inimigo é sempre o estado
Rafael Henrique Rodrigues Alves on Criptomoedas, Hayek e o fim do papel moeda
Richard Feynman on Que mundo louco
Maurício J. Melo on Que mundo louco
gabriel9891 on Os perigos das máscaras
Will Peter on Os perigos das máscaras
Fernando Chiocca on Os perigos das máscaras
guilherme allan on Os perigos das máscaras
Juliano Arantes de Andrade on Não existe “seguir a ciência”
Maurício J. Melo on Mises sobre secessão
Fernando Chiocca on O velho partido novo
Maurício J. Melo on O velho partido novo
Richard Feynman on O velho partido novo
Maurício J. Melo on Não temas
Claudio Souza on Brasil, tira tua máscara!
Maurício J. Melo on Por que imposto é roubo
Yuri Castilho Wermelinger on A felicidade é essencial
Yuri Castilho Wermelinger on Como se deve viver?
Yuri Castilho Wermelinger on Como se deve viver?
Yuri Castilho Wermelinger on Por que o jornalismo econômico é tão ruim?
Yuri Castilho Wermelinger on Por que o jornalismo econômico é tão ruim?
Maurício J. Melo on Como se deve viver?
Yuri Castilho Wermelinger on Harmonia de classes, não guerra de classes
Yuri Castilho Wermelinger on Meu empregador exige máscara, e agora?
Yuri Castilho Wermelinger on O aniversário de 1 ano da quarentena
Maurício J. Melo on Em defesa do Paleolibertarianismo
Maurício J. Melo on O cavalo de Troia da concorrência
Maurício J. Melo on A Era Progressista e a Família
Rômulo Eduardo on A Era Progressista e a Família
Yuri Castilho Wermelinger on Quem controla e mantém o estado moderno?
Richard Feynman on Por que Rothbard perdura
Mauricio J. Melo on O mito do “poder econômico”
Mauricio J. Melo on O mito do “poder econômico”
Yuri Castilho Wermelinger on O mito do “poder econômico”
Yuri Castilho Wermelinger on O mito do “poder econômico”
Yuri Castilho Wermelinger on Manipulação em massa – Como funciona
Yuri Castilho Wermelinger on Coca-Cola, favoritismo e guerra às drogas
Mauricio J. Melo on Justiça injusta
Yuri Castilho Wermelinger on Coca-Cola, favoritismo e guerra às drogas
Richard Feynman on A grande fraude da vacina
Yuri Castilho Wermelinger on Hoppefobia
Mauricio J. Melo on Hoppefobia
Yuri Castilho Wermelinger on Máscara, moeda, estado e a estupidez humana
Joaquim Saad de Carvalho on Máscara, moeda, estado e a estupidez humana
Marcos Vasconcelos Kretschmer on Economia em 15 minutos
Mauricio J. Melo on Mises contra Marx
Zeli Teixeira de Carvalho Filho on A deplorável ascensão dos idiotas úteis
Joaquim Alberto Vasconcellos on A deplorável ascensão dos idiotas úteis
A Vitória Eugênia de Araújo Bastos on A deplorável ascensão dos idiotas úteis
RAFAEL BORTOLI DEBARBA on A farsa sobre Abraham Lincoln
Maurício J. Melo on A farsa sobre Abraham Lincoln
charles santos da silva on Hoppe sobre como lidar com o Corona 
Luciano Gomes de Carvalho Pereira on Bem-vindo a 2021, a era da pós-persuasão!
Luciano Gomes de Carvalho Pereira on Bem-vindo a 2021, a era da pós-persuasão!
Rafael Rodrigo Pacheco da Silva on Afinal, qual é a desse “Grande Reinício”?
RAFAEL BORTOLI DEBARBA on A deplorável ascensão dos idiotas úteis
Wendel Kaíque Padilha on A deplorável ascensão dos idiotas úteis
Marcius Santos on O Caminho da Servidão
Maurício J. Melo on A gênese do estado
Maurício J. Melo on 20 coisas que 2020 me ensinou
Kletos on Mostrar respeito?
Juliano Oliveira on 20 coisas que 2020 me ensinou
maria cleonice cardoso da silva on Aliança Mundial de Médicos: “Não há Pandemia.”
Regina Cassia Ferreira de Araújo on Aliança Mundial de Médicos: “Não há Pandemia.”
Alex Barbosa on Brasil, tira tua máscara!
Regina Lúcia Allemand Mancebo on Brasil, tira tua máscara!
