InícioUncategorizedA grande depressão americana

A grande depressão americana

Capítulo XI – 1932: o New Deal de Hoover

 

XI – 1932: o New Deal de Hoover

O presidente Hoover chegou à sessão legislativa de 1932 numa atmosfera de crise, pronto para medidas drásticas. Em sua mensagem anual ao Congresso, em 8 de dezembro de 1931, Hoover começou repassando suas próprias realizações dos dois anos anteriores:

Muitos empreendimentos foram organizados e progrediram no último ano para enfrentar as novas emergências, em constante mudança, com que nos deparamos o tempo inteiro… amortecer a violência da liquidação na indústria e no comércio, e deste modo dar tempo para o reajuste ordeiro dos custos, dos estoques e dos créditos sem pânico e sem a disseminação de falências.

Medidas como as obras públicas federais, estaduais e municipais, o compartilhamento do trabalho, a manutenção dos salários (“uma ampla maioria manteve os salários altos”, como antes), as restrições à imigração, e a National Credit Corporation, disse Hoover, serviram a esses propósitos e incentivaram a recuperação. Agora Hoover queria ações mais drásticas, e apresentou o seguinte programa:

(1) O estabelecimento da Reconstruction Finance Corporation, que usaria Fundos do Tesouro para emprestar aos bancos, às indústrias, às agências de crédito agrícola e aos governos municipais.

(2) A ampliação das exigências de qualificação para fazer descontos no Fed.

(3) A criação de um sistema de descontos, por meio de um Banco Habitacional de Empréstimos, que reavivasse as medidas em prol da construção e do emprego que tiveram o caloroso apoio da Conferência Nacional de Moradia, convocada recentemente por Hoover para esse propósito.

(4) Expandir a ajuda governamental aos Federal Land Banks.

(5) Criar uma Administração das Obras Públicas para coordenar a expandir as obras públicas federais.

(6) Legalizar o decreto de Hoover que restringia a imigração.

(7) Fazer alguma coisa para enfraquecer a “competição destrutiva” (isso é, a competição) no uso de recursos naturais.

(8) Conceder US$ 300 milhões em empréstimos aos Estados para assistência.

(9) Reformar as leis de falência (isso é, enfraquecer a proteção ao credor).

Hoover também demonstrava estar ansioso para “proteger as ferrovias da competição desregulamentada” e para estimular as ferrovias falidas. Além disso, ele ainda pediu programas de compartilhamento de trabalho para poupar milhões de pessoas do desemprego.

O aumento dos impostos

Com um déficit de US$ 2 bilhões durante o ano do calendário de 1932, Hoover percebeu que tinha de fazer algo no ano seguinte para combatê-lo. O gasto deficitário é certamente um mal, mas um orçamento equilibrado não é necessariamente um bem, particularmente quando o “equilíbrio” pelo aumento das receitas e dos gastos. Se queria equilibrar o orçamento, Hoover tinha duas opções: reduzir os gastos e assim aliviar a economia de parte do ônus cada vez mais pesado do governo, ou aumentar esse ônus ainda mais elevando os impostos. Foi a segunda opção que ele escolheu. Em seu canto de cisne como secretário do Tesouro, Andrew Mellon defendeu, em dezembro de 1931, aumentos drásticos nos impostos, inclusive no imposto de renda da pessoa física, no imposto sobre os espólios, no imposto sobre as vendas e nas taxas postais. Obedecendo às diretrizes apresentadas por Mellon e por Hoover, o Congresso aprovou, no Revenue Act [Lei das Receitas] de 1932, um dos maiores aumentos de impostos jamais promulgados em tempos de paz nos Estados Unidos. A gama de aumentos de impostos era imensa. Diversos impostos sobre o consumo de tempos de guerra retornaram, a venda de gasolina passou a ser tributada, e também as de pneus, de automóveis, de energia elétrica, de malte, de artigos de banho, de peles, de joias e de outros artigos; foram aumentados os impostos sobre a admissão e a transferência de ações; foram criados novos impostos sobre cheques bancários, sobre mensagens telefônicas, telegráficas e radiofônicas; e o imposto de renda da pessoa física aumentou drasticamente, da seguinte maneira: a alíquota normal aumentou de uma faixa de 1,5% a 5% para 4% a 8%; as deduções pessoais foram bastante reduzidas, e a restituição de 25% foi eliminada; e as sobretaxas subiram enormemente, de um máximo de 25% para 63% sobre as rendas mais altas. Além disso, o imposto de renda das empresas aumentou de 12% para 13,4%, e uma isenção para pequenas empresas foi eliminada; o imposto sobre o espólio dobrou, e o piso de isenção caiu pela metade; e o imposto sobre doações, que havia sido eliminado, voltou, sendo graduado até 33,33%.[1] Hoover também fez o que pôde para impor ao público um imposto de venda sobre os manufaturados, mas a oposição dos manufatureiros conseguiu impedi-lo. Podemos acrescentar aqui que, para Hoover, o grande aumento no imposto sobre o espólio era moral por si, além de ter sua suposta utilidade enquanto medida fiscal. O imposto sobre o espólio, disse ele, é “um dos mais desejáveis econômica e socialmente — ou talvez o mais necessário de todos os impostos”. Ele falava sombriamente dos “males do poder econômico adquirido por herança”, dos “astuciosos advogados” e dos “censuráveis” playboys; não havia qualquer sinal de que ele entendia que um imposto sobre a riqueza herdada é um imposto sobre a propriedade dos capazes ou dos descendentes dos capazes, que precisam manter essa capacidade para preservar suas fortunas; não havia um mais mínimo entendimento de que um puro imposto sobre o capital, como o imposto sobre o espólio, era o pior imposto possível para os fins de encerrar a depressão.

A elevação das taxas postais trouxe um ônus ainda maior ao público e ajudou a inchar as receitas de um monopólio governamental compulsório. Os selos para cartas simples subiram de US$ 0,02 para US$ 0,03, apesar de a própria contabilidade do Correio mostrar um grande lucro sobre o correio de primeira classe. A postagem sobre o correio de segunda classe dos editores subiu cerca de um terço, e as taxas sobre pequenos pacotes subiram 25% (ainda que as taxas sobre grandes pacotes tenham diminuído um pouco).[2] Uma das mais persuasivas críticas do programa impressionantemente equivocado de Hoover foi feita pela Câmara de Comércio de St. Louis. Preocupada com o clamor incessante por impostos mais elevados, a Câmara declarou:

Quando os governos buscam manter os níveis altos de impostos que conseguiram nos bons tempos durante essa época de renda gravemente prejudicada, o surgimento do espectro de impostos mais elevados constitui um dos principais freios da recuperação econômica.

Os pagadores de impostos, como insistia a Câmara, deveriam obter uma redução tanto dos impostos quanto dos gastos do governo.[3] E o Atlanta Constitution chamou a lei tributária de 1932 de “a mais maligna lei tributária… jamais imposta a este país em tempos de paz.”[4]

Gastos versus economia

Apesar do drástico aumento tributário, a receita federal total de 1932 caiu por causa do aprofundamento da depressão — causado em parte pelo aumento nos impostos. A receita federal total, excluindo as estatais, caiu de US$ 2,2 bilhões em 1931 para US$ 1,9 bilhões em 1932; incluindo as estatais, as receitas federais caíram de US$ 3,4 bilhões para US$ 3 bilhões. As receitas do governo totais, em todas as instâncias, caíram de US$ 12,4 bilhões para US$ 11,5 bilhões incluindo as estatais, e, excluindo-as, de US$ 10,3 bilhões para US$ 9,5 bilhões. O resultado foi que o vasto déficit federal continuou, apesar da queda nos gastos governamentais em 1932: os gastos federais caíram de US$ 4,4 bilhões para US$ 3,4 bilhões (de US$ 5,5 bilhões para US$ 4,4 bilhões se incluirmos as estatais), e o total de gastos agregados do governo, em todas as instâncias, caiu de US$ 13,3 bilhões para US$ 11,4 bilhões (de US$ 15,2 bilhões para US$ 13,2 bilhões se incluirmos as estatais). Do US$ 1,7 bilhão do déficit total do governo, a maior parte — US$ 1,4 bilhão — estava na conta do governo federal.

A queda de US$ 1 bilhão em gastos federais no ano consistiu numa queda de US$ 800 milhões em pagamentos de transferências (em empréstimos para veteranos) e numa queda de US$ 200 milhões no auxílio aos governos estaduais e municipais. A queda de US$ 900 milhões nos gastos estaduais e municipais em 1932 consistiu sobretudo numa queda de US$ 800 milhões nas novas construções. Os governos estaduais e municipais, que diferem do governo federal por não poder imprimir moeda nova ou novos depósitos bancários vendendo títulos a um sistema bancário controlado, perceberam em 1932 que sua situação financeira era grave demais para permitir a continuação das obras públicas em escala tão grande. Os governos estaduais e municipais foram assim forçados a reduzir suas despesas, para que se aproximassem do nível de suas minguantes receitas.

Que significou tudo isso para o ônus fiscal do governo sobre a economia? Enquanto a quantidade absoluta de depredações federais caiu de US$ 5,5 bilhões para US$ 4,4 bilhões, e os ônus estaduais e municipais caíram de US$ 9,7 bilhões para US$ 8,8 bilhões, o PNB, e o produto privado bruto caíram de maneira muito mais drástica. O PNB caiu de US$ 76,3 bilhões em 1931 para US$ 58,5 bilhões em 1932, ao passo que o PPB caiu de US$ 70,9 bilhões para US$ 53,3 bilhões. O produto privado líquido caiu de US$ 62,7 bilhões para US$ 45,7 bilhões. Por isso, a porcentagem da depredação federal no produto privado bruto subiu de 7,8% em 1931 para 8,3% em 1932, e a porcentagem de depredação dos governos estaduais e municipais subiu de 13,7% para 16,5%. No fim das contas, o ônus fiscal total do governo sobre o produto privado bruto subiu de 21,5% para 24,8%; o ônus total sobre o produto privado líquido subiu de 24,3% para 28,9%.

Um dos mais sinistros projetos de gastos federais para o ano de 1932 foi uma moção do Congresso para conceder aos veteranos um bônus de US$ 2 bilhões, a ser financiado por novas emissões de moeda. Na verdade, foram a luta e a derrota final desse programa no Senado em junho que mais contribuíram para derrotar um clamor geral por mais gastos do governo. A campanha pelo bônus dos veteranos fez com que surgisse um Comitê Nacional da Economia, organizado pelo coronel Archibald R. Roosevelt, para combater a proposta. O Comitê depois tornou-se a National Economy League [Liga da Economia Nacional], cuja atividade no país inteiro aumentou em meados de 1932. O presidente da Liga era o almirante Richard E. Byrd, que abandonou uma expedição polar para tomar parte ativa, e o secretário era o capitão Charles M. Mills. Iniciada pelo coronel Roosevelt e por Grenville Clark, a Liga chegou a contar com mais de 60 mil membros em 45 estados. O objetivo da Liga era cortar os custos do governo: “Não retornaremos à prosperidade até que os altos impostos sejam reduzidos.” Os impostos, dizia ela, atacam a indústria, e prejudicam tanto ricos quanto pobres. Infelizmente, a Liga não estava disposta a sugerir áreas específicas de redução de gastos — tirando o auxílio aos veteranos. O capitão Mills simplesmente presumia que não era possível reduzir as obras públicas, e a defesa nacional não poderia se reduzida — apesar de país nenhum estar se preparando para atacar os Estados Unidos.[5]

Outros economistas eram mais rigorosos, e instavam Hoover a equilibrar o orçamento reduzindo os gastos em US$ 2 bilhões, e não elevando os impostos. Entre eles havia o formidável deputado James M. Beck da Pensilvânia, ex-Advogado Geral dos Estados Unidos.[6] Hoover, porém, rejeitou os pedidos de diversos empresários e banqueiros, muitos dos quais eleitores do Partido Democrata. Aos protestos de um empresário que instou-o a reduzir os gastos em US$ 2 bilhões, Hoover respondeu com a típica histeria do burocrata:

Sua tese é que as despesas do governo podem ser reduzidas em US$ 2 bilhões — a quantidade da redução de impostos. Isso é… completamente impossível. Significaria que temos de desistir do correio, da Marinha Mercante, da proteção da vida e da propriedade e da saúde pública. Teríamos de soltar 40 mil prisioneiros; e teríamos de interromper a manutenção dos rios e dos portos; teríamos de interromper todas as construções que pretendem auxiliar o desemprego; isso significaria a abolição [sic] do Exército e da Marinha. Em outras palavras, significaria o caos absoluto.

Não discutamos, mesmo que seja importante, se tantas dessas funções são mesmo tão vitais, ou se só podem ser executadas por meio do monopólio compulsório do governo federal. Será que um corte de US$ 2 bilhões teria produzido esses efeitos? Considerando o ano fiscal de 1932, os gastos federais (incluindo os das estatais) de US$ 4,8 bilhões representaram US$ 59,50 por pessoa segundo um índice “real” baseado no nível de preços do atacado de 1926. Durante a década de 1920, o governo federal gastou uma quantidade real de cerca de US$ 25 por pessoa, e, entre 1890 e 1916, gastou cerca de US$ 10 por pessoa. Isso significa que o orçamento do governo federal poderia ter sido cortado em US$ 2,8 bilhões para manter os serviços oferecidos durante a década de 1920, e em US$ 4 bilhões para manter os serviços prestados entre 1890 e 1916, que não foi um período em que faltaram proteção, correios etc.[7]

Enquanto os economistas instavam Hoover a cortar gastos e impostos, os radicais insistiam num programa de maior gasto governamental. William Trufant Foster, num discurso feito perante a Taylor Society na primavera de 1932, pediu que a moeda e o crédito fossem “coletivamente” expandidos para restaurar o nível de preços de 1928 das commodities. Virgil Jordan, economista da Business Week, pediu a expansão dos gastos públicos: “Assim como poupamos e entramos na depressão, temos de gastar para sair dela.” Esse conselho foi dado no banquete anual da Câmara de Comércio da Pensilvânia. Também pediram mais gastos e um equilíbrio orçamental “cíclico” e não anual economistas como Paul H. Douglas, R. M. Haig, Simeon E. Leland, Harry A. Millis, Henry C. Simons, Sumner H. Slichter e Jacob Viner.[8]

A campanha por obras públicas

Enquanto a queda nos gastos se estabilizava, a campanha para obras públicas cada vez maiores redobrou sua propaganda durante a primavera de 1932. Virgil Jordan, economista da Business Week, pediu mais obras públicas, mais déficits e injeções monetárias. W. T. Foster, Otto Tod Mallery e David Cushman Coyle clamavam por obras públicas. Os senadores LaFollette e Wagner ambos apresentaram projetos de lei para vastas obras públicas, e tiveram o apoio de inúmeros economistas e engenheiros. O senador Wagner enviou um questionário sobre seu plano de obras públicas de US$ 1 bilhão para diversos economistas, e só se deparou com poucas discordâncias no coro de aprovação.[9]

Felix Frankfurter achava que o programa deveria ir ainda mais longe. Diversos economistas, porém, aconselharam cautela ou simplesmente expressaram discordância, causando ao menos uma bem-vinda cisão naquilo que a olhos leigos parecia uma falange maciça de economistas a defender um vasto programa de obras públicas. John Maurice Clark escreveu que não estava certo, e que se preocupava com o efeito sobre a confiança do público e com o enfraquecimento do crédito bancário que viria. Igualmente preocupados com a confiança e cautelosamente opostos estavam os professores Z. C. Dickinson, Henry B. Gardner e Alvin H. Hansen. Mais firme em sua oposição estava Jacob Hollander, da Universidade Johns Hopkins, que havia assinado o relatório contrário do Comitê Presidencial alguns meses antes. Hollander expressou sua preocupação com a estrutura de crédito e com os déficits contínuos. Edwin F. Gay, da Universidade Harvard, acreditava ser imperativo economizar e equilibrar o orçamento.

Willford I. King, da Universidade de Nova York, avisou que os salários tinham de cair na proporção da queda dos preços das commodities para que o desemprego fosse eliminado. Ele fez a lógica observação de que o emprego público no alto nível salarial corrente perpetuaria o problema do desemprego. Infelizmente, porém, King sugeriu inflação monetária para que o nível de preços voltasse ao de 1926. M. B. Hammond, da Universidade do Estado de Ohio, fez uma excelente crítica do projeto de lei de Wagner. O caminho correto, observava, seria economizar, equilibrar o orçamento, preservar o padrão ouro, e permitir que o necessário reajuste de preços acontecesse:

as condições vão se estabilizar assim que os preços em certas linhas se ajustem às reduções de preços que já aconteceram em outras linhas. As grandes verbas para obras públicas impediriam esse ajuste e assim seriam desfavoráveis aos esforços que a indústria privada poderia fazer para retomar suas operações.

