A mais recente superprodução de Hollywood tinha tudo para lacrar. A Mulher Rei é um filme com uma personagem feminina empoderada no papel principal, a comandante militar Nanisca (Viola Davis), com um elenco formado por negros no papel de mocinhos e brancos no papel de bandidos, e ainda foi escrito (Maria Bello), roteirizado (Dana Stevens), produzido (Cathy Schulman) e dirigido (Gina Prince-Bythewood) por mulheres progressistas. A expectativa era que o filme faria tanto sucesso quanto o Pantera Negra. Porém, o filme está envolto em uma polêmica e está até sendo boicotado pelos próprios lacradores que pretendia agradar. Mas o que deu errado? Teria a lacrosfera se revoltado com a falta de diversidade no elenco do filme? Afinal não colocaram nenhum ator loiro, ruivo, oriental, indiano, etc. para interpretar os membros de um reino da região ocidental da África. Estranhamente não foi por isso.
O problema foi que diferentemente de Pantera Negra que conta a história totalmente fictícia de Wakanda, um reino negro africano que – ao contrário da realidade de miséria e atraso da África Negra – é um reino super evoluído, com tecnologia e ciência de ponta, sendo o país mais prospero do mundo, A Mulher Rei é “baseado” em um reino que existiu na realidade entre os séculos XVII e XIX, o Reino de Daomé, localizado no atual Benim. E sendo um reino africano real, Daomé foi um reino escravocrata, pois assim era toda a África: a escravidão era praticada em todo o continente. No entanto, os lacradores não engoliram a história mentirosa contada no filme, foram estudar a história real do Reino de Daomé e ficaram indignados ao descobrir que estes escravizadores estão sendo retratados como heróis por Hollywood. A lacrada saiu pela culatra.
Só que o Reino de Daomé não foi apenas mais um povo escravocrata da África. Não, Daomé foi um dos maiores e mais brutais escravizadores de toda a história, conhecido por sua crueldade e sua prática de sacrifícios humanos. Para se ter uma noção de seu protagonismo na história da escravidão, podemos começar olhando para o reino que antecedeu Daomé como principal fornecedor de escravos desta região superpovoada africana conhecida como Costa dos Escravos: o Reino de Ajudá. Somente entre 1700 e 1725 Ajudá exportou 400 mil escravos, cerca de 40% do total que foi da África para a América neste período. Devido a este intenso comércio de gente, Ajudá era um reino riquíssimo, e a ostentação de sua corte nos mostra isso. Em sua obra de três volumes Escravidão, Laurentino Gomes conta que
A cerimônia de coroação [do rei Huffon], realizada em 1725 na cidade de Savi, a capital do reino, serviu de termômetro para a importância de Ajudá no comércio negreiro. Compareceram representantes de todos os principais países europeus envolvidos no tráfico. Situado no centro da cidade, o palácio real era protegido por uma cerca de bambu com três quilômetros e diâmetro e ricamente decorado com cadeiras almofadadas, sofás e confortáveis camas espalhadas pelos diversos ambientes repletos de espelhos. A cozinha real tinha estoques de cafés de diversas procedências, chás, chocolates e geleias de fabricação europeia, além de uma adega adjacente com vinhos franceses, espanhóis e da Madeira, e uma grande variedade de licores. Na ala separada, viviam as mulheres do rei, em número superior a mil, segundo relatos de alguns viajantes.
No dia da coroação … o rei entrou no pátio acompanhado por quarenta dessas mulheres, as suas favoritas. Sua indumentária incluía, da cintura para baixo, roupas de seda, em diversas cores e camadas. O torso nu era coberto por correntes de ouro. Nos dedos trazia anéis de pérolas. Na cabeça envergava uma coroa dourada emoldurada com plumas vermelhas e brancas, presente dos ingleses. Huffon sentou-se num trono de madeira com assento bordado a ouro, presente do rei da França. Um enorme guarda-sol, também com motivos dourados, o protegia do sol. Do lado direito postaram-se todos os dignitários das nações escravistas que com ele negociavam cativos. Eram os diretores da Companhia Francesa das Índias, da britânica rac, da holandesa wic e, por fim, os embaixadores do rei de Portugal.
