Os burocratas e parasitas que se reuniram para a conferência climática em Copenhague tinham duas claras intenções:
1) impor tributos globais para beneficiar a si próprios e os grupos de interesse que os apóiam; e
2) impor controles mais restritos sobre o nosso modo de viver – afinal, esse negócio de ficar andando de carro e de avião é um luxo que deve ser abolido para o bem dos ursos polares (que, aliás, seguem crescendo em número).
Ambas as medidas totalitárias foram cuidadosamente envoltas em uma embalagem atraente e passaram a ser vendidas com um conteúdo altamente humanitário: a intenção seria impedir a tal da mudança climática (a mesma que ocorre quando saímos do inverno e entramos na primavera, talvez?)
Sempre que escrevíamos aqui criticando o cunho ideológico dessas medidas, alguns leitores – sem dúvida bem intencionados – nos criticavam por estarmos sendo excessivamente fanáticos e gratuitamente antiestado, querendo apenas ser do contra por se tratar de uma medida abertamente intervencionista. “Pode ser por uma boa razão”, diziam eles.
Todo esse tempo vínhamos apontando que, dentre toda a claque dos aquecimentistas, o maior grupo era aquele formado pelos estatistas e pelos esquerdistas globais, os quais, após a queda do Muro de Berlim, aderiram ao ambientalismo como forma de assegurar o poder global que haviam perdido no campo econômico.
Se ainda havia alguma dúvida de que todo esse alarmismo climático não passava de um teatro para tentar subjugar o capitalismo aos caprichos dessa gente, essa dúvida pôde ser facilmente dissipada pelo comportamento observado na conferência. Evo Morales, por exemplo, foi aplaudido delirante e efusivamente após um discurso em que dizia que “Se quisermos salvar a Terra e a humanidade, não temos outra alternativa senão acabar com o sistema capitalista”
Já Hugo Chávez deu a receita mais direta: “Só com o socialismo” é possível “salvar” o planeta e “obter justiça”. O coronel também afirmou que o capitalismo “é o caminho para o inferno e à destruição do mundo”. E, para finalizar, concluiu triunfantemente que “o destrutivo modelo capitalista está erradicando a vida”.
É difícil crer que o fato de ambos terem sido convidados, feito tais discursos e aplaudidos estrepitosamente nada tem a ver com a real intenção daquela gente.
(Não bastasse todo esse picadeiro, acaba de ser confirmado que Michael Mann – o cientista que no escândalo dos e-mails foi descoberto fraudando dados sobre o clima dos últimos mil anos para fazer o mundo crer na existência do aquecimento global antropogênico – recebeu 6 milhões de dólares por seus artigos e projeções. Mann está sob investigação pela Universidade Estadual da Pensilvânia. Já Phil Jones, diretor da Unidade de Pesquisa Climática da Universidade East Anglia – órgão de referência mundial sobre o clima -, foi afastado por também haver suspeitas de ter recebido dinheiro para fraudar dados. Um verdadeiro trambique global.)
E como que para ridicularizar ainda mais essa reunião entre totalitários e parlapatões que juram que o mundo anda muito quente, a Europa está passando por uma onda de frio sem precedentes para essa época.
“Tempestades de neve e frio com temperaturas muito abaixo das esperadas para a época. Na Polônia, a polícia anunciou que 42 pessoas morreram, a maioria sem-teto, encontradas congeladas depois que as temperaturas caíram abaixo dos 20 graus negativos. As autoridades de saúde admitiram que há anos não se registra um número tão alto de mortes provocadas pelo frio, apesar da criação de novos abrigos. Também por causa da neve, algumas linhas de trem foram danificadas. Alemanha, Áustria, Bélgica e França também registraram casos isolados de mortes de sem-teto. Mais de duas centenas de cidades búlgaras, incluindo parte dos subúrbios de Sofia, ficaram sem luz por uma pane causada pela queda de árvores congeladas.”
Por fim, para aqueles que realmente creem no aquecimento global e no poder das explicações científicas, aqui vai um conselho para diminuir a emissão de CO2: comprem um utilitário e matem seu cachorrinho. Sim, acabaram de descobrir que um poodle emite mais CO2 que uma Blazer ou uma Toyota Hilux. Ou seja: dirigir um carro é muito mais ecológico do que ter um cachorro. E são cientistas que estão falando isso.
E tem mais. Ainda de acordo com a pesquisa:
– Um gatinho polui um pouco menos do que um carro de passeio de tamanho médio.
– Quatro canarinhos poluem tanto quanto uma TV de plasma.
– E um peixinho de aquário, comendo ração, polui a mesma coisa que dois telefones celulares.
Será que os ambientalistas radicais agora vão pedir a chacina indiscriminada de chihuahuas ou eles se contentam com o objetivo mais modesto de dizimar somente 90% de população?
Assim, para o bem de todos, inclusive do reino animal, só nos resta torcer muito para que essa bobagem de aquecimento global, mudança climática, sauna mundial, ventania continental, umidade temperada, seca subtropical ou qualquer que seja o novo termo que venham a inventar, seja rapidamente esquecida – não sem antes ser devidamente ridicularizada.