Thursday, November 21, 2024
InícioArtigosIntervencionismo Econômico e a Família Moderna

Intervencionismo Econômico e a Família Moderna

Por mais que consideremos a família como uma instituição natural e que reconheçamos sua evolução ao longo dos séculos é inegável que, o fato de ser uma instituição “natural” não impede que esta sofra influências exógenas e, além disso, sua evolução não necessariamente é positiva. Embora as principais características da família, a saber, a prole e a progênie continuem sendo intrínsecas à sua existência, características singulares como o quanto é numerosa a prole ou mesmo os costumes e hábitos que os membros mantêm entre si atualizam-se de acordo com a realidade da época vivida.

Mesmo considerando que independentemente da data que se investigue, as relações familiares tenham suas peculiaridades e estas estão diretamente relacionadas com os mais diversos fatores que nos abstemos de investigar, (apenas ressaltamos que deve-se descartar a opção de que o modo de produção seja o único influente na caracterização de tais relações) a família moderna é, sem dúvidas, a que mais se distancia dos outros “modelos”, pois é inédita ao valorizar a infecundidade, o distanciamento afetivo entre os membros e a união por pura convencionalidade. Na verdade, esta última característica parece ser a mais marcante visto que as principais fundamentações para a formação de uma família em qualquer modelo anterior ao moderno residiam em necessidades biológicas e, além disso, em fundamentos religiosos e morais.

Argumenta-se, de modo um tanto abstracionista, que as características que tornam inédita a família hodierna são provenientes puramente do declínio do modo religioso de se enxergar o mundo, bem como da crescente cultura antimetafísica, para ser mais cirúrgico, do desencantamento do mundo que falava Weber. Conquanto consideramos estes argumentos válidos, não devem ser estimados como os únicos a influenciar as características supracitadas. Objetiva-se demonstrar que, o fator econômico desempenha papel fundamental, pois como os indivíduos reagem a incentivos, é natural, portanto, que a intervenção governamental na economia promova comportamentos que não se realizariam em uma sociedade livre.

***

Com o paulatino fim do Ancien Regime, especialmente simbolizado pela Revolução Francesa, as relações familiares também passaram por diversas mudanças. O transcorrer da nova ordem republicana que emergia trouxe consigo novos papéis ao estado, que agora pretendia, como liberal, garantir direito civis e liberdade à toda população e para atingir seus objetivos, contraditoriamente, necessitava tomar conta de todos os aspectos da vida de seus cidadãos.

As antigas monarquias permaneceram firmes frente aos ataques revolucionários até o início da 1° Guerra Mundial, sendo que no início do conflito apenas Portugal, França e Suíça eram repúblicas e, logo após seu desfecho, quase todas nações já tinham adotado o governo de propriedade pública. Hans-Hermann Hoppe defende em Democracia – O deus que falhou, a tese de que o processo evolutivo da forma de governo da propriedade privada (monarquia) para o governo da propriedade pública (república democrática) está inerentemente associado às tendências que, segundo ele, são descivilizatórias. Para Hoppe, a monarquia, embora possua diversas imperfeições intrínsecas à sua própria natureza, favorece uma visão de longo prazo não somente ao estadista, mas também aos súditos, que são beneficiados com maior segurança de seus direitos naturais. Enquanto isso, a república, pretensamente popular, promove tendências de curto prazo quanto à acumulação de bens, característica essa que está naturalmente presente em sociedades primitivas.

[…] o governo monárquico é reconstruído teoricamente como um governo de propriedade privada (particular), o qual, por sua vez, é explicado como a promoção, por parte do governante, de uma visão de longo prazo (orientada para o futuro) e de uma preocupação para com o valor do capital e o cálculo econômico. […] O governo democrático é reconstruído como um governo de propriedade pública, o qual é explicado como a adoção de uma visão de curto prazo (orientada para o presente), ocorrendo, assim, o desprezo ou a negligência do valor do capital por parte dos governantes […].[1]

Esta propensão à descivilização inerente ao modo republicano traz consigo incentivos perversos, que variam em grau, de acordo com o nível de coletivização, por exemplo. Mas de maneira geral, consideramos que o governo de propriedade pública promove comportamentos hedonistas e de curto prazo nos cidadãos. A realidade é que, com o advento da república norte americana, com seu grande objetivo, quase profético, de levar o ideal democrático à força para todas as nações, o modelo republicano se espalhou definitivamente e com ele, as relações sociais e, especificamente, familiares, passaram por mudanças abruptas como nunca antes na história.

