Thursday, November 21, 2024
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A ditadura politicamente correta não vai me dizer o que falar, o que pensar ou como devo me expressar

Como indivíduo que apoia incondicionalmente a liberdade, sou totalmente favorável a atos de desobediência civil. Quando uma tirania pretende condicioná-lo ou coagi-lo a acreditar em coisas que você não acredita, ou pretende impor a você que faça coisas que você não quer fazer, você está sendo vítima de opressão e perseguição motivada por razões políticas e ideológicas. Obviamente, como um ato de legítima defesa, você tem todo o direito de ser radicalmente desobediente, não fazendo absolutamente nada daquilo que ordenaram que você fizesse.

Atualmente a ideologia da moda é quem dá as cartas do jogo, em praticamente todos os âmbitos: social, cultural, político, jurídico, legislativo, corporativo, judiciário. Depois de capturar praticamente todos os aparatos regulatórios da burocracia estatal a seu favor, a ideologia progressista se estabeleceu como uma bestialidade política tirânica e onipotente. Agora — através da imposição da ditadura politicamente correta —, ela está gradualmente estabelecendo a sua agenda sobre toda a sociedade. E à revelia desta.

Então, você — para ter paz na sua vida e não ter problemas com o estado totalitário de direito progressista —, deve concordar com todas as pautas da ideologia da moda.

Você deve se tornar vegetariano, pois comer carne torna você um negacionista das causas climáticas. Você deve aceitar o homossexualismo como algo normal, tão natural quanto relações heterossexuais, caso contrário você é homofóbico. Você deve ser apaixonado por imigrantes e deve defender a imigração desenfreada, caso contrário você é um xenófobo intolerante. Você deve ser contra a posse e o porte de armas, pois o governo eficiente e benevolente é capaz de oferecer segurança de forma impecável a você, a sua família e a toda a sociedade. Você deve ser um homem sensível, lacrador e feminista, pois ser machista e patriarcal é assumir um comportamento ofensivo demais para os habitantes do paraíso multicolorido dos pôneis sorridentes. Você deve usar a linguagem neutra, caso contrário, você é transfóbico. E você deve ser contra o fascismo, pois o fascismo é uma ideologia malvada e opressiva. E por aí vai. Essas são as principais tendências que a ideologia da moda tenta impor obrigatoriamente a todas as pessoas.

Mas, em tudo isso, onde ficam os seus gostos, as suas preferências individuais e a sua percepção pessoal sobre o mundo e sobre a realidade? Alguém pediu a sua opinião sobre a ideologia progressista? Algum militante consultou você a respeito da plataforma ideológica que ele pretende ver estabelecida sobre toda a sociedade?

Não, com certeza a militância não pediu a sua opinião sobre nenhum dos assuntos citados acima. Também não pediram a minha.

Obviamente, por ser inerentemente coletivista, a ideologia progressista não se importa com as opiniões individuais. Só que nossas opiniões individuais importam, sim. Ao menos, para cada um de nós.

De maneira que agora eu pergunto: Quem os militantes pensam que são para impor e estabelecer regras sobre toda a sociedade? Quem eles pensam que são para impor determinadas pautas, sem o consentimento das pessoas?

Você é um ser humano único, singular. Onde está a consideração pela sua individualidade, pela sua experiência pessoal de mundo e pela sua liberdade?

Por ser uma ideologia inerentemente tirânica, o progressismo não se importa com essas questões individuais “menores”. Para a despótica e totalitária seita politicamente correta, suas opiniões e suas crenças pessoais não possuem nenhuma relevância. Consequentemente, elas não devem ser levadas em consideração.

Particularmente, considero todas as questões relacionadas à ideologia progressista como sendo relativamente fáceis de resolver. Decidi não levar a sério absolutamente nenhuma das estúpidas, infantis e bestiais anomalias da seita progressista. Imagine levar a sério uma seita de universitários de cabelos coloridos da classe média alta, que acreditam em aberrações irracionais como socialismo, ideologia de gênero, dívida histórica, e se reúnem em agremiações estudantis para cultuar o soberano papai-governo e venerar os sacerdotes políticos mais representativos e prestigiados da sua preciosa ideologia de estimação.