Um dos melhores comentários sobre a proposta foi feito por William A. Berridge, economista da Metropolitan Life Insurance Company. A emissão de títulos para obras públicas, escreveu, “avançaria seriamente, e talvez perigosamente, sobre a oferta de fundos de capital de que as empresas privadas precisarão para ajudar o país a sair da depressão.” Os projetos de obras públicas, acrescentou, “sem dúvida congelariam o trabalho e o capital do país em projetos que não trariam uma contribuição correspondente à produtividade e ao bem-estar da sociedade de modo geral.”

Novas campanhas por obras públicas foram feitas pela revista American City, que pedia um programa de seis anos de empréstimos a juros baixos para as obras públicas, e pelo coronel John P. Hogan, que propôs a criação de uma Corporação do Trabalho de Pesquisa Produtivo, no valor de US$ 1,5 bilhão, para fazer empréstimos para obras públicas dos governos municipais.[10]

O plano de Hogan teve a aprovação da Construction League of America [Liga da Construção dos Estados Unidos], e da Associated General Contractors of America [Empreiteiros Gerais Associados dos Estados Unidos], ambas naturalmente ansiosas por subsídios governamentais para a indústria de construção. Em junho, a indústria de construção patrocinou um Comitê Nacional para a Recuperação Comercial, a fim de promover obras públicas. Outros fanáticos eram J. Cheever Cowden, banqueiro de investimentos de Nova York, que propôs um programa anual de US$ 4—5 bilhões de dólares para obras públicas, Owen D. Young, Alfred E. Smith e Franklin D. Roosevelt. William Randolph Hearst sugeriu uma emissão de Títulos de Propriedade de US$ 5,5 bilhões para um programa federal de obras públicas, o que teve a aprovação, em janeiro de 1932, de trinta e um economistas, incluindo Thomas Nixon Carver, Paul H. Douglas, William Trufant Foster, Robert M. MacIver e J. E. LeRossignol.[11]

Até o verão de 1932 foram publicados três livros que prenunciariam o New Deal de Roosevelt. Eles pediam fortes gastos do governo, especialmente em obras públicas, e também o planejamento central da economia. Esses livros eram The New Deal, de Stuart Chase; The Irrepressible Conflict: Business vs. Finance, de David Cushman Coyle, e A Planned Society, de George Soule. Suas sugestões de obras públicas tiveram a aprovação da New Republic e da American Federation of Labor. A Conferência de Prefeitos dos Estados Unidos pediu um programa de obras públicas de US$ 5 bilhões, e Norman Thomas e Morris Hillquit, socialistas confessos, superaram todos com a sugestão de uma emissão de títulos de US$ 12 bilhões, metade para obras públicas, metade para a assistência direta.

Nesse ínterim, porém, o próprio presidente Hoover começava a ter dúvidas a respeito de uma de suas políticas favoritas: as obras públicas. Numa conferência no fim de fevereiro, Hoover admitiu que seu programa de obras públicas, que tinha praticamente dobrado a construção federal desde o começo da depressão, havia fracassado. Ele era caro demais, pois custava mais de US$ 1200 por cada família auxiliada, não estava disponível para os necessitados em regiões remotas e para aqueles incapazes de fazer esse trabalho, que era, enfim, um trabalho que era um fim em si mesmo e que não demandava qualificações. Hoover agora começava a preferir mais subvenção para os estados em vez de mais obras públicas federais. Em maio, Hoover inverteu abertamente sua posição anterior, sendo agora contrário a qualquer ampliação de obras públicas que não se pagassem a si mesmas. O resultado foi que as obras públicas federais aumentaram apenas US$ 60 milhões em 1932, atingindo a marca de US$ 333 milhões. A experiência levou o presidente a limitar seu experimento com obras públicas e a renunciar parcialmente a ideias que defendera por mais de uma década. As obras públicas só voltariam ao primeiro plano no governo Roosevelt.[12] Apesar dessa inversão, Hoover continuou a insistir nos méritos das obras públicas que “se pagavam”, e induziu a Reconstruction Finance Corporation (RFC) a fazer abundantes empréstimos para represas públicas, pontes com pedágios, e remoções de favelas. De fato, Hoover ainda recorda com orgulho ter induzido pessoalmente os governos estaduais e municipais a expandir seus programas de obras públicas em US$ 1,5 bilhões durante a depressão. Ele ainda observa orgulhosamente que as obras públicas agregadas dos quatro anos de seu mandato foram maiores do que as obras públicas de todos os 30 anos anteriores, e ele ainda assume o crédito por ter iniciado, nesse período, as obras de Jones Beach, da Ponte da Baía de San Francisco, do Aqueduto de Los Angeles, e da Represa Boulder. Ele também assinou um tratado com o Canadá em julho de 1932 para construir, numa obra governamental conjunta, a Via Marítima de St. Lawrence, mas o Senado da época sabiamente recusou-se a aprovar esse desperdício, esse subsídio a uma forma de transporte aquático.

A RFC

Em todos os demais aspectos de seu New Deal, o presidente Hoover agiu com mais confiança do que com hesitação. A parte mais fundamental de seu programa — a RFC — foi aprovada às pressas pelo Congresso em janeiro.[13] A RFC recebeu do governo um total de US$ 500 milhões, e recebeu poderes para emitir novas debêntures, no valor total de US$ 1,5 bilhão. Hoover pediu a ninguém menos do que Bernard Baruch para presidir a RFC, mas Baruch declinou do convite. A essa altura, Hoover decidiu nomear presidente um de seus assessores com mais inclinações socialistas, aquele que originalmente sugerira a RFC a Hoover, Eugene Meyer, Jr., velho amigo de Baruch.[14] Em seus primeiros cinco meses de vida, as atividades de empréstimos da RFC permaneceram mergulhadas no segredo, e somente a ação determinada do Congresso Democrata enfim forçou a agência a fazer relatórios públicos periódicos, começando no fim de agosto. A desculpa burocrática era que os empréstimos da RFC, assim como os empréstimos bancários ou os empréstimos anteriores da National Credit Corporation [Corporação Nacional do Crédito] (NCC), deveriam permanecer confidenciais, para que a confiança do público no banco ou na empresa que recebia assistência não fosse abalada. Mas a questão é que, como a RFC foi projetada para emprestar dinheiro para organizações insustentáveis, prestes a falir, elas eram fracas e o público merecia perder a confiança, e quanto mais cedo melhor. Além disso, como os pagadores de impostos pagam pelo governo e supostamente são seus “donos”, não há desculpa para que os representantes do governo guardem segredos de seus superiores. Numa democracia, o segredo é particularmente digno de culpa: como podem as pessoas tomar decisões inteligentes se o governo esconde os fatos delas?

Durante os primeiros cinco meses de operação, a RFC fez US$ 1 bilhão de dólares de empréstimos, dos quais 80% foram destinados a bancos e a ferrovias, e cerca de 60% aos bancos. A alegação republicana de que os empréstimos da RFC nada tinham de políticos empalidece à luz dos fatos. Por exemplo, o general Dawes renunciou ao cargo de presidente da RFC em 7 de junho. Menos de três semanas depois, o banco de Chicago que ele presidia, o Central Republic Bank and Trust Company, recebeu um empréstimo da RFC de US$ 90 milhões, ainda que os depósitos totais do banco fossem de apenas US$ 95 milhões. Que o general Dawes tenha renunciado e então imediatamente pedido um grande empréstimo para seu próprio banco, e recebido, certamente parece uma extorsão do pagador de impostos por um conluio político.[15] Além disso, a RFC concedeu um empréstimo de US$ 14 milhões à Union Trust Company de Cleveland; o presidente do conselho desse banco era ninguém menos do que Joseph R. Nutt, tesoureiro do Comitê Nacional Republicano.

O sucessor de Dawes na presidência da RFC foi o honorável Atlee Pomerene, cuja grande contribuição à sabedoria econômica havia sido sua declaração de que gostaria de obrigar todos os mercadores a aumentar suas compras em 33%. Era esse o caminho da recuperação! Sob a égide de Pomerene, a RFC imediatamente autorizou um empréstimo de US$ 12,3 milhões para a Guardian Trust Company, de Cleveland, que tinha Pomerene como diretor. Outro empréstimo de US$ 7,4 milhões foi feito à Baltimore Trust Company, cujo vice-presidente era o influente senador republicano Philips L. Goldsboroug. Um empréstimo de US$ 13 milhões foi concedido à Union Guardian Trust Company de Detroit, que tinha entre seus diretores o secretário de Comércio Roy D. Chapin.

Cerca de US$ 264 milhões foram emprestados às ferrovias durante os cinco meses de segredo. A teoria era que os títulos das ferrovias precisavam ser protegidos, porque muitos deles estavam em poder de caixas econômicas e de companhias de seguros, que supostamente seriam agentes do pequeno investidor. Dos US$ 187 milhões em empréstimos que foram rastreados, US$ 37 milhões tinham o propósito de fazer melhorias, e US$ 150 milhões, de pagar dívidas. Um dos primeiros empréstimos, por exemplo, foi uma concessão de US$ 5,75 milhões à Missouri Pacific, para que ela pagasse sua dívida com a J. P. Morgan and Company. Um total de US$ 11 milhões foi emprestado às ferrovias Van Sweringen (incluindo as Missouri Pacific) para pagar empréstimos bancários. US$ 8 milhões foram emprestados à Baltimore and Ohio para o pagamento de uma dívida junto à Kuhn, Loeb and Company. No fim das contas, US$ 44 milhões foram concedidos às ferrovias pela RFC para o pagamento de empréstimos bancários. Um dos grandes entusiastas dessa política era Eugene Meyer, que a via como “promoção da recuperação” e, francamente, “a colocação de mais dinheiro nos bancos”. Mas essa “promoção da recuperação” na verdade significava a expropriação dos pagadores de impostos, e que seu dinheiro estava sendo transferido por meio da coerção para alguns bancos, especialmente a J. P. Morgan and Company, e a Kuhn, Loeb and Company. A medida do humanitarismo de Meyer nessa questão pode ser estimada pelo fato de que seu cunhado, George Blumenthal, era membro da J. P. Morgan and Company, e que Meyer também servira de oficial de ligação entre a Morgan e o governo francês. No caso da Missouri Pacific, a RFC concedeu o empréstimo apesar de um aviso em contrário por parte de uma minoria da Comissão Interestadual de Comércio, e, assim que a Missouri Pacific havia pago sua dívida com a Morgan, gentilmente recebeu permissão para pedir falência.[16]

John T. Flynn, num artigo cáustico sobre a RFC, observou corretamente que esses empréstimos só poderiam prolongar a depressão:

Os preços precisam cair para aproximar os bens da quantidade de renda disponível… A renda mesma precisa ser libertada para a compra pela extinção das dívidas excessivas. (…) Qualquer tentativa de manter os preços nesse patamar ou de resgatar os devedores mais fracos necessariamente prolonga a depressão.

Flynn também observava firmemente que a melhor maneira de aliviar as ferrovias, em estado precário e cambaleante por causa das dívidas, era passar pelo “processo curativo inevitável” de recebedoria:

Quanto mais cedo vier a correção, mais cedo virá a regeneração da ferrovia… Em vez de permitir a correção do erro fatal [a alta carga de títulos], a RFC na verdade aumentou a carga de títulos [das ferrovias].[17]

Apesar da rápida promulgação da RFC, Hoover reclamou que o Congresso Democrata havia retardado sua aprovação em seis semanas, permitindo que os títulos se desvalorizassem nesse período, ficando abaixo de seu “valor verdadeiro” — o que quer que seja isso. A principal reclamação de Hoover era que o Congresso não permitiu que a RFC fizesse empréstimos diretamente à indústria, à agricultura ou ao governo para obras públicas. O Congresso, em suma, não permitiu que a RFC emprestasse de maneira suficientemente desvairada e imprudente.

Hoover porém acabou conseguindo o que queria, e o Congresso concordou em transformar a RFC, que era uma agência defensiva, de modo geral, em uma instituição ousadamente “positiva”, que faria importantes empréstimos para novas construções. Essa emenda, de 21 de julho — o Emergency Relief and Construction Act [Lei Emergencial de Assistência e de Construção] de 1932 — aumentou o capital autorizado total da RFC de US$ 2 bilhões para US$ 3,8 bilhões, e permitiu empréstimos aos estados e aos municípios para assistência e para a assistência ao trabalho, para projetos de construção que se pagassem, e para o financiamento de excedentes agrícolas no exterior, para a venda ordenada na agricultura, e para corporações de crédito agrícola.[18] Numa censura retrospectiva ao general Dawes, agora estavam proibidos os empréstimos a qualquer banco que tivesse entre seus diretores ou representantes alguém que tivesse sido membro do conselho da RFC. Numa emenda posterior, a RFC recebeu a ordem de alocar US$ 25 milhões de seus fundos para o Tesouro, a fim de comprar ações de 12 Federal Home Loan Banks [Bancos Federais de Empréstimos Habitacionais] recém-criados.

No ano inteiro de 1932, a RFC ampliou seus créditos, chegando a um total de US$ 2,3 bilhões, e efetivamente adiantou US$ 1,6 bilhão em dinheiro. Dos adiantamentos do ano, 52% foram para os bancos, 17% para as ferrovias (metade dos quais foram para pagar dívidas com os bancos) e 9% para a agricultura. No campo da agricultura, a RFC estabeleceu corporações regionais agrícolas de crédito, e adiantou-lhes US$ 1,4 milhão, autorizando créditos de US$ 55 milhões até o fim do ano. A RFC foi particularmente ativa nos empréstimos ao algodão. E ainda que o American Engineering Council [Conselho Americano de Engenharia] tivesse esperançosamente sugerido um pacote de projetos de obras públicas que se pagariam no total de US$ 1 bilhão (principalmente sistemas de fornecimento de água e de irrigação), a RFC só autorizou US$ 147 milhões, e só adiantou US$ 16 milhões, para esses projetos durante 1932.

Assistência governamental

Se Hoover abraçou com força o estatismo da RFC, houve uma área em que ele só cedeu terreno a contragosto, porque nela ele havia defendido a ajuda voluntária: a assistência direta. O governador Franklin D. Roosevelt, de Nova York, era o líder dos programas estaduais de assistência no inverno de 1931—1932, e induziu o estado de Nova York a estabelecer a primeira autoridade de assistência estadual: a Administração Temporária de Assistência Emergencial, dotada de US$ 25 milhões.[19] Outros estados seguiram-no, e os senadores Costigan e LaFollette apresentaram um projeto de lei para um programa federal de US$ 500 milhões.[20] O projeto não foi aprovado, mas, com o aprofundamento da depressão e com a aproximação da eleição presidencial, o governo praticamente se rendeu, aprovando o Emergency Relief and Construction Act [Lei Emergencial de Assistência e Construção] de julho de 1932 — a primeira lei federal de assistência.[21] O projeto não chegou vagamente perto de onde seus defensores queriam, ampliando os empréstimos para a assistência estatal em vez de fazer concessões diretas aos estados, mas essa era uma diferença sem importância. Os empréstimos aos estados seriam feitos pela RFC a uma taxa de 3% segundo um critério de “necessidade”, como pedido pelos respectivos governadores. A RFC tinha autorização para emprestar até US$ 300 milhões para esse fim. Rapidamente foram feitas concessões a Alabama, Geórgia, Illinois, Montana, Dakota do Norte, Ohio, Utah, Louisiana e Oregon. A RFC contratou uma equipe de assistentes sociais, liderada por Fred Croxton, para administrar o programa.