Após a coroação, toda a corte e seus convidados participaram da … procissão … aberta por quarenta mosqueteiros que marchavam em fileiras com as armas nos ombros. Em seguida, vinham sessenta músicos tocando tambores, cornetas e flautas. Depois, as quarenta mulheres do rei levavam presentes para a deusa-serpente na forma de conchas marinhas, aguardente e tecidos. Fechava o cortejo a rainha-mãe levada sobre uma cadeira estofada. Três meses depois, a cerimônia se repetiu, desta vez liderada pelo próprio rei, transportado numa rede especial.
Porém, a felicidade do rei Huffon não durou muito. O reino do filme A Mulher Rei entra na jogada:
O que o rei Huffon certamente não imaginava é que, apenas dois anos após a sua apoteótica coroação, ele e toda a sua corte seriam obrigados a fugir do palácio a toda a pressa para salvar a própria vida. O perigo estava se formando a apenas cem quilômetros ao norte dali, na cidade de Abomei, capital do reino do Daomé. Os acontecimentos que se seguiram iriam redesenhar a geografia política africana com profundas consequências no comércio de escravos.
A invasão do reino de Ajudá pelos daometanos foi um massacre. Gomes prossegue o relato:
Na noite de 4 de março de 1727, os moradores de Savi, capital de Ajudá, foram acordados pelo estrondo de um tiro de canhão. Era um alarme disparado pelas sentinelas que guardavam as entradas da cidade. O reino estava sendo invadido pelos exércitos de Agaja, soberano do Daomé, um homem com fama de implacável, que mandava decapitar os inimigos derrotados na guerra, promovia sacrifícios humanos coletivos regularmente e cercava o palácio com os crânios de suas vítimas espetados em estacas. A julgar pelos relatos enviados dos vilarejos situados mais ao norte, a devastação era total. Milhares de pessoas tinham sido mortas. Campos, lavouras e cidades inteiras estavam reduzidas a cinzas pelos incêndios que se seguiam à passagem dos invasores.
Tão grande era o flagelo que, na localidade de Paon, a uma distância de apenas 22 quilômetros de Savi, todo o exército de Aladá tinha fugido antes mesmo de entrar em batalha. “Suas tropas lançam um tal terror no espírito de todos os negros, que apenas o boato de sua aproximação os faz fugir e tudo abandonar”, descrevia um memorando francês da época.
Por fim, [as tropas do Daomé] desfilaram triunfalmente pelas ruas ao rufar de tambores para anunciar que, a partir daquele momento, o reino de Ajudá tinha um novo senhor: Agaja, rei do Daomé. O saldo da ofensiva foi trágico. Estima-se em cerca de 5 mil o número de mortos. Outras 10 mil pessoas foram escravizadas.
A grande motivação desta invasão foi o domínio do lucrativo comércio internacional de escravos. Os negócios não podiam parar e Daomé colocou uma placa de “Sob Nova Direção”, continuando a atender a clientela importadora que logo continuou chegando:
Três semanas mais tarde, o capitão britânico William Snelgrave ancorou seu navio em Ajudá, o principal porto negreiro do reino recém-invadido por Agaja. Experiente traficante de escravos, Snelgrave já tinha visitado a região em diversas ocasiões, a última em 1720. Como sempre, seu objetivo era negociar a compra de africanos, encher os porões de seu navio e partir o mais rapidamente possível. Desta vez, no entanto, tão logo colocou os pés em terra, foi obrigado a recuar. O chão estava repleto de cadáveres parcialmente em decomposição. Por todo lado, a paisagem era de ruína e destruição. Convencido de que ali não havia negócio algum a fazer, o capitão levantou âncoras e seguiu para o porto de Jaquim, situado alguns quilômetros a leste de Ajudá. Ali, sim, conseguiu negociar alguns negros escravizados, porém em número bem inferior ao esperado.
