Thursday, November 21, 2024
InícioArtigosA filosofia política de Étienne de La Boétie

A filosofia política de Étienne de La Boétie

servidao_voluntaria[Introdução de O Discurso da Servidão Voluntária de Étienne de La Boétie]

O nome de Étienne de La Boétie costuma ser associado ao eminente ensaísta Michel de Montaigne, devido à relação íntima de amizade que eles tinham. Mas, como alguns historiadores vieram a reconhecer, ele deveria ser lembrado como um dos filósofos políticos que mais influenciaram as futuras gerações, não apenas sendo um dos fundadores da filosofia política francesa, mas também pela relevância imemorial de muitas de suas visões teóricas.
Étienne de la Boétie nasceu em Sarlat, na região de Perigord no sudoeste da França, em 1530, em uma família aristocrática. Seu pai era funcionário do governo real na região de Perigord e sua mãe era a irmã do presidente do Parlamento de Bordeaux (assembleia de juristas). Ainda criança ficou órfão e foi educado por seu tio homônimo, o padre de Bouibonnas, se formando em direito pela Universidade de Orléans em 1553. No ano seguinte, mesmo estando abaixo da idade mínima requerida, seu grande talento e habilidades especiais lhe renderam uma nomeação ao Parlamento de Bordeaux, onde construiu uma distinta carreira como juiz e negociador diplomático até seu precoce falecimento em 1563, com 32 anos de idade. La Boétie também foi um notável poeta e humanista, tradutor de Xenofonte e Plutarco, e era intimamente ligado ao proeminente jovem grupo de poetas Pleiade, que incluía Pierre Ronsard, Jean Dorat e Jean-Antoine de Baif.

A grande contribuição de La Boétie para o pensamento político foi escrita quando ele era um estudante de Direito na universidade de Orleans, onde compartilhou de um espírito de questionamentos sem restrições que ali prevalecia. Neste período de agitação investigativa e religiosa, a Universidade de Orleans era um reconhecido centro de discussões livres e desimpedidas. O principal professor de La Boétie foi o veemente Anne Du Bourg, que posteriormente se tornaria um mártir huguenote, e seria queimado na fogueira por heresia em 1559. Du Bourg ainda não era um protestante, mas já tendia nessa direção, e não foi por acaso que esta universidade mais tarde se tornou o centro do calvinismo, e nem que os estudantes colegas de La Boétie se tornaram líderes huguenotes. Um deles foi Lambert Daneau, melhor amigo de La Boétie na universidade, e o aluno favorito de Du Bourg. Estudar Direito naquela época era uma atividade estimulante, era uma busca filosófica pela verdade e por princípios fundamentais. Paul Bounnefon escreveu no século XVI, “O ensino do Direito era mais uma discussão do que uma instituição, um tipo de busca pela verdade conduzida igualmente pelo professor e pelo aluno, que eles ardorosamente empreendiam em conjunto, abrindo um infindável campo para a especulação filosófica”.[1] Foi neste tipo de atmosfera das escolas de Direito de Orleans e em outras das principais universidades francesas que o próprio Calvino, duas décadas antes, havia dado início ao desenvolvimento de suas ideias da Reforma Protestante.[2] E foi também neste tipo de atmosfera que juristas iriam formar um dos mais importantes centros da força calvinista na França.

Foi durante esta agitada época da escola de direito em Orleans que Étienne de La Boétie escreveu o curto porém brilhante, profundo e extremamente radical O Discurso da Servidão Voluntária (Discours de la Servitude Volontaire).[3] O Discurso circulou na forma manuscrita e não chegou a ser publicado por La Boétie. Podemos especular que uma das razões que levou o autor a evitar a publicação foram as opiniões radicais ali contidas. No entanto, o manuscrito ficou famoso nos círculos intelectuais locais. Isto pode ser demonstrado pelo fato de que Montaigne havia lido o ensaio muito tempo antes de ter conhecido pessoalmente La Boétie, quando também se tornou membro do Parlamento de Bordeaux em 1559.

A primeira coisa que nos surpreende no Discurso é a sua forma: o método de La Boétie era especulativo, abstrato e dedutivo. Isto contrasta com o argumento não exatamente legal e histórico dos escritores monarchomach huguenotes (aqueles escritores radicais que defendiam o direito dos súditos resistirem a governantes injustos) dos anos de 1570 e 1580, dos quais as posições contra a tirania se assemelhavam com as de La Boétie. Enquanto os monarchomachs huguenotes, mais bem representados pela obra Francogallia (1573) de François Hotman, concentraram a fundamentação de seus argumentos em precedentes supostamente históricos e reais do direito e de instituições francesas, os únicos exemplos históricos de La Boétie eram diversas ilustrações de seus princípios gerais da antiguidade clássica, e foi exatamente este distanciamento que conferiu uma qualidade atemporal ao seu discurso. Os últimos argumentos dos huguenotes contra a tirania geralmente eram específicos e concretos, baseados em instituições francesas existentes, consequentemente, suas conclusões e implicações se limitaram a promover liberdades específicas contra o estado de várias ordens privilegiadas da sociedade francesa. Em contraste, foram a abstração e a universalidade do pensamento de La Boétie que inexoravelmente levaram a conclusões radicais e devastadoras sobre a natureza da tirania, a liberdade do povo e o que precisa ser feito para abolir o primeiro e assegurar o último.

Em seu raciocínio abstrato e universal, seu desenvolvimento de uma verdadeira filosofia política, e suas frequentes referências a antiguidade clássica, La Boétie seguiu o método dos escritores renascentistas, notadamente Nicolau Maquiavel. Havia, no entanto, uma diferença crucial: ao passo que Maquiavel pretendeu instruir o príncipe sobre como cimentar seu poder, La Boétie se dedicou a discutir maneiras de derrubá-lo e assim assegurar a liberdade dos indivíduos. Deste modo, Emile Brehier contrasta o realismo cínico de Maquiavel com o “idealismo jurídico” de Étienne de La Boétie.[4] No entanto, o enfoque de La Boétie no raciocínio abstrato e nos direitos universais dos indivíduos, podem na verdade ser melhor caracterizados como um prenúncio do pensamento político do século XVIII. Conforme disse W. Allen, o Discurso foi um “ensaio sobre a liberdade, igualdade e fraternidade humanas naturais”. O ensaio “serviu de apoio geral aos panfletários huguenotes ao insistir que a lei natural e os direitos naturais justificariam uma resistência forçosa contra os governos tiranos”. Porém, a linguagem de direitos naturais, por si só, acrescenta corretamente Allen, “não servia para os propósitos huguenotes. Na verdade, não servia a nenhum propósito naquele momento, apesar de que, um dia, possa vir a servir”.[5] Ou, como diretamente indicado por Harold Laski: “Um senso de direito popular como aquele que o amigo de Montaigne retrata é, de fato, tão além de sua época quanto a anarquia de Hebert Spencer era numa época comprometida com a interferência do governo”.[6] A diferença entre a abordagem especulativa de direitos naturais proto-século XVIII de La Boétie, e pouco legalista, histórica e concreta ênfase dos autores huguenotes que republicaram e utilizaram o Discurso, foi enfatizada por W. F. Church. Em contraste a “abordagem legal” que dominava o pensamento político na França do século XVI, diz Church, “tratados puramente especulativos, tão comuns no século XVIII, eram praticamente inexistentes, e em suas raras aparições pareciam estranhamente fora de contexto”. Então Church cita como um exemplo O Discurso da Servidão Voluntária de La Boétie.[7]

O Discurso da Servidão Voluntária é clara e coerentemente estruturado em torno de um simples axioma, um simples insight perceptivo sobre a natureza não apenas da tirania, mas também implicitamente da natureza do próprio aparato do estado. Muitos escritores medievais atacaram a tirania, mas La Boétie se aprofunda em sua natureza, e na natureza do próprio poder do estado. Este insight fundamental é que toda tirania deve necessariamente basear-se numa aceitação popular geral. Resumindo, a maior parte do povo, por qualquer razão que seja, está de acordo com a própria subjugação. Se isto não ocorresse, nenhuma tirania, ou melhor, nenhum poder governamental, poderia perdurar por muito tempo. Consequentemente, um governo não precisa ter sido eleito através do voto popular para contar com o apoio geral do povo; pois o apoio geral do povo é uma parte da própria natureza de todos os governos que perduram, incluindo as mais opressivas tiranias. O tirano nada mais é do que uma pessoa, e dificilmente poderia obter a obediência de outra pessoa, muito menos de um país inteiro, se a maioria dos súditos não consentisse com esta obediência.[8]

Esta se torna, portanto, a questão central da teoria política de La Boétie: como é possível que as pessoas consintam com sua própria escravidão? La Boétie vai direto ao ponto do que é, ou melhor, do que deveria ser, a questão central da filosofia política: o mistério da obediência civil. Por que o povo, em todas as épocas e locais, obedece ao comando do governo, que é sempre formado por uma pequena minoria da sociedade? Para La Boétie, o espetáculo do consentimento geral ao despotismo é enigmático e espantoso:

Por ora, gostaria apenas de entender como pode ser que tantos homens, tantos burgos, tantas cidades, tantas nações suportam às vezes um tirano só, que tem apenas o poderio que eles lhe dão, que não tem o poder de prejudicá-los senão enquanto têm vontade de suportá-lo, que não poderia fazer-lhes mal algum senão quando preferem tolerá-lo a contradizê-lo. Coisa extraordinária, por certo; e, porém, tão comum que se deve mais lastimar-se do que espantar-se ao ver um milhão de homens servir miseravelmente, com o pescoço sob o jugo, não obrigados por uma força maior, mas de algum modo (ao que parece) encantados e enfeitiçados apenas pelo nome de um…[9]

E esta submissão em massa deve advir do consentimento e não simplesmente do medo:

Chamaremos isso de covardia? … Se cem, se mil aguentam os caprichos de um único homem, não deveríamos dizer que eles não querem e que não ousam atacá-lo, e que não se trata de covardia e sim de desprezo ou desdém? Se não vemos cem, mil homens, mas cem países, mil cidades, um milhão de homens se recusarem a atacar um só, de quem o melhor tratamento fornecido é a imposição da escravidão e da servidão, como poderemos nomear isso? Será covardia? … Quando mil ou um milhão de homens, ou mil cidades, não se defendem da dominação de um homem, isso não pode ser chamado de covardia, pois a covardia não chega a tamanha ignomínia. . . Logo, que monstro de vício é esse que ainda não merece o título de covardia, que não encontra um nome feio o bastante . . . ?[10]

Estes trechos deixam claro que La Boétie se opõe fortemente a tirania e ao consentimento do povo a sua própria subjugação. Ele também deixa claro que essa oposição baseia-se numa teoria de lei natural e de direito natural à liberdade. Durante a infância, talvez devido ao fato de que a capacidade racional não foi completamente desenvolvida ainda, nós obedecemos nossos pais; mas quando crescemos, deveríamos seguir nossa própria razão, como indivíduos livres. Conforme diz La Boétie: “Se vivêssemos com os direitos que a natureza nos deu e com as lições que nos ensina, seriamos naturalmente obedientes aos pais, sujeitos à razão e servos de ninguém.”[11] A razão é nosso guia para os fatos e leis da natureza e para o caminho apropriado da humanidade, e cada um de nós possui “em nossa alma alguma semente natural de razão que, mantida por bom conselho e costume, floresce em virtude e, ao contrário, frequentemente sufocada, aborta, não podendo enfrentar os vícios sobrevindos.”[12] E a razão, acrescenta La Boétie, nos ensina a justiça da liberdade igual para todos. Pois a razão nos mostra que a natureza, entre outras coisas, nos proveu com o dom da voz e da fala. Portanto, “? não se deve duvidar de que sejamos todos naturalmente livres”, e consequentemente, não pode se dizer que “que a natureza tenha posto algum em servidão”.[13] Até mesmo os animais, destaca La Boétie, exibem um instinto natural de serem livres. Mas então, “que mal encontro foi esse que pôde desnaturar tanto o homem, o único nascido de verdade para viver francamente, e fazê-lo perder a lembrança de seu primeiro ser e o desejo de retomá-lo?”[14]

O celebrado e inovador apelo de La Boétie pela desobediência civil, pela resistência não violenta do povo como um método de se derrubar tiranias, origina-se diretamente a partir destas duas premissas vistas acima: o fato de que todo governo depende do consentimento das massas, e do valor elevado da liberdade natural. Pois se a tirania realmente depende do consentimento das massas, então o modo mais óbvio de destruí-la é simplesmente as massas retirarem este consentimento. O poder da tirania iria repentinamente entrar em um rápido colapso com esta revolução não violenta. (Não foi uma coincidência que fez com que o Tory David Hume chegasse a conclusões similares com sua teoria de o consentimento das massas ser a base de todo poder governamental.)