Os estados também ampliaram seus programas assistenciais. Enquanto os gastos estaduais totais com assistência emergencial ficaram em US$ 547 mil em 1930—1931, eles chegaram a US$ 57 milhões em 1931—1932, e a US$ 90 milhões no ano fiscal de 1933. Nova York, Nova Jersey e a Pensilvânia foram os estados com maior gasto assistencial. A Pensilvânia financiou a maior parte de sua assistência com um imposto sobre venda recém criado. No fim das contas, a assistência pública total em 120 das principais áreas urbanas do país chegou a US$ 33 milhões em 1929, US$ 173 milhões em 1931, e US$ 308 milhões em 1932.[22]

O programa inflacionário

A respeito de uma coisa Hoover não hesitava: lançar um vasto programa inflacionário. Primeiro, o governo abriu caminho para o programa, aprovando o Glass-Steagall Act [Lei Glass-Steagall] em fevereiro, que (a) ampliou enormemente os ativos que se qualificavam para redescontos junto ao Fed, e (b) permitiu que o Federal Reserve usasse títulos do governo como garantia adicional para suas notas, além do papel comercial.[23] Outra vez se abria o caminho para um imenso programa de inflação de reservas e de criação de dinheiro barato. Além disso, Eugene Meyer, Jr. era agora governador do Conselho do Federal Reserve, e Ogden Mils havia substituído Andrew Mellon, mais conservador, como secretário do Tesouro. Ao fim de fevereiro de 1932, o total de reservas bancárias havia caído para US$ 1,85 bilhão. A essa altura, o FRS iniciou um gigantesco programa de compra de títulos do governo dos Estados Unidos. Ao fim de 1932, o total de reservas havia aumentado para US$ 2,51 bilhões. Esse enorme aumento de US$ 660 milhões nas reservas em menos de um ano não tem precedentes na história do Federal Reserve. Se os bancos continuassem emprestando ao máximo, a oferta monetária do país teria aumentado em aproximadamente US$ 8 bilhões. Em vez disso, a oferta monetária caiu US$ 3,5 bilhões durante 1932, de US$ 68,25 bilhões para US$ 64,27 bilhões ao fim do ano, com uma queda de US$ 3,2 bilhões no componente de depósitos bancários.

O melhor é dividir em duas partes a história monetária daquele ano: do fim de fevereiro ao fim de julho, e do fim de julho ao fim de dezembro. No primeiro período, o total das reservas aumentou US$ 213 milhões. O programa inteiro de compra de títulos do Federal Reserve aconteceu durante esse primeiro período, com a posse de títulos subindo de US$ 740 milhões ao fim de fevereiro para US$ 1,841 bilhão ao fim de julho, um enorme aumento de US$ 1,101 bilhão em cinco meses. O total de reservas controladas aumentou US$ 1 bilhão. Isso foi contrabalançado por uma redução de US$ 290 milhões nas dívidas dos bancos com o Fed, uma drástica queda de US$ 380 milhões no estoque de ouro, e um aumento de US$ 122 milhões de moeda em circulação — em suma, uma redução de US$ 788 milhões nas reservas não-controladas. Afinal, fazer compras de mercado aberto exatamente quando o estoque de ouro caía era simplesmente loucura, além de colocar em risco a confiança do público na capacidade do governo de manter o dólar no padrão ouro. Uma razão para a política inflacionária foi o vasto déficit de US$ 3 bilhões do governo federal durante o ano fiscal de 1932. Como o Tesouro não estava disposto a tomar empréstimos em títulos de longo prazo do público, tomou-os em títulos de curto prazo dos bancos membros, e o Federal Reserve foi obrigado a prover reservas suficientes aos bancos.

Apesar desse grande empurrão inflacionário, foi durante esse meio ano que os depósitos bancários do país caíram US$ 3,1 bilhão; a partir de então, eles permaneceram quase constantes até o fim do ano. Por que essa queda na oferta monetária exatamente quando se esperaria que ela subisse? A resposta está no surgimento do fenômeno de “reservas excessivas”. Até o segundo trimestre de 1932, os bancos do país estavam sempre emprestando o máximo que podiam, dispondo apenas de um excesso desprezível de reservas. Agora os bancos haviam acumulado excesso de reservas, e Currie estima que a proporção entre o excesso e o total das reservas bancárias tenha subido 2,4% no primeiro trimestre de 1932, e 10,7% no segundo trimestre.[24]

Por que o surgimento de reservas excessivas? Em primeiro lugar, a compra de títulos do governo por parte do Fed era uma tentativa puramente artificial de drogar o cavalo da inflação. A queda no ouro exigira uma redução na oferta monetária a fim de manter a confiança do público no dólar e no sistema bancário; o aumento da moeda em circulação fora de época era um sinistro sinal de que o público estava perdendo confiança nos bancos, e uma forte contração bancária era o único jeito de recuperar aquela confiança. Diante dessa exigência deflacionária, o Fed iniciou seu gigantesco programa de compra de títulos. Naturalmente, os bancos profundamente preocupados com as falências bancárias que haviam ocorrido e que ainda estavam ocorrendo, estavam relutantes em ampliar ainda mais seus depósitos, e não fizeram isso. Uma explicação comum é que a demanda por empréstimos por parte das empresas caiu durante a depressão, porque as empresas não conseguiam enxergar muitas oportunidades de lucro à frente. Esse argumento, porém, negligencia o fato de que os bancos nunca precisam ficar passivos, que se eles realmente quisessem, poderiam comprar títulos existentes, e aumentar desse modo os depósitos. Eles não precisam depender de empresas para pedir empréstimos comerciais, nem para vender novas emissões de títulos. A razão para o excesso de reservas será, portanto, encontrada nos bancos.

Numa época de depressão e de crise financeira, os bancos ficarão relutantes em emprestar ou em investir, (a) para evitar colocar em risco a confiança de seus consumidores; e (b) para evitar o risco de emprestar para empreendimentos que não cumpram seus compromissos, ou de investir neles. A política de dinheiro barato artificial em 1932 reduziu enormemente as taxas de juros como um todo, e assim incentivou ainda mais os bancos a não fazerem empréstimos nem investimentos. Exatamente quando o risco aumentava, o incentivo a assumir riscos — o retorno prospectivo em juros — estava sendo reduzido pela manipulação do governo. E, como observamos acima, não podemos negligenciar o efeito assustador da onda de falências bancárias. Durante a década de 1920, era comum que num ano 700 bancos falissem, com um total de depósitos em US$ 170 milhões. Em 1930, 1350 bancos faliram, com um total de depósitos de US$ 837 milhões; em 1931, 2293 bancos faliram, com depósitos de US$ 1,690 bilhão; e, em 1932, 1453 bancos faliram, com US$ 706 milhões em depósitos. Esse enorme aumento nas falências bancárias era suficiente para gerar hesitação em qualquer banco — sobretudo quando os banqueiros sabem intimamente que banco nenhum (excluindo o banco inexistente ideal 100%) jamais poderia resistir a uma corrida determinada. Por conseguinte, os bancos permitiram que seus empréstimos comerciais diminuíssem, sem aumentar seus investimentos.

Assim, o governo Hoover seguiu uma política inflacionária gigantesca de março até julho de 1932, elevando as reservas controladas em US$ 1 bilhão por meio da compra de títulos do governo por parte do Fed. Se todos os demais fatores tivessem permanecido constantes, e os bancos tivessem emprestado ao máximo, a oferta monetária teria subido de mais abrupta e desvairada em mais de US$ 10 bilhões durante aquele período. Em vez disso, e felizmente, a política inflacionária foi invertida e derrotada. Quem a derrotou? Os estrangeiros, que perderam a confiança no dólar, parte por causa desse programa, e retiraram ouro; os cidadãos americanos, que perderam a confiança nos bancos, e transferiram seus depósitos para notas do Federal Reserve; e, por fim, os banqueiros, que se recusaram a assumir ainda mais riscos, e ou usaram o aumento de recursos para pagar dívidas com o Federal Reserve, ou permitiram que ele se acumulasse nos cofres. E assim, felizmente, a inflação do governo foi transformada em deflação pelas políticas dos público e dos bancos, e a oferta monetária caiu US$ 3,5 bilhões. Como veremos ainda posteriormente, a economia americana atingiu o ponto mais baixo da depressão em 1932 e em 1933, e ainda assim ela começava a reerguer-se em meados de 1932. Não é exagerado acreditar que a considerável deflação de julho de 1931 a julho de 1932, que chegou a US$ 7,5 bilhões em moeda em poder do público e em depósitos, ou 14%, tenha sido parcialmente responsável pelo reerguimento do meio do verão.[25]

O grande aumento nas reservas bancárias veio na segunda metade de 1932, quando as reservas subiram de US$ 2,05 bilhões para US$ 2,51 bilhões, ou em US$ 457 milhões. Contudo, esse aumento não foi causado pela compra de títulos do FRB, porque o governo Hoover havia àquela altura parado de comprá-los, tendo percebido que estava conseguindo pouco ou nada. Com o fim da inflação de Hoover, o estoque de ouro se inverteu, e a moeda em circulação chegou até mesmo a cair, violando seu padrão sazonal habitual. Nesse segundo período, as reservas controladas aumentaram US$ 165 milhões; e as reservas não-controladas, em US$ 293 milhões: principalmente o estoque de ouro, que aumentou US$ 539 milhões. A oferta monetária, porém, permaneceu praticamente constante, com o total de moeda em poder do público e de depósitos bancários chegando a US$ 45,36 bilhões ao fim do ano. Em suma, na segunda metade de 1932, o ouro correu para dentro dos Estados Unidos, e a moeda em circulação também caiu.

O público, portanto, não ajudava mais a combater a inflação. Diante do grande e rápido aumento no estoque de ouro, o governo não fez nada, quando deveria ter esterilizado o aumento contraindo a oferta monetária e vendendo parte de seus tantos títulos entesourados. Diante do grande aumento de reservas, portanto, os banqueiros outra vez vieram resgatar monetariamente o país acumulando um excesso ainda maior de reservas, e também reduzindo parte da dívida com o Fed. Currie estima que, no quarto trimestre de 1932, o excesso de reservas havia dobrado, chegando a 20.3% do total de reservas bancárias.

O professor Seymour Harris, escrevendo nas profundezas da depressão em uma época em que ele era um cauteloso moderado, admitiu que o fracasso da política inflacionista do Federal Reserve poderia dever-se ao fato “de que a liquidação não foi ainda suficiente”. Além disso, acrescentou, os defensores da moeda sólida que criticavam o governo poderiam estar certos, e poderia ser que as grandes compras de mercado aberto de títulos de 1930 a 1932 “tenham retardado o processo de liquidação e de redução de custos, e portanto acentuado a depressão”[26]. Precisamente.

Se os planos inflacionistas de Hoover foram frustrados pelos estrangeiros, pelo público e pelos bancos, o presidente não se permitiu ficar parado diante desses obstáculos. Quanto aos estrangeiros, pouco havia que ele pudesse fazer, exceto induzir o Congresso a aprovar o Glass-Steagall Act para conseguir mais margem para a expansão doméstica. Em comparação com muitos outros, Hoover era um inflacionista apenas moderado, e não queria sair do padrão ouro. Quanto ao público, porém, muito havia que Hoover poderia fazer. Vendo a moeda em circulação aumentar US$ 800 milhões em 1931, Hoover coordenou uma denúncia histérica contra o “entesouramento dos traidores”. “Entesouramento”, é claro, significava que os indivíduos preferiam resgatar sua própria propriedade, pedindo aos bancos que transformassem seus depósitos no dinheiro que os bancos haviam prometido ter disponível para o resgate.

É característico das depressões que, por causa da natureza intrinsecamente fraudulenta do sistema bancário comercial, qualquer tentativa por parte do público de resgatar sua propriedade dos bancos há de causar pânico tanto nos bancos quanto no governo. E assim, em 3 de fevereiro, Hoover organizou uma campanha anti-entesouramento, liderada por uma certa Citizens’ Reconstruction Organization [Organização de Reconstrução dos Cidadãos] (CRO), presidida pelo coronel Frank Knox, de Chicago. O entesourador é antipatriota, diziam os gritos; ele restringe e destrói o crédito (isso é, ele denuncia a natureza insustentável do crédito que foi concedido contra seus interesses e que destrói sua propriedade). Um grupo de patriotas Anti-Entesouramento de alto escalão fez um encontro em 6 de fevereiro para organizar a campanha: entre os presentes, estavam o general Dawes, Eugene Meyer, os secretários Lamont e Mills, A. F. Whitney, Alvanly Johnston, e o industrial Magnus Alexander. O CRO instou os entesouradores a investir em títulos de curto prazo do Tesouro, isso é, a fazer investimentos improdutivos em vez de produtivos. Em 6 de março, Hoover fez um discurso público sobre os males do entesouramento: “a frente de batalha hoje é contra o entesouramento da moeda”. O entesouramento havia reduzido os preços e as rendas, e restringido o crédito; ele estrangula nossa vida cotidiana. “Ninguém negará que se as vastas somas de dinheiro entesouradas hoje neste país fossem postas em circulação haveria uma grande elevação do nosso progresso econômico como um todo.” Hoover então elogiou o coronel Knox por sua “grande batalha contra… o povo americano, e convocou todos a servir protegendo o lar americano.” Talvez Hoover esteja correto ao dar crédito à campanha de Knox porque o “entesouramento” em nenhum momento aumentou muito durante 1932; ele atingiu um pico de US$ 5,44 bilhões em julho, e nunca passou disso até as crises bancárias de fevereiro de 1933. Mas, se Hoover está correto, o elogio não é a recompensa adequada. Porque isso significa que a liquidação bancária foi adiada por mais um ano, e que a crise bancária final intensificou-se, e também significa que o público não teve enfim a oportunidade de descobrir por si a grande verdade da natureza do sistema bancário.

Os bancos também tiveram sua cota da ira de Hoover por sua falta de inclinação para expandir-se naqueles tempos complicados. O New York Times registrou em 20 de maio que Hoover estava “perturbado com a aparente falta de cooperação dos bancos comerciais do país na campanha pela expansão do crédito”. Em suma, “os bancos não repassaram os benefícios das medidas de alívio a seus consumidores”. A raiva das autoridades inflacionistas diante da cautela dos bancos foi exemplificada na arrogante declaração de Atlee Pomerene, presidente da RFC: “Agora… e estou medindo minhas palavras, o banco que tem 75% de liquidez e recusa-se a fazer empréstimos quando há a devida segurança, nas circunstâncias atuais, é um parasita da comunidade.” E Hoover certamente tinha feito o máximo para atiçar a expansão do crédito bancário. Foi ele quem induziu o Congresso a aprovar o Glass-Steagall Act, e foram ele e Meyer que conduziram as compras de mercado aberto de US$ 1 bilhão. Após a aprovação do Glass-Steagall Act e da criação da RFC, Hoover proclamou que elas “fortaleceriam toda a nossa estrutura de crédito e abririam os canais do crédito, permitindo que os bancos atendam mais adequadamente as necessidades” do público. Em 19 de maio, Hoover tentou cutucar os bancos pedindo ao secretário Mills que organizasse os banqueiros e os empresários para que usassem o crédito excedente disponibilizado pelas compras do Federal Reserve. Foi estabelecido um comitê na cidade de Nova York para esse fim; nele havia homens como Owen D. Young, seu presidente; Walter S. Gifford, da AT&T; Charles E. Mitchell, do National City Bank; Alfred P. Sloan, Jr., da General Motors; e Walter C. Teagle, da Standard Oil. No dia seguinte, 20 de maio, Hoover emitiu um comunicado à imprensa apoiando esse comitê, e esperando que a nação também lhe desse seu apoio. O Comitê Young tentou organizar um cartel para estimular os preços de títulos, mas o comitê não conseguiu quase nada, e a ideia morreu.

A campanha inflacionária

É então de maneira bastante justificada que Herbert Hoover viria a declarar anos depois: “após chegar à presidência, quase todos os apoios de crédito de Roosevelt vinham das nossas medidas”. Apesar de sua intervenção e de seu inflacionismo, porém, Hoover se considerava austero em comparação a alguns planos loucamente inflacionistas que enchiam os ares de 1932. O bloco da prata, por exemplo, ampliou sua campanha por uma conferência internacional para a elevação e estabilização do preço da prata. Agora eles haviam acrescentado propostas para sistemas bimetálicos. Apoiavam esses esforços os senadores King, Smoot e Borah, dos estados montanhosos, a Câmara Internacional de Comércio, e a American Federation of Labor. O senador Burton K. Wheeler (Democrata, de Montana) apresentou um projeto de lei bimetalista com o velho grito de guerra de 16 para 1, e não surpreendia que seu colaborador fosse William Jennings Bryan, Jr. A Associação Bimetálica foi formada para dar apoio a esse projeto de lei em fevereiro, e ela também era defendida pela National Farmers’ Union [União Nacional dos Fazendeiros], de esquerda. Um dos líderes articulados do bloco de subsídio à prata era René Leon, que se tornou assessor do Comitê de Orçamento da Câmara, e que induziu o Comitê a sugerir a conferência internacional. Nenhuma das propostas foi aprovada em nenhuma das casas do Congresso.

