Thursday, November 21, 2024
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A geração floquinho de neve e a guerra contra a realidade

Se tem uma coisa que podemos afirmar com toda a certeza à respeito da ideologia progressista, é que ela é, basicamente, uma declaração de guerra contra a ordem natural. Como ideologia política, o progressismo atua como agente de normalização de patologias (especialmente as psiquiátricas). E essas patologias são então institucionalizadas através da política. Podemos afirmar, portanto, que o progressismo nada mais é do que a politização de transtornos psiquiátricos e de delírios irracionais egocêntricos e narcisistas, normalizados através de militância e ativismo político.

O estímulo e a normalização de delírios patológicos é uma constante da seita progressista. Em sua revolta histriônica e grandiloquente contra a ordem natural, a militância se recusa até mesmo a aceitar as diferenças biológicas existentes entre o sexo masculino e o sexo feminino. Atualmente, é fato incontestável que a ideologia progressista se recusa terminantemente a definir o que são homens e o que são mulheres. Nas universidades, já é possível encontrar muitos estudantes que se recusam a dar uma definição precisa e objetiva para o que é um homem e o que é uma mulher.

Subitamente, a combinação de cromossomos XX (mulheres) e XY (homens) não tem valor científico algum. Apesar de, durante a pandemia, os progressistas se declararem abertamente como os maiores entusiastas e os maiores defensores da ciência que o mundo esclarecido já chegou a conhecer. O que sabemos perfeitamente tratar-se de uma grande falácia. A ideologia progressista não possui absolutamente nenhuma apreciação real pela ciência ou pelo conhecimento.

Quando a ciência atesta que pode definir com precisão o que constitui um homem e o que constitui uma mulher, apresentando definições categóricas para além de qualquer dúvida, os progressistas — como os exímios negacionistas da biologia que são — rapidamente se dispõem a rejeitar, rechaçar, ignorar e negar tudo o que a ciência diz sobre esse assunto.

Claro, a bola da vez é a ideologia de gênero. Existem centenas de gêneros e você pode escolher o que você quiser. Para que se apegar à biologia? O fantástico mundo dos pôneis resplandecentes e do arco-íris cintilante está plenamente institucionalizado. Você tem licença política e ideológica para escarnecer do mundo real, e de todos aqueles que ousam defendê-lo. Graças à expansão desenfreada da enfermidade progressista, argumentar em favor da realidade é exercer opressão contra a geração floquinho de neve.

De fato, a irracionalidade da geração floquinho de neve é algo a ser estudado. Essas pessoas não conseguem entender o óbvio. A realidade não muda simplesmente porque seus sentimentos não estão de acordo com ela.

Em termos tanto práticos quanto racionais, pessoas normais sabem definir exatamente o que constitui um homem e o que constitui uma mulher, assim como sabem diferenciar um do outro, com extrema facilidade. Não é necessário nenhum manual técnico para isso. Quando você está diante de um homem, você sabe disso perfeitamente. Você sabe inclusive como se comunicar com esse homem, e para isso usará pronomes masculinos. O mesmo se dá quando você fala com uma mulher. Você sabe perfeitamente que está diante de uma mulher, e ao dirigir-se a ela, você usa pronomes femininos. Na verdade, é muito simples. A necessidade de abordar uma questão tão óbvia, de caráter tão corriqueiro, mostra o grau patológico de insanidade que a seita progressista foi capaz de infligir à toda sociedade ocidental.

De acordo com a ideologia progressista, no entanto, toda e qualquer afirmação de caráter categórico é fascismo. Afinal, você não tem o direito de definir o que é um homem ou o que é uma mulher. Para a seita progressista, conceitos irracionais, estúpidos e anticientíficos, como “gênero fluído”, são muito mais relevantes no cenário social do mundo atual. Assim como a linguagem neutra.

Com seus delírios irracionais e histriônicos elevados à categoria de ideologia política, a seita progressista criou novas castas de seres humanos, como os “agêneros” e os “não-binários”. Agêneros são aquelas pessoas que supostamente não tem gênero nenhum, e os não-binários são aquelas pessoas que não se consideram nem homens nem mulheres.

Enfim, essas duas designações são basicamente nomes diferentes para a mesma coisa; e ambas as definições, obviamente, não passam de devaneios delirantes de militantes histéricos e infantilizados que se recusam a reconhecer a realidade objetiva, como ela efetivamente se apresenta. Desse deplorável delírio histriônico, nasceu mais uma irracionalidade: a linguagem neutra — a linguagem que você deve supostamente usar, sempre que se comunicar com pessoas “agênero” ou “não-binário”.