Além disso, o processo de desenvolvimento civilizacional é, reconhecidamente, acompanhado de diminuições dos padrões de preferência temporal, sendo que em períodos de desenvolvimento econômico e social, as taxas de juros são de fato mais baixas. Enquanto isso, geralmente em períodos marcados por guerras e desastres a preferência temporal dos indivíduos é de fato mais elevada. O ponto mais curioso é que, mesmo no século da democracia, com todo desenvolvimento econômico e tecnológico que se presenciou, as taxas de juros são tão elevadas quanto em períodos remotos nos quais a barbárie ainda era dominante[2].

A tendência à alta preferência temporal, ou seja, à uma visão de curto prazo está intimamente, mas não necessariamente, correlacionada ao aumento da frequência de crimes hediondos e, além disso, esta tendência se reflete nas relações familiares incidindo, portanto, no aumento de casos de divórcios, abortos, violência por motivos passionais, entre outros. Embora eventos deste tipo se repetiam cotidianamente desde tempos mais remotos, como algo inerente à própria natureza humana, e realmente assim é, nota-se que com a hegemonia do republicanismo democrático, acompanhado da crescente expansão do domínio estatal em todos os aspectos da vida individual e social, os problemas supracitados, característicos de um declínio civilizacional, tornaram-se mais frequentes e evidentes.

Como nos parece evidente, a intervenção governamental, principalmente representada na figura do estado de bem-estar social atua como um agente nocivo na sociedade, sendo um propagador de maus incentivos, que pervertem as relações sociais. No Ancien Regime, predominantemente monárquico, a instituição familiar permanecia ainda incólume, havia uma clara distinção entre estado e família. Doravante, o emergir do estado paternalista obscureceu essa distinção que anteriormente existia e, através dos seus mais variados programas assistencialistas, tornou o indivíduo, a família e, finalmente, toda sociedade carente de sua égide protetora.

A política pública de maior impacto na elevação dos padrões de preferência temporal foi a previdência social que, após sua implementação pioneira na Alemanha, no final do século XIX, se espalhou pela Europa e Estados Unidos, até chegar nos países subdesenvolvidos como uma benesse que agora, o estado paternalista poderia oferecer à população. A ideia de que, a partir de agora, sua velhice estava respaldada pela proteção de um governo benevolente não apenas foi um desincentivo à poupança – refletindo, portanto, na preferência temporal e na taxa de juros – como também promoveu a desintegração do que era, até então, a família tradicional.

Para Hoppe, a legislação de previdência social atua como um subterfúgio para o indivíduo que, em uma condição anterior ao estado de bem-estar, deveria buscar para sua própria sobrevivência, formas de garantir o sustento de sua velhice. O natural seria que uma família numerosa garantiria seus cuidados quando estivesse idoso e, consequentemente, os cuidados que teria com seus filhos seriam fundamentais para que, no futuro, também eles cuidassem dos seus pais. Assim sendo, segundo Hoppe, programas de apoio como a seguridade social não apenas desvalorizaram o papel do matrimônio, dos filhos e da família, como também influenciaram na educação passada dos pais para sua prole[3].

Mais adiante, no livro citado, ele argumenta que todo subsídio governamental se torna, doravante, um incentivo. Assim sendo, da mesma forma que o subsídio promovido aos recém desempregados, por exemplo, gera mais desemprego, o subsídio para mães solteiras engendraria aumento nos números de divórcios e filhos uniparentais (diminuição do valor atribuído ao casamento) e, da mesma forma, a proibição do trabalho infantil diminuiria as taxas de fertilidade (diminuição do valor atribuído às crianças)[4].