Nesse ínterim, cada vez mais economistas e políticos estavam defendendo a expansão do crédito, uns como meio de “re-inflacionar” o nível de preços para que voltasse aos níveis de antes da depressão. Era curioso que os estabilizacionistas do nível de preços, liderados por Irving Fisher, a quem já discutimos anteriormente, não quisessem mais a mera estabilização: eles também queriam re-inflacionar o nível de preços para que voltasse aos níveis de antes da depressão, e só então estabilizá-los. Prova melhor não há de que esses economistas sempre foram primeiro inflacionistas, e só depois estabilizacionistas. Norman Lombard e a Stable Money Association continuavam pedindo a estabilização; antes de acabar, ela ajudou a iniciar e foi suplantada pelo poderoso Committee for the Nation [Comitê para a Nação], francamente dedicado à re-inflação, e que teve grande influência no abandono do padrão ouro pelo país em 1933—34. O Committee for the Nation foi fundado por Frank A. Vanderlip, estabilizacionista veterano e ex-presidente do National City Bank of New York, e por James H. Rand, Jr., presidente da Remington Rand Company. Outras pessoas que cooperaram na fundação do Comitê ao fim de 1932 foram Vincent Bendix, o general Robert E. Wood da Sears—Roebuck, Magnus W. Alexander, do National Industrial Conference Board, Fred H. Sexauer, líder agrícola, E. L. Cord, e Frederic H. Frazier, presidente da General Baking Company. Quando o Committee for the Nation estabeleceu-se formalmente em janeiro de 1933, seu secretário executivo era Edward A. Rumely, e outro de seus líderes era Lessing J. Rosenwald.

Os esforços inflacionistas no Congresso durante esses anos incluíram: o projeto de lei do deputado Wright Patman para um bônus para os soldados dado com moeda fiduciária de curso forçado (comentado anteriormente); o plano do senador Walsh para a moeda fiduciária de curso forçado; o plano do deputado Burtness (Dakota do Norte) para “estabilizar o poder de compra da moeda” e outro projeto de lei para “elevar o nível de preço das commodities ao ponto do endividamento e então estabilizá-lo”. O projeto de Burtness foi apresentado em dezembro de 1931, e, no mesmo mês, o deputado Christian Ramseyer de Iowa apresentou uma lei para “restaurar e manter o nível dos preços do atacado”, ordenando o Federal Reserve a inflacionar os preços para que voltassem a seus níveis de 1926. Um projeto similar foi apresentado pelo deputado Kent Keller, de Illinois.

O mais importante projeto inflacionista foi apresentado ao Comitê para os Bancos e para a Moeda do Congresso em março de 1932. A Goldsborough Bill dava ao Federal Reserve System o dever de re-inflacionar para voltar aos níveis de preços de antes da depressão e então estabilizá-los; o Fed também teria o poder de elevar ou de reduzir o peso em ouro do dólar quando achasse necessário, uma referência ao velho plano do “dólar compensado” de Irving Fisher. Defendendo a Goldsborough Bill nas audiências estavam: Edward A. O’Neal, presidente da Farm Bureau Federation, que havia estabelecido um Comitê para a Estabilização da Unidade de Valor, para re-inflacionar o nível de preços; Louis J. Taber, da National Grange; e John A. Simpson da National Farmers’ Union, todos os quais duvidavam de que o projeto de lei fosse longe o suficiente; Henry A. Wallace, o ex-senador Robert L. Owen; o professor Willford I. King, que também queria que o projeto fosse mais longe; Alvin T. Simonds, presidente da Simonds Saw and Steel Company; o coronel Malcolm C. Rorty; W. C. Hushing, da American Federation of Labor; o professor Irving Fisher; e George H. Shibley. A Câmara assustou o governo e a opinião conservadora ao aprovar a Goldsborough Bill em 2 de maio pela maioria avassaladora de 289 contra 60. Os estabilizacionistas haviam chegado ao auge. A Associação Mercantil de Nova York atacou fortemente o projeto , e a Commercial and Financial Chronicle — que foi uma porta-voz da moeda sólida durante a década de 1920 — , em sua edição de 7 de maio, atacou tanto a Goldsborough Bill quanto as autoridades do Federal Reserve que se lhe opunham:

Parece inútil tentar refutar tolices como aquelas representadas pela Goldsborough Bill, quando nossos legisladores perderam todo bom senso e toda razão, e a única esperança é que o movimento possa ser definitivamente controlado antes que chegue longe demais. Lamentamos dizer que as autoridades do Federal Reserve merecem ao menos parte da culpa por terem inculcado as doutrinas inviáveis que ora encontram tanta aceitação na política do Federal Reserve de amplas compras dos Títulos do Governo dos Estados Unidos.

As autoridades do Federal Reserve se opunham fortemente à Goldsborough Bill (que agora era Fletcher Bill) no Senado. O melhor desses antagonistas era o doutor Adolph C. Miller, que persuasivamente afirmou que uma tentativa de re-inflação só faria agravar qualquer depressão. Miller disse que se o Federal Reserve estivesse operando sob essa lei na década de 1920, a depressão agora seria ainda pior do que é. O projeto de lei foi derrubado no comitê graças aos esforços do secretário Mills e do senador Glass.

Igualmente fazendo campanha pela inflação estavam os professores Commons, Edie, Friday, Kemmerer, Persons e Rogers, o coronel Leonard P. Ayres, o padre Charles Coughlin, o corretor Robert M. Harriss e o doutor Ivan Wright. Donald Richbert insistiu em empréstimos emergenciais aos desempregados. Sem dúvida os mais desvairados de todos os planos monetários eram aqueles que imaginavam apoio federal para algum sistema separado de escambo entre os desempregados. Aqui, enfim, os planos absurdos dos estatistas e dos inflacionistas haviam chegado ao ápice; uma retirada praticamente consciente da economia monetária civilizada, e um passo para o retorno ao primitivo mundo do escambo.

É particularmente chocante que muitos economistas famosos, sem dúvida desconcertados pela depressão, tenham emprestado seus nomes a planos de escambo. O professor Frank D. Graham, da Universidade de Princeton, bolou um plano complexo para uma Emergency Employment Corporation [Corporação do Emprego Emergencial] (EEC), a ser estabelecida pelo governo federal, para dar emprego aos desempregados na produção de bens de consumo, em troca por cédulas temporárias a ser emitidas pela EEC.[27] Planos similares foram sugeridos pelo professor Willford I. King da Universidade de Nova York, e por Howard O. Eaton da Universidade de Oklahmoa. Por fim, todo um grupo de economistas, liderado pelo professor J. Douglas Brown, diretor da seção de relacionamentos industriais da Princeton University, e ex-membro do Comitê Presidencial Emergencial para o Emprego, assinou uma petição por ajuda federal e estadual para o estabelecimento de sistemas de escambo, em que os desempregados produziriam para seu consumo próprio, fora da economia civilizada de mercado.[28]

Há uma dura lição de como o país estava sendo governado no fato de que, entre os signatários, Mallery, Willits e Wolman fossem membros do Comitê Emergencial para o Emprego de Hoover; Willits era assessor do comitê estadual de desemprego da Pensilvânia; Leiserson era presidente da Comissão Estadual de Ohio para o Seguro-Desemprego; Douglas havia sido assessor técnico do Comitê de Assistência ao Desemprego do Estado de Nova York; e Graham havia sido assessor do Federal Farm Board.[29]

No mês de janeiro de 1932, dois importantes grupos de economistas deram sua bênção a um programa ainda mais inflacionário — ainda que não tivessem chegado tão longe a ponto de propor o escambo ou as cédulas temporárias. O doutor Warren M. Persons, ex-professor da Universidade de Harvard, preparou uma declaração dizendo que havia “um consenso geral” entre os economistas a respeito de dois passos — a expansão do crédito por parte do Federal Reserve, em colaboração com os bancos comerciais, e a aprovação da RFC, ainda pendente. Entre os signatários da declaração de Persons estavam Thomas Nixon Carver, John Maurice Clark, John R. Commons, Paul H. Douglas, Irving Fisher, David Friday, Jacob Hollander, Virgil Jordan, Edwin W. Kemmerer, o padre John A. Ryan, Edwin R. A. Seligman, Frank W. Taussig e Henry A. Wallace.[30]

Uma das mais importantes expressões do pensamento monetário e fiscal dos economistas na depressão foi uma conferência de alguns dos principais economistas do país em janeiro de 1932, na Universidade de Chicago, sob a égide do Institute on Gold and Monetary Stabilization [Instituto do Ouro e da Estabilização Monetária][31]. O encontro de Chicago foi amplamente divulgado, o que era de se esperar. Vinte e quatro economistas ali reunidos recomendaram o seguinte ao presidente Hoover: (1) aquilo que veio a se tornar o Glass-Steagall Act; (2) uma campanha sistemática do FRB de compra de títulos de mercado aberto; (3) ajuda da RFC a bancos com ativos que não se qualificassem; (4) a manutenção de um programa de obras públicas; (5) o auxílio federal ao desemprego; e (6) a redução das tarifas. Com a exceção do último item, o presidente Hoover, como vimos, adotou cada uma dessas propostas inflacionárias e intervencionistas. Parte da responsabilidade pelo programa de Hoover e por seu agravamento da depressão cabe portanto a esses eminentes conselheiros que o guiaram de maneira tão incorreta.[32]

Infelizmente, esses distintos economistas não deram atenção às palavras de dois palestrantes da conferência, que muito enfaticamente não assinaram a declaração. Um deles foi o professor H. Parker Willis, que outra vez mostrou-se profético em seus ataques à política inflacionária que o Fed, durante a depressão, seguira no passado e que, poder-se-ia estimar, seguiria no futuro. Willis observou que a política de dinheiro barato no fim de 1929 e em 1931 tinha feito com que o ouro perigosamente fluísse para o exterior, levando portanto a uma perda de confiança no dólar e a falências bancárias, que acentuaram a perda de confiança. Ele avisou que qualquer programa de compra de títulos poderia efetivamente elevar os preços, mas

qualquer passo desse tipo no momento atual significaria simplesmente um agravamento das dificuldades existentes, porque já estamos sobrecarregados com obras de construção e com capital fixo que provavelmente não serão usados tão cedo.

Em suma, os mal-investimentos ruinosos apenas se agravariam. O padrão ouro também ficaria seriamente em risco. Em suma, a inflação e o dinheiro barato retardam “o progresso rumo ao restabelecimento de um sistema… sólido de preços e de valores”. Willis corajosamente pediu que o Federal Reserve adotasse a política de abster-se de interferir.[33]

A outra contribuição digna de nota à conferência foi dada pelo professor Gottfried von Haberler, que à época era seguidor de Ludwig von Mises. Haberler apresentou, talvez pela primeira vez na história dos Estados Unidos, a teoria de Mises do ciclo econômico.[34] Ele observou que a teoria monetária tradicional do ciclo econômico enfatizava a estabilidade do nível de preços, atacando a queda de preços enquanto remédio para a depressão. Essas eram as doutrinas de Fisher, de Cassel e de Hawtrey. O nível de preços, porém, é um guia enganoso, porque a expansão do crédito também tem uma influência fundamental na estrutura de produção. Além disso, as teorias do nível de preços equivocam-se ao não distinguir uma queda nos preços devida a uma contração monetária, e uma queda devida a uma redução de custos advinda de aumentos na produtividade. Em 1924—1929, continuou Haberler, houve um grande aumento na produção, mas os preços das commodities no atacado permaneceram estáveis, porque o volume de moeda aumentou.[35] Essa inflação trouxe a depressão subsequente. Primeiro ela alongou o período de produção, porque os juros foram reduzidos artificialmente à medida que o crédito se expandiu. A depressão subsequente, continuou Haberler, é o ajuste necessário e a interrupção desses processos mais longos, e a restauração das antigas proporções entre consumo e investimento. Por conseguinte, é preciso que ocorram as transferências de capital e de trabalho antes que se possa chegar à recuperação. Os “charlatães… que pregam medidas inflacionárias”, acusava Haberler, não consideram o deslocamento real de recursos produtivos. Mais inflação pioraria as coisas ao criar uma desproporção artificial ainda maior entre bens de consumo e bens de produção. O pior passo seria “um fortalecimento unilateral do poder de compra do consumidor, porque foi precisamente esse aumento desproporcional da demanda por bens de consumo que precipitou a crise”.[36]

A guerra de Hoover contra o mercado de ações

Durante 1932, o presidente Hoover intensificou muito sua guerra de um homem só contra o mercado de ações, particularmente contra os vendedores a descoberto, a quem ele ingênua e absurdamente insistia em culpar pela queda nos preços de ações. Hoover esquecia que altas e baixas sempre acontecem, e que para cada aposta de baixa tem de haver uma de alta que a contrabalance, e também esqueceu que a especulação acalma as flutuações e facilita o movimento rumo ao equilíbrio. Em 16 de fevereiro, Hoover convocou os líderes da Bolsa de Valores de Nova York e ameaçou-os com a coerção governamental caso ela não agisse contra os “derrubadores”, os vendedores a descoberto. A Bolsa tentou cumprir a ordem, mas não da maneira agressiva que Hoover esperava, e ele disse estar insatisfeito.

Tendo avisado a Bolsa de que poderia haver uma investigação parlamentar, Hoover induziu o Senado a investigá-la, ainda que admitisse que o governo federal não tinha jurisdição constitucional sobre uma institiução puramente do estado de Nova York. O presidente usou de contínua pressão para iniciar a investigação daquilo que ele chamava de “sinistras” “baixas sistemáticas”, “conluios malignos… que empurram para baixo” os preços de títulos, “lucrando deliberadamente com as perdas dos outros”. Além dessa retórica demagógica, as limitações constitucionais pareceram realmente pálidas. O secretário de Comércio Lamont protestou contra a investigação, assim como muitos banqueiros de Nova York, mas Hoover não foi dissuadido. Ao responder aos banqueiros de Nova York, Hoover usou alguma bola de cristal misteriosa para afirmar que os preços atuais dos títulos não representavam “valores verdadeiros”. O mercado de ações malvadamente insistia em julgar as ações de acordo com seus rendimentos, um critério útil que Hoover parecia considerar vagamente traiçoeiro:

empurrar os preços a uma base de rendimentos por meio da óbvia manipulação do mercado e da propaganda de que os valores deveriam basear-se nos rendimentos no fundo de uma depressão é um insulto ao país e ao público investidor.

Em vez disso, o público deveria “estar disposto a investir com base no futuro dos Estados Unidos”.

A persistente calúnia de Hoover sobre a “podridão” do mercado de ações finalmente deu fruto na investigação do Senado que levou à renúncia de Albert Wiggin, do Chase National Bank, e que chantageou o mercado de ações de modo geral — com efeitos negativos claríssimos na confiança econômica. O mercado de ações, graças à intimidação, foi levado a restringir a venda a descoberto, e Hoover chegou a propor mais controles do mercado de ações, antecipando a futura Securities and Exchange Commission [Comissão de Valores Mobiliários] (SEC); GO incluindo prospectos compulsórios de ações, o aumento da responsabilidade dos promotores, e regras do Congresso para o câmbio de títulos. Não admira que Hoover depois tenha tido uma atitude decididamente benigna em relação à SEC do New Deal.

O Home Loan Bank System [Sistema Bancário de Empréstimos Habitacionais]

Lembramos que o presidente Hoover queria estabelecer um grandioso banco de descontos de hipotecas que incluísse todas as instituições financeiras, mas a rejeição do plano pelas companhias de seguros forçou-o a limitar a cobertura compulsória das associações de construção e crédito. O Federal Home Loan Bank Act foi aprovado em julho de 1932, estabelecendo 12 bancos distritais regidos por um Federal Home Loan Bank Board [Conselho Bancário Federal de Empréstimos Habitacionais] de maneira similar à do Federal Reserve System. O Tesouro entrou com um capital de US$ 125 milhões, subsequentemente transferido à RFC. Hoover reclamou que o Congresso mutilou seu programa ao limitar as hipotecas descontadas a 50% do valor, ao passo que Hoover queria que elas fossem descontas em até 80% do valor. Em Agosto, Hoover montou comitês nacionais da indústria e do comércio para ajudar as pequenas empresas e para incentivar o uso do novo sistema. Dirigindo-se a uma conferência desses comitês em 26 de agosto, o presidente proclamou a necessidade de coordenar a ação individual com a atividade governamental a fim de ajudar na recuperação, e de “dar a vocês a oportunidade de organizar-se para agir”.