É evidente que uma pessoa pode se definir da forma como ela quiser; no entanto, ela não tem o direito de exigir que outras pessoas a reconheçam da forma como ela quer ser reconhecida ou que a chamem da forma como ela quer ser chamada. No caso de pessoas “agênero” e “não-binários” (pessoas que, em sua maioria, sofrem de um transtorno psiquiátrico conhecido como disforia de gênero), isso é especialmente problemático, porque pessoas normais, compreensivelmente, só reconhecerão homens e mulheres, visto que a realidade prática, científica, metodológica e empírica comprova que a raça humana é constituída única e exclusivamente por homens e mulheres.

Os homens são os machos da espécie humana, e as mulheres são as fêmeas. Isso não é nenhuma nova descoberta. É simplesmente um fato corriqueiro da realidade. Só que a ideologia progressista afastou tanto a sociedade da realidade, que atualmente passou a ser necessário atestar, afirmar e reiterar o óbvio.

Infelizmente, afirmar o óbvio pode deixar a militância progressista histérica, espumando pela boca. Afinal, a realidade não é aquilo que ela é — realidade é aquilo que os progressistas afirmam ser. Qualquer declaração em contrário é fascismo. Não obstante, quando uma pessoa afirma o óbvio, ela está simplesmente descrevendo algum aspecto da realidade concreta. Ela não está fazendo absolutamente nada de novo ou grandioso, muito menos propagando o fascismo.

Mas toda e qualquer confirmação da realidade é uma espécie de anátema para a religião secular progressista. Eles então irão prontamente reagir de forma histérica e desproporcional diante de qualquer coisa que contrarie sua seita de relativização absoluta, prontamente se dispondo a chamar alguém de fascista, simplesmente porque essa pessoa descreveu de forma objetiva algum elemento da realidade concreta.

Ao reagir histericamente a qualquer apontamento imutável do mundo concreto (por exemplo, afirmar que homem é homem e mulher é mulher), estariam os progressistas afirmando que a realidade é fascista? Por mais absurdo que pareça, a resposta é sim — indiretamente, eles estão. Afinal, o progressismo, em sua essência, é uma declaração de guerra contra a realidade.

Como há uma busca constante e obsessiva em relativizar tudo, e também potencializar a relativização total de todas as coisas, atestar verdades concretas, objetivas e imutáveis, e apegar-se a elas com convicção, é considerado um anátema para a ideologia progressista. Você não tem o direito de afirmar que sabe como as coisas são, ou como a realidade é, visto que a experiência social é diferente para cada pessoa. Ainda que as percepções individuais da realidade possam ser diferentes, progressistas se recusam a admitir que existem verdades concretas e imutáveis que são partilhadas por todas as pessoas.

Por exemplo, apesar de sermos pessoas diferentes, que levam vidas diferentes e possuem caráter e personalidades diferentes, tanto eu quanto você, caro leitor, não negaríamos verdades imutáveis, como o fato de que a espécie humana só é capaz de se reproduzir através de relações heterossexuais — que só podem existir entre homens e mulheres —, que homens não engravidam e apenas mulheres podem dar à luz, que computadores são uma invenção relativamente recente na história humana, que o cinema começou os seus dias com filmes que eram mudos e em preto e branco, que o cinema veio antes da televisão, que Júlio César e Marco Antônio nunca se comunicaram através de mensagens no Twitter, que Ernest Hemingway e Liev Tolstói são ícones da literatura universal e que um ser humano morrerá de inanição se parar de comer.

Ou seja, eu e você, apesar de sermos pessoas diferentes, que muito provavelmente possuem experiências de vida e percepções da realidade e da existência humana que podem ser bem diferentes (eu sou cristão e você pode ser ateu), existem verdades concretas que partilhamos e não discutimos sua validação, justamente porque sabemos tratarem-se de verdades concretas imutáveis, que não estão suscetíveis ao sabores de nossas opiniões pessoais.

Mas verdades absolutas são, via de regra, totalmente repulsivas para a ideologia progressista, visto que o objetivo maior do fundamentalismo progressista é distorcer deliberadamente a realidade. A primeira das verdades imutáveis que citei acima (o fato de que a espécie humana só é capaz de se reproduzir através de relações heterossexuais) seria muito provavelmente contestada pelos ideólogos e partidários da seita progressista. E a segunda destas verdades (de que homens não engravidam), muito possivelmente, também seria.