Assim, após concluir que toda tirania depende do consentimento popular, La Boétie conclui eloquentemente que “não é preciso combater esse único tirano, não é preciso anulá-lo; ele se anula por si mesmo, contanto que o país não consinta a sua servidão”. Os tiranos não precisam ser expropriados através da força; eles só precisam ser desprovidos dos fundos e recursos que o povo continuamente destina a ele. Quanto mais se aquiescer com um tirano, destaca La Boétie, mais forte e poderoso ele se torna. Mas “se não se lhes obedece” eles “ficam nus e desfeitos, e não são mais nada”. La Boétie então exorta os “pobres e miseráveis povos insensatos” a livrarem-se de seus grilhões recusando-se a continuar fornecendo ao tirano os instrumentos de sua própria opressão. De fato, o tirano não possui nada além do poder de destruir você que você mesmo confere a ele. Onde mais ele conseguiria tantos olhos para espionar você, se você mesmo não tivesse propiciado a ele? Como ele poderia ter tantos punhos para agredir você, se você não tivesse emprestado os seus a ele? Os pés que marcham pelas cidades, de onde eles os tirariam se não pudesse contar com os seus pés? Como ele tem tanto poder sobre você que não seja através de você? Como ele poderia atacar você sem contar com a sua colaboração?

La Boétie conclui sua exortação garantindo que para as massas derrubarem seu tirano elas não precisam agir e nem derramar seu sangue. Elas podem fazer isso apenas desejando ser livres. Em suma,

Decidi não mais servir e sereis livres; não pretendo que o empurreis ou sacudais, somente não mais o sustentai, e o vereis como um grande colosso, de quem se subtraiu a base, desmanchar-se com seu próprio peso e rebentar-se.[15]

Era uma tradição medieval justificar o tiranicídio de governantes injustos que violassem a lei divina, mas a doutrina de La Boétie, mesmo não violenta, era profundamente bem mais radical. Pois ao passo que o assassinato de um tirano é apenas um ato individual isolado dentro de um sistema político existente, a desobediência civil em massa, sendo um ato direto empreendido por grande parte da população, é muito mais revolucionário ao encadear uma transformação no sistema em si. É também muito mais profundo e elegante em termos teóricos, emanando diretamente do insight de La Boétie que diz que o poder necessariamente depende do consentimento popular; então a solução contra o poder é simplesmente a retirada deste consentimento.[16]

O clamor pela desobediência civil em massa foi retomado por um panfleto huguenote mais radical, La France Turquie (1575), que defendia uma associação entre as cidades e províncias com o propósito de se recusarem a pagar impostos para o estado.[17] Porém, não é nenhuma surpresa o fato de que entre os defensores mais entusiasmados da desobediência civil em massa estavam os pensadores anarquistas, que simplesmente estenderam as análises e as conclusões de La Boétie do poder de governos tirânicos para o poder de qualquer governo. Entre os mais proeminentes anarquistas defensores da resistência não violenta estavam Thoreau, Tolstoy e Benjamin R. Tucker, todos do século XIX, e todos, como era de se esperar, pertencentes à ala anarquista pacifista. Na verdade, Tolstoy, ao elaborar sua doutrina de anarquismo não violento, utilizou um grande trecho do Discurso como ponto primordial do desenvolvimento de seu argumento.[18] Além disso, Gustav Landauer, o principal anarquista alemão do início do século XX, após se converter a uma mentalidade pacifista, sumarizou extraordinariamente O Discurso da Servidão Voluntária de La Boétie e o utilizou como núcleo básico de sua obra anarquista, Die Revolution (1919). Um importante anarquista-pacifista holandês do século XX, Barthelemy de Ligt, além de dedicar muitas páginas de seu Conquest of Violence a discussão e elogios ao Discurso de La Boétie, também o traduziu para o holandês em 1933.[19]

Diversos historiadores do anarquismo chegaram a classificar o próprio tratado de La Boétie como anarquista, o que é incorreto, uma vez que La Boétie jamais estendeu sua análise do governo tirânico para o governo per se.[20] Porém, ao passo que La Boétie não possa ser considerado um anarquista, sua devastadora crítica da tirania e a universalidade de sua filosofia política os levaram naturalmente a esta expansão. Tudo isso perturbou consideravelmente o biógrafo de La Boétie, Paul Bonnefon, que escreveu sobre o Discurso:

Depois de não ter conseguido distinguir a autoridade legítima da ilícita, e de ter atacado imprudentemente até mesmo o princípio da autoridade, La Boétie chegou a uma conclusão ingênua. Ele parece acreditar que o homem poderia viver em um estado de natureza, sem a sociedade e sem o governo, e concluiu que esta situação seria repleta de felicidade para a humanidade. Este é um sonho pueril . . .[21]

Para o respeitado analista Pierre Mesnard, o alerta de Bonnefon é totalmente sem sentido; Mesnard acredita que La Boétie definia tirania simplesmente como sendo qualquer exercício de poder de uma pessoa.[22] Ao agir assim, La Boétie foi além da definição tradicional de tirania, que se referia ou a usurpação de poder, ou a um governo contrário as “leis” (que eram o direito consuetudinário, o direito divino ou o direito natural pelo “bem comum” do povo).[23] Enquanto que a teoria tradicional então foca apenas nos meios que o governante adquire o poder, e na maneira que este poder é usado, Mesnard indica que a definição de tirania de La Boétie ia direto na natureza do próprio poder. A tirania não depende, como era suposto por muitos teóricos do passado, dos meios ilícitos de se adquirir poder. O tirano não precisa ser um usurpador. Como disse La Boétie, “Há três tipos de tiranos: uns obtêm o reino por eleição do povo; outros pela força das armas; outros por sucessão de sua raça.”[24] Usurpadores ou conquistadores sempre agem como se estivessem governando um país conquistado e aqueles que nasceram na realeza “não são melhores, pois tendo nascido e sido criados no seio da tirania sugam a natureza do tirano com o leite, e agem com os povos a eles submetidos como com seus servos hereditários”. Quanto aos eleitos, eles pareceriam ser “mais suportáveis”, mas eles são sempre tentados a converter a eleição em um despotismo hereditário, e assim “superam os outros tiranos … em crueldade, não vendo outro meio de garantir a nova tirania senão estreitando bastante a servidão e afastando tanto seus súditos da liberdade que, embora sua lembrança seja fresca, possam fazer com que a percam.” Em suma, La Boétie não consegue fazer uma escolha entre estes três tipos de tiranos:

pois se diversos são os meios de aos reinados chegar, quase sempre semelhante é maneira de reinar. Os eleitos os tratam como se tivessem pegado touros para domar; os conquistadores os consideram presas suas; os sucessores pensam tratá-los como seus escravos naturais.[25]

No entanto, a clara conclusão de Mesnard — de que La Boétie queria dizer que todo poder pessoal e que todas as formas de monarquia eram tirânicas — é inadequada.[26] Em primeiro lugar, no trecho citado acima, La Boétie fala sobre governantes eleitos bem como outros tipos de governantes. Além disso, ele declara que “em ter vários senhores, quantos se tiver quantas vezes se é extremamente infeliz.”[27] Estes são exatamente indícios do conceito de república, mas eles deixam a definição de tirania de La Boétie tão vaga ao ponto de que se pode facilmente chegar as conclusões anarquistas.

Por que as pessoas continuam consentindo com o despotismo? Por que elas permitem que a tirania continue? Isto é especialmente intrigante considerando que a tirania (definida como todo poder pessoal) depende do consentimento das massas, e consequentemente a maneira de se livrar de uma tirania é se retirando este consentimento. O restante do tratado de La Boétie dedica-se a esta questão crucial, e sua discussão aqui é tão profunda e seminal quanto na primeira parte de seu trabalho.

O estabelecimento de uma tirania, observa La Boétie, é mais complicada no começo, quando inicia sua imposição. Pois geralmente, se é dado o direito de escolher, o povo irá votar para ser livre ao invés de ser escravo: “Não há dúvida de que prefeririam somente à razão obedecer do que a um homem servir”.[28] Pode ser considerada uma exceção a escolha voluntária dos israelenses de imitar outras nações ao escolher um rei (Saul). Fora este caso, a tirania só pode começar a ser imposta por meio da conquista ou do engodo. A conquista pode ser feita por exércitos estrangeiros ou através de um golpe por parte de uma facção interna. O engodo ocorre em casos onde o povo, durante épocas de esforços de guerra, escolhe certas pessoas como ditadores, assim fornecendo a oportunidade para que essas pessoas cimentem seu poder sobre o povo de forma permanente. No entanto, uma vez que ela tenha se iniciado, a manutenção da tirania é permitida e fortificada pela pérfida tortura do hábito, que rapidamente faz com que o povo se acostume com a escravidão.

É verdade que no início serve-se obrigado e vencido pela força; mas os que vêm depois servem sem pesar e fazem de bom grado o que seus antecessores haviam feito por imposição. Desse modo os homens nascidos sob o jugo, mais tarde educados e criados na servidão, sem olhar mais longe, contentam-se em viver como nasceram; e como não pensam ter outro bem nem outro direito que o que encontraram, consideram natural a condição de seu nascimento … o costume, que por certo tem em todas as coisas um grande poder sobre nós, não possui em lugar nenhum virtude tão grande quanto a seguinte: ensinar-nos a servir.[29]

Deste modo, a tendência humana natural de ser livre é finalmente solapada pela força do hábito, pois a razão deste dom inato, não importa o quão bom seja, se dissipa se não for encorajada, sendo que o ambiente sempre nos molda de sua maneira, seja ele qual for, sem levar em consideração os dons naturais.[30] Assim, aqueles que nascem escravizados deveriam ser perdoados, “pois não tendo visto da liberdade sequer a sombra e dela não estando avisados, não percebem que ser escravos lhes é um mal….” Embora, em suma, “a natureza do homem é mesmo de ser franco e querer sê-lo” mas o caráter de uma pessoa “naturalmente conserva a feição que a educação lhe dá.” La Boétie conclui que “a primeira razão da servidão voluntária é o costume”. As pessoas

dizem que sempre foram súditas, que seus pais viveram assim; pensam que são obrigados a suportar o mal; convencem-se com exemplos e, ao longo do tempo, elas próprias constroem o poder dos que as tiranizam; mas como em verdade os anos nunca dão o direito de malfazer, aumentam a injúria.[31][32]

O consentimento é também constantemente planejado e encorajado pelos governantes; e este é um dos motivos principais para persistência da obediência civil. Muitos recursos são usados pelos governantes para induzir este consentimento. Um dos métodos é oferecer o circo às massas, com suas distrações divertidas:

Os teatros, os jogos, as farsas, os espetáculos, os gladiadores, os bichos estranhos, as medalhas, os quadros e outras drogas que tais eram para os povos antigos as iscas da servidão, o preço de sua liberdade, as ferramentas da tirania. Os tiranos antigos tinham este meio, esta prática, estes atrativos para adormecer seus súditos sob o jugo. Assim, achando bonitos esses passatempos, entretidos por um prazer vão que passava diante de seus olhos, os povos abobados acostumavam-se a servir tão tolamente e até pior do que as criancinhas que aprendem a ler vendo as brilhantes imagens dos livros iluminados.[33]

Outro método de se induzir o consentimento é puramente ideológico: ludibriar as massas fazendo-as acreditar que o governante tirano é sábio, justo e benevolente. Assim, La Boétie aponta que os imperadores romanos assumiram o título antigo de Tribuna do Povo, porque o conceito havia galgado aceitação entre o povo como sendo a representação do guardião de suas liberdades. Consequentemente, a concepção do despotismo sob o manto da velha forma liberal. Nos tempos modernos, acrescenta La Boétie, os governantes apresentam uma versão mais sofisticada desta propaganda, pois eles “hoje não fazem mal algum, mesmo importante, sem antes fazer passar algumas palavras bonitas sobre o bem público e a tranquilidade geral.”[34] Reforçar a propaganda ideológica é uma mistificação deliberada: “Os reis da Assíria e também, depois deles, os de Média só apresentavam-se em público o mais tarde que podiam, para fazer a populaça se perguntar se não eram algo mais que homens.” Símbolos de mistério e magia eram entrelaçados ao redor da Coroa, para “suscitar em seus súditos alguma reverência e admiração. … Dá pena ouvir falar de quantas coisas os tiranos do passado utilizavam para fundar sua tirania, de quantas mesquinharias se serviam, encontrando essa populaça sempre às ordens .”[35] Por vezes os tiranos chegavam ao ponto de imputar a si mesmos o status de divindade: “queriam muito pôr a religião na frente, como anteparo, e se possível, tomar emprestada alguma amostra da divindade para o mantimento de sua miserável vida.”[36] Deste modo, “os tiranos que, a fim de se manterem, se esforçam para acostumar o povo a eles não só por obediência e servidão, mas também por devoção.”[37]

É neste ponto que La Boétie faz sua única referência à França de sua época. Percebe-se que ele considera isto extremamente nocivo, dizendo que “os nossos semearam na França algo [semidivino]parecido: sapos, flores de lis, a ambula e a auriflama”.[38] Ele prontamente complementa dizendo que “de minha parte, como sói acontecer, não quero descrer, pois até agora nem nós nem nossos antepassados tivemos ocasião para suspeitar, pois sempre tivemos reis tão bons na paz e tão intrépidos na guerra que, embora nasçam reis, parece que não foram feitos como os outros pela natureza mas escolhidos antes de nascer pelo deus todo-poderoso para o governo e proteção do reino.”[39] Tendo em vista o contexto da obra, é impossível pensar que a intenção desta passagem não tenha sido satírica, e isto é logo confirmado pela passagem seguinte, que diz “ainda que assim não fosse”, ele não duvidaria das tradições francesas, pois elas que fomentaram as condições para o florescimento da poesia francesa. “Eu seria por certo ultrajante”, conclui La Boétie, ironicamente sem dúvidas, “em querer desmentir nossos livros e correr tanto nos cursos de nossos Poetas.”[40]

Ideologia enganosa, mistério, circos; somando-se a estes recursos puramente de propagandas, outro recurso é usado pelos governantes para obterem o consentimento de seus súditos: a compra de benefícios materiais, tanto o pão quanto o circo. A distribuição destas benesses ao povo é também um método, muito astucioso, de enganar o povo e fazê-lo acreditar que ele se beneficia com o governo tirânico. Eles não percebem que na verdade eles estão recebendo uma pequena parte da riqueza que lhes foi tirada previamente pelos governantes. Assim:

Os tiranos romanos descobriram ainda um outro ponto: dar festas frequentes para as decúrias públicas … Os tiranos prodigalizavam um quarto de trigo, um sesteiro de vinho e um sestércio; e então dava pena ouvir gritar: Viva o rei! Os broncos não percebiam que apenas recobravam parte do que era seu e que até mesmo no que recobravam o tirano não lhes teria dado se antes não lhes tivesse tirado. O que hoje tinha apanhado o sestércio e se empanturrado no festim público abençoando Tibério e Nero e sua bela liberalidade, no dia seguinte, obrigado a abandonar seus bens à cobiça deles, seus filhos à luxúria, seu próprio sangue à crueldade desses magníficos imperadores, ficava mudo como uma pedra e imóvel como um tronco. O povo sempre teve isto: ao prazer que não pode receber honestamente, é de todo aberto e dissoluto …[41]

E La Boétie prossegue mencionando os casos das tiranias monstruosas de Nero e Júlio César, sendo que a morte destes dois ditadores foi seguida de um profundo período de luto do povo, devido as supostas liberalidades de suas tiranias.