O novo Home Loan Bank System demorou um pouco para iniciar suas atividades, abrindo formalmente em 15 de outubro, e só começando a fazer empréstimos em dezembro. No começo de 1933, o total de empréstimos consistia num saldo devedor de apenas US$ 838 mil, mas em março todos os bancos distritais estavam operando, e o total chegou a quase US$ 94 milhões ao fim do ano.[37]

A lei de falências

Outra parte da mensagem de Hoover anunciando o New Deal em 1932 que finalmente deu frutos foi a emenda da lei federal de falências no sentido de enfraquecer os direitos de propriedade dos credores. Se fosse para existir qualquer lei de falência, em que o devedor fosse sumariamente desobrigado de boa parte das obrigações em que ele mesmo incorreu (o que em si é altamente duvidoso, a menos que credor e devedor tenham de antemão especificado em contrato esse perdão), então certamente um mínimo de justiça para com o credor permitiria que ele tomasse os ativos do devedor. Mas o presidente Hoover achava que até isso era excessivo, e em suas mensagens anuais de 1932 e de 1933, insistiu em emendas que enfraquecessem os direitos do credor. Essas importantes inovações foram debatidas no Congresso, e só foram aprovadas para indivíduos em 1 de março de 1933, e assinadas por Hoover em um de seus últimos atos como presidente. O Congresso não aprovou mudanças similares para empresas até o advento do New Deal de Roosevelt.

As emendas agora permitiam que uma maioria de credores, em quantidade e em número, aceitassem acordos preferidos pelos devedores insolventes para estender o tempo de pagamento sem que estes se separassem de “seus” ativos. O resultado foi que uma minoria de credores que queriam o resgate imediato de sua legítima propriedade agora viram seus legítimos direitos surrupiados. Se deve haver qualquer espécie de votação por maioria entre credores (e isso parece peculiar, porque os credores individuais não puderam dizer nada originalmente a respeito de quanto crédito seria tomado emprestado, ou de quem), então certamente o único caminho legítimo é imediatamente entrar em falência, e cada credor obter sua devida cota individual dos ativos do devedor. Se não for assim, o credor minoritário está sendo espoliado, e passa a possuir praticamente nada.

O sentimento pró-devedor era exemplificado pelo Business Bulletin da Cleveland Trust Corporation, que pedia uma lei que “impedisse membros dissidentes de opor-se com sucesso” à “reorganização ordenada” das corporações. A mensagem de 1933 do presidente Hoover pedia a medida como “matéria da mais vital importância”. Ela era necessária, aparentemente, para esmagar “a obstrução de credores minoritários que se opõem a esses acordos na esperança de que o temor de ruinosas liquidações vá induzir ao pagamento imediato de seus direitos” — aparentemente, uma posição vagamente traiçoeira.[38] As mudanças na lei de falência enfrentaram a vigorosa oposição dos advogados de falência do país, que atacaram particularmente a criação de uma vasta burocracia de administradores de falência e de examinadores do departamento de Justiça, assim como a indevida interferência governamental nas relações entre devedores e credores.[39]

A luta contra a imigração

Sem se deixar intimidar por seu fracasso do ano anterior, Hoover outra vez fez pressões para que a imigração fosse legalmente suspensa na sessão de 1932, e o projeto de lei com a redução de 90% foi outra vez apresentado. Dessa vez a redução seria permanente, e não apenas temporária; o principal argumento era econômico. A AFL, a American Legion [Legião Americana] e diversas sociedades patrióticas defendiam o projeto, mas o deputado Dickstein (Democrata de Nova York) conseguiu segurar a lei no Comitê da Câmara. Por outro lado, leis de Dickstein para a admissão de mais parentes do que permitia o governo sofreram o ataque do Departamento de Estado, e ação nenhuma houve no Congresso, com um projeto de Dickstein sendo aprovado na Câmara, mas não no Senado.

Assim, Hoover não conseguiu transformar em lei a suspensão da imigração, mas atingiu praticamente o mesmo fim por meio de ordens administrativas, e, em sua campanha para a reeleição no outono, apontou com orgulho para sua realização, e preparou-se para continuar sua política anti-imigração até que a depressão acabasse.[40]
[1] Ver Sidney Ratner, American Taxation (Nova York: W. W. Norton, 1942), pp. 447–49.

[2] Ver Jane Kennedy, “Development of Postal Rates: 1845–1955”, Land Economics (maio de 1957): 93–112; e idem, “Structure and Policy in Postal Rates”, Journal of Political Economy (junho de 1957): 185–208. Hoover também usou deliberadamente um sistema de subsídios ao correio por via aérea eficazmente, colocando a indústria do transporte aéreo sob as ordens do governo. Para Hoover, esse era um expediente para o “desenvolvimento ordeiro” da indústria aérea. Ver Harris Gaylord Warren, Herbert Hoover and the Great Depression (Nova York: Oxford University Press, 1959), p. 70.

[3] Congressional Record 75 (12 de janeiro de 1932), p. 1763. Ver também Russell C. Leffingwell, “Causes of Depression”, Proceedings of the Academy of Political Science (junho de 1931): 1.

[4] Randolph Paul, Taxation in the United States (Boston: Little, Brown, 1954), p. 162.

[5] Foi sem dúvida essa falta de clareza que atraiu para a Liga declarações de apoio de figuras tão díspares quanto o presidente Hoover, o governador Franklin D. Roosevelt, William Green, o líder agrícola Louis Taber, Calvin Coolidge, presidente do Comitê Consultivo da Liga, Alfred E. Smith, Newton D. Baker, Elihu Root e o general Pershing. Ver Bank of the Manhattan Company, Chapters in Business and Finance (Nova York, 1932), pp. 59–68. Ver também National Economy League, Brief in Support of Petition of May 4, 1932. Sobre esse Comitê e sobre o Comitê de Ação Nacional, seu similar, ver Warren, Herbert Hoover and the Great Depression, p. 162.

[6] Ver James M. Beck, Our Wonderland of Bureaucracy (Nova York: Macmillan, 1932); Mauritz A. Haligren, Seeds of Revolt (Nova York: Alfred A. Knopf, 1933), pp. 274ss.

[7] Cf. M. Slade Kendrick, A Century and a Half of Federal Expenditures (Nova York: National Bureau of Economic Research, 1955), pp. 77ss.

[8] Ver Lewis H. Kimmel, Federal Budget and the Fiscal Policy, 1789–1958 (Washington, D.C.: Brookings Institution, 1959), pp. 155ss.

[9] Congressional Record (16 de maio de 1932), pp. 10309–39). Entre os defensores, havia economistas como:

Edwin W. Borchard
Paul W. Brissenden
Morris L. Cooke
Richard T. Ely
Ralph C. Epstein
Irving Fisher
Felix Frankfurter
Walton Hamilton
Horace M. Kallen
Frank H. Knight
William M. Leiserson
W.N. Loucks
Broadus Mitchell
Harold G. Moulton
E.M. Patterson
Selig Perlman
E.R.A. Seligman
Sumner H. Slichter
George Soule
Frank W. Taussig
Ordway Tead
Gordon S. Watkins
Myron W. Watkins
W.F. Willcox
E.E. Witte
[10] Ver Joseph E. Reeve, Monetary Reform Movements (Washington, D.C.: American Council on Public Affairs, 1943), p. 19.

[11] Sobre a petição dos economistas, ver Joseph Dorfman, The Economic Mind in American Civilization (Nova York: Viking Press, 1959), vol. 5, p. 675.

[12] Ver Vladimir D. Kazakévich, “Inflation and Public Works”, em H. Parker Willis e John M. Chapman, eds., The Economics of Inflation (Nova York: Columbia University Press, 1935), pp. 344–49.

[13] O relato do doutor Anderson das medidas de 1932 é inexplicavelmente fraco, já que ele muda de ideia e passa a defender o programa de Hoover – incluindo a NCC, a RFC e o Glass-Steagall Act – após ter-se mostrado contrário a medidas igualmente estatistas e inflacionistas do primeiros anos de Hoover. Ver Anderson, Economics and the Public Welfare, pp. 266–78.

[14] O senador Robinson tinha conseguido que Hoover prometesse nomear Meyer presidente da RFC em troca do apoio dos democratas no Congresso. Gerald D. Nash, “Herbert Hoover and the Origins of the RFC”, Mississipi Valley Historical Review (dezembro de 1959): 461ss.

[15] Ver John T. Flynn, “Inside the RFC”, Harper’s Magazine 166 (1933): 161–69. O grupo de Hoover afirma, porém, que o general Dawes não queria o empréstimo da RFC, que era uma insistência de banqueiros democratas de Chicago, e dos membros democratas do Conselho da RFC.

[16] A Missouri Pacific aparentemente havia falsificado seu balanço antes de pedir o empréstimo da RFC, para poder dizer que tinha mais dinheiro do que tinha realmente. Ferdinand Lundberg, America’s Sixty Families (Nova York: Citadel Press, 1946), p. 233.

[17] Flynn, Inside the RFC. Outra consequência dos empréstimos da RFC às ferrovias foi uma abordagem no sentido da socialização direta, a partir do interesse dos credores da RFC em ferrovias falidas, e a consequente colocação de diretores governamentais nas ferrovias reorganizadas. Dewing afirma que “o governo, por meio do poder de seus empréstimos, estava em posição de dominar a política da ferrovia reorganizada”. Arthur Stone Dewing, The Financial Policy of Corporations (5a. ed., Nova York: Ronald Press, 1953), vol. 2, p. 1263.

[18] Franklin Ebersole, “One Year of Reconstruction Finance Corporation”, Quarterly Journal of Economics (maio de 1933): 464–87.

[19] Ver Edith Abbott, Public Assistance (Chicago: University of Chicago Press, 1940).

[20] Costigan e LaFollette conseguiram o material para seu projeto de lei da recém-formada Conferência da Assistência Social sobre a Ação Federal para o Desemprego, presidida por Linton B. Swift, da Family Welfare Association [Associação do Bem-Estar da Família]. A nova organização simbolizava a recente mudança entre os assistentes sociais profissionais, que agora defendiam a assistência federal. O encontro de maio de 1932 da National Conference of Social Work inverteu a oposição de 1931 à assistência federal. Irving Bernstein, The Lean Years: A History of the American Worker, 1920–1933 (Boston: Houghton Mifflin, 1960), pp. 462ss.

[21] Foi particularmente influente na rendição de Hoover um pedido de assistência federal feito no começo de junho pelos principais industriais de Chicago. Como a assembleia legislativa de Illinois lhes tivesse recusado mais fundos assistenciais, esses homens de Chicago voltaram-se para o governo federal. Entre eles havia os principais executivos da Armour, da Cudahy, da International Harvester, da Santa Fe Railroad, da Mashall Field, da Colgate–Palmolive–Peet, da Inland Steel, da Bendix, da U. S. Gypsum, da A. B. Dick, da Illinois Bell Telephone, e do First National Bank. Bernstein, The Lean Years: A History of the American Worker, 1920–1933, p. 467.

[22] Ver A. E. Geddes, Trends in Relief Expenditures, 1910–1935 (Washington, D.C.: U. S. Government Printing Office, 1937), p. 31.

[23] Os defensores do Glass–Steagall Act poderiam protestar, observando que ele se encaixava na política quantitativista de considerar a quantidade total e não a qualidade dos ativos, e que portanto um economista “austríaco” deveria defender essa medida. Mas a questão é que qualquer nova permissão para que o governo empreste aos bancos, seja quantitativa ou qualitativa, é um acréscimo inflacionário à quantidade de moeda, e portanto será criticada pelo economista “austríaco”.

[24] Lauchlin Currie, The Supply and Control of Money in the United States (2a. ed., Cambridge, Mass.: Harvard University Press, 1935), p. 116.

[25] A fim de manter nossa perspectiva da contração monetária do período de 1929–1932, que costuma ser referida com inquietação, devemos lembrar que a oferta monetária total caiu de US$ 73,3 bilhões em junho de 1929 para US$ 64,7 bilhões ao fim de 1932, uma queda de só 11,6%, ou de 3,3% por ano. Compare-se essa taxa com o aumento inflacionário de 7,7% por ano durante o boom da década de 1920.

[26] Seymour E. Harriss, Twenty Years of Federal Reserve Policy (Cambridge, Mass.: Harvard University Press, 1933), vol. 2, p. 700. Dorfman, The Economic Mind in American Civilization, vol. 5, pp. 720–21.

[27] Ver Frank D. Graham, The Abolition of Unemployment (1932), e Dorfman, The Economic Mind in American Civilization, vol. 5, pp. 720–21.

[28] É instrutivo registrar os nomes e as afiliações dos mais proeminentes signatários dessa bobagem monumental. Ei-los:

Willard E. Atkins, New York University
Frank Aydelotte, Presidente do Swarthmore College
C. Canby Balderston, Universidade da Pensilvânia
George E. Barnett, Johns Hopkins, Presidente da American Economic Association
John Bates Clark, Universidade de Columbia
Miss Joanna C. Colcord, The Russell Sage Foundation
Morris A. Copeland, Universidade de Michigan
Paul H. Douglas, Universidade de Chicago
Howard O. Eaton, Universidade de Oklahoma
Frank Albert Fetter, Universidade de Princeton
Frank Whitson Fetter, Universidade de Princeton
Irving Fisher, Universidade de Yale
Walton H. Hamilton, Universidade de Yale
Paul U. Kellogg, Editor da Survey Graphic
Willford I. King, New York University
William M. Leiserson, Antioch College
Richard A. Lester, Universidade de Princeton
Harley Leist Lutz, Universidade de Princeton
James D. Magee, New York University
Otto Tod Mallery
Broadus Mitchell, Universidade Johns Hopkins
Sumner H. Slichter, Universidade de Harvard
Charles T. Tippetts, Universidade de Buffalo
Jacob Viner, Universidade de Chicago
Charles R. Whittlesey, Universidade de Princeton
Joseph H. Willits, Decano da Wharton School, Universidade da Pensilvânia
Leo Wolman, Universidade de Columbia

[29] New York Times (16 de janeiro de 1933): 23. O movimento de escambo já havia sido tentado em níveis municipais, e, é claro, havia fracassado terrivelmente, fato que quase sempre leva os ideólogos a insistir que o mesmo plano seja imposto de maneira coercitiva pelo governo federal. O movimento de escambo como cooperativa local nasceu com a Unemployed Citizens’ League [Liga dos Cidadãos Desempregados] em julho de 1931, e logo chegou a mais da metade dos estados. Todos fracassaram rapidamente. Outros “movimentos de cédulas temporárias” similares logo fracassaram, após cada emissão da cédula supostamente milagrosa. A mais destacada bolsa de cédulas foi a Emergency Exchange Association [Associação da Bolsa Emergencial] de Nova York, exuberantemente organizada por Stuart Chase e por outros intelectuais e profissionais. Ver Dorfman, The Economic Mind in American Civilization, vol. 5, pp. 624–25, 677.

[30] Ibid., pp. 675–76.

[31] Ver Quincy Wright, ed., Gold and Monetary Stabilization (Chicago: University of Chicago Press, 1932).

[32] O grupo de economistas incluía:

James W. Angell
Garfield V. Cox
Aaron Director
Irving Fisher
Harold D. Gideonse
Alvin H. Hansen
Charles O. Hardy
Frank H. Knight
Arthur W. Marget
Harry A. Millis
Lloyd W. Mints
Harold G. Moulton
Ernest M. Patterson
C.A. Phillips
Henry Schultz
Henry C. Simons
Charles S. Tippetts
Jacob Viner
C.W. Wright
Ivan Wright
Theodore O. Yntema
[33] H. Parker Willis, “Federal Reserve Policy in Depression”, em Wright, ed., Gold and Monetary Stabilization, pp. 77–108.

[34] Gottfried von Haberler, “Money and the Business Cycle”, em ibid., pp. 43–74.

[35] Ao falar na mesma conferência, o professor John H. Williams admitiu que, para a década de 1920, “Pode-se dizer que, apesar da expansão do crédito, os preços caíram, e aliás como deveriam. Foi com essa base que os economistas austríacos previram a depressão.” John H. Williams, “Monetary Stabilization and the Gold Standard”, em ibid., p. 149. Williams também não assinou a declaração geral.

[36] Outra expressão de um sentimento em favor de uma moeda sólida, ainda que certamente não tão penetrante quanto a de Haberler, veio mais tarde naquele ano, em setembro. Um grupo de economistas emitiu uma declaração, atacando a inflação ou qualquer abandono do padrão ouro, pedindo um orçamento equilibrado com impostos e gastos menores em vez de impostos maiores, atacando os estímulos dados pelo governo a posições corporativas insustentáveis que deveriam ser rapidamente liquidadas, e atacando os experimentos de Hoover com os estímulos de preços de produtos agrícolas. Eles observavam que os benefícios da inflação eram meramente ilusórios e que ela apenas beneficia, de maneira perturbadora, um grupo às custas de outro, e que portanto não poderia ajudar a curar a depressão. Eles também insistiam em reduções de tarifas, e no corte dos salários dos funcionários públicos, cujos salários infelizmente permaneciam os mesmos, ainda que a renda de quem pagava imposto tivesse caído. Porém, fugiam da solidez suas propostas de um sistema federal de trocas de emprego, sinais de favorecimento do seguro desemprego, e a aceitação da continuidade da RFC, de programas de assistência, e de expedientes temporários para frear a deflação. Entre os signatários havia economistas financeiros como W.W. Cumberland, Lionel D. Edie, Leland Rex Robinson, Alexander Sachs, Rufus S. Tucker e Robert B. Warren, e economistas acadêmicos como Theodore E. Gregory, da London School of Economics, Edwin W. Kemmerer, de Princeton, Roswell C. McCrea, decano da Columbia School of Business, A. Wellington Taylor, decano da NYU School of Business Administration. “Prosperity Essentials,” Barron’s (26 de setembro de 1932).