Certamente, um dos maiores objetivos da militância — na construção do seu paraíso hedonista e relativista — é a subversão social total. Afinal, tanto os ideólogos quanto os militantes progressistas pretendem implementar na sociedade a sua fantasiosa e delirante utopia política, de maneira que percepções pessoais de natureza inteiramente subjetiva possam suplantar a realidade prática, que é considerada ultrapassada e opressiva. Assim, não são mais os militantes que precisam se adequar à realidade, mas é a realidade que deve se ajustar aos delirantes e infantis devaneios da militância (o que mostra o nível ostensivamente delirante e patológico de narcisismo e egocentrismo dessas pessoas). É a institucionalização da inversão de valores, da inversão de causa e efeito, e o estabelecimento de uma prerrogativa ideológica que resulta na normalização de delírios psicopatológicos, que possuem direitos legais e institucionais garantidos para se sobrepor à realidade.

O progressismo é a ideologia favorita da juventude contemporânea — também conhecida como geração floquinho de neve — porque ela encontra nesses delírios esquizofrênicos um respaldo externo para todos os seus delírios infantis. Alguém chamou você por um pronome que não é o seu pronome de escolha? Essa pessoa só pode ser um fascista. Você é um homem que se veste de mulher, portanto quer ser reconhecido como uma “mulher trans”, mas tem pessoas que se recusam a aceitar esse delírio e o tratam de acordo com o seu sexo biológico? E ainda por cima não querem deixar você usar o banheiro das mulheres? Essas pessoas só podem ser transfóbicos intolerantes.

Você disse que é um “agênero demissexual” que só usa pronome neutro, mas alguém chamou você pelo pronome do seu sexo biológico? Acione as autoridades e mande o papai-estado prender todos esses fascistas! Depois publique um textão nas redes sociais, afirmando que você é vítima de uma sociedade patriarcal, machista, racista, misógina, fascista e sexista. E para lacrar, tire uma foto chorando, mostrando todo o seu sofrimento, para conseguir empatia nas redes sociais. Todo esse seu heroísmo fenomenal certamente vai erradicar o fascismo imaginário contra o qual você luta tão arduamente, todos os dias, junto com a militância.

Em função de sua natureza patológica e histriônica, que irradia traços sardônicos fundamentalmente exibicionistas (afinal, todo militante adora uma plateia), é natural que militantes progressistas sejam criaturas histéricas, egocêntricas e narcisistas, que acreditam que todos tem o dever e a obrigação de seguir os mandamentos da sua ideologia de estimação. Para deixar alguns disfóricos de gênero histéricos, basta você chamá-los pelo pronome correto (que muito provavelmente, será diferente do seu “pronome de escolha”).

Irracionais, histriônicos e completamente alheios para os direitos individuais das outras pessoas, militantes progressistas esquecem que as pessoas normais não tem a menor obrigação de aceitar ou de participar dos seus deploráveis e delirantes transtornos psiquiátricos.

Pessoas normais não irão negar a realidade objetiva em favor de uma patologia ideológica. Uma pessoa normal vai reconhecer que a raça humana é formada única e exclusivamente por homens e mulheres. Existem homens que se vestem como mulheres, e mulheres que se vestem como homens. E existem também pessoas que se sujeitam à terapia hormonal e a mutilação genital cirúrgica, porque não conseguem aceitar o seu sexo biológico.

Mas não existe absolutamente nada além disso. Não existem pessoas “agênero” assim como não existem “não-binários”. Se você nasceu com o sexo masculino, então você é homem. Se você nasceu com o sexo feminino, então você é uma mulher. É, de fato, tão simples quanto parece. Negar a realidade não irá alterá-la. Hostilizar, perseguir e censurar pessoas que confirmam a realidade concreta não mudará a realidade, tampouco as crenças dessas pessoas.

Infelizmente, a maior característica da delirante e histriônica patologia política progressista é o de não aceitar a realidade como ela é. A ideologia progressista persiste em tentar criar — e institucionalizar politicamente — um gracioso e colorido mundo de fantasias, uma utopia universitária que tem respaldo legal para perseguir e oprimir as pessoas que vivem de acordo com a realidade.