Não, a ditadura politicamente correta não vai me dizer o que pensar, que crenças cultivar, o que dizer ou como devo me expressar. Se as sensibilidades dos floquinhos de neve são abaladas por minhas convicções e opiniões — em artigos como este ou nas redes sociais —, eu fico extremamente feliz com isso.

E quanto à ditadura politicamente correta, fico excepcionalmente feliz e contente em desobedecer a cada um dos seus postulados idiotas e imbecis.

Nunca vou me tornar vegetariano. Aliás, um dos meus objetivos, no presente momento, é comer cada vez mais carne. De fato, uma de minhas principais metas — depois de estudar o básico sobre veganismo e vegetarianismo — é experimentar determinados tipos de carne que nunca provei.

Quanto ao homossexualismo, vou chamá-lo por aquilo que ele realmente é. Uma perversão antinatural. Relações homossexuais não produzem descendentes. Evidentemente — antes que os floquinhos de neve tenham ataques histéricos (como de costume) — não estou defendendo que homossexuais sejam hostilizados, agredidos ou ofendidos. Eles que façam o que quiserem com suas vidas, e sejam felizes. A questão é que minhas crenças, opiniões e convicções pessoais não vão mudar por conta da histeria progressista e da ditadura totalitária politicamente correta. E só para constar, vou continuar falando homossexualismo, e não “homossexualidade”, como exigem os ungidos mentores iluminados da seita progressista.

Quanto à imigração, esse é um problema mais delicado. À princípio, eu não vejo problema algum de qualquer pessoa se estabelecer onde ela quiser, contanto que eu não tenha que sustentá-la por meio de impostos excruciantes. Sabemos perfeitamente que o Brasil é, basicamente, um país de imigrantes (e seus descendentes). Aqui se estabeleceram pessoas de aproximadamente 60 nacionalidades diferentes, e eu sinceramente não vejo problema algum que imigrantes continuem vindo para cá. Isso não é problema meu.

No entanto, sabemos que o governo frequentemente transfere a responsabilidade, os custos e as consequências da imigração de estrangeiros para a população residente. Então sou favorável a algum tipo de restrição. Primariamente, pessoas sem histórico criminal e que estejam dispostas a trabalhar podem ter licença para entrar e fixar residência. Por outro lado, indivíduos com histórico criminal ou pessoas que queiram viver unicamente de benefícios assistencialistas devem procurar outro lugar para residir. Como o Brasil é um país continental, no entanto, defendo que a seleção e o controle de toda e qualquer leva de imigrantes fique a cargo dos estados e municípios, e não do governo federal.

Quanto à posse e ao porte de armas, sou totalmente favorável que qualquer pessoa tenha tantas armas quanto ela quiser e puder adquirir. O governo não dá segurança para a população. Nessa questão, na verdade, somos deixados completamente à própria sorte. Evidentemente, é o cúmulo do absurdo que o governo — além de não lhe dar segurança — se ache no direito de restringir ou de limitar o seu acesso a armas, bem como o seu direito inalienável de possuir armas, e de andar armado para onde quiser, quando quiser, a hora que quiser. Sem armas, você não está seguro. Sem armas, você está em uma condição de vulnerabilidade. Com uma arma, no entanto, suas chances de proteção e de defesa pessoal aumentam substancialmente.

É uma mentira total alegar que o número de armas aumenta o número de crimes ou aumenta a violência. Com o governo de Bolsonaro, que foi mais liberal com relação à posse e ao porte de armas, vimos que o número de homicídios no Brasil teve um decréscimo substancial. Isso ocorre por um fator muito lógico: criminosos serão mais cautelosos (e alguns até tenderão a cometer menos crimes) se sabem que a população está armada, e tem, portanto, plenas condições de oferecer retaliação diante de um ataque. No entanto, mesmo que não houvesse relação alguma de causa e efeito entre venda de armas e decréscimo da criminalidade, absolutamente nada serve como justificativa plausível para se atentar contra as liberdades do indivíduo, tampouco restringir o seu direito inalienável a ferramentas de legítima defesa, em um mundo tão ostensivamente perigoso.