Marcelo Corrêa Merlo Pantuzza on Aliança Mundial de Médicos: “Não há Pandemia.”
A Vitória Eugênia de Araújo Bastos on A maior fraude já perpetrada contra um público desavisado
Kletos on Salvando Vidas
Maurício J. Melo on As lições econômicas de Belém
RAFAEL BORTOLI DEBARBA on O futuro que os planejadores nos reservam
Fernando Chiocca on Os “direitos” dos animais
Maurício J. Melo on O mito da Constituição
Maurício J. Melo on Os alemães estão de volta!
Tadeu de Barcelos Ferreira on Não existe vacina contra tirania
Maurício J. Melo on Em defesa do idealismo radical
Maurício J. Melo on Em defesa do idealismo radical
RAFAEL RODRIGO PACHECO DA SILVA on A incoerência intelectual do Conservadorismo
Thaynan Paulo Fernandes Bezerra de Mendonça on Liberdade através do voto?
Maurício J. Melo on Liberdade através do voto?
Maurício J. Melo on Políticos são todos iguais
Fernando Chiocca on Políticos são todos iguais
Vitor_Woz on Por que paleo?
Maurício Barbosa on Políticos são todos iguais
Maurício J. Melo on Votar é burrice
Graciano on Votar é burrice
Maurício J. Melo on Socialismo é escravidão (e pior)
Raissa on Gaslighting global
Maurício J. Melo on Gaslighting global
Maurício J. Melo on O ano dos disfarces
Maurício J. Melo on O culto covidiano
Graciano on O ano dos disfarces
Johana Klotz on O culto covidiano
Graciano on O culto covidiano
Fernando Chiocca on O culto covidiano
Mateus on O culto covidiano
Leonardo Ferraz on O canto de sereia do Estado
Maurício J. Melo on Quarentena: o novo totalitarismo
Maurício J. Melo on Por que o Estado existe?  
Fernando Chiocca on I. Um libertário realista
Luis Ritta on O roubo do TikTok
Maurício J. Melo on Síndrome de Melbourne
Maurício J. Melo on Porta de entrada
Joaquim Saad on Porta de entrada
Kletos Kassaki on No caminho do estado servil
Maurício de Souza Amaro on Aviso sobre o perigo de máscaras!
Joaquim Saad on Justiça injusta
Maurício de Souza Amaro on Aviso sobre o perigo de máscaras!
RAFAEL BORTOLI DEBARBA on No caminho do estado servil
Maurício J. Melo on Mises e Rothbard sobre democracia
Bruno Silva on Justiça injusta
Alberto Soares on O efeito placebo das máscaras
Bovino Revoltado on O medo é um monstro viral
Austríaco Iniciante on O medo é um monstro viral
Fernando Chiocca on A ética dos Lambedores de Botas
Matheus Alexandre on Opositores da quarentena, uni-vos
Maria Luiza Rivero on Opositores da quarentena, uni-vos
Rafael Bortoli Debarba on #SomosTodosDesembargardor
Ciro Mendonça da Conceição on Da quarentena ao Grande Reinício
Henrique Davi on O preço do tempo
Manoel Castro on #SomosTodosDesembargardor
Felipe L. on Por que não irei usar
Eduardo Perovano Santana on Prezados humanos: Máscaras não funcionam
Maurício J. Melo on Por que não irei usar
Pedro Antônio do Nascimento Netto on Prefácio do livro “Uma breve história do homem”
Joaquim Saad on Por que não irei usar
Matheus Alexandre on Por que não irei usar
Fernando Chiocca on Por que não irei usar
Fernando Chiocca on Por que não irei usar
Daniel Brandao on Por que não irei usar
LEANDRO FERNANDES on Os problemas da inflação
Luciana de Ascenção on Aviso sobre o perigo de máscaras!
Manoel Graciano on Preservem a inteligência!
Manoel Graciano on As lições do COVID-19
Manoel Graciano on Qual partido disse isso?
Manoel Graciano on Ambientalismo e Livre-Mercado
Abacate Libertário on O Ambientalista Libertário
Douglas Volcato on Uma defesa da Lei Natural
Joaquim Saad on Uma defesa da Lei Natural
Douglas Volcato on O Rio e o Velho Oeste
Ernesto Wenth Filho on Nietzsche, Pandemia e Libertarianismo
LAERCIO PEREIRA on Doença é a saúde do estado
Maurício J. Melo on Doença é a saúde do estado
José Carlos Andrade on Idade Média: uma análise libertária
Wellington Silveira Tejo on Cientificismo, o pai das constituições
Barbieri on O Gulag Sanitário
filipi rodrigues dos santos on O coletivismo implícito do minarquismo
filipi rodrigues dos santos on O coletivismo implícito do minarquismo
Kletos Kassaki on O Gulag Sanitário
Paulo Alberto Bezerra de Queiroz on Por que Bolsonaro se recusa a fechar a economia?