Para o economista Vedran Vuk, no período anterior à “democratização” da previdência social, os filhos tinham um papel de máxima importância não apenas para a família, mas para o indivíduo, que os encarava como um investimento para seu próprio futuro.

Assim era a regra em todos os lugares antes do estado de bem-estar: seus pais cuidavam de você financeiramente quando criança – e você devia ajudá-los no futuro. Esse elemento básico da vida familiar parece ser incompreensível para os defensores do estado de bem-estar social. Os defensores do estado de bem-estar falam constantemente sobre nossa responsabilidade para com a sociedade por meio de impostos redistributivos[5].

Além dos programas estatais de previdência social direcionados à senilidade, o intervencionismo governamental revelou-se ainda mais abrangente, buscando cada vez mais gananciosamente preencher todos os momentos da vida humana com sua assistência pretensa e perversa. Exemplo notável é o caso da Suécia que, pioneiramente, desde meados do século XIX já adotava políticas coercitivas que visavam, de modo velado, a identificação do estado como a figura paterna que estava sempre a zelar por seus cidadãos.

O historiador Allan Carlson cita que no caso sueco, com a obrigatoriedade da presença infantil nas escolas aliada à extinção do trabalho infantil, a procriação passou a ser desvantajosa porquanto os benefícios financeiros que os pais obteriam com seus filhos enquanto pudessem contribuir com um negócio familiar, por exemplo, se desvaneciam, enquanto que os gastos para sustenta-los permaneciam. Além disso, não esperavam mais os cuidados dos filhos quando estivessem na velhice, visto que o estado de bem-estar social estaria perpetuamente disposto a ajudá-los. Segundo Carlson, o resultado do welfare state se deu na queda da fertilidade, que realmente se constatou naquele país a partir da segunda metade do século XIX.

Ações governamentais anteriores, como a obrigatoriedade da frequência escolar, a proibição do trabalho infantil e as pensões estatais de velhice, eles admitiram, haviam tirado o valor das crianças para os pais. Mas os custos das crianças permaneceram em casa. Em consequência, as crianças tornaram-se agora a principal causa da pobreza. […] Os jovens adultos foram obrigados a sustentar os aposentados e os necessitados através do sistema de bem-estar do estado, e também as crianças às quais davam a vida. Sob essa carga múltipla, eles optaram por reduzir o número de filhos como o único fator sobre o qual tinham controle. O resultado, para a Suécia, foi o despovoamento e o espectro da extinção nacional[6].

O estado de bem-estar social persistiu na Suécia no século XX, sendo a principal causa do baixo crescimento populacional do país. Para o economista sueco Gunnar Myrdal, a diminuição das taxas de crescimento demográfico do país se deviam exatamente à falta de políticas públicas que incentivassem os casais a terem filhos. Em seu livro Crisis in the Population Question, escrito juntamente com sua esposa Alva Myrdal, ele propõe que o governo atue na economia distorcendo as realidades de mercado através de propostas como assistência médica gratuita, merenda escolar gratuita, benefício infantil, moradia acessível e aluguel subsidiado. Carlson critica as contradições das propostas dos Myrdal: “A proposta dos Myrdal seria resolver o problema criado pelo welfare state com “mais welfare state””.