Quanto ao feminismo, nenhum homem no mundo tem a obrigação de levar essa ideologia estúpida e misândrica de histeria infantil à sério. Mulheres precisam se recompor, enxugar as lágrimas e assumir o fato de que possuem uma posição de privilégio na sociedade. Quem sofre, de fato, são os homens. Homens representam 85% dos moradores de rua, 79% dos suicidas, 92% das vítimas de assassinato e 91% das vítimas de acidentes de trabalho (visto que a maioria dos trabalhos braçais e das ocupações de risco são exercidas por homens). Mulheres tem uma expectativa de vida superior à dos homens, justamente porque se sacrificam menos. Elas, no entanto, tem o privilégio de se aposentar antes dos homens (que patriarcado terrível e opressor esse em que vivemos).

Se eu quiser ser machista, eu vou ser, e ponto final. Mulheres tem competência para alguma coisa, além de mostrar a bunda e os peitos nas redes sociais? Mulheres são eternas crianças que pouco sabem fazer além de chorar e reclamar histericamente o tempo inteiro a respeito de tudo. Precisam de regulações do papai-estado para tentar atingir algum nível de igualdade com os homens, e quando tentam exercer as mesmas tarefas, mostram um grau de incompetência inimaginável. Entre o final de abril e o início de maio deste ano, um grupo de bombeiros florestais mulheres, no Canada, decidiu criar um incêndio controlado como exercício de treinamento. O incêndio, no entanto, logo saiu de controle, e tiveram que chamar os bombeiros homens para resolver o problema. E isso em meio a um programa de recrutamento politicamente correto que buscava mais bombeiros “não-homens” para integrar o contingente de combate a incêndios florestais. Com a intromissão da agenda politicamente correta na “proteção” ao meio ambiente, não se surpreenda se o meio ambiente ficar cada vez mais degradado e destruído.

Com relação a linguagem neutra, eu só posso rir e rir muito. Eu só reconheço a existência de homens e mulheres. Ao falar com homens, eu vou usar pronomes masculinos, e ao falar com mulheres, eu vou usar pronomes femininos. Eu vivo no mundo real. Não vivo no gracioso e psicodélico paraíso dos pôneis resplandecentes, que cavalgam felizes e radiantes em direção ao arco-íris cintilante da fraterna utopia universitária do igualitarismo social, onde existem centenas de gêneros, e cada pessoa pode escolher o seu, de acordo com o seu humor e temperamento. E se você é um homem que se veste de mulher, ou uma mulher que se veste de homem, isso não é problema meu. Você pode se intitular da forma que quiser, mas achar que eu tenho a obrigação de reconhecer você de acordo com as suas fantasias subjetivas é um delírio muito extravagante da sua parte.

Quanto a ser contra o fascismo, bom, nisso eu posso até concordar. Mas eu também sou um radical opositor de outras ideologias autoritárias, como o socialismo e o comunismo. Na minha opinião, não é nada coerente se opor à uma ideologia autoritária, mas fazer vista grossa para as outras. E eu sou um indivíduo coerente.

Não, eu não me importo nem um pouco com as sensibilidades histéricas de nível universitário dos floquinhos de neve. O progressismo não é nada além de uma ideologia estúpida e autoritária, cujos adeptos são, em sua maioria, criaturas egocêntricas e narcisistas, que acham que o mundo deve ser uma grande creche, onde todos são obrigados a aguentar as histerias infantilóides da militância e viver de acordo com os seus caprichos infanto-juvenis.

No entanto, me preocupa que uma confraria de criaturas estúpidas arrogantes, prepotentes, infantis, narcisistas e autoritárias de cabelos coloridos e piercing no nariz se achem no direito de dizer no que as pessoas devem acreditar, como elas devem se expressar, o que elas podem ou não falar, que vocabulário elas devem usar e até mesmo o que elas devem ou não comer.

Nesse caso, a melhor solução é desobedecer a ideologia progressista, em praticamente todas as questões, sem exceções. Seja você mesmo e ignore a ditadura politicamente correta em todas as pautas.