Privacidade on O Gulag Sanitário
Jothaeff Treisveizs on A Lei
Fernando Chiocca on É mentira
Renato Batista Sant'Ana on É mentira
Vanessa Marques on Sem produção não há renda
Anderson Lima Canella on Religião e libertarianismo
edersonxavierx@gmail.com on Sem produção não há renda
Mauricio Barbosa on Sem produção não há renda
Eduardo on Poder e Mercado
Valéria Affonso on Vocês foram enganados
JOAO B M ZABOT on Serviços não essenciais
Marcelino Mendes Cardoso on Vocês foram enganados
Jay Markus on Vocês foram enganados
Caio Rodrigues on Vocês foram enganados
Fernando Chiocca on Vocês foram enganados
João Rios on Vocês foram enganados
Sebastião on Vocês foram enganados
Alexandre Moreira Bolzani on Vocês foram enganados
João Victor Deusdará Banci on Uma crise é uma coisa terrível de se desperdiçar
João Victor Deusdará Banci on Mises, Hayek e a solução dos problemas ambientais
José Carlos Andrade on Banco Central é socialismo
thinklbs on O teste Hitler
Daniel Martinelli on Quem matou Jesus Cristo?
Vinicius Gabriel Tanaka de Holanda Cavalcanti on O que é a inflação?
Maurício J. Melo on Quem matou Jesus Cristo?
Edivaldo Júnior on Matemática básica do crime
Fernando Schwambach on Matemática básica do crime
Carloso on O PISA é inútil
Vítor Cruz on A origem do dinheiro
Maurício José Melo on Para entender o libertarianismo direito
LUIZ EDMUNDO DE OLIVEIRA MORAES on União Europeia: uma perversidade econômica e moral
Fernando Chiocca on À favor das cotas racistas
Ricardo on Imposto sobre o sol
vastolorde on Imposto sobre o sol
Max Táoli on Pobres de Esquerda
Joaquim Saad on Imposto sobre o sol
Fernando Chiocca on A ética da polícia
Paulo José Carlos Alexandre on Rothbard estava certo
Paulo José Carlos Alexandre on Rothbard estava certo
Paulo Alberto Bezerra de Queiroz Magalhães on Como consegui ser um policial libertário por 3 anos
fabio bronzeli pie on Libertarianismo Popular Brasileiro
João Pedro Nachbar on Socialismo e Política
SERGIO MOURA on O PISA é inútil
Jemuel on O PISA é inútil
Mariahelenasaad@gmail.com on O PISA é inútil
Yuri CW on O PISA é inútil
Rodrigo on Contra a esquerda
José Carlos Andrade on A maldade singular da esquerda
Lucas Andrade on À favor das cotas racistas
DouglasVolcato on À favor das cotas racistas
Fernando Chiocca on À favor das cotas racistas
TEFISCHER SOARES on À favor das cotas racistas
Natan R Paiva on À favor das cotas racistas
Joaquim Saad on À favor das cotas racistas
Caio Henrique Arruda on À favor das cotas racistas
Guilherme Nunes Amaral dos Santos on À favor das cotas racistas
GUSTAVO MORENO DE CAMPOS on A arma de fogo é a civilização
Samuel Isidoro dos Santos Júnior on Hoppefobia
Edmilson Moraes on O toque de Midas dos parasitas
Mauro Horst on Teoria do caos
Fernando Chiocca on Anarquia na Somália
liberotário on Anarquia na Somália
Rafael Bortoli Debarba on O teste Hitler
Lil Ancap on Por que eu não voto
Matheus Martins on A origem do dinheiro
OSWALDO C. B. JUNIOR on Se beber, dirija?