Via de regra, militantes progressistas são pessoas histéricas, autoritárias, egocêntricas e absurdamente infantilizadas. Seres humanos adultos, maduros e responsáveis, exercem virtudes como autocontrole e autodomínio, e não são egocêntricos a ponto de achar que todas as pessoas tem a obrigação de chamá-las por determinado pronome, ter a mesma visão de mundo, a mesma crença ou a mesma ideologia. Progressistas são em sua maior parte pessoas com terríveis problemas psiquiátricos, não diagnosticados e não tratados, que caíram na armadilha de uma ideologia que os usa como fantoches na busca por poder político.

Todas as manifestações da ideologia progressista são de caráter autoritário e antinatural. Há no progressismo, por exemplo, um desejo absurdo de igualar o homossexualismo ao heterossexualismo — acontece que, ao contrário de casais heterossexuais, formados por um homem e uma mulher (é necessário atestar o óbvio), homossexuais não tem como se reproduzir. Consequentemente, é impossível que, sob qualquer perspectiva, possa haver uma igualdade social entre um casal normal formado por um homem e uma mulher, e uma união de dois homens, ou de duas mulheres.

O casal heterossexual pode se reproduzir e constituir uma linhagem, uma descendência natural. Afinal, o homem e a mulher (o macho e a fêmea da espécie humana) são complementos biológicos naturais. O mesmo não ocorre, no entanto, com um “casal” constituído por dois homens ou um constituído por duas mulheres. Portanto, não existe a menor possibilidade do homossexualismo ter alguma espécie de correspondência de valores com o heterossexualismo. Um casal heterossexual pode se multiplicar. Um par de dois homens ou de duas mulheres, não.

Não obstante, existe no progressismo quase que uma obsessão em criminalizar as relações heterossexuais, pois o casamento entre um homem e uma mulher é considerado, em larga medida, um ato remanescente da opressão patriarcal. O feminismo (movimento político que está debaixo do guarda-chuva ideológico progressista) afirma que o casamento é uma espécie de opressão do homem sobre a mulher, e luta ativamente pela sua erradicação.

Atualmente, a judicialização progressiva dos relacionamentos — tanto quanto a indústria do divórcio — faz o casamento ser um ato extremamente arriscado, com custos sociais, jurídicos e financeiros demasiadamente proibitivos. O homem, da sua parte, não tem nenhuma segurança jurídica. O declínio das relações estáveis e do número de casamentos no ocidente (e até mesmo em países do oriente, como Japão e Coreia do Sul) atesta isso perfeitamente. Esse declínio tem muitos fatores distintos, mas em sua maioria, eles podem ser diretamente atribuídos à corrosão social difundida por ideologias nefastas, como o feminismo, o progressismo e o liberalismo, à intromissão do estado nos relacionamentos e a crescente expansão da multimilionária indústria do divórcio.

Além de procurar erradicar completamente e até mesmo criminalizar através das leis de assédio as relações heterossexuais, o movimento progressista, tem na mesma medida uma obsessão contumaz pela normalização do homossexualismo, o que é evidente em decorrência da absurda ênfase a campanhas LGBT de todos os tipos, seja através da política, da grande mídia ou de celebrações públicas como a parada gay. Existe uma evidente campanha de inversão de valores em curso, executada através de um sofisticado e persuasivo sistema de engenharia social.

Também é interessante observar que a obsessão progressista é tão grande nessa questão que a militância não aceita que você simplesmente não incomode ou não perturbe essas pessoas. Você tem a obrigação de reconhecer o homossexualismo como uma prática tão normal quanto o heterossexualismo; caso contrário, você é um homofóbico radical e deve ser punido por isso.

Autoritarismo exacerbado, delírios histéricos, egocentrismo patológico, comportamento histriônico e dissociação progressiva da realidade são, sem dúvida, as maiores características da seita progressista. Essas pessoas não querem mudar o mundo para melhor — querem transformá-lo em um manicômio sem fronteiras, destituído de regras coesas e racionais, onde todos podem ser eternas criancinhas que andam nuas, pintam o cabelo de azul, cavalgam em pôneis cintilantes e ganham coisas gratuitas do estado. Não existe absolutamente nada na ideologia progressista que possa ser considerado minimamente sensato, prudente, ético, racional ou verdadeiramente humanitário.