Curiosamente Gunnar Myrdal dividiu o prêmio Nobel de Economia com Friedrich Hayek em 1974 e, apesar que o motivo da premiação de ambos não teve relação com suas teorias sobre as relações sociais ou familiares, neste quesito, são diametralmente opostos. Myrdal, com seu ideal de engenharia social, buscava moldar a sociedade à sua vontade, da forma que entendia como mais agradável. Seus objetivos para com o desenvolvimento do welfare state envolviam transformá-lo em uma entidade quase divina que, com toda sua onipotência, cuidaria do indivíduo desde a infância, retirando quase toda autonomia dos pais, até os últimos momentos de vida. Enquanto isso, Hayek propunha uma teoria de grande valia no polo oposto desta discussão. Sua ideia de ordens espontâneas refere-se ao fato de que existem fenômenos sociais que se desenvolvem através da ação humana despropositada, de modo orgânico e natural através dos séculos. Exemplos de ordens espontâneas são a moeda, a linguagem, manifestações culturais e, inclusive, as características adquiridas pelos laços familiares. Em The Counter-Revolution of Science: Studies on the Abuse of Reason, ele explica suscintamente o conceito: “alguma espécie de ordem aparece como resultado da ação individual, mas sem ser intencionada por qualquer indivíduo”[7].

O governo de propriedade pública, democrático, tende à engenharia social. A república traz consigo o ideal positivista/cientificista que busca ideais de meliorismo evolutivo a todo custo. Não obstante, discute-se a ideia de que toda esta metamorfose que passou as relações familiares não é decorrente das mudanças políticas e, finalmente, de intervenções econômicas como defendemos anteriormente. Para Joseph Schumpeter, a transição para o modo capitalista de produção dá origem aos incentivos necessários para tal metamorfose. Em Capitalismo, Socialismo e Democracia ele propõe que o processo capitalista é responsável por promover mudanças psíquicas e, assim, o referido processo “dilui valores da vida familiar, elimina as inibições conscientes trazidas pela velha tradição moral, e induz a novos prazeres”[8].

Por mais que consideremos a tese schumpeteriana como abstracionista, por focar apenas no “processo capitalista” e esquecer todo os outros fatores de influência, como os incentivos promovidos especialmente pelo intervencionismo do estado de bem-estar social e outros fatores de ordem cultural que ainda citaremos no decorrer do presente artigo, a análise proposta por Schumpeter tem características interessantes que auxiliam a compreensão do assunto. Assim sendo, em sua leitura, a família burguesa encara a formação familiar negativamente a priori, sendo que as condições materiais futuras são levadas em conta com exagero. A principal preocupação do indivíduo quanto a construção de uma família no capítulo materialista da história se baseia nos custos que ela o trariam, por mais que a melhoria geral das condições materiais vistas nos últimos séculos possibilitariam maiores propensões à procriação, por exemplo, o indivíduo agora avalia sobremaneira negativamente os custos que a formação de uma nova família poderia trazer.

Além disso, Schumpeter lembra que em decorrência do fenômeno de aversão à fertilidade os indivíduos agora têm uma menor propensão à poupança, porquanto seus interesses materiais se estendem apenas ao seu tempo de vida médio e, por vezes, limitam-se apenas aos seus períodos de juventude. Dessa forma, tal fenômeno caracterizaria uma sociedade limitada por uma alta preferência temporal e, consequentemente, alta taxa de juros.

Dado o declínio do poder propulsor proporcionado pelo incentivo familiar, os horizontes temporais do homem de negócios se reduzem, aproximadamente, à sua esperança de vida. E ele pode-se mostrar agora menos disposto do que antes a desempenhar a função de ganhador, economizador e investidor, mesmo que não veja razão para temer que os resultados engrossarão suas declarações de imposto de renda. Adota ele uma atitude mental antiacumuladora e aceita com açodamento cada vez maior as teorias desse tipo, que são típicas de uma filosofia de curto prazo[9].

Foram diversos os marcos que podemos citar como ponto de partida para a desintegração da família tradicional. A Revolução Francesa, por exemplo, foi a responsável pela transição da sistemática rede de interações baseadas na lealdade familiar e territorial peculiares ao Ancien Regime para um sistema baseado em liames burocráticos em que o dever do indivíduo é primeiramente voltado para o estado e, apenas secundariamente, direcionado à família. A Revolução Francesa espalhou seus erros pelo mundo e possibilitou ao estado moderno a máxima liberdade de tornar cativos seus cidadãos. O crescimento do welfare state nutriu-se também nas fontes revolucionárias pós 1789 e, ademais, em outras fontes ideológicas de seu tempo.