Neste ponto La Boétie suplementa sua análise da compra de consentimento público com mais uma contribuição totalmente original, que o professor Lewis considera ser a parte mais importante e inédita de sua teoria.[42] É o estabelecimento, como se fosse uma compra contínua e permanente, de uma hierarquia de aliados subordinados, uma bando de serventes, pretores e burocratas leais. O próprio La Boétie leva em conta este fator “é a força e o segredo da dominação, o apoio e fundamento da tirania.”[43] Esta é uma grande parcela da sociedade que não é meramente ludibriada por insignificantes esmolas ocasionais do estado; estes são indivíduos que obtém uma bela e confortável vida através dos rendimentos do despotismo. Consequentemente, suas participações no despotismo não dependem da ilusão ou do hábito ou do mistério; seus interesses são altamente elevados e totalmente reais. Uma hierarquia patrocinada pelos frutos da pilhagem é assim criada e perpetuada: cinco ou seis indivíduos são os conselheiros e beneficiários principais dos favores do rei. Similarmente, esta meia dúzia mantém “seiscentos que crescem debaixo deles e fazem de seus seiscentos o que os seis fazem ao tirano. Esses seiscentos conservam debaixo deles seis mil, cuja posição elevaram; aos quais fazem dar o governo das províncias ou o manejo dos dinheiros para que tenham na mão sua avareza e crueldade e que as exerçam no momento oportuno; e, aliás, façam tantos males que só possam durar à sua sombra e isentar-se das leis e da pena por seu intermédio.”[44]

E assim se forma a pirâmide da hierarquia fatal que vai permeando todos os níveis da sociedade, até que “os cem mil, os milhões que por essa corda agarram-se ao tirano servindo-se dela”. Em resumo,

que se chegue lá por favores ou subfavores, os ganhos ou restolhos que se tem com os tiranos, ocorre que afinal há quase tanta gente para quem a tirania parece ser proveitosa quanto aqueles para quem a liberdade seria agradável. . . . logo que um rei declarou-se tirano, tudo que é ruim, toda a escória do reino … reúnem-se à sua volta e o apoiam para participarem da presa e serem eles mesmos tiranetes sob o grande tirano.[45]

Deste modo, a hierarquia de privilégios descende dos maiores privilegiados do despotismo, passando pelos médios e pequenos, e finalmente chegando às massas, que são levadas a acreditar que levam vantagens ao receberem benefícios insignificantes. Assim os súditos são divididos, e uma grande parte deles é induzida a ser fiel ao governante, “como se diz, para rachar lenha é preciso cunhas da própria lenha”. Obviamente, o trem do séquito e dos soldados do tirano sofre nas mãos do líder, mas estes “homens ficam contentes de suportar o mal para fazê-lo, não àquele que lhes malfez, mas àqueles que suportam como eles e que nada podem fazer”. Resumindo, em troca de sua própria subjugação, esta ordem de subordinados pode oprimir o resto do povo.[46]

Como pode uma tirania ser derrubada se ela está cimentada na sociedade pelo costume, o privilégio e a propaganda? Como o povo pode ser levado ao ponto em que poderá decidir retirar seu consentimento? Em primeiro lugar, afirma La Boétie, nem todas as pessoas serão enganadas ou serão irrecuperavelmente submetidas à submissão pela força do hábito. Sempre há uma elite mais sensitiva que vai entender a realidade da situação; “sempre se encontra alguns mais bem nascidos que sentem o peso do jugo e não podem se impedir de sacudi-lo”. São estas pessoas que, em contraste com a “grande populaça”, possuem “entendimento nítido e espírito clarividente”, e “tendo a cabeça por si mesmos bem feita, ainda a poliram com o estudo e o saber”. Este tipo de gente nunca realmente desaparece do mundo: “Estes, mesmo que a liberdade estivesse inteiramente perdida e de todo fora do mundo, a imaginam e a sentem em seu espírito”.[47]

Por causa do perigo representado por estas pessoas esclarecidas, os tiranos sempre tentam suprimir a educação em seus domínios, e desta forma, aqueles que “conservaram a devoção à liberdade, por mais numerosos que sejam, porque não se conhecem; sob o tirano, é-lhes tirada toda a liberdade de fazer, de falar, e quase de pensar: todos se tornam singulares em suas fantasias”.[48] Neste ponto, La Boétie se antecipa aos analistas modernos do totalitarismo, como Hannah Arendt. Mas há esperanças; pois a elite ainda existe, e, novamente indo buscar exemplos na antiguidade, La Boétie sustenta que líderes heroicos podem surgir que “vendo seu país maltratado e em más mãos, tendo decidido com boa intenção, íntegra e não dissimulada, libertá-lo”.[49] Então, a tarefa óbvia desta corajosa elite com capacidade de discernimento é formar a vanguarda do movimento de resistência revolucionária contra o déspota. Através do processo de educação, irão ensinar a verdade ao povo, irão devolver as pessoas os conhecimentos sobre as bênçãos da liberdade e sobre os mitos e ilusões promovidos pelo estado.

Além de levar a verdade ao povo e fazê-lo despertar da ilusão, o movimento de oposição possui outra missão: as vidas fora da realidade vividas pelos déspotas e pelas suas hierarquias de favorecidos. Pois suas vidas são miseráveis e cheias de medos; não são felizes. Os tiranos vivem em constante e perpétuo medo do bem merecido ódio que eles sabem que é alimentado por todo súdito.[50] Os cortesões e favoritos vivem miseravelmente, rastejando, curvando-se como serviçais, sempre bajulando o governante de quem dependem. Eventualmente, à medida que o povo for ficando mais esclarecido, os privilegiados irão começar a se dar conta da posição miserável que se encontram, pois eles podem perder toda sua riqueza a qualquer momento, caso sejam superados na preferência da distribuição de favores do rei. A partir do momento que

ponham um pouco de lado sua ambição e que se livrem um pouco de sua avareza, e depois, que olhem-se a si mesmos e se reconheçam; e verão claramente que os aldeões, os camponeses que espezinham o quanto podem e os tratam pior do que a forçados ou escravos — verão que esses, assim maltratados, são no entanto felizes e mais livres do que eles.[51]

Apesar dele não dizer isso diretamente, La Boétie dá a impressão de que considera que a disseminação do conhecimento entre o povo não vai apenas fazer com que as massas se recusem a continuar consentindo, como também vão colaborar de maneira incalculável com seu andamento ao separar a parte da burocracia privilegiada insatisfeita do resto, criando uma divisão interna.[52]

Não existe melhor forma de concluir uma argumentação sobre o conteúdo do notável Discurso da Servidão Voluntária do que mencionando o insight de Mesnard de que “tanto para La Boétie, quanto para Maquiavel, a autoridade só pode ser baseada na aceitação dos súditos: exceto que um ensina o príncipe como compelir essa condescendência, enquanto que o outro revela ao povo o poder que consistiria sua recusa.”[53]

Depois de se formar em Direito, Étienne de La Boétie fez uma carreira proeminente como funcionário da realeza em Bordeaux. Ele nunca publicou o Discurso, e como ele seguiu uma carreira de lealdade ao monarca, ele jamais deu indícios de ter expressado as opiniões de seu tratado. Certamente, um dos motivos que fez com que Montaigne considerasse insistentemente que seu amigo era um conservador leal à monarquia foi o fato de que La Boétie havia mudado sua posição política quando eles se conheceram por volta de 1559. Na verdade, no início de 1562, pouco antes de ele falecer, La Boétie escreveu, mas não publicou, um manuscrito desprezado e que permaneceu desaparecido até poucos anos atrás, no qual ele, mostrando um conservadorismo moderado, recomenda que o estado puna líderes protestantes como rebeldes, que imponha o catolicismo na França, mas que também reforme os abusos da Igreja, de forma moderada e respeitável, pela interferência do rei e de seu parlamento. Os protestantes teriam então de ser forçados a se converter novamente ao catolicismo ou teriam de deixar o país.[54]

É algo normal que jovens universitários, quando entram naquela fase apaixonada pela indagação sem limites, sejam radicais ardorosos, e só se acomodem em uma respeitada e confortável opinião conservadora quando estejam bem estabelecidos em uma carreira associada as compensações do status quo. Mas no caso de La Boétie parece ser mais complexo que isso. Pois a própria abstração do argumento dele no Discurso, o próprio distanciamento ao estilo renascentista dos problemas concretos da França de sua época, enquanto universaliza e radicaliza a teoria, também possibilitaram que La Boétie, mesmo em sua juventude, separasse a teoria da prática. Isto permitiu à ele ser verdadeiramente radical no abstrato ao passo que permanecia conservador no concreto. Sua praticamente inevitável mudança de interesses dos problemas abstratos para os problemas concretos em sua atarefada carreira fez com que seu radicalismo anterior fosse rapidamente abandonado, como se jamais tivesse existido.[55]

Mas se seu método abstrato permitiu que La Boétie abandonasse rapidamente suas conclusões radicais no mundo real, ele teve um efeito oposto mais tarde nos seus leitores. Sua própria atemporalidade eternizou a obra, fazendo com que ela possa ser aplicada de uma maneira radical a todos os problemas e instituições posteriores. E foi precisamente este o destino histórico do Discurso de La Boétie. Ele foi publicado pela primeira vez, embora anonimamente e incompleto, no panfleto radical huguenote Reveille-Matin des Francois (1574), escrito talvez por Nicholas Barnaud com a colaboração de Theodore Beza.[56] O texto completo com o nome do autor apareceu pela primeira vez dois anos depois, numa coleção de ensaios radicais huguenotes compilada por um ministro calvinista em Genebra, Simon Goulard.[57] Montaigne ficou furioso com a publicação do ensaio por um revolucionário huguenote. Ele mesmo pretendia publicá-lo. Depois disso, ele não apenas se recusou a publicá-lo como também tentou restaurar a reputação conservadora de La Boétie declarando sucessivas vezes que seu amigo tinha 18 anos, e depois 16, quando escreveu o ensaio. No entanto, por sua vez, mesmo os huguenotes tomaram precauções ao usar La Boétie. “Apesar do espirito atrativo do ensaio de La Boétie,” escreveu Howard Laski, “o republicanismo manifesto e acadêmico era duro de ser digerido para a época. Não que La Boétie tenha sido pouco influente; mas ele foi usado tão cautelosamente quanto um bispo anglicano teria, nos anos de 1960, usado o darwinismo”.[58]

Quase completamente esquecido nos tempos mais pacíficos da primeira metade do século XVII na França, o Discurso voltou a se popularizar durante o Iluminismo do século XVIII, por ter sido publicado como um suplemento aos ensaios de Montaigne, porém não foi particularmente influente. Finalmente, e nada surpreendente, o ensaio encontrou seu metier no meio da Revolução Francesa, quando foi republicado por duas vezes. Depois o radical Abbe de Lammenais republicou o Discurso com um prefácio “violento” escrito por ele mesmo, e o mesmo foi feito por outro escritor em 1852 para rechaçar o coup d’etat de Napoleão III. E já vimos como o Discurso inspirou a ala não violenta do movimento anarquista nos séculos XIX e XX. Com o passar dos séculos, o argumento abstrato do Discurso continuou a fascinar os radicais e os revolucionários. O pensamento especulativo do jovem estudante de direito se vingava postumamente do respeitável e eminente funcionário do parlamento de Bordeaux.