Como precisava comprar escravos, Snelgrave retornou para negociar com o rei de Daomé e:
Ao chegar a Aladá, capital de um reino de mesmo nome vizinho de Ajudá, ficou perturbado com a enorme quantidade de moscas que ali se concentravam, mas em um primeiro momento não conseguiu descobrir de onde elas vinham. O mistério se desfez no dia seguinte: as moscas eram atraídas pelas cabeças em decomposição de 4 mil guerreiros huedas, sacrificados por Agaja em sinal de júbilo pela vitória em Ajudá.
Ao final da tarde desse mesmo dia, Snelgrave testemunhou a chegada de outros 1.800 guerreiros aprisionados numa incursão contra o vizinho reino de Tofo. Parte deles foi imediatamente sacrificada mediante a decapitação de suas cabeças.
… depois de alguns dias de espera, Snelgrave finalmente foi levado à presença do rei Agaja. Sua descrição:
[Agaja] perguntou o que desejávamos. Respondi que gostaria de encher nossos navios com tantos negros quantos fossem possíveis e retornar logo ao meu país, onde eu contaria a todos que grande e poderoso rei tinha conhecido [na África].
As práticas desumanas desse reino glamourizado por Hollywood eram tão assustadoras que até foram usadas em debates contra os abolicionistas para tentar justificar a escravidão:
Relatos sobre sacrifícios humanos no Daomé aparecem em diversas outras fontes da época. Foram tão recorrentes que, segundo Robin Law, acabaram sendo usados como desculpa para manter o tráfico negreiro e a própria escravidão. O Daomé era apontado pelos defensores do regime escravista como um caso exemplar de reino autocrático e tirânico, cujos súditos estariam subjugados a um estado ainda pior do que o dos escravos na América. Por esse raciocínio, a suposta “barbárie africana” justificaria a manutenção do regime escravista.
Desde então, o reino de Daomé se estabeleceu como um dos principais sequestradores e vendedores de gente do mundo, mantendo relações diplomáticas e comerciais com as grandes potências da época. O filme se passa em 1823, que foi o ano em que Daomé conseguiu finalmente subjugar as forças do Reino de Oió, outra potência militar da região e inimiga de longa data dos daometanos. Além desta guerra, também é retratado no filme o tráfico internacional de escravos com a participação de Santo Ferreira, um mulato que seria filho de um casal misto daoemtano/brasileiro. No Filme, Santo Ferreira se envolve amorosamente com uma guerreira Agojie, a ajuda em uma tentativa de fuga e quando ocorre uma insurreição dos daometanos contra os traficantes de escravos estrangeiros, todos traficantes são mortos e Ferreira é poupado. Esta personagem foi inspirado em um brasileiro que viveu em Daomé exatamente nesta época, Francisco Félix de Souza, um mulato de Salvador, Bahia, amigo e sócio de rei Guezo no tráfico. Sua história é bem diferente do que a do romântico Santo Ferreira. Francisco Félix recebeu do rei de Daomé o monopólio sobre todo o tráfico de escravos na região. Nessa condição ele viria a ser o “maior traficante de escravos de todos os tempos”. O capítulo 12 do terceiro volume da trilogia Escravidão de Laurentino Gomes, intitulado “O amigo do rei” é dedicado a ele:
Ao longo de meio século de atividade, Francisco Félix teria embarcado mais de meio milhão de escravos para o Recôncavo Baiano. Ao morrer, em 1848 aos 94 anos, deixou 53 viúvas, mais de 80 filhos e 2 mil escravos. Teria acumulado uma fortuna hoje equivalente a 120 milhões de dólares. Foi tão importante que ganhou do soberano do Daomé o título de Chachá, honraria hereditária, semelhante ao status de um vice-rei, que desde então vem passando de geração em geração dentro da família Souza. Seus descendentes formam hoje uma poderosa e influente dinastia no Golfo do Benim.