Saindo do velho continente, o progressismo encontrou amparo nos devaneios dos pietistas norte-americanos. Assim como na Europa o protestantismo foi fundamental para a formação dos estados nacionais e do crescente poder da casta soberana sobre o indivíduo, nos Estados Unidos da América a situação foi análoga. O estado transfigurou-se em ferramenta interventora, transformou-se em agente propagador dos bons hábitos e da moral puritana.

Em território yankee o governo primeiramente promoveu, durante a chamada “era progressista”, um vertiginoso crescimento de sua influência sob a vida dos cidadãos em nome do puritanismo religioso, para mais tarde se estabelecer como welfare state. Os engenheiros sociais por trás deste projeto buscavam gerir os costumes e a cultura popular com o intuito de criar um verdadeiro paraíso na Terra, a sociedade ideal desejada pelos utopistas. Murray Rothbard comenta o tema no artigo A Era Progressista e a Família:

Assim, as bases da intervenção massiva do estado atual na vida interna da família americana foram lançadas na chamada “era progressista” de 1870 a 1920. Pietistas e “progressistas” se uniram para controlar as escolhas materiais e sexuais do resto do povo americano, seus hábitos de bebida e suas preferências recreativas. Seus valores, a própria criação e educação de seus filhos, deveriam ser determinados por seus superiores. A elite espiritual, biológica, política, intelectual e moral governaria, por meio do poder do estado, o caráter e a qualidade da vida familiar americana.

A obrigatoriedade do ensino estatal para as crianças foi outra pauta defendida pelos reformadores desde quando alcançaram determinado grau de influência na política europeia. O estado prussiano foi o primeiro a obrigar as famílias a levarem seus filhos para as escolas, por influência do movimento protestante. Doravante, a França também adotou o ensino obrigatório na Constituição de 1791, por influência da Revolução.[10] Nos Estados Unidos os defensores da educação estatal também eram protestantes que viam na obrigatoriedade do ensino uma oportunidade de uniformizar o pensamento religioso e moral, de acordo com o padrão puritano. Para John Swett, considerado como o “Pai da Escola Pública” na Califórnia, a família já não devia mais ter autonomia em relação ao ensino das crianças, pois este dever urgia ser coletivizado por toda sociedade: “as crianças que chegaram à idade da maturidade pertencem, não aos pais, mas ao estado, à sociedade e ao país”[11].

 O avanço do autoritarismo não apenas modificou as relações familiares tradicionais, mas também engendrou um processo de descivilização, como citamos. Os projetos de engenharia social contribuíram historicamente para a homogeneização da diversidade cultural, em função da desintegração dos núcleos familiares independentes, das pequenas unidades territoriais autônomas e da dissolução dos insurgentes desejos secessionistas.[12] Sobre o dano provocado pela intervenção governamental na cultura, é interessante a visão de Friedrich Nietszche exposta em Crepúsculo dos Ídolos:

A cultura e o Estado — não cabe enganar-se neste ponto — são antagônicos: “Estado cultural” é só uma ideia moderna. Um vive do outro, um prospera à custa do outro. Todas as grandes épocas da cultura são tempos de decadência política; o que é grande no sentido da cultura, é apolítico, melhor ainda, antipolítico[13].

Nietzsche, longe de favorecer o poder político como falsamente propuseram os nazistas[14], não compactuava com a expansão deste, criticando-o quando ainda mantinha sua sanidade. Reconhece-se o declínio cultural alemão após a unificação e o crescente grau de autoritarismo torna-se evidente desde então.

Esta crescente tendência de centralização, de autoritarismo, de engenharia social desde o início do século XX e até nossos dias traveste-se na figura do welfare state, estado de bem-estar social, personificando-se quase sempre na figura de um líder paterno, ou mesmo na simbólica aristocracia técnico-científica que sabe exatamente o que é melhor para cada um de seus súditos.  Sem sombra de dúvidas, caminhamos com alta cadência em direção à uma realidade cada vez mais semelhante à descrita na distopia Admirável mundo novo de Aldous Huxley. A obra é surpreendentemente profética, cada parágrafo do romance publicado em 1932 parece descrever o século XXI, e aqueles que não o descrevem são assustadores presságios do que pode ser o futuro.