O Discurso de La Boétie possui importância fundamental para os leitores atuais — importância essa que vai muito além do simples prazer de ler esta grande e seminal obra de filosofia política, ou, para os libertários, de ler o primeiro grande filósofo político libertário do mundo ocidental. Pois La Boétie trata claramente do problema que todos os libertários — na verdade, todos os oponentes do despotismo — consideram particularmente complicado: o problema da estratégia. Diante do devastador e aparentemente insuperável poder do estado moderno, como um mundo livre e bem diferente pode ser alcançado? Como é possível sair da situação A e ir para a B, de um mundo de tirania para um mundo de liberdade? Exatamente por causa de sua metodologia abstrata e atemporal, La Boétie oferece insights vitais para este eterno problema.

Em primeiro lugar, o insight de La Boétie de que qualquer estado, independentemente do quão brutal e despótico seja, no longo prazo depende do consentimento da maioria do povo, ainda não foi assimilado pela consciência dos intelectuais que se opõem ao despotismo do estado. Repare, por exemplo, quantos anticomunistas escrevem como se o governo comunista fosse apenas um terror imposto de cima sobre as massas descontentes e zangadas. Muitos dos erros da política externa norte americana partiram da premissa de que a maioria da população de um país jamais poderia aceitar e acreditar nas ideias comunistas, que portanto deveriam ser impostas por uma pequena facção ou por agentes externos de países já comunistas. Entre os pensadores políticos modernos, somente Ludwig von Mises destacou apropriadamente o fato de que todos os governos dependem necessariamente do consentimento da maioria.

Já que o governo despótico vai contra os interesses da maior parte da população, como então se dá este consentimento? Novamente, La Boétie destaca o ponto de que este consentimento é projetado, em grande medida pela propaganda bombardeada pelos governantes e seus apologistas intelectuais sobre o povo. Os instrumentos — de pão e circo, de mistificação ideológica — que os governantes de hoje usam para seduzir as massas e conquistar seu consentimento, permanecem os mesmos dos tempos de La Boétie. A única diferença é o enorme aumento do uso de intelectuais especialistas a serviço dos governantes. Mas neste caso, a principal tarefa dos oponentes das tiranias modernas é educacional: fazer o povo acordar para este processo, desmistificar e dessantificar o aparato estatal. Além disso, La Boétie analisa tanto a engenharia do consentimento como a engenharia do papel desempenhado pelos burocratas e outros grupos de interesses econômicos que se beneficiam do estado, destaca outro problema crucial que muitos oponentes do estatismo foram incapazes de identificar: que a questão da estratégia não é somente a de educar o povo sobre os “erros” cometidos pelo governo. Pois muito do que o estado faz não é de maneira nenhuma um erro quando considerado a partir do seu próprio ponto de vista, e sim um meio de maximizar seu poder, influência e renda. É preciso compreender que estamos enfrentando uma poderosa máquina de poder e de exploração econômica, e que, portanto, a educação libertária no mínimo deve incluir uma exposição desta exploração, e dos grupos de interesses econômicos e de intelectuais apologistas que se beneficiam do poder do estado. Ao se limitarem a analises dos supostos “erros” intelectuais, os oponentes das intervenções governamentais se auto-inutilizaram. Pois antes de qualquer coisa, eles transmitiram sua contrapropaganda para um público que não tinha a capacidade ou o interesse de acompanhar analises complexas de erros, e que consequentemente podem facilmente ser enganado novamente pelos especialistas utilizados pelo estado. Estes especialistas também devem ser dessantificados, e mais uma vez La Boétie reforça a necessidade desta dessantificação.

O teórico libertário Lysander Spooner, escrevendo mais de 400 anos depois de La Boétie, propôs a visão similar de que os apoiadores do governo eram em grande parte “tolos” e “desonestos”:

Os ostensivos defensores da Constituição, assim como os ostensivos defensores da maioria dos demais governos, são constituídos de três classes: 1. Os Desonestos, uma classe ativa e numerosa, que veem no governo um instrumento que podem usar em benefício de sua própria reputação ou riqueza. 2. Os Tolos – uma classe maior, sem dúvida — cada um deles, devido ao fato de lhe permitirem um voto entre milhões para decidir o que ele pode fazer ou não com sua própria pessoa e sua própria propriedade, e porque lhe permitem o mesmo voto para decidir sobre o roubo, escravização e assassinato de outros, que o voto que os outros possuem para decidir roubar, escravizar e assassiná-lo, é estúpido o suficiente para pensar que é um “homem livre”, um “soberano”; pensar que esse é um “governo livre”, um “governo de direitos iguais”, o “melhor governo do mundo”, e absurdos parecidos. 3. Uma classe que possui alguma consciência dos malefícios do governo, mas que ou não vê como se livrar dele, ou escolhe não sacrificar seus interesses pessoais para se entregar com seriedade e sinceridade à tarefa de trabalhar por uma mudança.[59]

Portanto, a principal tarefa da educação não é somente um insight abstrato sobre os “erros” do governo ao não conseguir aumentar a prosperidade geral, mas sim esclarecer o povo sobre toda a natureza e os procedimentos do estado despótico. La Boétie também nos fala sobre esta tarefa ao destacar a importância de uma elite de vanguarda antenada formada por intelectuais libertários e antiestatistas. O papel deste “núcleo” — entender a essência do estatismo e dessantificar o estado perante os olhos e mentes do resto da população — é crucial para o potencial sucesso de qualquer movimento que vise uma sociedade livre. Portanto, descobrir, aglutinar, fomentar, e promover este núcleo, torna-se a mais importante tarefa libertária — uma tarefa que muitos libertários desconhecem completamente. Pois não há níveis de opressão ou miséria que possam levar ao sucesso de um movimento pela liberdade sem que tal núcleo exista e seja capaz de educar e arregimentar os intelectuais e o público em geral.

La Boétie também sugere a importância de se encontrar e encorajar alas insatisfeitas do aparato governamental, e de estimulá-las a romperem com o poder e apoiar a oposição ao despotismo. Embora este esteja longe de ser o principal papel de um movimento libertário, todos os movimentos de sucesso contra a tirania do estado na história se utilizaram dessa insatisfação e dos conflitos internos, especialmente em seus estágios mais avançados.

La Boétie foi também o primeiro teórico a, depois de enfatizar a importância do consentimento, passar a enfatizar a importância estratégica de se derrubar a tirania ao fazer com que o povo retire este consentimento. Consequentemente, La Boétie foi o primeiro teórico da estratégia popular de desobediência civil não violenta das ordens e extorsões do estado. É difícil fazer considerações de ordem prática sobre tal tática, até porque ela foi muito pouco utilizada.

Mudando de assunto, La Boétie oferece um insight otimista sobre o futuro de uma sociedade livre. Ele observa que uma vez que o povo viva sob uma tirania durante um bom tempo, ele se acostuma com ela, e não consegue enxergar a possibilidade de uma sociedade alternativa. Porém, isso significa que se o despotismo do estado chegar a ser removido, seria extremamente difícil que o estatismo fosse imposto novamente. A proteção fornecida pelo hábito desapareceria, e o estatismo seria reconhecido por todos como a tirania que ele é. Se algum dia uma sociedade livre chegar a ser estabelecida, as chances dela se manter livre são extremamente altas.

Mesmo que sem orientação, o povo está cada vez mais revoltado, não apenas contra os impostos abusivos, mas também contra toda a mística — cuidadosamente cultivada — do governo. Há vinte anos, quando a historiadora Cecilia Kenyon escreveu sobre os Anti-Federalistas que se opunham à adoção da Constituição americana, os desprezou por serem “homens sem fé” — quer dizer, sem fé num governo central forte.[60] Hoje em dia já é difícil encontrar alguém com este tipo de fé cega no governo. Numa época como a que estamos vivendo, pensadores como Étienne de La Boétie são muito mais relevantes, e muito mais genuinamente modernos, do que foram por todo o século que passou.

 

Tradução de Fernando Fiori Chiocca

__________________________________________________

NOTAS

[1] Bonnefon, op. cit., p. xlvi.

[2] Pierre Mesnard, L ‘Essor de la Philosophie Politique Au XVle Siecle (Paris: Boivin et Cie., 1936). p. 391

[3] Por ter permanecido por um longo período como um manuscrito, a verdadeira datação de O Discurso da Servidão Voluntária continua sendo motivo de controvérsias. No entanto, tem sido amplamente aceito por autoridades recentes que a história que Montaigne publicou dizendo que La Boétie escreveu o Discurso quando tinha dezoito ou dezesseis anos seja a correta. A declaração de Montaigne, como veremos mais adiante, provavelmente fez parte de sua campanha para resguardar a reputação de seu amigo falecido ao dissociar sua imagem dos huguenotes revolucionários que estavam reivindicando o panfleto de La Boétie. A juventude extrema tendia fazer com que o Discurso fosse considerado apenas as primeiras impressões de um jovem, e que seu conteúdo radical não podia ser considerado seriamente como sendo as visões do autor. Evidências internas e a erudição expressada na obra fazem com que o mais provável seja que o Discurso tenha sido escrito em 1552 ou 1553, quando La Boétie tinha vinte e dois anos e estava na universidade. Veja Bonnefon, op. cit., pp. xxxvi-xxxvii; Mesnard, op. cit., pp. 390-1; e Donald Frame, Montaigne: A Biography (New York: Harcourt Brace, & World, 1965), p. 71. Não existe nenhuma biografia de La Boétie. O que existe de mais próximo é o texto de Bonnefon “Introduction” ao seu Oeuvres Completes, op. cit., pp. xi-Ixxxv, posteriormente republicado como parte de Montaigne et ses Amis, de Paul Bonnefon (Paris: Armand Colin et Cie., 1898), I, pp. 103-224.

[4] Emile Brehier, Histoire de la Philosophie, Vol. I: Moyen Age et Renaissance, citado em Mesnard, op. cit., p. 404n. Veja também Joseph Banere, Estienne de La Boetie contre Nicholas Machiavel (Bordeaux, 1908), citado em ibid.

[5] J. W .Allen, A History of Political Thought in the Sixteenth Century (New York: Barnes and Noble, 1960), p. 314.

[6] Harold J. Laski, “Introduction,” A Defence of Liberty Against Tyrants (Gloucester, Mass.: Peter Smith, 1963), p. 11.

[7] William Fan Church, Constitutional Thought in Sixteenth- Century France (Cambridge, Mass.: Harvard University Press, 1941), p. 13 and 13n.

[8] De maneira independente, David Hume descobriu este princípio dois séculos depois, e o redigiu com sua clareza e concentração usuais:

Nada parece mais surpreendente do que a facilidade com que muitos são governados pelos poucos, assim como a implícita submissão com que os homens abdicam de seus próprios sentimentos e paixões em favor dos de seus governantes. Se investigarmos através de que meios se consegue este prodígio, verificaremos que, como a força está sempre do lado dos governados, os governantes se apoiam unicamente na opinião. O governo assenta portanto apenas na opinião; e esta máxima se aplica tanto aos governos mais despóticos e militares como aos mais livres e populares.

David Hume, Ensaios Morais, Políticos e Literários (Os Pensadores XXIII, Editora Abril Cultural, 1973), pág. 239

[9] Veja p. 46 adiante.

[10] p. 48.

[11] p. 55.

[12] pp. 55-56.

[13] p.56.

[14] p. 58.

[15] pp.50-53.

[16] O historiador Mesnard diz que esta teoria é “rigorosa e profunda”, que os críticos nunca conseguiram compreender seu ponto, e que “é a solução humanista para o problema da autoridade”. Mesnard, op. cit. , p. 400.

[17] Veja Laski, op. cit., p. 29; Allen, op. cit., p. 308.

[18] Assim, Tolstoy declara:

A situação dos oprimidos não deveria ser comparada a coação usada diretamente pelo mais forte contra o mais fraco, ou pelos que estão em maior número contra os que estão em menor. Neste caso, na verdade, é a minoria que oprimi a maioria, graças a uma mentira estabelecida há muito tempo atrás por pessoas espertas, em virtude da qual os homens despojam uns aos outros. …

Então, depois de uma longa citação de La Boétie, Tolstoy conclui,

Era de se esperar que os trabalhadores, que não obtêm nenhuma vantagem das restrições que lhes são impostas, deveriam finalmente perceber a mentira em que vivem e se libertarem da maneira mais simples e fácil: ao se abster de participar da violência que só é possível graças a sua cooperação.

Leon Tolstoy, The Law of Love and the Law of Violence (New York: Rudolph Field, 1948), pp. 42-45.

Além disso, a Letter to a Hindu de Tostoy, que desempenhou um papel fundamental em moldar o pensamento de Gandhi sobre a ação popular não violenta, foi totalmente influenciada por La Boétie. Veja Bartelemy de Ligt, The Conquest of Violence (New York, E.P. Dutton & Co., 1938), pp. 105-6.

[19] Etienne de La Boetie, Vrijwillige Slavernij (The Hague, 1933, editado por Bart. de Ligt). Citado em Bart. de Ligt, op. cit., p. 289. Veja também ibid., pp. 104-6. Sobre Landauer, veja ibid., p. 106, e George Woodcock, Anarchism (Cleveland, Ohio: World Pub. Co., 1962), p. 432.

[20] Entre os que cometeram este erro estava Max Nettlau, o extraordinário historiador do anarquismo, sendo também um anarquista. Max Nettau, Der Vorfruhling der Anarchie; Ihre Historische Entwicklung den Anfangen bis zum Jahre 1864 (Berlin, 1925). Sobre isso veja Bert F. Hoselitz, “Publisher’s Preface,” em G.P. Maximoff, ed., The Political Philosophy of Bakunin (Glencoe, Dl.: The Free Press, 1953), pp. 9-10.