O comerciante de escravos Francisco Félix era uma figura tão importante no Reino de Daomé que quando ele faleceu o “rei Guezo enviou a Ajudá dois de seus filhos, os príncipes Dako Dubo e Armuwanu, à frente de um destacamento de oitenta amazonas, para os ritos funerários tradicionais. A comitiva incluía sete pessoas que seriam sacrificadas em honra do Chachá. Ser sepultado na companhia de sacrifícios humanos era privilégio dos reis, e Guezo o concedeu a Francisco Félix.” Ele vivia em um casarão de três andares protegido por canhões localizado no centro de Ajudá que existe até hoje. “A área urbana ao redor é chamada atualmente de Bairro do Brasil, Quartier Brésil, em francês, ou Blésin, na tradicional língua fongbé”. Francisco Félix é até venerado na religião local como o “vodu do Chachá”, e existe um santuário dedicado a ele no Quartier Brésil.
É claro que imprecisões e distorções históricas são comuns ao se adaptar uma história real para o formato de cinema. Os escoceses não usavam kilt na época como mostrado no filme Coração Valente e o personagem principal da história real é Robert, The Bruce e não William Wallace, e na época retratada no filme O Último Samurai, os samurais já usavam armas de fogo faz tempo. Praticamente tudo que Hollywood produz “baseado em fatos reais” é repleto de mentiras completas ou alterações grosseiras. Porém, retratar daometanos como heróis lutando pelo fim da escravidão equivale a fazer um filme em que os nazistas são heróis lutando pelo fim do holocausto judeu! Esta é a dimensão do ultraje que está revoltando até os lacradores. Acabar com a escravidão era algo impensável para qualquer africano, e uma ideia ainda mais remota para os daometanos. Esta ideia surgiu na Europa, entre iluministas seculares e quakers religiosos que deram início ao movimento abolicionista que em menos de cem anos, através do convencimento ou do poderio bélico britânico, conseguiria acabar com a escravidão no mundo. Deste modo, Gomes nos conta que
Em meados do século XIX, sob pressão do movimento abolicionista, o governo britânico começou a assinar tratados especiais com os chefes africanos na tentativa de convencê-los a abandonar o comércio de escravos. Aqueles que aceitassem não mais vender cativos aos traficantes europeus ou brasileiros receberiam indenizações e tratamento especial por parte dos ingleses. …
Assai, de Aboh, reino situado no delta do rio Níger, disse a uma comissão, britânica que o visitou em 1841, não entender por que até poucas décadas antes os europeus faziam todos os esforços para obter cativos na região e, de repente, haviam decidido parar com as compras: “No passado, nós pensávamos que era da vontade de Deus que os negros deveriam ser escravos dos brancos. Os brancos primeiro nos disseram que era para vender escravos para eles e nós vendemos. Agora, dizem que não devemos mais vender. Se os brancos pararem de comprar, os negros vão parar de vender.”
O reino do Daomé era uma das peças centrais dessa lógica escravista. O próprio rei Guezo, ao recusar-se a assinar, em 1848, um tratado semelhante, explicou ao enviado britânico, Brodie Cruickshank, que fazê-lo seria “mudar a maneira de sentir do meu povo”, acostumado desde a mais tenra infância e a considerar aquele comércio justo e correto.
Esta mentalidade do povo daometano – comum a todos os povos e nações da África – fizeram com que as primeiras medidas impostas internacionalmente pelos abolicionistas surtissem o efeito contrário do desejado na África. A escravidão aumentou:
A abolição do tráfico para os domínios britânicos e para os Estados Unidos, entre 1807 e 1808, aumentou a escravidão doméstica na própria África. Estima-se que, nessa época, havia mais escravos no continente africano do que nas Américas. Alguns anos antes, ao cruzar a Senegâmbia, o explorador escocês Mungo Park estimava que três quartos da população era escrava. “O trabalho aqui é todo feito por pessoas cativas”, escreveu em seu relato de viagens.