Também pudera, o progressismo é uma ideologia de crianças histéricas, egocêntricas e narcisistas, que acreditam que o mundo inteiro tem a obrigação de atender a todos os seus caprichos. Nenhuma pessoa adulta, madura, independente e responsável se sentiria à vontade em um meio tão delirante, degradante e divorciado da realidade. A ideologia progressista é basicamente um movimento universitário de colegiais entorpecidos de cabelos coloridos, que vivem da mesada dos pais, e que lutam arduamente para transformar a vida em um orgiástico carnaval permanente, patrocinado pelo estado. A cabeça vazia dessas pessoas destituídas de conteúdo coeso e consistente as torna perfeitas para serem manipuladas por ideologias oportunistas e por demagogos políticos dissimulados, desesperados por poder e controle.

A verdade é que militantes progressistas não tem nenhum conhecimento sobre a realidade prática, porque nunca a viveram, e — sendo em grande parte pessoas privilegiadas da classe alta —, elas nunca precisaram se ocupar ou se preocupar com a realidade. A realidade é coisa de pobres miseráveis da classe trabalhadora e da classe média. A militância progressista, por sua vez, justamente por viver descolada da realidade, jamais vai compreender a realidade e as prioridades das pessoas simples.

Para a militância progressista, o importante é lutar por alguma causa estúpida e inútil, como linguagem neutra ou vegetarianismo. O ambientalismo dessas pessoas quase sempre se resume em abraçar uma árvore na Amazônia, para tirar uma foto e publicá-la nas redes sociais. O importante é parecer descolado, vegano e cheio de amor. O que realmente interessa é expressar total conformidade para com a ideologia da moda. A realidade prática não tem absolutamente nenhum tipo de valor ou relevância.

A verdade é que progressistas estão em guerra. Mas não é uma guerra contra mim ou contra você. É algo muito maior do que isso: eles estão em uma guerra contumaz contra a realidade. Como o mundo não é um gracioso paraíso cintilante com sabor de framboesa, onde pôneis resplandecentes correm ao redor de majestosos arco-íris perfumados, eles passam o tempo inteiro em histeria permanente, exigindo que deus-estado e papai-governo façam tudo o que estiver ao seu alcance, para que a utopia progressista seja implementada na Terra. Assim como o comunismo nunca passou de uma utopia que pretendia ser a versão secular do Jardim do Éden, o progressismo é a versão infantil, multicolorida e universitária da gentil utopia agridoce da diversidade.

Ou seja, a ideologia progressista é, em sua totalidade, nada mais do que uma declaração de guerra contra o mundo real. Mas — como a história do comunismo mostrou de maneira recorrente — utopias estão invariavelmente fadadas ao fracasso. A realidade sempre se sobrepõe, no final. E quando a realidade se impõe, é sempre de forma derradeira e implacável.

Wagner Hertzog
Wagner Hertzog
é um defensor radical das liberdades individuais e um dedicado opositor da ditadura totalitária politicamente correta. Atualmente está sendo processado por artigo publicado neste site, que foi posteriormente removido por ordem judicial.
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3 COMENTÁRIOS

  1. De fato, uma característica comum de toda idéia utópica é a luta contra à realidade, seja comunismo, nacional-socialismo ou progressismo. No início às idéias progressistas se originaram da crença de que à sociedade estava em constante progresso, e que bastava intervir na sociedade para acelerar esse processo, seja por meio da intervenção estatal ou não. O Brasil foi uma das primeiras vitimas dessa ideologia política.

    Mas depois que eles conseguiram o que queriam – Implantar à democracia no mundo todo e criar o sistema de bem-estar social financiado pela impressão de dinheiro -, eles ficaram sem o que fazer. Surgiu então à crença de que o mundo todo deveria se tornar radicalmente progressista para corrigir todos os males da humanidade e criar um paraíso na terra, e para tal surgiu à contra-cultura progressista; chegou à hora de proteger o mundo e às minorias oprimidas, e por meio disso dividir o populaço e às oposições políticas para acelerar à criação de uma instituição governamental global para ser o supremo deus da humanidade. O experimento covid foi um enorme sucesso, pois nunca antes na história da humanidade tantas instituições governamentais efetuaram às mesmas medidas autoritárias de forma coordenada entre si contra às populações do mundo inteiro.

  2. Em uma carta escrita em 19 de março de 1944, Ayn Rand observou: “ Fascismo, nazismo, comunismo, e socialismo são apenas variações superficiais do mesmo tema monstruoso – coletivismo”.

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