O primeiro historiador do anarquismo, E. V. Zenker, que não era anarquista, cometeu o mesmo erro. Deste modo, ele escreve sobre o Discurso de La Boétie, que ele continha: “Uma brilhante defesa da Liberdade, que chega ao ponto de o sentido da necessidade da autoridade desaparecer completamente. A opinião de La Boétie é de que a humanidade não precisa de governo; só é necessário que os homens desejem isso, e eles estarão felizes e livres novamente, como se fosse mágica”. E.V. Zenker, Anarchism (London: Methuen & Co., 1898), pp.15-16.

[21] Bonnefon, op. cit., “Introduction,” p. xliii. Em suma, até mesmo Bonnefon, reagindo com cautela às implicações e natureza radicais da obra de La Boétie, a classificou como anarquista.

[22] Mesnard, op. cit. , p. 395-6.

[23] Sobre os conceitos clássicos e mediavais de tirania, veja John D. Lewis, “The Development of the Theory of Tyrannicide to 1660” em Oscar Jaszi e John D. Lewis, Against the Tyrant: The Tradition and Theory of Tyrannicide (Glencoe, Dl.: The Free Press, 1957), pp. 3-96, esp. pp. 3ff., 20ff.

[24] p. 58.

[25] pp. 58-59.

[26] Segundo Mesnard: “Se La Boétie não faz distinção entre monarquia e tirania (conforme acusação de Bonnefon), é exatamente porque as duas são igualmente ilegítimas para ele, a primeira sendo somente um caso específico da segunda.” Mesnard, op. cit., pp. 395-6. La Boétie também faz uma crítica geral a monarquia ao questionar se ela possui alguma função entre o verdadeiro bem público, “pois é difícil acreditar que haja algo público nesse governo onde tudo é de um.” P. 46.

[27] p. 46.

[28] p.59.

[29] p. 60.

[30] p. 61.

[31] pp. 64-65.

[32] David Hume escreveria em seu ensaio “Da Origem do Governo”:

O hábito logo consolida aquilo que outros princípios da natureza humana originaram; e os homens, uma vez que se acostumam com a obediência, nunca mais consideram abandonar este caminho, que eles e seus ancestrais tanto percorreram. (Ensaios: Morais, Políticos e Literários, p. 39)

[33] pp. 69-70

[34] p. 71.

[35] p. 72.

[36] p. 73.

[37] p. 75.

[38] p. 74.

[39] Ibid.

[40] pp. 74-75. Bonnefon se aproveita da oportunidade para reivindicar que La Boétie era, no fundo e apesar de seus desvios radicais, um bom conservador e um francês de coração: “Não era a intenção do jovem atacar a ordem estabelecida. Ele formalmente exclui o rei da França de seu argumento, usando termos que denotam deferência e respeito”. Bonnefon, op. cit., p. xli. Veja também a crítica de Mesnard sobre a errônea interpretação feita por Bonnefon, op. cit., p. 398.

[41] p. 70.

[42] Lewis, op. cit. pp. 56-57.

[43] p. 77.

[44] p. 78.

[45] pp. 78-79. John Lewis declara que “Aqui La Boétie coloca o dedo em um importante elemento da tirania que escritores anteriores negligenciaram e que escritores contemporâneos costumam negligenciar”. Lewis, op. cit., p. 56.

[46] pp. 79-80.

[47] p. 65.

[48] p. 66.

[49] Ibid.

[50] pp. 67-68.

[51] pp. 79-80. Também, pp. 79-86

[52] Veja também a conclusão ponderada em Mesanard, op. cit. , p. 404. Veja também Oscar Jaszi, “The Use and Abuse of Tyrannicide,” em Jaszi e Lewis, op. cit. , pp. 254-5.

[53] Mesnard, op. cit., p. 400.

[54] Este era o Memoir Concerning the Edict of January de La Boetie, 1562. Veja Frame, op. cit., pp. 72-3, 345.

[55] Mesnard., op. cit., pp. 405-6.

[56] Veja J.H.M. Salmon, The French Religious Wars in English Political Thought (Oxford: Clarendon Press, 1959), p. 19n.

[57] O terceiro volume do Memoires de L ‘estat de France {1576). Veja Bonnefon, “Introduction,” op. cit. , pp. xlix-l.

[58] Laski, op. cit. , p. 24.

[59] Lysander Spooner, No Treason: The Constitution of No Authority (Colorado Springs, Co.: Ralph Myles Pub., 1973), p.18. Sem Traição.

[60] Cecilia Kenyon, “Men of Little Faith: the Anti-Federalists on the Nature of Representative Government,” William and Mary Quarterly {1955), pp. 3-46.

Murray N. Rothbard
Murray N. Rothbard
Murray N. Rothbard (1926-1995) foi um decano da Escola Austríaca e o fundador do moderno libertarianismo. Também foi o vice-presidente acadêmico do Ludwig von Mises Institute e do Center for Libertarian Studies.
RELATED ARTICLES