No ano de 632 Depois de Ford o governo já sabe exatamente o que é o melhor para cada indivíduo – se é que podemos chamar de indivíduos aqueles personagens que perderam todas suas singularidades –, ele controla literalmente todos momentos da existência de cada um deles. O estado de bem-estar proposto no romance difunde o hedonismo como único princípio que a espécie humana se guia, fundamento básico da vida. O indivíduo destituído de toda sua individualidade serve unicamente ao coletivo, e sua recompensa se dá no bem-estar, na ausência de sofrimentos e responsabilidades. Naturalmente, para prescindir de todas preocupações inerentes à vida humana, se faz necessário eliminar todas obrigações que anteriormente eram intrínsecas. Dessa forma, em Admirável mundo novo já não existem mais famílias, as crianças são geradas por embriões artificiais, e assim como na República de Platão[15], a responsabilidade quanto à educação é socializada, pois não existe mais a instituição matrimonial.

A obra platônica foi a raiz de todas as utopias posteriores, Admirável mundo novo se inspira grandemente nela, mas como crítica à situação descrita, Huxley aborda diversos outros assuntos como por exemplo o declínio da diversidade cultural em função da centralização política: na sociedade descrita a diversidade linguística foi extinta, assim como todas tradições particulares à cada região. Sobrevive apenas um internacionalismo artificial de uma sociedade estratificada em castas, em que prevalece não apenas uma engenharia social capaz de determinar os rumos da vida de cada um, mas também uma engenharia biológica que define desde o berço as aptidões físicas de cada indivíduo.

Por mais que nem todas as questões tratadas por Huxley tenham se tornado realidade, é inegável o fato que o mundo atual caminha a passos largos em direção a este grau de autoritarismo. O estado de bem-estar social não apenas modificou a estrutura familiar, diminuiu o valor atribuído às relações mais íntimas, homogeneizou a diversidade cultural como também propõe a superação daquilo que é intrínseco à vida humana. Sentimentos como dor, angústia, medo, etc. são confundidos com problemas inerentes à uma sociedade livre nos quais apenas o intervencionismo da casta técnico-científica tem capacidade de resolver.

Independentemente de qual governo encaremos, de qualquer que seja o país, é uma de suas características necessárias expandir-se ad infinitum, e, em decorrência disto, qualquer retrocesso nesta tendência expansionista não deve ser esperado, ainda mais reconhecendo-se que no modelo democrático o populismo é a principal moeda política. A agenda que se volta contra a intervenção econômica e, consequentemente, contra a intervenção do estado nas relações familiares é impopular, nenhum corte em subsídios que provocam consequências nocivas a longo prazo resiste ao voto popular. Os subsídios por si sós, promovem essa má influência, mais especificamente o potencial de engendrar desejos desenfreados por mais, e sempre mais.

Além disso, a negação espontânea de qualquer que seja o subsídio é, naturalmente, algo ainda mais impensável, especialmente em uma sociedade caracterizada pela alta preferência temporal e mentalidade voltada ao curto prazo. Para exemplificar, consideraremos dois indivíduos, A e B, ambos dispondo de uma situação financeira idêntica. Caso apenas o indivíduo A receba um determinado auxílio governamental, ele estará em vantagem em relação a B. Assim sendo, é racional concluir que B também vai usufruir do auxílio. Dessa forma, esperar que a maioria das pessoas contrariem seus próprios interesses de curto prazo e neguem a mão estatal em suas vidas também parece algo impensável. Encara-se, portanto, um círculo vicioso em que o estado distribui cada vez mais migalhas e os indivíduos cedem não apenas mais impostos, mas também suas liberdades, a autonomia que, finalmente, os define como indivíduos.