A proibição do tráfico negreiro no Atlântico imposta pelos brancos britânicos não impediu que o Reino de Daomé continuasse a exportar ilegalmente escravos para a América. A região do Golfo do Benim “despacharia mais 421 mil escravos para o Novo Mundo. Era a segunda maior fornecedora de cativos para a América, atrás apenas de Angola e Congo. Os embarques só terminariam efetivamente na segunda metade do século XIX, sob pressão do movimento abolicionista britânico.”
Durante ente período de tráfico de escravos, uma história que ganhou notoriedade mostra a atuação real das amazonas Agojie de A Mulher Rei. Em 1927, Zora Neale Hurston entrevistou Cudjo Lewis no Alabama durante três meses. Lewis nasceu na região do atual Benim e se chamava Olualê Kossola, considerado o último sobrevivente do último navio negreiro que desembarcou escravos nos Estados Unidos. Sua história virou o livro Olualê Kossola: as palavras do último homem negro escravizado. Lewis pertencia ao povo ioruba e vivia na região de Banté, onde hoje é o Benim. Em 1860 sua aldeia foi invadida pelas amazonas de Daomé, que faziam ataques periodicamente para roubar bens e escravizar gente. Lewis foi capturado, levado para o porto de Ajudá e vendido ao capitão William Foster do Clotilda, que o levou ilegalmente até o Mississipi, onde ele foi escravo até o fim da Guerra Civil e a resultante emancipação de todos os escravos nos Estados Unidos.
Diante deste breve relato da história do Reino de Daomé e suas guerreiras Agojie é fácil entender porque parte da lacrosfera está boicotando o filme A Mulher Rei. Eles se sentiram traídos quando perceberam que estavam tentando fazer eles torcerem pelos vilões. De acordo com a narrativa progressista os negros que foram escravizados são os mocinhos e os brancos que escravizaram são os bandidos – logo, as cotas racistas e outros privilégios defendidos pela esquerda estariam justificados. Porém, a verdadeira história dos daometanos revelou aos lacradores o fato de que negros também eram os bandidos.
Mas esta nova avaliação também é incorreta. É errado considerar o Reino de Daomé como os vilões. A realidade é que na África, quem não escravizasse seria escravizado. Se o Reino de Daomé não fosse uma força militar predominante, os daometanos teriam sido escravizados pelo Reino de Ajudá, ou pelo Reino de Oió, ou qualquer outro reino africano que os subjugassem. A grande verdade que demole completamente a narrativa da esquerda é que nem os escravos eram contra a escravidão. Os escravizados, obviamente, preferiam não serem eles os escravos, e sim serem os escravizadores. Mas abolição do sistema escravocrata e liberdade para todos não eram coisas defendidas pelos escravos. Por isso era comum ex-escravos possuírem escravos. Tão comum que a esquerda acabou elevando a posição de herói contra a escravidão um escravo fugitivo que possuía escravos em seu quilombo, Zumbi dos Palmares. Zumbi foi somente um exemplo de resistência heroica contra a própria escravidão, jamais contra a escravidão em si. Tão comum que até alguns escravos tinham escravos. Isso mesmo, alguns nem esperavam ser alforriados para possuir escravos; ao invés de comprar a própria liberdade, alguns escravos preferiam comprar outros escravos primeiro. Se a esquerda tentar basear na realidade histórica a narrativa de mocinhos e bandidos separados por raças, irá descobrir que todas as raças praticaram a escravidão, mas foram os brancos que acabaram com ela.
Sensacional! Uma leitura maravilhosa… Passa um filme na sua mente.