[37] Ver J. E. McDonough, “The Federal Home Loan Bank System”, American Economic Review (dezembro de 1934): 668–85.

[38] As emendas de 1933 igualmente debilitaram os direitos de propriedade dos credores ferroviários. Sobre as mudanças na lei de falência, ver Charles C. Rohlfing, Edward W. Carter, Bradford W. West, e John G. Hervey, Business and Government (Chicago: Foundation Press, 1934), pp. 402–30.

[39] Sobre a oposição, ver Warren, Herbert Hoover and the Great Depression, p. 69.

[40] Robert A. Divine, American Immigration Policy, 1924–1952 (New Haven, Conn.: Yale University Press, 1957), pp. 84–89.

Murray N. Rothbard
Murray N. Rothbard
Murray N. Rothbard (1926-1995) foi um decano da Escola Austríaca e o fundador do moderno libertarianismo. Também foi o vice-presidente acadêmico do Ludwig von Mises Institute e do Center for Libertarian Studies.
RELATED ARTICLES

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Most Popular

Recent Comments

Maurício J. Melo on A casta política de Milei
Maurício J. Melo on A vitória é o nosso objetivo
Maurício J. Melo on A vitória é o nosso objetivo
Leitão de Almeida on Esquisitices da Religião Judaica
Maurício J. Melo on Esquisitices da Religião Judaica
Taurindio on Chegando a Palestina
Maurício J. Melo on Esquisitices da Religião Judaica
Fernando Chiocca on Anarcosionismo
Fernando Chiocca on Anarcosionismo
Daniel Gomes on Milei é um desastre
Daniel Gomes on Milei é um desastre
maurício on Milei é um desastre
Leitão de Almeida on Milei é um desastre
Joaquim Saad on Anarcosionismo
Mateus on Anarcosionismo
Revoltado on Justificando o mal
SilvanaB on Ayn Rand está morta
SilvanaB on Ayn Rand está morta
SilvanaB on Ayn Rand está morta
Carlos Santos Lisboa on A Argentina deve repudiar sua dívida
Jeferson Santana Menezes on As seis lições
Maurício J. Melo on Ayn Rand está morta
Maurício J. Melo on Ayn Rand está morta
Fernando Chiocca on Ayn Rand está morta
Luan Oliveira on Ayn Rand está morta
Fernando Chiocca on Ayn Rand está morta
Maurício J. Melo on Ayn Rand está morta
YURI CASTILHO WERMELINGER on Ayn Rand está morta
Maurício J. Melo on Ayn Rand está morta
YURI CASTILHO WERMELINGER on Ayn Rand está morta
YURI CASTILHO WERMELINGER on Ayn Rand está morta
PAULO ROBERTO MATZENBACHER DA ROSA on O mito do genocídio congolês de Leopoldo II da Bélgica
Fernando Chiocca on Ayn Rand está morta
Maurício J. Melo on Ayn Rand está morta
YURI CASTILHO WERMELINGER on Ayn Rand está morta
Maurício J. Melo on Ayn Rand está morta
Fernando Chiocca on O antissemitismo do marxismo 
Maurício J. Melo on O antissemitismo do marxismo 
Maurício J. Melo on Bem-estar social fora do estado
Maurício J. Melo on A guerra do Ocidente contra Deus
Maurício J. Melo on A guerra do Ocidente contra Deus
Maurício J. Melo on A guerra do Ocidente contra Deus
Maurício J. Melo on Objetivismo, Hitler e Kant
Norberto Correia on A Teoria da Moeda e do Crédito
maurício on O Massacre
Maurício J. Melo on A vietnamização da Ucrânia
Maurício J. Melo on A vietnamização da Ucrânia
Maurício J. Melo on Intervenção estatal e Anarquia
Maurício J. Melo on O Massacre
ROBINSON DANIEL DOS SANTOS on A falácia da Curva de Laffer
Maurício J. Melo on Da natureza do Estado
Maurício J. Melo on Da natureza do Estado
Maurício J. Melo on Um mau diagnóstico do populismo
Maurício J. Melo on O que é autodeterminação?
Marco Antônio F on Anarquia, Deus e o Papa Francisco
Renato Cipriani on Uma tarde no supermercado . . .
Maurício J. Melo on O mito do Homo Economicus
Voluntarquista Proprietariano on Anarquia, Deus e o Papa Francisco
Antonio Marcos de Souza on A Ditadura Ginocêntrica Ocidental
Maurício J. Melol on O problema do microlibertarianismo
Leninha Carvalho on As seis lições
Carlos Santos Lisboa on Confederados palestinos
Ivanise dos Santos Ferreira on Os efeitos econômicos da inflação
Ivanise dos Santos Ferreira on Os efeitos econômicos da inflação
Ivanise dos Santos Ferreira on Os efeitos econômicos da inflação
Marco Antônio F on Israel enlouqueceu?
Maurício J. Melo on Confederados palestinos
Maurício J. Melo on Confederados palestinos
Fernando Chiocca on Confederados palestinos
Matheus Polli on Confederados palestinos
Pobre Mineiro on Confederados palestinos
Matheus Oliveira De Toledo on Verdades inconvenientes sobre Israel
Ex-microempresario on O bombardeio do catolicismo japonês
Ex-microempresario on O bombardeio do catolicismo japonês
Ex-microempresario on O bombardeio do catolicismo japonês
Ana Laura Schilling on A pobreza do debate sobre as drogas
Maurício J. Melo on Israel enlouqueceu?
Fernando Chiocca on Israel enlouqueceu?
Matheus Oliveira De Toledo on A queda do pensamento crítico
Ex-microempresario on O bombardeio do catolicismo japonês
Ex-microempresario on O bombardeio do catolicismo japonês
Julio Cesar on As seis lições
Marco Antônio F on Anarquia, Deus e o Papa Francisco
Carola Megalomaníco Defensor do Clero Totalitário Religioso on Política é tirania por procuração
historiador on Por trás de Waco
Francês on O mistério continua
Revoltado on O mistério continua
Maurício J. Melo on Anarquia, Deus e o Papa Francisco
José Tadeu Silva on A OMS é um perigo real e presente
Revoltado on Dia da Mulher marxista
José Olimpio Velasques Possobom on É hora de separar escola e Estado
Bozo Patriotário Bitconheiro on Libertarianismo e boicotes
maurício on A catástrofe Reagan
maurício on A catástrofe Reagan
Imbecil Individual on A catástrofe Reagan
Flávia Augusta de Amorim Veloso on Tragédia provocada: A síndrome da morte súbita
Conrado Morais on O mal inerente do centrismo
Maurício J. Melo on Isso é legal?
Maurício J. Melo on O que podemos aprender com Putin
Imbecil Individual on Por que as drogas são proibidas?
Marco Antônio F on Por que as drogas são proibidas?
Marco Antônio F on Por que as drogas são proibidas?
Maurício J. Melo on Por que as drogas são proibidas?
Maurício J. Melo on Por que as drogas são proibidas?
Maurício J. Melo on Por que as drogas são proibidas?
Ex-microempresario on Por que as drogas são proibidas?
Ex-microempresario on Por que as drogas são proibidas?
Maurício J. Melo on Por que as drogas são proibidas?
Maurício J. Melo on Por que as drogas são proibidas?
Maurício J. Melo on Por que as drogas são proibidas?
Ex-microempresario on Por que as drogas são proibidas?
Maurício J. Melo on Por que as drogas são proibidas?
Maurício J. Melo on Ayn Rand sobre o Oriente Médio
Maurício J. Melo on Ayn Rand sobre o Oriente Médio
Daniel Gomes on Sobre a guerra na Palestina
Maurício J. Melo on Ayn Rand sobre o Oriente Médio
Maurício J. Melo on Uma Carta Aberta a Walter E. Block
Estado máximo, cidadão mínimo. on O que realmente está errado com o plano industrial do PT
Maurício J. Melo on Sobre a guerra na Palestina
Maurício J. Melo on Kulturkampf!
Maurício J. Melo on Discurso de Javier Milei em Davos
Maurício J. Melo on Discurso de Javier Milei em Davos
Maurício J. Melo on Discurso de Javier Milei em Davos
Maurício J. Melo on Discurso de Javier Milei em Davos
Maurício J. Melo on Covid e conformismo no Japão
Marco Antônio F on Tem cheiro de Genocídio
Marco Antônio F on Tem cheiro de Genocídio
Pobre Mineiro on Tem cheiro de Genocídio
Rodrigo Alfredo on Tem cheiro de Genocídio
Marco Antônio F on Tem cheiro de Genocídio
Maurício J. Melo on Tem cheiro de Genocídio
Maurício J. Melo on Fora de Controle
Pobre Mineiro on Fora de Controle
Maurício J. Melo on Fora de Controle
Antonio Gilberto Bertechini on Por que a crise climática é uma grande farsa
Pobre Mineiro on Fora de Controle
Phillipi on Anarquismo cristão
Maurício on A tramoia de Wuhan
Maurício J. Melo on Fora de Controle
Chris on Fora de Controle
Maurício J. Melo on Os lados da história
Pobre Mineiro on “Os piores dias em Gaza”
Maurício J. Melo on Os lados da história
Ex-microempresario on Os lados da história
Pobre Mineiro on Os lados da história
Pobre Mineiro on Os lados da história
Pobre Mineiro on Os lados da história
Maurício J. Melo on Os lados da história
Fernando Chiocca on “Os piores dias em Gaza”
Pobre Mineiro on Os lados da história
Fernando Chiocca on “Os piores dias em Gaza”
Maurício J. Melo on Os lados da história
Ex-microempresario on Os lados da história
Maurício J. Melo on Os lados da história
Ex-microempresario on Os lados da história
Maurício J. Melo on Os lados da história
Ex-microempresario on Os lados da história
Cristério Pahanguasimwe. on O que é a Economia Austríaca?
Pobre Mineiro on Morte e destruição em Gaza
Pobre Mineiro on A imoralidade da COP28
Maurício J. Melo on Sim, existem palestinos inocentes
Maurício J. Melo on Morte e destruição em Gaza
Maurício J. Melo on Morte e destruição em Gaza
Fernando Chiocca on Sim, existem palestinos inocentes
HELLITON SOARES MESQUITA on Sim, existem palestinos inocentes
Revoltado on A imoralidade da COP28
Pobre Mineiro on Morte e destruição em Gaza
Pobre Mineiro on Morte e destruição em Gaza
Fernando Chiocca on Morte e destruição em Gaza
HELLITON SOARES MESQUITA on Morte e destruição em Gaza
Maurício J. Melo on Morte e destruição em Gaza
Pobre Mineiro on Inspiração para a Nakba?
Historiador Libertário on Randianos são coletivistas genocidas
Historiador Libertário on Randianos são coletivistas genocidas
Historiador Libertário on Randianos são coletivistas genocidas
Historiador Libertário on Randianos são coletivistas genocidas
Maurício J. Melo on A controvérsia em torno de JFK
Joaquim Saad on Canudos vs estado positivo
Maurício J. Melo on A Economia de Javier Milei
Maurício J. Melo on A Economia de Javier Milei
Maurício J. Melo on Combatendo a ofensiva do Woke
Pobre Mineiro on Rothbard sobre Guerra
Douglas Silvério on As seis lições
Maurício José Melo on A verdadeira tragédia de Waco
Joaquim Saad on O Retorno à Moeda Sólida
Joaquim Saad on O Retorno à Moeda Sólida
Maurício J. Melo on Juízes contra o Império da Lei
Revoltado on George Floyd se matou
Revoltado on George Floyd se matou
Juan Pablo Alfonsin on Normalizando a feiura e a subversão
Cláudio Aparecido da Silva. on O conflito no Oriente Médio e o que vem por aí
Maurício J. Melo on A economia e o mundo real
Maurício J. Melo on George Floyd se matou
Victor Camargos on A economia e o mundo real
Pobre Mineiro on George Floyd se matou
Revoltado on George Floyd se matou
Universitário desmiolado on A precária situação alimentar cubana
JOSE CARLOS RODRIGUES on O maior roubo de ouro da história
Historiador Libertário on Rothbard, Milei, Bolsonaro e a nova direita
Pobre Mineiro on Vitória do Hamas
Edvaldo Apolinario da Silva on Greves e sindicatos criminosos
Maurício J. Melo on Como se define “libertário”?
Maurício J. Melo on A economia da guerra
Alexander on Não viva por mentiras
Lady Gogó on Não viva por mentiras
Roberto on A era da inversão
Roberto on A era da inversão
Samsung - Leonardo Hidalgo Barbosa on A anatomia do Estado
Maurício J. Melo on O Anarquista Relutante
Caterina Mantuano on O Caminho da Servidão
Maurício J. Melo on Mais sobre Hiroshima e Nagasaki
Pedro Lopes on A realidade na Ucrânia
Eduardo Prestes on A verdade sobre mães solteiras
Guilherme on Imposto sobre rodas
José Olimpio Velasques Possobom on Precisamos de verdade e beleza
Ex-microempresario on A OMS é um perigo real e presente
José Olimpio Velasques Possobom on A OMS é um perigo real e presente
Maurício J. Melo on Rothbard sobre o utilitarismo
LUIZ ANTONIO LORENZON on Papa Francisco e a vacina contra a Covid
Juri Peixoto on Entrevistas
Maurício J. Melo on Os Incas e o Estado Coletivista
Marcus Seixas on Imposto sobre rodas
Samuel Jackson on Devemos orar pela Ucrânia?
Maurício J. Melo on Imposto sobre rodas
Lucas Q. J. on Imposto sobre rodas
Tony Clusters on Afinal, o agro é fascista?
Joaquim Saad on A justiça social é justa?
Caterina on Mercado versus estado
Fernando Chiocca on A ética da liberdade
Fernando Chiocca on A verdadeira tragédia de Waco
Carlos Eduardo de Carvalho on Ação Humana – Um Tratado de Economia
João Marcos Theodoro on Ludwig von Mises: um racionalista social
Maurício José Melo on Lacrada woke em cima de Rothbard?
José Carlos Munhol Jr on Lacrada woke em cima de Rothbard?
Fernando Chiocca on Lacrada woke em cima de Rothbard?
Matador de onça on Os “direitos” dos animais
Micael Viegas Alcantara de Souza on Em defesa do direito de firmar contratos livremente
Adversário do Estado on Lacrada woke em cima de Rothbard?
Maurício José Melo on Nações por consentimento
Nairon de Alencar on Precisamos do Estado?
Marcus Seixas on Aflições Econômicas
Nairon de Alencar on O Governo Onipotente
Demetrius Giovanni Soares on O Governo Onipotente
Nairon de Alencar on A economia da inveja
Nairon de Alencar on Leitura de Sima Qian
Nairon de Alencar on O que sabíamos nos primeiros dias
Cândido Martins Ribeiro on A Mulher Rei dá ‘tilt’ na lacração
Robertodbarros on Precisamos de verdade e beleza
Cândido Martins Ribeiro on Precisamos de verdade e beleza
Cândido Martins Ribeiro on Precisamos de verdade e beleza
Robertodbarros on Precisamos de verdade e beleza
Marcus Seixas on O problema da democracia
Marcus Seixas on O problema da democracia
Marco Antonio F on O problema da democracia
Marco Antonio F on O problema da democracia
Cândido Martins Ribeiro on O problema da democracia
Cândido Martins Ribeiro on As linhas de frente das guerras linguísticas
Richard Feynman on Por que você não vota?
Maurício J. Melo on A fogueira de livros do Google
Maurício J. Melo on Por que você não vota?
Maurício J. Melo on Em defesa dos demagogos
Yabhiel M. Giustizia on Coerção e Consenso
Maurício J. Melo on Hoppefobia Redux
Maurício J. Melo on O problema com a autoridade
Maurício J. Melo on Raça! Aquele livro de Murray
Cândido Martins Ribeiro on Europa se suicida com suas sanções
Cândido Martins Ribeiro on Como os monarcas se tornaram servos do Estado
Nikus Janestus on Os “direitos” dos animais
João Marcos Theodoro on O verdadeiro significado de inflação
Maurício J. Melo on O ex-mafioso e a Democracia