Embora seja ilusório esperar do estado ou mesmo das multidões atos que contraponham a tendência à descivilização na qual comentamos, a reação de determinados indivíduos e instituições que se apartam da turba e conquistam a autonomia de pensamento é natural. O conceito de enantiodromia, atribuído inicialmente a Heráclito, define que uma grande força em uma determinada direção engendra uma força em sentido oposto. Além de ter sido aplicado na Psicologia por Jung, o conceito de enantiodromia também se aplica no contexto político/social para explicar fenômenos opostos à realidade de uma determinada época, por exemplo. Dessa forma, o declínio de tradições perpetradas ao longo dos séculos, bem como o retorno às tradições já esquecidas são exemplos a se citar. A ascensão do que comumente é chamado de “família moderna” gera, através do processo de enantiodromia, uma força oposta, capaz de retornar aos antigos padrões que se observava nas relações familiares, através de indivíduos que são autônomos não apenas intelectualmente, mas também economicamente, que conseguem se livrar da dependência do estado de bem-estar social e, através de um estilo de vida comum aos seus antepassados, revolucionar o presente que,  como analisamos, torna-se cada vez mais distópico.

 

 

__________________

Notas

[1] Hans-Hermann Hoppe, Democracia – O deus que falhou (Instituto Rothbard, 2015), p.25-26.

[2] Sidney Homer e Richard Sylla, A History of Interest Rates (New Brunswick, N. J.: Rutgers University Press, 1991), p. 557–558.

[3] Hans-Hermann Hoppe, Democracia – O deus que falhou (Instituto Rothbard, 2015), p.60.

[4] Hans-Hermann Hoppe, Democracia – O deus que falhou (Instituto Rothbard, 2015), p.132.

[5] Vedran Vuk, O ataque do Estado de bem-estar social à família (Ludwig von Mises Institute, 2006).

[6] Allan Carlson, O que o governo fez com as nossas famílias?

[7] Friedrich Hayek, The Counter-Revolution of Science: Studies on the Abuse of Reason (Collier-Macmillan, 1964) p.39.

[8] Joseph Schumpeter, Capitalismo, Socialismo e Democracia (Fundo de Cultura, 1961), p.196.

[9] Joseph Schumpeter, Capitalismo, Socialismo e Democracia (Fundo de Cultura, 1961), p.199.

[10] Murray Rothbard, Educação: Livre e Obrigatória (Instituto Rothbard, 2013), cap. 2.2 e 2.3.

[11] Rousas John Rushdoony, “John Swett: A Auto-Preservação do Estado,” em O Caráter Messiânico da Educação Americana: Estudos sobre a História da Filosofia da Educação (Craig Press, 1963), p.79–80.

[12] Hans-Hermann Hoppe, Democracia – O deus que falhou (Instituto Rothbard, 2015), p.147, nota 17.

[13] Friedrich Nietzsche, Crepúsculo dos Ídolos, p.21.

[14] Mário Ferreira dos Santos, Análise de Temas Sociais Vol. I (Logos, 1964), p. 138.

[15] Platão, A República, cap. V.

Thomás Cotrim
Thomás Cotrim
Estudante de economia, apaixonado por filosofia e bastante influenciado pela causa austrolibertária
RELATED ARTICLES

1 COMENTÁRIO

  1. Texto esclarecedor! Muito obrigado! É o que falo, todo conservador se quiser sobreviver no futuro terá que apoiar as ideias libertárias, principalmente ser anti-estado.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Most Popular