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Most Popular

Recent Comments

Maurício J. Melo on A casta política de Milei
Maurício J. Melo on A vitória é o nosso objetivo
Maurício J. Melo on A vitória é o nosso objetivo
Leitão de Almeida on Esquisitices da Religião Judaica
Maurício J. Melo on Esquisitices da Religião Judaica
Taurindio on Chegando a Palestina
Maurício J. Melo on Esquisitices da Religião Judaica
Fernando Chiocca on Anarcosionismo
Fernando Chiocca on Anarcosionismo
Daniel Gomes on Milei é um desastre
Daniel Gomes on Milei é um desastre
maurício on Milei é um desastre
Leitão de Almeida on Milei é um desastre
Joaquim Saad on Anarcosionismo
Mateus on Anarcosionismo
Revoltado on Justificando o mal
SilvanaB on Ayn Rand está morta
SilvanaB on Ayn Rand está morta
SilvanaB on Ayn Rand está morta
Carlos Santos Lisboa on A Argentina deve repudiar sua dívida
Jeferson Santana Menezes on As seis lições
Maurício J. Melo on Ayn Rand está morta
Maurício J. Melo on Ayn Rand está morta
Fernando Chiocca on Ayn Rand está morta
Luan Oliveira on Ayn Rand está morta
Fernando Chiocca on Ayn Rand está morta
Maurício J. Melo on Ayn Rand está morta
YURI CASTILHO WERMELINGER on Ayn Rand está morta
Maurício J. Melo on Ayn Rand está morta
YURI CASTILHO WERMELINGER on Ayn Rand está morta
YURI CASTILHO WERMELINGER on Ayn Rand está morta
PAULO ROBERTO MATZENBACHER DA ROSA on O mito do genocídio congolês de Leopoldo II da Bélgica
Fernando Chiocca on Ayn Rand está morta
Maurício J. Melo on Ayn Rand está morta
YURI CASTILHO WERMELINGER on Ayn Rand está morta
Maurício J. Melo on Ayn Rand está morta
Fernando Chiocca on O antissemitismo do marxismo 
Maurício J. Melo on O antissemitismo do marxismo 
Maurício J. Melo on Bem-estar social fora do estado
Maurício J. Melo on A guerra do Ocidente contra Deus
Maurício J. Melo on A guerra do Ocidente contra Deus
Maurício J. Melo on A guerra do Ocidente contra Deus
Maurício J. Melo on Objetivismo, Hitler e Kant
Norberto Correia on A Teoria da Moeda e do Crédito
maurício on O Massacre
Maurício J. Melo on A vietnamização da Ucrânia
Maurício J. Melo on A vietnamização da Ucrânia
Maurício J. Melo on Intervenção estatal e Anarquia
Maurício J. Melo on O Massacre
ROBINSON DANIEL DOS SANTOS on A falácia da Curva de Laffer
Maurício J. Melo on Da natureza do Estado
Maurício J. Melo on Da natureza do Estado
Maurício J. Melo on Um mau diagnóstico do populismo
Maurício J. Melo on O que é autodeterminação?
Marco Antônio F on Anarquia, Deus e o Papa Francisco
Renato Cipriani on Uma tarde no supermercado . . .
Maurício J. Melo on O mito do Homo Economicus
Voluntarquista Proprietariano on Anarquia, Deus e o Papa Francisco
Antonio Marcos de Souza on A Ditadura Ginocêntrica Ocidental
Maurício J. Melol on O problema do microlibertarianismo
Leninha Carvalho on As seis lições
Carlos Santos Lisboa on Confederados palestinos
Ivanise dos Santos Ferreira on Os efeitos econômicos da inflação
Ivanise dos Santos Ferreira on Os efeitos econômicos da inflação
Ivanise dos Santos Ferreira on Os efeitos econômicos da inflação
Marco Antônio F on Israel enlouqueceu?
Maurício J. Melo on Confederados palestinos
Maurício J. Melo on Confederados palestinos
Fernando Chiocca on Confederados palestinos
Matheus Polli on Confederados palestinos
Pobre Mineiro on Confederados palestinos
Matheus Oliveira De Toledo on Verdades inconvenientes sobre Israel
Ex-microempresario on O bombardeio do catolicismo japonês
Ex-microempresario on O bombardeio do catolicismo japonês
Ex-microempresario on O bombardeio do catolicismo japonês
Ana Laura Schilling on A pobreza do debate sobre as drogas
Maurício J. Melo on Israel enlouqueceu?
Fernando Chiocca on Israel enlouqueceu?
Matheus Oliveira De Toledo on A queda do pensamento crítico
Ex-microempresario on O bombardeio do catolicismo japonês
Ex-microempresario on O bombardeio do catolicismo japonês
Julio Cesar on As seis lições
Marco Antônio F on Anarquia, Deus e o Papa Francisco
Carola Megalomaníco Defensor do Clero Totalitário Religioso on Política é tirania por procuração
historiador on Por trás de Waco
Francês on O mistério continua
Revoltado on O mistério continua
Maurício J. Melo on Anarquia, Deus e o Papa Francisco
José Tadeu Silva on A OMS é um perigo real e presente
Revoltado on Dia da Mulher marxista
José Olimpio Velasques Possobom on É hora de separar escola e Estado
Bozo Patriotário Bitconheiro on Libertarianismo e boicotes
maurício on A catástrofe Reagan
maurício on A catástrofe Reagan
Imbecil Individual on A catástrofe Reagan
Flávia Augusta de Amorim Veloso on Tragédia provocada: A síndrome da morte súbita
Conrado Morais on O mal inerente do centrismo
Maurício J. Melo on Isso é legal?
Maurício J. Melo on O que podemos aprender com Putin
Imbecil Individual on Por que as drogas são proibidas?
Marco Antônio F on Por que as drogas são proibidas?
Marco Antônio F on Por que as drogas são proibidas?
Maurício J. Melo on Por que as drogas são proibidas?
Maurício J. Melo on Por que as drogas são proibidas?
Maurício J. Melo on Por que as drogas são proibidas?
Ex-microempresario on Por que as drogas são proibidas?
Ex-microempresario on Por que as drogas são proibidas?
Maurício J. Melo on Por que as drogas são proibidas?
Maurício J. Melo on Por que as drogas são proibidas?
Maurício J. Melo on Por que as drogas são proibidas?
Ex-microempresario on Por que as drogas são proibidas?
Maurício J. Melo on Por que as drogas são proibidas?
Maurício J. Melo on Ayn Rand sobre o Oriente Médio
Maurício J. Melo on Ayn Rand sobre o Oriente Médio
Daniel Gomes on Sobre a guerra na Palestina
Maurício J. Melo on Ayn Rand sobre o Oriente Médio
Maurício J. Melo on Uma Carta Aberta a Walter E. Block
Estado máximo, cidadão mínimo. on O que realmente está errado com o plano industrial do PT
Maurício J. Melo on Sobre a guerra na Palestina
Maurício J. Melo on Kulturkampf!
Maurício J. Melo on Discurso de Javier Milei em Davos
Maurício J. Melo on Discurso de Javier Milei em Davos
Maurício J. Melo on Discurso de Javier Milei em Davos
Maurício J. Melo on Discurso de Javier Milei em Davos
Maurício J. Melo on Covid e conformismo no Japão
Marco Antônio F on Tem cheiro de Genocídio
Marco Antônio F on Tem cheiro de Genocídio
Pobre Mineiro on Tem cheiro de Genocídio
Rodrigo Alfredo on Tem cheiro de Genocídio
Marco Antônio F on Tem cheiro de Genocídio
Maurício J. Melo on Tem cheiro de Genocídio
Maurício J. Melo on Fora de Controle
Pobre Mineiro on Fora de Controle
Maurício J. Melo on Fora de Controle
Antonio Gilberto Bertechini on Por que a crise climática é uma grande farsa
Pobre Mineiro on Fora de Controle
Phillipi on Anarquismo cristão
Maurício on A tramoia de Wuhan
Maurício J. Melo on Fora de Controle
Chris on Fora de Controle
Maurício J. Melo on Os lados da história
Pobre Mineiro on “Os piores dias em Gaza”
Maurício J. Melo on Os lados da história
Ex-microempresario on Os lados da história
Pobre Mineiro on Os lados da história
Pobre Mineiro on Os lados da história
Pobre Mineiro on Os lados da história
Maurício J. Melo on Os lados da história
Fernando Chiocca on “Os piores dias em Gaza”
Pobre Mineiro on Os lados da história
Fernando Chiocca on “Os piores dias em Gaza”
Maurício J. Melo on Os lados da história
Ex-microempresario on Os lados da história
Maurício J. Melo on Os lados da história
Ex-microempresario on Os lados da história
Maurício J. Melo on Os lados da história
Ex-microempresario on Os lados da história
Cristério Pahanguasimwe. on O que é a Economia Austríaca?
Pobre Mineiro on Morte e destruição em Gaza
Pobre Mineiro on A imoralidade da COP28
Maurício J. Melo on Sim, existem palestinos inocentes
Maurício J. Melo on Morte e destruição em Gaza
Maurício J. Melo on Morte e destruição em Gaza
Fernando Chiocca on Sim, existem palestinos inocentes
HELLITON SOARES MESQUITA on Sim, existem palestinos inocentes
Revoltado on A imoralidade da COP28
Pobre Mineiro on Morte e destruição em Gaza
Pobre Mineiro on Morte e destruição em Gaza
Fernando Chiocca on Morte e destruição em Gaza
HELLITON SOARES MESQUITA on Morte e destruição em Gaza
Maurício J. Melo on Morte e destruição em Gaza
Pobre Mineiro on Inspiração para a Nakba?
Historiador Libertário on Randianos são coletivistas genocidas
Historiador Libertário on Randianos são coletivistas genocidas
Historiador Libertário on Randianos são coletivistas genocidas
Historiador Libertário on Randianos são coletivistas genocidas
Maurício J. Melo on A controvérsia em torno de JFK
Joaquim Saad on Canudos vs estado positivo
Maurício J. Melo on A Economia de Javier Milei
Maurício J. Melo on A Economia de Javier Milei
Maurício J. Melo on Combatendo a ofensiva do Woke
Pobre Mineiro on Rothbard sobre Guerra
Douglas Silvério on As seis lições
Maurício José Melo on A verdadeira tragédia de Waco
Joaquim Saad on O Retorno à Moeda Sólida
Joaquim Saad on O Retorno à Moeda Sólida
Maurício J. Melo on Juízes contra o Império da Lei
Revoltado on George Floyd se matou
Revoltado on George Floyd se matou
Juan Pablo Alfonsin on Normalizando a feiura e a subversão
Cláudio Aparecido da Silva. on O conflito no Oriente Médio e o que vem por aí
Maurício J. Melo on A economia e o mundo real
Maurício J. Melo on George Floyd se matou
Victor Camargos on A economia e o mundo real
Pobre Mineiro on George Floyd se matou
Revoltado on George Floyd se matou
Universitário desmiolado on A precária situação alimentar cubana
JOSE CARLOS RODRIGUES on O maior roubo de ouro da história
Historiador Libertário on Rothbard, Milei, Bolsonaro e a nova direita
Pobre Mineiro on Vitória do Hamas
Edvaldo Apolinario da Silva on Greves e sindicatos criminosos
Maurício J. Melo on Como se define “libertário”?
Maurício J. Melo on A economia da guerra
Alexander on Não viva por mentiras
Lady Gogó on Não viva por mentiras
Roberto on A era da inversão
Roberto on A era da inversão
Samsung - Leonardo Hidalgo Barbosa on A anatomia do Estado
Maurício J. Melo on O Anarquista Relutante
Caterina Mantuano on O Caminho da Servidão
Maurício J. Melo on Mais sobre Hiroshima e Nagasaki
Pedro Lopes on A realidade na Ucrânia
Eduardo Prestes on A verdade sobre mães solteiras
Guilherme on Imposto sobre rodas
José Olimpio Velasques Possobom on Precisamos de verdade e beleza
Ex-microempresario on A OMS é um perigo real e presente
José Olimpio Velasques Possobom on A OMS é um perigo real e presente
Maurício J. Melo on Rothbard sobre o utilitarismo
LUIZ ANTONIO LORENZON on Papa Francisco e a vacina contra a Covid
Juri Peixoto on Entrevistas
Maurício J. Melo on Os Incas e o Estado Coletivista
Marcus Seixas on Imposto sobre rodas
Samuel Jackson on Devemos orar pela Ucrânia?
Maurício J. Melo on Imposto sobre rodas
Lucas Q. J. on Imposto sobre rodas
Tony Clusters on Afinal, o agro é fascista?
Joaquim Saad on A justiça social é justa?
Caterina on Mercado versus estado
Fernando Chiocca on A ética da liberdade
Fernando Chiocca on A verdadeira tragédia de Waco
Carlos Eduardo de Carvalho on Ação Humana – Um Tratado de Economia
João Marcos Theodoro on Ludwig von Mises: um racionalista social
Maurício José Melo on Lacrada woke em cima de Rothbard?
José Carlos Munhol Jr on Lacrada woke em cima de Rothbard?
Fernando Chiocca on Lacrada woke em cima de Rothbard?
Matador de onça on Os “direitos” dos animais
Micael Viegas Alcantara de Souza on Em defesa do direito de firmar contratos livremente
Adversário do Estado on Lacrada woke em cima de Rothbard?
Maurício José Melo on Nações por consentimento
Nairon de Alencar on Precisamos do Estado?
Marcus Seixas on Aflições Econômicas
Nairon de Alencar on O Governo Onipotente
Demetrius Giovanni Soares on O Governo Onipotente
Nairon de Alencar on A economia da inveja
Nairon de Alencar on Leitura de Sima Qian
Nairon de Alencar on O que sabíamos nos primeiros dias
Cândido Martins Ribeiro on A Mulher Rei dá ‘tilt’ na lacração
Robertodbarros on Precisamos de verdade e beleza
Cândido Martins Ribeiro on Precisamos de verdade e beleza
Cândido Martins Ribeiro on Precisamos de verdade e beleza
Robertodbarros on Precisamos de verdade e beleza
Marcus Seixas on O problema da democracia
Marcus Seixas on O problema da democracia
Marco Antonio F on O problema da democracia
Marco Antonio F on O problema da democracia
Cândido Martins Ribeiro on O problema da democracia
Cândido Martins Ribeiro on As linhas de frente das guerras linguísticas
Richard Feynman on Por que você não vota?
Maurício J. Melo on A fogueira de livros do Google
Maurício J. Melo on Por que você não vota?
Maurício J. Melo on Em defesa dos demagogos
Yabhiel M. Giustizia on Coerção e Consenso
Maurício J. Melo on Hoppefobia Redux
Maurício J. Melo on O problema com a autoridade
Maurício J. Melo on Raça! Aquele livro de Murray
Cândido Martins Ribeiro on Europa se suicida com suas sanções
Cândido Martins Ribeiro on Como os monarcas se tornaram servos do Estado
Nikus Janestus on Os “direitos” dos animais
João Marcos Theodoro on O verdadeiro significado de inflação
Maurício J. Melo on O ex-mafioso e a Democracia
Nikus Janestus on O ex-mafioso e a Democracia
Maurício J. Melo on Comédia Vs Estado
Cândido Martins Ribeiro on Patentes e Progresso
Maurício J. Melo on Al Capone e a data de validade
Fernando Chiocca on Comédia Vs Estado
dannobumi on Comédia Vs Estado
Maurício J. Melo on Patentes e Progresso
Demetrius Giovanni Soares on Patentes e Progresso
Demetrius Giovanni Soares on O coletivismo implícito do minarquismo
Demetrius Giovanni Soares on O coletivismo implícito do minarquismo
Cândido Martins Ribeiro on Patentes e Progresso
Cândido Martins Ribeiro on Patentes e Progresso