Apesar do autor ser um jornalista, ou seja, ser um esquerdopata, a trilogia Escravidão é muito boa. Recomendo. Só tem que relevar as sandices de políticas e ações afirmativas que o autor diz e defende nas introduções e em algumas passagens breves do livro em que ele emite a opinião ridícula dele, que são refutadas pela própria história que ele conta.
“Mas abolição do sistema e liberdade para todos não eram coisas defendidas pelos escravos.”
Infelizmente, alguns vícios humanos pelo visto são mesmo eternos… 🙁
O problema já começa no título; não existe mulher rei, existe mulher rainha.
A dissonância cognitiva da linguagem neutra e ideologia de gênero já contaminou o título.
Gostei da matéria e achei até as informações interessante, mas quando eu vejo o cara comentar na própria matéria falando de um autor chamando ele de “esquerdopata” de forma pejorativa já demonstra a ideologia dele. Vamos analisar, nunca foi dito que os próprios africanos escravizavam outros africanos, a diferença esta nos motivos da escravidão, o motivo deles tomarem tais atitudes, e até mesmo quem escreveu esta matéria deixou isso bem claro, existia guerras entre tribos e reinos, se uma tribo não fizesse, eles seriam escravizados por outra tribo, a diferença na escravidão debatida pela esquerda é as motivações. Europeus escravizavam negros por acharem negros raça inferior aos brancos, esta é a diferença e este pensamento ainda existe hoje, vemos muito racismo de brancos contra os negros, sempre associando o negro a raça inferior, ou a coisa ruim, esta é a diferença que quem tenta fugir deste debate chamando um autor de um livro de ESQUERDOPATA, só mostra que esta pessoa deveria focar mais nos argumentos sem tentar desmerecer o outro. Então fica ai gente, leia com leia a matéria deste cara, mas fazem outras pesquisas, foi o termo ESQUERDOPATA dele já deixa o víeis dele, víeis sem respeitar, diga-se de passagem e lembrem-se, eles escravizavam não por achar que a outra tribo era inferior, era também uma proteção, e viu nisso também uma maneira de ganhar dinheiro, mas os europeus compravam por acharem que eram superiores aos negros e hoje vemos isso nos argumentos de muitos racistas por ai. Lembrando também que a Europa destruiu totalmente a África, colonizou e sugou o máximo para isso, Europa, Estados Unidos e etc, são só potência econômica pois sempre sugou recursos de outros países, os Estados Unidos usando sua força bélica e fingindo que protege a democracia de outros páises, e a Europa é o que é hoje, pois sempre colonizou e sugou o máximo das riquezas dos países colonizados, em especial a África, e quando saiu, deixou só pobreza e etc lá. Pois imagina, mão de obra barata, sem pagar salário e etc, qual país não fica rico assim né.
Que o autor do livro é um esquerdopata, é um fato, que é comum a 99% dos jornalistas. Quase todos são defensores da ideologia podre e errada do socialismo. Assim como você já deixou claro que também é um esquerdopata podre, defendendo completas imbecilidades como dizer que Europa e EUA são ricos porque exploram a África, que só é pobre pois foi explorada.
Não, brancos não escravizaram negros por considerarem estes uma raça inferior. Na verdade, como Gilberto Freyre notou, os negros foram preferidos aos índios como escravos exatamente por serem uma raça superior aos índios e em alguns aspectos superior até aos próprios brancos.
Antes dos negros, europeus foram escravizados e escravizaram os mouros. Esta escravização também não era por nenhuma questão racial, como mostra o fato de que muçulmanos escravizavam cristãos, e se o cristão negasse cristo e se convertesse ao Islamismo, eles seria libertado na hora, pois um muçulmano não pode escravizar outro muçulmano. Mas só o fato citado no artigo acima de que escravos negros libertos (e até antes de serem libertos) compravam escravos negros já faz cair por terra essa sua declaração de escravização por superioridade de raça. Ou seja, mais uma confirmação de que você também é um esquerdopata podre, ignorante e burro.