Quanto a mim, vou estar fazendo exatamente isso. Vou estar desobedecendo a tirania progressista, em absolutamente todas as questões possíveis e imagináveis. De fato, com esse artigo, proclamo oficialmente aberta a temporada de desobediência total à tirania progressista e a ditadura politicamente correta, em caráter definitivo e permanente.

E quanto aos floquinhos de neve, estou à espera de mais ordens e mais regras. Vai ser um prazer inenarrável desobedecer e zombar de todas elas, sem nenhuma restrição,

Varius Avitus Bassianus
Varius Avitus Bassianus
é um anarcocapitalista brutalista, que afirma que o estado é uma deplorável anomalia jurídica, moral e psicossocial, que precisa ser erradicada o mais rápido possível.
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7 COMENTÁRIOS

  1. ” É um anarcocapitalista brutalista, que afirma que o estado é uma deplorável anomalia jurídica, moral e psicossocial, que precisa ser erradicada o mais rápido possível.”
    Gostei da descrição, é para se aplaudir de pé.

  2. É fato que os progressistas estão avançando com suas agendas sem qualquer resistência, devido à covardia do resto da população.

    O tal cancelamento pode até afetar as pessoas que tem posições muito visíveis na sociedade, para o resto é totalmente inofensivo.

    Quando eu ainda morava no Brasil (Juiz de Fora MG) e tinha um pequeno restaurante, isso lá em 2018, um grupo de estudantes queria colocar um mendigo para almoçar dentro do meu restaurante.
    O problema era que o mendigo estava fedendo muito e estava muito mal arrumado, até mesmo para os padrões de um restaurante de povão como o meu.

    Eu prontamente proibi o mendigo de entrar e fui bem sincero com ele, e acredite, ele concordou comigo e ainda pediu desculpas. Os universitários ficaram indignados e ameaçaram chamar a polícia e me denunciar por racismo, uma vez que o mendigo era negro. O próprio mendigo entrou no meio da discussão me defendendo reconhecendo que ele não estava naquele momento apto a entrar no meu restaurante e que não se tratava de qualquer preconceito da minha parte. (os lacradores não concordaram, como já era esperado)

    Eis que os universitários ligam para a polícia e adivinhem só !!!
    A polícia não veio. kkk Ligaram várias vezes e a polícia não aparecia.
    Tentaram passar o telefone para mim várias vezes e eu fui firme: “não vou falar com a polícia por telefone, se eles quiserem falar comigo, que venham aqui me abordar”.

    Era risível a situação, eles ligando para a polícia no viva voz e do outro lado o policial já manjando que se tratava de lacração e enrolava. kkk Até que na última vez o policial deu uma cortada na garota, mandou ela seguir a vida dela e parar de atrapalhar o serviço dele.
    (ele foi bem educado, disse isso de forma mais elegante)

    Isso para mim só mostrou que eles não estão com tanta moral assim.
    Sim é claro, fui xingado de racista, elitista, fascista, etc… Foi o maior barraco na frente do meu comércio e com todos na rua vendo e se divertindo. (eu ignorava eles, deixava eles me xingarem do que quisessem)
    Eles só foram embora quando outros comerciantes da rua vieram e disseram que eles podiam ser indiciados por pertubar a paz na rua e que iriam chamar a polícia e, diferentemente do caso deles, “se nós chamarmos eles virão”.

    • Bom relato. Você agiu certo, não devemos nos intimidar por essas pessoas sem conteúdo e vazias. Elas contam com isso, a ameaça,a intimidação e a histeria.

    • E vejam que situação contraditória: são os mesmos que querem desmilitarizar a mesma polícia, exigindo que os profissionais do ramo atendam as ocorrências com flores, pombas brancas da paz e livros, bem ao estilo woke do “+ livros, – armas”, sendo que os famosos que defendem essa asneira não pisam na padaria da esquina sem ao menos um segurança devidamente armado.

    • È vero, amigo!

      Por ter metade de minha família adepta ao progressismo, infelizmente me vejo convivendo com situações aborrecedoras do tipo. Não à toa sempre dou um jeito (quando possível) de não precisar interagir com os mesmos, considerando o quão rico estaria por cada vez que recebesse dinheiro ao ser chamado jocosamente de “bolsomínion”…

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