Jeferson Caetano on O teste Hitler
Rafael Bortoli Debarba on O teste Hitler
Rafael Bortoli Debarba on Nota sobre a alteração de nome
Alfredo Alves Chilembelembe Seyungo on A verdadeira face de Nelson Mandela
Nilo Francisco Pereira netto on Socialismo à brasileira, em números
Henrique on O custo do Iluminismo
Fernando Chiocca on Mises explica a guerra às drogas
Rafael Pinheiro on Iguais só em teoria
Rafael Bortoli Debarba on A origem do dinheiro
João Lucas on A anatomia do Estado
Fernando Chiocca on Simplificando o Homeschooling
Guilherme Silveira on O manifesto ambiental libertário
Fernando Chiocca on Entrevista com Miguel Anxo Bastos
DAVID FERREIRA DINIZ on Política é violência
Fernando Chiocca on A possibilidade da anarquia
Guilherme Campos Salles on O custo do Iluminismo
Eduardo Hendrikson Bilda on O custo do Iluminismo
Daniel on MÚSICA ANCAP BR
Wanderley Gomes on Privatize tudo
Joaquim Saad on O ‘progresso’ de Pinker
Cadu Pereira on A questão do aborto
Daniel on Poder e Mercado
Neliton Streppel on A Lei
Erick Trauevein Otoni on Bitcoin – a moeda na era digital
Skeptic on Genericídio
Fernando Chiocca on Genericídio
Antonio Nunes Rocha on Lord Keynes e a Lei de Say
Skeptic on Genericídio
Elias Conceição dos santos on O McDonald’s como o paradigma do progresso
Ignacio Ito on Política é violência
ANCAPISTA on Socialismo e Política
Élber de Almeida Siqueira on O argumento libertário contra a Lei Rouanet
ANTONIO CESAR RODRIGUES ALMENDRA on O Feminismo e o declínio da felicidade das mulheres
Neta das bruxas que nao conseguiram queimar on O Feminismo e o declínio da felicidade das mulheres
Jonathan Silva on Teoria do caos
Fernando Chiocca on Os “direitos” dos animais
Gabriel Peres Bernes on Os “direitos” dos animais
Paulo Monteiro Sampaio Paulo on Teoria do caos
Mídia Insana on O modelo de Ruanda
Fernando Chiocca on Lei Privada
Joaquim Saad on Repensando Churchill
Helton K on Repensando Churchill
PETRVS ENRICVS on Amadurecendo com Murray
DANIEL UMISEDO on Um Livre Mercado em 30 Dias
Joaquim Saad on A verdade sobre fake news
Klauber Gabriel Souza de Oliveira on A verdadeira face de Nelson Mandela
Jean Carlo Vieira on Votar deveria ser proibido
Fernando Chiocca on A verdade sobre fake news
Lucas Barbosa on A verdade sobre fake news
Fernando Chiocca on A verdade sobre fake news
Arthur Clemente on O bem caminha armado
Fernando Chiocca on A falácia da Curva de Laffer
MARCELLO FERREIRA LEAO on A falácia da Curva de Laffer
Gabriel Ramos Valadares on O bem caminha armado
Maurício on O bem caminha armado
Rafael Andrade on O bem caminha armado
Raimundo Almeida on Teoria do caos
Vanderlei Nogueira on Imposto = Roubo
Vinicius on O velho partido novo
Mauricio on O mito Hiroshima
Lorhan Mendes Aniceto on O princípio da secessão
Ignacio Ito on O princípio da secessão
Matheus Almeida on A questão do aborto
Ignacio Ito on Imposto = Roubo
Hans Hoppe on Imposto = Roubo
Jonas Coelho Nunes on Mises e a família
Giovanni on A questão do aborto
Jan Janosh Ravid on A falácia da Curva de Laffer
Satoshi Rothbard on Por que as pessoas não entendem?
Fernando Chiocca on A agressão “legalizada”
Mateus Duarte on A agressão “legalizada”
Fernando Dutra on A ética da liberdade
Augusto Cesar Androlage de Almeida on O trabalhismo de Vargas: tragédia do Brasil
Fernando Chiocca on Como uma Economia Cresce
Hélio Fontenele on Como uma Economia Cresce
Grégoire Demets on A Mentalidade Anticapitalista
FILIPE OLEGÁRIO DE CARVALHO on Mente, Materialismo e o destino do Homem
Wallace Nascimento on A economia dos ovos de Páscoa
Vinicius Gabriel Tanaka de Holanda Cavalcanti on A economia dos ovos de Páscoa
Eugni Rangel Fischer on A economia dos ovos de Páscoa
Cristiano Firmino on As Corporações e a Esquerda
Luciano Pavarotti on Imposto é roubo
Luciano Pavarotti on As Corporações e a Esquerda
Leandro Anevérgetes on Fascismo: uma aflição bipartidária
FELIPE FERREIRA CARDOSO on Os verdadeiros campeões das Olimpíadas
mateus on Privatize tudo
victor barreto on O que é a inflação?