Maurício J. Melo on Patentes e Progresso
Cândido Martins Ribeiro on Patentes e Progresso
Cândido Martins Ribeiro on Patentes e Progresso
Demetrius Giovanni Soares on Carta aos Brasileiros Contra a Democracia
Demetrius Giovanni Soares on Patentes e Progresso
Maurício J. Melo on Patentes e Progresso
Maurício J. Melo on Patentes e Progresso
Maurício J. Melo on Patentes e Progresso
Maurício J. Melo on Patentes e Progresso
Cândido Martins Ribeiro on Patentes e Progresso
Maurício J. Melo on Patentes e Progresso
Maurício J. Melo on Mensagem de Natal de Viganò
Maurício J. Melo on Mentiras feias do Covid
Cândido Martins Ribeiro on Soljenítsin sobre a OTAN, Ucrânia e Putin
Cândido Martins Ribeiro on Soljenítsin sobre a OTAN, Ucrânia e Putin
Maurício J. Melo on Os vândalos linguísticos
Richard Feynman on A guerra imaginária
Shrek on Morte por vacina
Maurício J. Melo on Morte por vacina
Kletos Kassaki on Os verdadeiros anarquistas
Cândido Martins Ribeiro on A guerra imaginária
Maurício J. Melo on A guerra imaginária
Thomas Morus on A guerra imaginária
Cândido Martins Ribeiro on A guerra imaginária
Joaquim Saad on Os verdadeiros anarquistas
Cândido Martins Ribeiro on A conspiração Covid contra a humanidade
Gabriel Figueiro on Estado? Não, Obrigado!
Maurício J. Melo on Revelação do método
Maurício J. Melo on A missão de Isaías
Maurício J. Melo on A questão dos camelôs
Nikus Janestus on A questão dos camelôs
Ancapo Resfrogado on Votar deveria ser proibido
Fernando Chiocca on A missão de Isaías
Maurício J. Melo on Reservas fracionárias são fraude
Sedevacante Católico on A missão de Isaías
Sedevacante Católico on Uma vitória para a vida e a liberdade
Richard Feynman on A missão de Isaías
Richard Feynman on Cristianismo Vs Estatismo
Nikus Janestus on Cristianismo Vs Estatismo
Maurício J. Melo on Cristianismo Vs Estatismo
Maurício J. Melo on A ontologia do bitcoin
Maurício J. Melo on Sobre “as estradas” . . .
Nikus Janestus on Sobre “as estradas” . . .
Maurício J. Melo on Sobre “as estradas” . . .
Nikus Janestus on Sobre “as estradas” . . .
Richard Feynman on A busca pela liberdade real
Robertodbarros on A busca pela liberdade real
Maurício J. Melo on Coletivismo de Guerra
Maurício J. Melo on A Ditadura Ginocêntrica Ocidental
Simon Riley on Contra a Esquerda
Thomas Cotrim on Canudos vs estado positivo
Junior Lisboa on Canudos vs estado positivo
Thomas Cotrim on Canudos vs estado positivo
Maurício J. Melo on Canudos vs estado positivo
Maurício J. Melo on A guerra da Ucrânia é uma fraude
Richard Feynman on Descentralizado e neutro
Maurício J. Melo on O inimigo dos meus inimigos
Maurício J. Melo on Descentralizado e neutro
Maurício J. Melo on Descentralizado e neutro
Maurício J. Melo on A questão das nacionalidades
Maurício J. Melo on Todo mundo é um especialista
Maurício J. Melo on Adeus à Dama de Ferro
Maurício J. Melo on As elites erradas
Maurício J. Melo on Sobre a defesa do Estado
Maurício J. Melo on Após os Romanovs
Maurício J. Melo on A situação militar na Ucrânia
Amigo do Ancapistao on Entendendo a guerra entre oligarquias
RAFAEL BORTOLI DEBARBA on Toda a nossa pompa de outrora
Maurício J. Melo on Duas semanas para achatar o mundo
RAFAEL BORTOLI DEBARBA on Após os Romanovs
Maurício J. Melo on Os antropólogos refutaram Menger?
Dalessandro Sofista on O mito de hoje
Dalessandro Sofista on Uma crise mundial fabricada
Maurício J. Melo on O mito de hoje
Carlos Santanna on A vingança dos Putin-Nazistas!
Maurício J. Melo on O inimigo globalista
cosmic dwarf on O inimigo globalista
Maurício J. Melo on O inimigo globalista
Richard Feynman on Heróis, vilões e sanções
Fernando Chiocca on A vingança dos Putin-Nazistas!
Maurício J. Melo on A vingança dos Putin-Nazistas!
Marcus Seixas on O que temos a perder
Maurício J. Melo on Putin é o novo coronavírus?
Maurício J. Melo on A esquerda, os pobres e o estado
Maurício J. Melo on Heróis, vilões e sanções
Maurício J. Melo on O que temos a perder
Richard Feynman on Heróis, vilões e sanções
Maurício J. Melo on Heróis, vilões e sanções
Maurício J. Melo on Tudo por culpa da OTAN
Maurício J. Melo on O Ocidente é o melhor – Parte 3
Maurício J. Melo on Trudeau: nosso inimigo mortal
Teóphilo Noturno on Pelo direito de não ser cobaia
pauloricardomartinscamargos@gmail.com on O verdadeiro crime de Monark
Maurício J. Melo on O verdadeiro crime de Monark
Maurício J. Melo on A Matrix Covid
cosmic dwarf on A Matrix Covid
vagner.macedo on A Matrix Covid
Vitus on A Matrix Covid
Maurício J. Melo on Síndrome da Insanidade Vacinal
James Lauda on Mentiras gays
cosmic dwarf on Mentiras gays
Marcus Seixas on Da escuridão para a luz
Maurício J. Melo on Da escuridão para a luz
Maurício J. Melo on Mentiras gays
Richard Feynman on Mentiras gays
carlosoliveira on Mentiras gays
carlosoliveira on Mentiras gays
Maurício J. Melo on A mudança constante da narrativa
Mateus Duarte on Mentiras gays
Richard Feynman on Nem votos nem balas
Richard Feynman on Nem votos nem balas
Richard Feynman on O que deve ser feito
Fabricia on O que deve ser feito
Maurício J. Melo on Moderados versus radicais
Richard Feynman on Moderados versus radicais
Richard Feynman on As crianças do comunismo
felipecojeda@gmail.com on O sacrifício monumental de Novak Djokovic
Matos_Rodrigues on As crianças do comunismo
Matos_Rodrigues on As crianças do comunismo
Maurício J. Melo on As crianças do comunismo
Richard Feynman on É o fim das doses de reforço
Maurício J. Melo on É o fim das doses de reforço
felipecojeda@gmail.com on É o fim das doses de reforço
Kletos Kassaki on É o fim das doses de reforço
Maurício J. Melo on Rothbard e as escolhas imorais
Maurício J. Melo on A apartação dos não-vacinados
Maurício J. Melo on A apartação dos não-vacinados
Yuri Castilho Wermelinger on Como retomar nossa liberdade em 2022
Marcus Seixas on Uma sociedade conformada
Maurício J. Melo on Abaixo da superfície
Robertodbarros on Abaixo da superfície
Richard Feynman on Anarquismo cristão
Maurício J. Melo on Anarquismo cristão
Quebrada libertaria on Anarquismo cristão
gfaleck@hotmail.com on Anarquismo cristão
Maurício J. Melo on Fauci: o Dr. Mengele americano
Maurício J. Melo on O homem esquecido
Filodóxo on O custo do Iluminismo
Maurício J. Melo on Contra a Esquerda
RF3L1X on Contra a Esquerda
RF3L1X on Contra a Esquerda
Robertodbarros on Uma pandemia dos vacinados
Robertodbarros on Uma pandemia dos vacinados
Maurício J. Melo on A questão do aborto
Pedro Lucas on A questão do aborto
Pedro Lucas on A questão do aborto
Pedro Lucas on A questão do aborto
Pedro Lucas on A questão do aborto
Maurício J. Melo on Hugh Akston = Human Action?
Richard Feynman on Corrupção legalizada
Principalsuspeito on Corrupção legalizada
Maurício J. Melo on Hoppefobia
Maurício J. Melo on Hoppefobia
Richard Feynman on O que a economia não é
Richard Feynman on O que a economia não é
Maurício J. Melo on O que a economia não é
Richard Feynman on O que a economia não é
Douglas Volcato on O Mito da Defesa Nacional
Douglas Volcato on Economia, Sociedade & História
Canal Amplo Espectro Reflexoes on A Cingapura sozinha acaba com a narrativa covidiana
Daniel Vitor Gomes on Hayek e o Prêmio Nobel
Maurício J. Melo on Hayek e o Prêmio Nobel
Maurício J. Melo on Democracia e faits accomplis
Gilciclista on DECLARAÇÃO DE MÉDICOS
Gael I. Ritli on O inimigo é sempre o estado
Maurício J. Melo on Claro que eu sou um libertário
Maurício J. Melo on DECLARAÇÃO DE MÉDICOS
Maurício J. Melo on Donuts e circo
Maurício J. Melo on Um libertarianismo rothbardiano
Daniel Vitor Gomes on O mito da “reforma” tributária
Daniel Vitor Gomes on Populismo de direita
Daniel Vitor Gomes on Os “direitos” dos animais
Daniel Vitor Gomes on Os “direitos” dos animais
Maurício J. Melo on A verdade sobre fake news
Hemorroida Incandescente do Barroso on Socialismo – Uma análise econômica e sociológica
Richard Feynman on Nem votos nem balas
Maurício J. Melo on Nem votos nem balas
Richard Feynman on Nem votos nem balas
Richard Feynman on A lei moral contra a tirania
Maurício J. Melo on A ética da liberdade
cosmic dwarf on O Império contra-ataca
peridot 2f5l cut-5gx on Nacionalismo e Secessão
Maurício J. Melo on Nacionalismo e Secessão
The Schofield County on O catolicismo e o austrolibertarianismo
The Schofield County on O catolicismo e o austrolibertarianismo
pauloartur1991 on O Mito da Defesa Nacional
Cadmiel Estillac Pimentel on A teoria subjetivista do valor é ideológica?
Maurício J. Melo on Anarcocapitalismo e nacionalismo
Maurício J. Melo on A pobreza: causas e implicações
Richard Feynman on O inimigo é sempre o estado
Robertodbarros on Como o Texas matou o Covid
cosmic dwarf on Como o Texas matou o Covid
ApenasUmInfiltradonoEstado on Cientificismo, o pai das constituições
Paulo Marcelo on A ascensão do Bitcoin
Robertodbarros on O inimigo é sempre o estado
Maurício J. Melo on O inimigo é sempre o estado
Fernando Chiocca on O inimigo é sempre o estado
Robertodbarros on O inimigo é sempre o estado
Maurício J. Melo on O inimigo é sempre o estado
Rafael Henrique Rodrigues Alves on Criptomoedas, Hayek e o fim do papel moeda
Richard Feynman on Que mundo louco
Maurício J. Melo on Que mundo louco
gabriel9891 on Os perigos das máscaras
Will Peter on Os perigos das máscaras
Fernando Chiocca on Os perigos das máscaras
guilherme allan on Os perigos das máscaras
Juliano Arantes de Andrade on Não existe “seguir a ciência”
Maurício J. Melo on Mises sobre secessão
Fernando Chiocca on O velho partido novo
Maurício J. Melo on O velho partido novo
Richard Feynman on O velho partido novo
Maurício J. Melo on Não temas
Claudio Souza on Brasil, tira tua máscara!
Maurício J. Melo on Por que imposto é roubo
Yuri Castilho Wermelinger on A felicidade é essencial
Yuri Castilho Wermelinger on Como se deve viver?
Yuri Castilho Wermelinger on Como se deve viver?
Yuri Castilho Wermelinger on Por que o jornalismo econômico é tão ruim?
Yuri Castilho Wermelinger on Por que o jornalismo econômico é tão ruim?
Maurício J. Melo on Como se deve viver?
Yuri Castilho Wermelinger on Harmonia de classes, não guerra de classes
Yuri Castilho Wermelinger on Meu empregador exige máscara, e agora?
Yuri Castilho Wermelinger on O aniversário de 1 ano da quarentena
Maurício J. Melo on Em defesa do Paleolibertarianismo
Maurício J. Melo on O cavalo de Troia da concorrência
Maurício J. Melo on A Era Progressista e a Família
Rômulo Eduardo on A Era Progressista e a Família
Yuri Castilho Wermelinger on Quem controla e mantém o estado moderno?
Richard Feynman on Por que Rothbard perdura
Mauricio J. Melo on O mito do “poder econômico”
Mauricio J. Melo on O mito do “poder econômico”
Yuri Castilho Wermelinger on O mito do “poder econômico”
Yuri Castilho Wermelinger on O mito do “poder econômico”
Yuri Castilho Wermelinger on Manipulação em massa – Como funciona
Yuri Castilho Wermelinger on Coca-Cola, favoritismo e guerra às drogas
Mauricio J. Melo on Justiça injusta
Yuri Castilho Wermelinger on Coca-Cola, favoritismo e guerra às drogas
Richard Feynman on A grande fraude da vacina
Yuri Castilho Wermelinger on Hoppefobia
Mauricio J. Melo on Hoppefobia
Yuri Castilho Wermelinger on Máscara, moeda, estado e a estupidez humana
Joaquim Saad de Carvalho on Máscara, moeda, estado e a estupidez humana
Marcos Vasconcelos Kretschmer on Economia em 15 minutos
Mauricio J. Melo on Mises contra Marx
Zeli Teixeira de Carvalho Filho on A deplorável ascensão dos idiotas úteis
Joaquim Alberto Vasconcellos on A deplorável ascensão dos idiotas úteis
A Vitória Eugênia de Araújo Bastos on A deplorável ascensão dos idiotas úteis
RAFAEL BORTOLI DEBARBA on A farsa sobre Abraham Lincoln
Maurício J. Melo on A farsa sobre Abraham Lincoln
charles santos da silva on Hoppe sobre como lidar com o Corona 
Luciano Gomes de Carvalho Pereira on Bem-vindo a 2021, a era da pós-persuasão!
Luciano Gomes de Carvalho Pereira on Bem-vindo a 2021, a era da pós-persuasão!
Rafael Rodrigo Pacheco da Silva on Afinal, qual é a desse “Grande Reinício”?
RAFAEL BORTOLI DEBARBA on A deplorável ascensão dos idiotas úteis
Wendel Kaíque Padilha on A deplorável ascensão dos idiotas úteis
Marcius Santos on O Caminho da Servidão
Maurício J. Melo on A gênese do estado
Maurício J. Melo on 20 coisas que 2020 me ensinou
Kletos on Mostrar respeito?
Juliano Oliveira on 20 coisas que 2020 me ensinou
maria cleonice cardoso da silva on Aliança Mundial de Médicos: “Não há Pandemia.”
Regina Cassia Ferreira de Araújo on Aliança Mundial de Médicos: “Não há Pandemia.”
Alex Barbosa on Brasil, tira tua máscara!
Regina Lúcia Allemand Mancebo on Brasil, tira tua máscara!
Marcelo Corrêa Merlo Pantuzza on Aliança Mundial de Médicos: “Não há Pandemia.”
A Vitória Eugênia de Araújo Bastos on A maior fraude já perpetrada contra um público desavisado
Kletos on Salvando Vidas
Maurício J. Melo on As lições econômicas de Belém
RAFAEL BORTOLI DEBARBA on O futuro que os planejadores nos reservam
Fernando Chiocca on Os “direitos” dos animais
Maurício J. Melo on O mito da Constituição
Maurício J. Melo on Os alemães estão de volta!
Tadeu de Barcelos Ferreira on Não existe vacina contra tirania
Maurício J. Melo on Em defesa do idealismo radical
Maurício J. Melo on Em defesa do idealismo radical
RAFAEL RODRIGO PACHECO DA SILVA on A incoerência intelectual do Conservadorismo
Thaynan Paulo Fernandes Bezerra de Mendonça on Liberdade através do voto?
Maurício J. Melo on Liberdade através do voto?
Maurício J. Melo on Políticos são todos iguais
Fernando Chiocca on Políticos são todos iguais
Vitor_Woz on Por que paleo?
Maurício Barbosa on Políticos são todos iguais
Maurício J. Melo on Votar é burrice
Graciano on Votar é burrice