Nikus Janestus on O ex-mafioso e a Democracia
Maurício J. Melo on Comédia Vs Estado
Cândido Martins Ribeiro on Patentes e Progresso
Maurício J. Melo on Al Capone e a data de validade
Fernando Chiocca on Comédia Vs Estado
dannobumi on Comédia Vs Estado
Maurício J. Melo on Patentes e Progresso
Demetrius Giovanni Soares on Patentes e Progresso
Demetrius Giovanni Soares on O coletivismo implícito do minarquismo
Demetrius Giovanni Soares on O coletivismo implícito do minarquismo
Cândido Martins Ribeiro on Patentes e Progresso
Cândido Martins Ribeiro on Patentes e Progresso
Maurício J. Melo on Patentes e Progresso
Cândido Martins Ribeiro on Patentes e Progresso
Cândido Martins Ribeiro on Patentes e Progresso
Demetrius Giovanni Soares on Carta aos Brasileiros Contra a Democracia
Demetrius Giovanni Soares on Patentes e Progresso
Maurício J. Melo on Patentes e Progresso
Maurício J. Melo on Patentes e Progresso
Maurício J. Melo on Patentes e Progresso
Maurício J. Melo on Patentes e Progresso
Cândido Martins Ribeiro on Patentes e Progresso
Maurício J. Melo on Patentes e Progresso
Maurício J. Melo on Mensagem de Natal de Viganò
Maurício J. Melo on Mentiras feias do Covid
Cândido Martins Ribeiro on Soljenítsin sobre a OTAN, Ucrânia e Putin
Cândido Martins Ribeiro on Soljenítsin sobre a OTAN, Ucrânia e Putin
Maurício J. Melo on Os vândalos linguísticos
Richard Feynman on A guerra imaginária
Shrek on Morte por vacina
Maurício J. Melo on Morte por vacina
Kletos Kassaki on Os verdadeiros anarquistas
Cândido Martins Ribeiro on A guerra imaginária
Maurício J. Melo on A guerra imaginária
Thomas Morus on A guerra imaginária
Cândido Martins Ribeiro on A guerra imaginária
Joaquim Saad on Os verdadeiros anarquistas
Cândido Martins Ribeiro on A conspiração Covid contra a humanidade
Gabriel Figueiro on Estado? Não, Obrigado!
Maurício J. Melo on Revelação do método
Maurício J. Melo on A missão de Isaías
Maurício J. Melo on A questão dos camelôs
Nikus Janestus on A questão dos camelôs
Ancapo Resfrogado on Votar deveria ser proibido
Fernando Chiocca on A missão de Isaías
Maurício J. Melo on Reservas fracionárias são fraude
Sedevacante Católico on A missão de Isaías
Sedevacante Católico on Uma vitória para a vida e a liberdade
Richard Feynman on A missão de Isaías
Richard Feynman on Cristianismo Vs Estatismo
Nikus Janestus on Cristianismo Vs Estatismo
Maurício J. Melo on Cristianismo Vs Estatismo
Maurício J. Melo on A ontologia do bitcoin
Maurício J. Melo on Sobre “as estradas” . . .
Nikus Janestus on Sobre “as estradas” . . .
Maurício J. Melo on Sobre “as estradas” . . .
Nikus Janestus on Sobre “as estradas” . . .
Richard Feynman on A busca pela liberdade real
Robertodbarros on A busca pela liberdade real
Maurício J. Melo on Coletivismo de Guerra
Maurício J. Melo on A Ditadura Ginocêntrica Ocidental
Simon Riley on Contra a Esquerda
Thomas Cotrim on Canudos vs estado positivo
Junior Lisboa on Canudos vs estado positivo
Thomas Cotrim on Canudos vs estado positivo
Maurício J. Melo on Canudos vs estado positivo
Maurício J. Melo on A guerra da Ucrânia é uma fraude
Richard Feynman on Descentralizado e neutro
Maurício J. Melo on O inimigo dos meus inimigos
Maurício J. Melo on Descentralizado e neutro
Maurício J. Melo on Descentralizado e neutro
Maurício J. Melo on A questão das nacionalidades
Maurício J. Melo on Todo mundo é um especialista
Maurício J. Melo on Adeus à Dama de Ferro
Maurício J. Melo on As elites erradas
Maurício J. Melo on Sobre a defesa do Estado
Maurício J. Melo on Após os Romanovs
Maurício J. Melo on A situação militar na Ucrânia
Amigo do Ancapistao on Entendendo a guerra entre oligarquias
RAFAEL BORTOLI DEBARBA on Toda a nossa pompa de outrora
Maurício J. Melo on Duas semanas para achatar o mundo
RAFAEL BORTOLI DEBARBA on Após os Romanovs
Maurício J. Melo on Os antropólogos refutaram Menger?
Dalessandro Sofista on O mito de hoje
Dalessandro Sofista on Uma crise mundial fabricada
Maurício J. Melo on O mito de hoje
Carlos Santanna on A vingança dos Putin-Nazistas!
Maurício J. Melo on O inimigo globalista
cosmic dwarf on O inimigo globalista
Maurício J. Melo on O inimigo globalista
Richard Feynman on Heróis, vilões e sanções
Fernando Chiocca on A vingança dos Putin-Nazistas!
Maurício J. Melo on A vingança dos Putin-Nazistas!
Marcus Seixas on O que temos a perder
Maurício J. Melo on Putin é o novo coronavírus?
Maurício J. Melo on A esquerda, os pobres e o estado
Maurício J. Melo on Heróis, vilões e sanções
Maurício J. Melo on O que temos a perder
Richard Feynman on Heróis, vilões e sanções
Maurício J. Melo on Heróis, vilões e sanções
Maurício J. Melo on Tudo por culpa da OTAN
Maurício J. Melo on O Ocidente é o melhor – Parte 3
Maurício J. Melo on Trudeau: nosso inimigo mortal
Teóphilo Noturno on Pelo direito de não ser cobaia
pauloricardomartinscamargos@gmail.com on O verdadeiro crime de Monark
Maurício J. Melo on O verdadeiro crime de Monark
Maurício J. Melo on A Matrix Covid
cosmic dwarf on A Matrix Covid
vagner.macedo on A Matrix Covid
Vitus on A Matrix Covid
Maurício J. Melo on Síndrome da Insanidade Vacinal
James Lauda on Mentiras gays
cosmic dwarf on Mentiras gays
Marcus Seixas on Da escuridão para a luz
Maurício J. Melo on Da escuridão para a luz
Maurício J. Melo on Mentiras gays
Richard Feynman on Mentiras gays
carlosoliveira on Mentiras gays
carlosoliveira on Mentiras gays
Maurício J. Melo on A mudança constante da narrativa
Mateus Duarte on Mentiras gays
Richard Feynman on Nem votos nem balas
Richard Feynman on Nem votos nem balas
Richard Feynman on O que deve ser feito
Fabricia on O que deve ser feito
Maurício J. Melo on Moderados versus radicais
Richard Feynman on Moderados versus radicais
Richard Feynman on As crianças do comunismo
felipecojeda@gmail.com on O sacrifício monumental de Novak Djokovic
Matos_Rodrigues on As crianças do comunismo
Matos_Rodrigues on As crianças do comunismo
Maurício J. Melo on As crianças do comunismo
Richard Feynman on É o fim das doses de reforço
Maurício J. Melo on É o fim das doses de reforço
felipecojeda@gmail.com on É o fim das doses de reforço
Kletos Kassaki on É o fim das doses de reforço
Maurício J. Melo on Rothbard e as escolhas imorais
Maurício J. Melo on A apartação dos não-vacinados
Maurício J. Melo on A apartação dos não-vacinados
Yuri Castilho Wermelinger on Como retomar nossa liberdade em 2022
Marcus Seixas on Uma sociedade conformada
Maurício J. Melo on Abaixo da superfície
Robertodbarros on Abaixo da superfície
Richard Feynman on Anarquismo cristão
Maurício J. Melo on Anarquismo cristão
Quebrada libertaria on Anarquismo cristão
gfaleck@hotmail.com on Anarquismo cristão
Maurício J. Melo on Fauci: o Dr. Mengele americano
Maurício J. Melo on O homem esquecido
Filodóxo on O custo do Iluminismo
Maurício J. Melo on Contra a Esquerda
RF3L1X on Contra a Esquerda
RF3L1X on Contra a Esquerda
Robertodbarros on Uma pandemia dos vacinados
Robertodbarros on Uma pandemia dos vacinados
Maurício J. Melo on A questão do aborto
Pedro Lucas on A questão do aborto
Pedro Lucas on A questão do aborto
Pedro Lucas on A questão do aborto
Pedro Lucas on A questão do aborto
Maurício J. Melo on Hugh Akston = Human Action?
Richard Feynman on Corrupção legalizada
Principalsuspeito on Corrupção legalizada
Maurício J. Melo on Hoppefobia
Maurício J. Melo on Hoppefobia
Richard Feynman on O que a economia não é
Richard Feynman on O que a economia não é
Maurício J. Melo on O que a economia não é
Richard Feynman on O que a economia não é
Douglas Volcato on O Mito da Defesa Nacional
Douglas Volcato on Economia, Sociedade & História
Canal Amplo Espectro Reflexoes on A Cingapura sozinha acaba com a narrativa covidiana
Daniel Vitor Gomes on Hayek e o Prêmio Nobel
Maurício J. Melo on Hayek e o Prêmio Nobel
Maurício J. Melo on Democracia e faits accomplis
Gilciclista on DECLARAÇÃO DE MÉDICOS
Gael I. Ritli on O inimigo é sempre o estado
Maurício J. Melo on Claro que eu sou um libertário
Maurício J. Melo on DECLARAÇÃO DE MÉDICOS
Maurício J. Melo on Donuts e circo
Maurício J. Melo on Um libertarianismo rothbardiano
Daniel Vitor Gomes on O mito da “reforma” tributária
Daniel Vitor Gomes on Populismo de direita
Daniel Vitor Gomes on Os “direitos” dos animais
Daniel Vitor Gomes on Os “direitos” dos animais
Maurício J. Melo on A verdade sobre fake news
Hemorroida Incandescente do Barroso on Socialismo – Uma análise econômica e sociológica
Richard Feynman on Nem votos nem balas
Maurício J. Melo on Nem votos nem balas
Richard Feynman on Nem votos nem balas
Richard Feynman on A lei moral contra a tirania
Maurício J. Melo on A ética da liberdade
cosmic dwarf on O Império contra-ataca
peridot 2f5l cut-5gx on Nacionalismo e Secessão
Maurício J. Melo on Nacionalismo e Secessão
The Schofield County on O catolicismo e o austrolibertarianismo
The Schofield County on O catolicismo e o austrolibertarianismo
pauloartur1991 on O Mito da Defesa Nacional
Cadmiel Estillac Pimentel on A teoria subjetivista do valor é ideológica?
Maurício J. Melo on Anarcocapitalismo e nacionalismo
Maurício J. Melo on A pobreza: causas e implicações
Richard Feynman on O inimigo é sempre o estado
Robertodbarros on Como o Texas matou o Covid
cosmic dwarf on Como o Texas matou o Covid
ApenasUmInfiltradonoEstado on Cientificismo, o pai das constituições
Paulo Marcelo on A ascensão do Bitcoin
Robertodbarros on O inimigo é sempre o estado
Maurício J. Melo on O inimigo é sempre o estado
Fernando Chiocca on O inimigo é sempre o estado
Robertodbarros on O inimigo é sempre o estado
Maurício J. Melo on O inimigo é sempre o estado
Rafael Henrique Rodrigues Alves on Criptomoedas, Hayek e o fim do papel moeda
Richard Feynman on Que mundo louco
Maurício J. Melo on Que mundo louco
gabriel9891 on Os perigos das máscaras
Will Peter on Os perigos das máscaras
Fernando Chiocca on Os perigos das máscaras
guilherme allan on Os perigos das máscaras
Juliano Arantes de Andrade on Não existe “seguir a ciência”
Maurício J. Melo on Mises sobre secessão
Fernando Chiocca on O velho partido novo
Maurício J. Melo on O velho partido novo
Richard Feynman on O velho partido novo
Maurício J. Melo on Não temas
Claudio Souza on Brasil, tira tua máscara!
Maurício J. Melo on Por que imposto é roubo
Yuri Castilho Wermelinger on A felicidade é essencial
Yuri Castilho Wermelinger on Como se deve viver?
Yuri Castilho Wermelinger on Como se deve viver?
Yuri Castilho Wermelinger on Por que o jornalismo econômico é tão ruim?
Yuri Castilho Wermelinger on Por que o jornalismo econômico é tão ruim?
Maurício J. Melo on Como se deve viver?
Yuri Castilho Wermelinger on Harmonia de classes, não guerra de classes
Yuri Castilho Wermelinger on Meu empregador exige máscara, e agora?
Yuri Castilho Wermelinger on O aniversário de 1 ano da quarentena
Maurício J. Melo on Em defesa do Paleolibertarianismo
Maurício J. Melo on O cavalo de Troia da concorrência
Maurício J. Melo on A Era Progressista e a Família
Rômulo Eduardo on A Era Progressista e a Família
Yuri Castilho Wermelinger on Quem controla e mantém o estado moderno?
Richard Feynman on Por que Rothbard perdura
Mauricio J. Melo on O mito do “poder econômico”
Mauricio J. Melo on O mito do “poder econômico”
Yuri Castilho Wermelinger on O mito do “poder econômico”
Yuri Castilho Wermelinger on O mito do “poder econômico”
Yuri Castilho Wermelinger on Manipulação em massa – Como funciona
Yuri Castilho Wermelinger on Coca-Cola, favoritismo e guerra às drogas
Mauricio J. Melo on Justiça injusta
Yuri Castilho Wermelinger on Coca-Cola, favoritismo e guerra às drogas
Richard Feynman on A grande fraude da vacina
Yuri Castilho Wermelinger on Hoppefobia
Mauricio J. Melo on Hoppefobia
Yuri Castilho Wermelinger on Máscara, moeda, estado e a estupidez humana
Joaquim Saad de Carvalho on Máscara, moeda, estado e a estupidez humana
Marcos Vasconcelos Kretschmer on Economia em 15 minutos
Mauricio J. Melo on Mises contra Marx
Zeli Teixeira de Carvalho Filho on A deplorável ascensão dos idiotas úteis
Joaquim Alberto Vasconcellos on A deplorável ascensão dos idiotas úteis
A Vitória Eugênia de Araújo Bastos on A deplorável ascensão dos idiotas úteis
RAFAEL BORTOLI DEBARBA on A farsa sobre Abraham Lincoln
Maurício J. Melo on A farsa sobre Abraham Lincoln
charles santos da silva on Hoppe sobre como lidar com o Corona 
Luciano Gomes de Carvalho Pereira on Bem-vindo a 2021, a era da pós-persuasão!
Luciano Gomes de Carvalho Pereira on Bem-vindo a 2021, a era da pós-persuasão!
Rafael Rodrigo Pacheco da Silva on Afinal, qual é a desse “Grande Reinício”?
RAFAEL BORTOLI DEBARBA on A deplorável ascensão dos idiotas úteis
Wendel Kaíque Padilha on A deplorável ascensão dos idiotas úteis
Marcius Santos on O Caminho da Servidão
Maurício J. Melo on A gênese do estado
Maurício J. Melo on 20 coisas que 2020 me ensinou
Kletos on Mostrar respeito?
Juliano Oliveira on 20 coisas que 2020 me ensinou
maria cleonice cardoso da silva on Aliança Mundial de Médicos: “Não há Pandemia.”
Regina Cassia Ferreira de Araújo on Aliança Mundial de Médicos: “Não há Pandemia.”
Alex Barbosa on Brasil, tira tua máscara!
Regina Lúcia Allemand Mancebo on Brasil, tira tua máscara!
Marcelo Corrêa Merlo Pantuzza on Aliança Mundial de Médicos: “Não há Pandemia.”
A Vitória Eugênia de Araújo Bastos on A maior fraude já perpetrada contra um público desavisado
Kletos on Salvando Vidas
Maurício J. Melo on As lições econômicas de Belém
RAFAEL BORTOLI DEBARBA on O futuro que os planejadores nos reservam
Fernando Chiocca on Os “direitos” dos animais
Maurício J. Melo on O mito da Constituição
Maurício J. Melo on Os alemães estão de volta!
Tadeu de Barcelos Ferreira on Não existe vacina contra tirania
Maurício J. Melo on Em defesa do idealismo radical
Maurício J. Melo on Em defesa do idealismo radical
RAFAEL RODRIGO PACHECO DA SILVA on A incoerência intelectual do Conservadorismo
Thaynan Paulo Fernandes Bezerra de Mendonça on Liberdade através do voto?