Fábio Araújo on Imposto é roubo
Henrique Meirelles on A falácia da Curva de Laffer
Paulo Filipe Ferreira Cabral on A falácia da Curva de Laffer
sephora sá on A pena de morte
Ninguem Apenas on A falácia da Curva de Laffer
UserMaster on O que é a inflação?
Pedro Enrique Beruto on O que é a inflação?
Matheus Victor on Socialismo e Política
Rafael on Por que paleo?
vanderlei nogueira on Sociedade sem estado
vanderlei nogueira on Independência de Brasília ou morte
vanderlei nogueira on Independência de Brasília ou morte
Fernando Chiocca on Por que paleo?
Esdras Donglares on Por que paleo?
Fernando Chiocca on A Amazônia é nossa?
Fernando Chiocca on A Amazônia é nossa?
Margareth on A Amazônia é nossa?
André Lima on A questão do aborto
Fernando Chiocca on Socialismo e Política
André Manzaro on Por que paleo?
Markut on O mito Hiroshima
Eduardo César on Por que paleo?
Thiago Ferreira de Araujo on Porque eles odeiam Rothbard
mauricio barbosa on Capitalismo bolchevique
Vinicius Gabriel Tanaka de Holanda Cavalcanti on Uma agência assassina
rodrigo nunes on Sociedade sem estado
Fernando Chiocca on A natureza interior do governo
Marcello Perez Marques de Azevedo on Porque eles odeiam Rothbard
Virgílio Marques on Sociedade sem estado
Vinicius Gabriel Tanaka de Holanda Cavalcanti on O que é a inflação?
Fernando Chiocca on A ética da liberdade
Fernando Chiocca on Os “direitos” dos animais
Rafael Andrade on Por que imposto é roubo
Joseli Zonta on O presente do Natal
Ana Fernanda Castellano on Liberalismo Clássico Vs Anarcocapitalismo
Luciano Takaki on Privatizar por quê?
joão bosco v de souza on Privatizar por quê?
saoPaulo on A questão do aborto
joão bosco v de souza on Sociedade sem estado
Luciano Takaki on Sociedade sem estado
Luciano Takaki on Privatizar por quê?
joão bosco v de souza on Sociedade sem estado
joão bosco v de souza on Privatizar por quê?
Júnio Paschoal on Hoppefobia
Sem nomem on A anatomia do estado
Fernando Chiocca on Teoria do caos
RAFAEL SERGIO on Teoria do caos
Luciano Takaki on A questão do aborto
Bruno Cavalcante on Teoria do caos
Douglas Fernandes Dos Santos on Revivendo o Ocidente
Hélio do Amaral on O velho partido novo
Rafael Andrade on Populismo de direita
Fernando Chiocca on Votar deveria ser proibido
Thiago Leite Costa Valente on A revolução de Carl Menger
mauricio barbosa on O mito do socialismo democrático
Felipe Galves Duarte on Cuidado com as Armadilhas Kafkianas
mauricio barbosa on A escolha do campo de batalha
Leonardo da cruz reno on A posição de Mises sobre a secessão
Votin Habbar on O Caminho da Servidão
Luigi Carlo Favaro on A falácia do valor intrínseco
Bruno Cavalcante on Hoppefobia
Wellington Pablo F. on Pelo direito de dirigir alcoolizado
ANONIMO on Votos e Balas
Marcos Martinelli on Como funciona a burocracia estatal
Bruno Cavalcante on A verdade, completa e inegável
Aristeu Pardini on Entenda o marxismo em um minuto
Fernando Chiocca on O velho partido novo
Enderson Correa Bahia on O velho partido novo
Eder de Oliveira on A arma de fogo é a civilização
Fernando Chiocca on A arma de fogo é a civilização
Heider Leão on Votar é uma grande piada
Leo Lana on O velho partido novo
Fernando Chiocca on O mito do império da lei
gustavo ortenzi on O mito do império da lei
Douglas Fernandes Dos Santos on Democracia – o deus que falhou
mauricio barbosa on INSS e a ilusão de seguridade
mauricio barbosa on Justiça e direito de propriedade
Josias de Paula Jr. on Independência de Brasília ou morte
Bruno Cavalcante on Democracia – o deus que falhou
paulistana on IMB sob nova direção
Alexandre on IMB sob nova direção