Maurício J. Melo on Socialismo é escravidão (e pior)
Raissa on Gaslighting global
Maurício J. Melo on Gaslighting global
Maurício J. Melo on O ano dos disfarces
Maurício J. Melo on O culto covidiano
Graciano on O ano dos disfarces
Johana Klotz on O culto covidiano
Graciano on O culto covidiano
Fernando Chiocca on O culto covidiano
Mateus on O culto covidiano
Leonardo Ferraz on O canto de sereia do Estado
Maurício J. Melo on Quarentena: o novo totalitarismo
Maurício J. Melo on Por que o Estado existe?  
Fernando Chiocca on I. Um libertário realista
Luis Ritta on O roubo do TikTok
Maurício J. Melo on Síndrome de Melbourne
Maurício J. Melo on Porta de entrada
Joaquim Saad on Porta de entrada
Kletos Kassaki on No caminho do estado servil
Maurício de Souza Amaro on Aviso sobre o perigo de máscaras!
Joaquim Saad on Justiça injusta
Maurício de Souza Amaro on Aviso sobre o perigo de máscaras!
RAFAEL BORTOLI DEBARBA on No caminho do estado servil
Maurício J. Melo on Mises e Rothbard sobre democracia
Bruno Silva on Justiça injusta
Alberto Soares on O efeito placebo das máscaras
Bovino Revoltado on O medo é um monstro viral
Austríaco Iniciante on O medo é um monstro viral
Fernando Chiocca on A ética dos Lambedores de Botas
Matheus Alexandre on Opositores da quarentena, uni-vos
Maria Luiza Rivero on Opositores da quarentena, uni-vos
Rafael Bortoli Debarba on #SomosTodosDesembargardor
Ciro Mendonça da Conceição on Da quarentena ao Grande Reinício
Henrique Davi on O preço do tempo
Manoel Castro on #SomosTodosDesembargardor
Felipe L. on Por que não irei usar
Eduardo Perovano Santana on Prezados humanos: Máscaras não funcionam
Maurício J. Melo on Por que não irei usar
Pedro Antônio do Nascimento Netto on Prefácio do livro “Uma breve história do homem”
Joaquim Saad on Por que não irei usar
Matheus Alexandre on Por que não irei usar
Fernando Chiocca on Por que não irei usar
Fernando Chiocca on Por que não irei usar
Daniel Brandao on Por que não irei usar
LEANDRO FERNANDES on Os problemas da inflação
Luciana de Ascenção on Aviso sobre o perigo de máscaras!
Manoel Graciano on Preservem a inteligência!
Manoel Graciano on As lições do COVID-19
Manoel Graciano on Qual partido disse isso?
Manoel Graciano on Ambientalismo e Livre-Mercado
Abacate Libertário on O Ambientalista Libertário
Douglas Volcato on Uma defesa da Lei Natural
Joaquim Saad on Uma defesa da Lei Natural
Douglas Volcato on O Rio e o Velho Oeste
Ernesto Wenth Filho on Nietzsche, Pandemia e Libertarianismo
LAERCIO PEREIRA on Doença é a saúde do estado
Maurício J. Melo on Doença é a saúde do estado
José Carlos Andrade on Idade Média: uma análise libertária
Wellington Silveira Tejo on Cientificismo, o pai das constituições
Barbieri on O Gulag Sanitário
filipi rodrigues dos santos on O coletivismo implícito do minarquismo
filipi rodrigues dos santos on O coletivismo implícito do minarquismo
Kletos Kassaki on O Gulag Sanitário
Paulo Alberto Bezerra de Queiroz on Por que Bolsonaro se recusa a fechar a economia?
Privacidade on O Gulag Sanitário
Jothaeff Treisveizs on A Lei
Fernando Chiocca on É mentira
Renato Batista Sant'Ana on É mentira
Vanessa Marques on Sem produção não há renda
Anderson Lima Canella on Religião e libertarianismo
edersonxavierx@gmail.com on Sem produção não há renda
Mauricio Barbosa on Sem produção não há renda
Eduardo on Poder e Mercado
Valéria Affonso on Vocês foram enganados
JOAO B M ZABOT on Serviços não essenciais
Marcelino Mendes Cardoso on Vocês foram enganados
Jay Markus on Vocês foram enganados
Caio Rodrigues on Vocês foram enganados
Fernando Chiocca on Vocês foram enganados
João Rios on Vocês foram enganados
Sebastião on Vocês foram enganados
Alexandre Moreira Bolzani on Vocês foram enganados
João Victor Deusdará Banci on Uma crise é uma coisa terrível de se desperdiçar
João Victor Deusdará Banci on Mises, Hayek e a solução dos problemas ambientais
José Carlos Andrade on Banco Central é socialismo
thinklbs on O teste Hitler
Daniel Martinelli on Quem matou Jesus Cristo?
Vinicius Gabriel Tanaka de Holanda Cavalcanti on O que é a inflação?
Maurício J. Melo on Quem matou Jesus Cristo?
Edivaldo Júnior on Matemática básica do crime
Fernando Schwambach on Matemática básica do crime
Carloso on O PISA é inútil
Vítor Cruz on A origem do dinheiro
Maurício José Melo on Para entender o libertarianismo direito
LUIZ EDMUNDO DE OLIVEIRA MORAES on União Europeia: uma perversidade econômica e moral
Fernando Chiocca on À favor das cotas racistas
Ricardo on Imposto sobre o sol
vastolorde on Imposto sobre o sol
Max Táoli on Pobres de Esquerda
Joaquim Saad on Imposto sobre o sol
Fernando Chiocca on A ética da polícia
Paulo José Carlos Alexandre on Rothbard estava certo
Paulo José Carlos Alexandre on Rothbard estava certo
Paulo Alberto Bezerra de Queiroz Magalhães on Como consegui ser um policial libertário por 3 anos
fabio bronzeli pie on Libertarianismo Popular Brasileiro
João Pedro Nachbar on Socialismo e Política
SERGIO MOURA on O PISA é inútil
Jemuel on O PISA é inútil
Mariahelenasaad@gmail.com on O PISA é inútil
Yuri CW on O PISA é inútil
Rodrigo on Contra a esquerda
José Carlos Andrade on A maldade singular da esquerda
Lucas Andrade on À favor das cotas racistas
DouglasVolcato on À favor das cotas racistas
Fernando Chiocca on À favor das cotas racistas
TEFISCHER SOARES on À favor das cotas racistas
Natan R Paiva on À favor das cotas racistas
Joaquim Saad on À favor das cotas racistas
Caio Henrique Arruda on À favor das cotas racistas
Guilherme Nunes Amaral dos Santos on À favor das cotas racistas
GUSTAVO MORENO DE CAMPOS on A arma de fogo é a civilização
Samuel Isidoro dos Santos Júnior on Hoppefobia
Edmilson Moraes on O toque de Midas dos parasitas
Mauro Horst on Teoria do caos
Fernando Chiocca on Anarquia na Somália
liberotário on Anarquia na Somália
Rafael Bortoli Debarba on O teste Hitler
Lil Ancap on Por que eu não voto
Matheus Martins on A origem do dinheiro
OSWALDO C. B. JUNIOR on Se beber, dirija?
Jeferson Caetano on O teste Hitler
Rafael Bortoli Debarba on O teste Hitler
Rafael Bortoli Debarba on Nota sobre a alteração de nome
Alfredo Alves Chilembelembe Seyungo on A verdadeira face de Nelson Mandela
Nilo Francisco Pereira netto on Socialismo à brasileira, em números
Henrique on O custo do Iluminismo
Fernando Chiocca on Mises explica a guerra às drogas
Rafael Pinheiro on Iguais só em teoria
Rafael Bortoli Debarba on A origem do dinheiro
João Lucas on A anatomia do Estado
Fernando Chiocca on Simplificando o Homeschooling
Guilherme Silveira on O manifesto ambiental libertário
Fernando Chiocca on Entrevista com Miguel Anxo Bastos
DAVID FERREIRA DINIZ on Política é violência
Fernando Chiocca on A possibilidade da anarquia
Guilherme Campos Salles on O custo do Iluminismo
Eduardo Hendrikson Bilda on O custo do Iluminismo
Daniel on MÚSICA ANCAP BR
Wanderley Gomes on Privatize tudo
Joaquim Saad on O ‘progresso’ de Pinker
Cadu Pereira on A questão do aborto
Daniel on Poder e Mercado
Neliton Streppel on A Lei
Erick Trauevein Otoni on Bitcoin – a moeda na era digital
Skeptic on Genericídio
Fernando Chiocca on Genericídio
Antonio Nunes Rocha on Lord Keynes e a Lei de Say
Skeptic on Genericídio
Elias Conceição dos santos on O McDonald’s como o paradigma do progresso
Ignacio Ito on Política é violência
ANCAPISTA on Socialismo e Política
Élber de Almeida Siqueira on O argumento libertário contra a Lei Rouanet
ANTONIO CESAR RODRIGUES ALMENDRA on O Feminismo e o declínio da felicidade das mulheres
Neta das bruxas que nao conseguiram queimar on O Feminismo e o declínio da felicidade das mulheres
Jonathan Silva on Teoria do caos
Fernando Chiocca on Os “direitos” dos animais
Gabriel Peres Bernes on Os “direitos” dos animais
Paulo Monteiro Sampaio Paulo on Teoria do caos
Mídia Insana on O modelo de Ruanda
Fernando Chiocca on Lei Privada
Joaquim Saad on Repensando Churchill
Helton K on Repensando Churchill
PETRVS ENRICVS on Amadurecendo com Murray
DANIEL UMISEDO on Um Livre Mercado em 30 Dias
Joaquim Saad on A verdade sobre fake news
Klauber Gabriel Souza de Oliveira on A verdadeira face de Nelson Mandela
Jean Carlo Vieira on Votar deveria ser proibido
Fernando Chiocca on A verdade sobre fake news
Lucas Barbosa on A verdade sobre fake news
Fernando Chiocca on A verdade sobre fake news
Arthur Clemente on O bem caminha armado
Fernando Chiocca on A falácia da Curva de Laffer
MARCELLO FERREIRA LEAO on A falácia da Curva de Laffer
Gabriel Ramos Valadares on O bem caminha armado
Maurício on O bem caminha armado
Rafael Andrade on O bem caminha armado
Raimundo Almeida on Teoria do caos
Vanderlei Nogueira on Imposto = Roubo
Vinicius on O velho partido novo
Mauricio on O mito Hiroshima
Lorhan Mendes Aniceto on O princípio da secessão
Ignacio Ito on O princípio da secessão
Matheus Almeida on A questão do aborto
Ignacio Ito on Imposto = Roubo
Hans Hoppe on Imposto = Roubo
Jonas Coelho Nunes on Mises e a família
Giovanni on A questão do aborto
Jan Janosh Ravid on A falácia da Curva de Laffer
Satoshi Rothbard on Por que as pessoas não entendem?
Fernando Chiocca on A agressão “legalizada”
Mateus Duarte on A agressão “legalizada”
Fernando Dutra on A ética da liberdade
Augusto Cesar Androlage de Almeida on O trabalhismo de Vargas: tragédia do Brasil
Fernando Chiocca on Como uma Economia Cresce
Hélio Fontenele on Como uma Economia Cresce
Grégoire Demets on A Mentalidade Anticapitalista
FILIPE OLEGÁRIO DE CARVALHO on Mente, Materialismo e o destino do Homem
Wallace Nascimento on A economia dos ovos de Páscoa
Vinicius Gabriel Tanaka de Holanda Cavalcanti on A economia dos ovos de Páscoa
Eugni Rangel Fischer on A economia dos ovos de Páscoa
Cristiano Firmino on As Corporações e a Esquerda
Luciano Pavarotti on Imposto é roubo
Luciano Pavarotti on As Corporações e a Esquerda
Leandro Anevérgetes on Fascismo: uma aflição bipartidária
FELIPE FERREIRA CARDOSO on Os verdadeiros campeões das Olimpíadas
mateus on Privatize tudo
victor barreto on O que é a inflação?
Fábio Araújo on Imposto é roubo
Henrique Meirelles on A falácia da Curva de Laffer
Paulo Filipe Ferreira Cabral on A falácia da Curva de Laffer
sephora sá on A pena de morte
Ninguem Apenas on A falácia da Curva de Laffer
UserMaster on O que é a inflação?
Pedro Enrique Beruto on O que é a inflação?
Matheus Victor on Socialismo e Política
Rafael on Por que paleo?
vanderlei nogueira on Sociedade sem estado
vanderlei nogueira on Independência de Brasília ou morte
vanderlei nogueira on Independência de Brasília ou morte
Fernando Chiocca on Por que paleo?
Esdras Donglares on Por que paleo?
Fernando Chiocca on A Amazônia é nossa?
Fernando Chiocca on A Amazônia é nossa?
Margareth on A Amazônia é nossa?
André Lima on A questão do aborto
Fernando Chiocca on Socialismo e Política
André Manzaro on Por que paleo?
Markut on O mito Hiroshima
Eduardo César on Por que paleo?
Thiago Ferreira de Araujo on Porque eles odeiam Rothbard
mauricio barbosa on Capitalismo bolchevique
Vinicius Gabriel Tanaka de Holanda Cavalcanti on Uma agência assassina
rodrigo nunes on Sociedade sem estado
Fernando Chiocca on A natureza interior do governo
Marcello Perez Marques de Azevedo on Porque eles odeiam Rothbard
Virgílio Marques on Sociedade sem estado
Vinicius Gabriel Tanaka de Holanda Cavalcanti on O que é a inflação?
Fernando Chiocca on A ética da liberdade
Fernando Chiocca on Os “direitos” dos animais
Rafael Andrade on Por que imposto é roubo
Joseli Zonta on O presente do Natal
Ana Fernanda Castellano on Liberalismo Clássico Vs Anarcocapitalismo
Luciano Takaki on Privatizar por quê?
joão bosco v de souza on Privatizar por quê?
saoPaulo on A questão do aborto
joão bosco v de souza on Sociedade sem estado
Luciano Takaki on Sociedade sem estado
Luciano Takaki on Privatizar por quê?
joão bosco v de souza on Sociedade sem estado
joão bosco v de souza on Privatizar por quê?
Júnio Paschoal on Hoppefobia
Sem nomem on A anatomia do estado
Fernando Chiocca on Teoria do caos
RAFAEL SERGIO on Teoria do caos
Luciano Takaki on A questão do aborto
Bruno Cavalcante on Teoria do caos
Douglas Fernandes Dos Santos on Revivendo o Ocidente
Hélio do Amaral on O velho partido novo
Rafael Andrade on Populismo de direita
Fernando Chiocca on Votar deveria ser proibido
Thiago Leite Costa Valente on A revolução de Carl Menger
mauricio barbosa on O mito do socialismo democrático
Felipe Galves Duarte on Cuidado com as Armadilhas Kafkianas
mauricio barbosa on A escolha do campo de batalha
Leonardo da cruz reno on A posição de Mises sobre a secessão
Votin Habbar on O Caminho da Servidão
Luigi Carlo Favaro on A falácia do valor intrínseco
Bruno Cavalcante on Hoppefobia
Wellington Pablo F. on Pelo direito de dirigir alcoolizado
ANONIMO on Votos e Balas
Marcos Martinelli on Como funciona a burocracia estatal
Bruno Cavalcante on A verdade, completa e inegável
Aristeu Pardini on Entenda o marxismo em um minuto
Fernando Chiocca on O velho partido novo
Enderson Correa Bahia on O velho partido novo
Eder de Oliveira on A arma de fogo é a civilização
Fernando Chiocca on A arma de fogo é a civilização
Heider Leão on Votar é uma grande piada
Leo Lana on O velho partido novo
Fernando Chiocca on O mito do império da lei
gustavo ortenzi on O mito do império da lei
Douglas Fernandes Dos Santos on Democracia – o deus que falhou
mauricio barbosa on INSS e a ilusão de seguridade
mauricio barbosa on Justiça e direito de propriedade
Josias de Paula Jr. on Independência de Brasília ou morte
Bruno Cavalcante on Democracia – o deus que falhou
paulistana on IMB sob nova direção
Alexandre on IMB sob nova direção