Maurício J. Melo on Liberdade através do voto?
Maurício J. Melo on Políticos são todos iguais
Fernando Chiocca on Políticos são todos iguais
Vitor_Woz on Por que paleo?
Maurício Barbosa on Políticos são todos iguais
Maurício J. Melo on Votar é burrice
Graciano on Votar é burrice
Maurício J. Melo on Socialismo é escravidão (e pior)
Raissa on Gaslighting global
Maurício J. Melo on Gaslighting global
Maurício J. Melo on O ano dos disfarces
Maurício J. Melo on O culto covidiano
Graciano on O ano dos disfarces
Johana Klotz on O culto covidiano
Graciano on O culto covidiano
Fernando Chiocca on O culto covidiano
Mateus on O culto covidiano
Leonardo Ferraz on O canto de sereia do Estado
Maurício J. Melo on Quarentena: o novo totalitarismo
Maurício J. Melo on Por que o Estado existe?  
Fernando Chiocca on I. Um libertário realista
Luis Ritta on O roubo do TikTok
Maurício J. Melo on Síndrome de Melbourne
Maurício J. Melo on Porta de entrada
Joaquim Saad on Porta de entrada
Kletos Kassaki on No caminho do estado servil
Maurício de Souza Amaro on Aviso sobre o perigo de máscaras!
Joaquim Saad on Justiça injusta
Maurício de Souza Amaro on Aviso sobre o perigo de máscaras!
RAFAEL BORTOLI DEBARBA on No caminho do estado servil
Maurício J. Melo on Mises e Rothbard sobre democracia
Bruno Silva on Justiça injusta
Alberto Soares on O efeito placebo das máscaras
Bovino Revoltado on O medo é um monstro viral
Austríaco Iniciante on O medo é um monstro viral
Fernando Chiocca on A ética dos Lambedores de Botas
Matheus Alexandre on Opositores da quarentena, uni-vos
Maria Luiza Rivero on Opositores da quarentena, uni-vos
Rafael Bortoli Debarba on #SomosTodosDesembargardor
Ciro Mendonça da Conceição on Da quarentena ao Grande Reinício
Henrique Davi on O preço do tempo
Manoel Castro on #SomosTodosDesembargardor
Felipe L. on Por que não irei usar
Eduardo Perovano Santana on Prezados humanos: Máscaras não funcionam
Maurício J. Melo on Por que não irei usar
Pedro Antônio do Nascimento Netto on Prefácio do livro “Uma breve história do homem”
Joaquim Saad on Por que não irei usar
Matheus Alexandre on Por que não irei usar
Fernando Chiocca on Por que não irei usar
Fernando Chiocca on Por que não irei usar
Daniel Brandao on Por que não irei usar
LEANDRO FERNANDES on Os problemas da inflação
Luciana de Ascenção on Aviso sobre o perigo de máscaras!
Manoel Graciano on Preservem a inteligência!
Manoel Graciano on As lições do COVID-19
Manoel Graciano on Qual partido disse isso?
Manoel Graciano on Ambientalismo e Livre-Mercado
Abacate Libertário on O Ambientalista Libertário
Douglas Volcato on Uma defesa da Lei Natural
Joaquim Saad on Uma defesa da Lei Natural
Douglas Volcato on O Rio e o Velho Oeste
Ernesto Wenth Filho on Nietzsche, Pandemia e Libertarianismo
LAERCIO PEREIRA on Doença é a saúde do estado
Maurício J. Melo on Doença é a saúde do estado
José Carlos Andrade on Idade Média: uma análise libertária
Wellington Silveira Tejo on Cientificismo, o pai das constituições
Barbieri on O Gulag Sanitário
filipi rodrigues dos santos on O coletivismo implícito do minarquismo
filipi rodrigues dos santos on O coletivismo implícito do minarquismo
Kletos Kassaki on O Gulag Sanitário
Paulo Alberto Bezerra de Queiroz on Por que Bolsonaro se recusa a fechar a economia?
Privacidade on O Gulag Sanitário
Jothaeff Treisveizs on A Lei
Fernando Chiocca on É mentira
Renato Batista Sant'Ana on É mentira
Vanessa Marques on Sem produção não há renda
Anderson Lima Canella on Religião e libertarianismo
edersonxavierx@gmail.com on Sem produção não há renda
Mauricio Barbosa on Sem produção não há renda
Eduardo on Poder e Mercado
Valéria Affonso on Vocês foram enganados
JOAO B M ZABOT on Serviços não essenciais
Marcelino Mendes Cardoso on Vocês foram enganados
Jay Markus on Vocês foram enganados
Caio Rodrigues on Vocês foram enganados
Fernando Chiocca on Vocês foram enganados
João Rios on Vocês foram enganados
Sebastião on Vocês foram enganados
Alexandre Moreira Bolzani on Vocês foram enganados
João Victor Deusdará Banci on Uma crise é uma coisa terrível de se desperdiçar
João Victor Deusdará Banci on Mises, Hayek e a solução dos problemas ambientais
José Carlos Andrade on Banco Central é socialismo
thinklbs on O teste Hitler
Daniel Martinelli on Quem matou Jesus Cristo?
Vinicius Gabriel Tanaka de Holanda Cavalcanti on O que é a inflação?
Maurício J. Melo on Quem matou Jesus Cristo?
Edivaldo Júnior on Matemática básica do crime
Fernando Schwambach on Matemática básica do crime
Carloso on O PISA é inútil
Vítor Cruz on A origem do dinheiro
Maurício José Melo on Para entender o libertarianismo direito
LUIZ EDMUNDO DE OLIVEIRA MORAES on União Europeia: uma perversidade econômica e moral
Fernando Chiocca on À favor das cotas racistas
Ricardo on Imposto sobre o sol
vastolorde on Imposto sobre o sol
Max Táoli on Pobres de Esquerda
Joaquim Saad on Imposto sobre o sol
Fernando Chiocca on A ética da polícia
Paulo José Carlos Alexandre on Rothbard estava certo
Paulo José Carlos Alexandre on Rothbard estava certo
Paulo Alberto Bezerra de Queiroz Magalhães on Como consegui ser um policial libertário por 3 anos
fabio bronzeli pie on Libertarianismo Popular Brasileiro
João Pedro Nachbar on Socialismo e Política
SERGIO MOURA on O PISA é inútil
Jemuel on O PISA é inútil
Mariahelenasaad@gmail.com on O PISA é inútil
Yuri CW on O PISA é inútil
Rodrigo on Contra a esquerda
José Carlos Andrade on A maldade singular da esquerda
Lucas Andrade on À favor das cotas racistas
DouglasVolcato on À favor das cotas racistas
Fernando Chiocca on À favor das cotas racistas
TEFISCHER SOARES on À favor das cotas racistas
Natan R Paiva on À favor das cotas racistas
Joaquim Saad on À favor das cotas racistas
Caio Henrique Arruda on À favor das cotas racistas
Guilherme Nunes Amaral dos Santos on À favor das cotas racistas
GUSTAVO MORENO DE CAMPOS on A arma de fogo é a civilização
Samuel Isidoro dos Santos Júnior on Hoppefobia
Edmilson Moraes on O toque de Midas dos parasitas
Mauro Horst on Teoria do caos
Fernando Chiocca on Anarquia na Somália
liberotário on Anarquia na Somália
Rafael Bortoli Debarba on O teste Hitler
Lil Ancap on Por que eu não voto
Matheus Martins on A origem do dinheiro
OSWALDO C. B. JUNIOR on Se beber, dirija?
Jeferson Caetano on O teste Hitler
Rafael Bortoli Debarba on O teste Hitler
Rafael Bortoli Debarba on Nota sobre a alteração de nome
Alfredo Alves Chilembelembe Seyungo on A verdadeira face de Nelson Mandela
Nilo Francisco Pereira netto on Socialismo à brasileira, em números
Henrique on O custo do Iluminismo
Fernando Chiocca on Mises explica a guerra às drogas
Rafael Pinheiro on Iguais só em teoria
Rafael Bortoli Debarba on A origem do dinheiro
João Lucas on A anatomia do Estado
Fernando Chiocca on Simplificando o Homeschooling
Guilherme Silveira on O manifesto ambiental libertário
Fernando Chiocca on Entrevista com Miguel Anxo Bastos
DAVID FERREIRA DINIZ on Política é violência
Fernando Chiocca on A possibilidade da anarquia
Guilherme Campos Salles on O custo do Iluminismo
Eduardo Hendrikson Bilda on O custo do Iluminismo
Daniel on MÚSICA ANCAP BR
Wanderley Gomes on Privatize tudo
Joaquim Saad on O ‘progresso’ de Pinker
Cadu Pereira on A questão do aborto
Daniel on Poder e Mercado
Neliton Streppel on A Lei
Erick Trauevein Otoni on Bitcoin – a moeda na era digital
Skeptic on Genericídio
Fernando Chiocca on Genericídio
Antonio Nunes Rocha on Lord Keynes e a Lei de Say
Skeptic on Genericídio
Elias Conceição dos santos on O McDonald’s como o paradigma do progresso
Ignacio Ito on Política é violência
ANCAPISTA on Socialismo e Política
Élber de Almeida Siqueira on O argumento libertário contra a Lei Rouanet
ANTONIO CESAR RODRIGUES ALMENDRA on O Feminismo e o declínio da felicidade das mulheres
Neta das bruxas que nao conseguiram queimar on O Feminismo e o declínio da felicidade das mulheres
Jonathan Silva on Teoria do caos
Fernando Chiocca on Os “direitos” dos animais
Gabriel Peres Bernes on Os “direitos” dos animais
Paulo Monteiro Sampaio Paulo on Teoria do caos
Mídia Insana on O modelo de Ruanda
Fernando Chiocca on Lei Privada
Joaquim Saad on Repensando Churchill
Helton K on Repensando Churchill
PETRVS ENRICVS on Amadurecendo com Murray
DANIEL UMISEDO on Um Livre Mercado em 30 Dias
Joaquim Saad on A verdade sobre fake news
Klauber Gabriel Souza de Oliveira on A verdadeira face de Nelson Mandela
Jean Carlo Vieira on Votar deveria ser proibido
Fernando Chiocca on A verdade sobre fake news
Lucas Barbosa on A verdade sobre fake news
Fernando Chiocca on A verdade sobre fake news
Arthur Clemente on O bem caminha armado
Fernando Chiocca on A falácia da Curva de Laffer
MARCELLO FERREIRA LEAO on A falácia da Curva de Laffer
Gabriel Ramos Valadares on O bem caminha armado
Maurício on O bem caminha armado
Rafael Andrade on O bem caminha armado
Raimundo Almeida on Teoria do caos
Vanderlei Nogueira on Imposto = Roubo
Vinicius on O velho partido novo
Mauricio on O mito Hiroshima
Lorhan Mendes Aniceto on O princípio da secessão
Ignacio Ito on O princípio da secessão
Matheus Almeida on A questão do aborto
Ignacio Ito on Imposto = Roubo
Hans Hoppe on Imposto = Roubo
Jonas Coelho Nunes on Mises e a família
Giovanni on A questão do aborto
Jan Janosh Ravid on A falácia da Curva de Laffer
Satoshi Rothbard on Por que as pessoas não entendem?
Fernando Chiocca on A agressão “legalizada”
Mateus Duarte on A agressão “legalizada”
Fernando Dutra on A ética da liberdade
Augusto Cesar Androlage de Almeida on O trabalhismo de Vargas: tragédia do Brasil
Fernando Chiocca on Como uma Economia Cresce
Hélio Fontenele on Como uma Economia Cresce
Grégoire Demets on A Mentalidade Anticapitalista
FILIPE OLEGÁRIO DE CARVALHO on Mente, Materialismo e o destino do Homem
Wallace Nascimento on A economia dos ovos de Páscoa
Vinicius Gabriel Tanaka de Holanda Cavalcanti on A economia dos ovos de Páscoa
Eugni Rangel Fischer on A economia dos ovos de Páscoa
Cristiano Firmino on As Corporações e a Esquerda
Luciano Pavarotti on Imposto é roubo
Luciano Pavarotti on As Corporações e a Esquerda
Leandro Anevérgetes on Fascismo: uma aflição bipartidária
FELIPE FERREIRA CARDOSO on Os verdadeiros campeões das Olimpíadas
mateus on Privatize tudo
victor barreto on O que é a inflação?
Fábio Araújo on Imposto é roubo
Henrique Meirelles on A falácia da Curva de Laffer
Paulo Filipe Ferreira Cabral on A falácia da Curva de Laffer
sephora sá on A pena de morte
Ninguem Apenas on A falácia da Curva de Laffer
UserMaster on O que é a inflação?
Pedro Enrique Beruto on O que é a inflação?
Matheus Victor on Socialismo e Política
Rafael on Por que paleo?
vanderlei nogueira on Sociedade sem estado
vanderlei nogueira on Independência de Brasília ou morte
vanderlei nogueira on Independência de Brasília ou morte
Fernando Chiocca on Por que paleo?
Esdras Donglares on Por que paleo?
Fernando Chiocca on A Amazônia é nossa?
Fernando Chiocca on A Amazônia é nossa?
Margareth on A Amazônia é nossa?
André Lima on A questão do aborto
Fernando Chiocca on Socialismo e Política
André Manzaro on Por que paleo?
Markut on O mito Hiroshima
Eduardo César on Por que paleo?
Thiago Ferreira de Araujo on Porque eles odeiam Rothbard
mauricio barbosa on Capitalismo bolchevique
Vinicius Gabriel Tanaka de Holanda Cavalcanti on Uma agência assassina
rodrigo nunes on Sociedade sem estado
Fernando Chiocca on A natureza interior do governo
Marcello Perez Marques de Azevedo on Porque eles odeiam Rothbard
Virgílio Marques on Sociedade sem estado
Vinicius Gabriel Tanaka de Holanda Cavalcanti on O que é a inflação?
Fernando Chiocca on A ética da liberdade
Fernando Chiocca on Os “direitos” dos animais
Rafael Andrade on Por que imposto é roubo
Joseli Zonta on O presente do Natal
Ana Fernanda Castellano on Liberalismo Clássico Vs Anarcocapitalismo
Luciano Takaki on Privatizar por quê?
joão bosco v de souza on Privatizar por quê?
saoPaulo on A questão do aborto
joão bosco v de souza on Sociedade sem estado
Luciano Takaki on Sociedade sem estado
Luciano Takaki on Privatizar por quê?
joão bosco v de souza on Sociedade sem estado
joão bosco v de souza on Privatizar por quê?
Júnio Paschoal on Hoppefobia
Sem nomem on A anatomia do estado
Fernando Chiocca on Teoria do caos
RAFAEL SERGIO on Teoria do caos
Luciano Takaki on A questão do aborto
Bruno Cavalcante on Teoria do caos
Douglas Fernandes Dos Santos on Revivendo o Ocidente
Hélio do Amaral on O velho partido novo
Rafael Andrade on Populismo de direita
Fernando Chiocca on Votar deveria ser proibido
Thiago Leite Costa Valente on A revolução de Carl Menger
mauricio barbosa on O mito do socialismo democrático
Felipe Galves Duarte on Cuidado com as Armadilhas Kafkianas
mauricio barbosa on A escolha do campo de batalha
Leonardo da cruz reno on A posição de Mises sobre a secessão
Votin Habbar on O Caminho da Servidão
Luigi Carlo Favaro on A falácia do valor intrínseco
Bruno Cavalcante on Hoppefobia
Wellington Pablo F. on Pelo direito de dirigir alcoolizado
ANONIMO on Votos e Balas
Marcos Martinelli on Como funciona a burocracia estatal
Bruno Cavalcante on A verdade, completa e inegável
Aristeu Pardini on Entenda o marxismo em um minuto
Fernando Chiocca on O velho partido novo
Enderson Correa Bahia on O velho partido novo
Eder de Oliveira on A arma de fogo é a civilização
Fernando Chiocca on A arma de fogo é a civilização
Heider Leão on Votar é uma grande piada
Leo Lana on O velho partido novo
Fernando Chiocca on O mito do império da lei
gustavo ortenzi on O mito do império da lei
Douglas Fernandes Dos Santos on Democracia – o deus que falhou
mauricio barbosa on INSS e a ilusão de seguridade
mauricio barbosa on Justiça e direito de propriedade
Josias de Paula Jr. on Independência de Brasília ou morte
Bruno Cavalcante on Democracia – o deus que falhou
paulistana on IMB sob nova direção
Alexandre on IMB sob nova direção