Recent Comments

Maurício J. Melo on A casta política de Milei
Maurício J. Melo on A vitória é o nosso objetivo
Maurício J. Melo on A vitória é o nosso objetivo
Leitão de Almeida on Esquisitices da Religião Judaica
Maurício J. Melo on Esquisitices da Religião Judaica
Taurindio on Chegando a Palestina
Maurício J. Melo on Esquisitices da Religião Judaica
Fernando Chiocca on Anarcosionismo
Fernando Chiocca on Anarcosionismo
Daniel Gomes on Milei é um desastre
Daniel Gomes on Milei é um desastre
maurício on Milei é um desastre
Leitão de Almeida on Milei é um desastre
Joaquim Saad on Anarcosionismo
Mateus on Anarcosionismo
Revoltado on Justificando o mal
SilvanaB on Ayn Rand está morta
SilvanaB on Ayn Rand está morta
SilvanaB on Ayn Rand está morta
Carlos Santos Lisboa on A Argentina deve repudiar sua dívida
Jeferson Santana Menezes on As seis lições
Maurício J. Melo on Ayn Rand está morta
Maurício J. Melo on Ayn Rand está morta
Fernando Chiocca on Ayn Rand está morta
Luan Oliveira on Ayn Rand está morta
Fernando Chiocca on Ayn Rand está morta
Maurício J. Melo on Ayn Rand está morta
YURI CASTILHO WERMELINGER on Ayn Rand está morta
Maurício J. Melo on Ayn Rand está morta
YURI CASTILHO WERMELINGER on Ayn Rand está morta
YURI CASTILHO WERMELINGER on Ayn Rand está morta
PAULO ROBERTO MATZENBACHER DA ROSA on O mito do genocídio congolês de Leopoldo II da Bélgica
Fernando Chiocca on Ayn Rand está morta
Maurício J. Melo on Ayn Rand está morta
YURI CASTILHO WERMELINGER on Ayn Rand está morta
Maurício J. Melo on Ayn Rand está morta
Fernando Chiocca on O antissemitismo do marxismo 
Maurício J. Melo on O antissemitismo do marxismo 
Maurício J. Melo on Bem-estar social fora do estado
Maurício J. Melo on A guerra do Ocidente contra Deus
Maurício J. Melo on A guerra do Ocidente contra Deus
Maurício J. Melo on A guerra do Ocidente contra Deus
Maurício J. Melo on Objetivismo, Hitler e Kant
Norberto Correia on A Teoria da Moeda e do Crédito
maurício on O Massacre
Maurício J. Melo on A vietnamização da Ucrânia
Maurício J. Melo on A vietnamização da Ucrânia
Maurício J. Melo on Intervenção estatal e Anarquia
Maurício J. Melo on O Massacre
ROBINSON DANIEL DOS SANTOS on A falácia da Curva de Laffer
Maurício J. Melo on Da natureza do Estado
Maurício J. Melo on Da natureza do Estado
Maurício J. Melo on Um mau diagnóstico do populismo
Maurício J. Melo on O que é autodeterminação?
Marco Antônio F on Anarquia, Deus e o Papa Francisco
Renato Cipriani on Uma tarde no supermercado . . .
Maurício J. Melo on O mito do Homo Economicus
Voluntarquista Proprietariano on Anarquia, Deus e o Papa Francisco
Antonio Marcos de Souza on A Ditadura Ginocêntrica Ocidental
Maurício J. Melol on O problema do microlibertarianismo
Leninha Carvalho on As seis lições
Carlos Santos Lisboa on Confederados palestinos
Ivanise dos Santos Ferreira on Os efeitos econômicos da inflação
Ivanise dos Santos Ferreira on Os efeitos econômicos da inflação
Ivanise dos Santos Ferreira on Os efeitos econômicos da inflação
Marco Antônio F on Israel enlouqueceu?
Maurício J. Melo on Confederados palestinos
Maurício J. Melo on Confederados palestinos
Fernando Chiocca on Confederados palestinos
Matheus Polli on Confederados palestinos
Pobre Mineiro on Confederados palestinos
Matheus Oliveira De Toledo on Verdades inconvenientes sobre Israel
Ex-microempresario on O bombardeio do catolicismo japonês
Ex-microempresario on O bombardeio do catolicismo japonês
Ex-microempresario on O bombardeio do catolicismo japonês
Ana Laura Schilling on A pobreza do debate sobre as drogas
Maurício J. Melo on Israel enlouqueceu?
Fernando Chiocca on Israel enlouqueceu?
Matheus Oliveira De Toledo on A queda do pensamento crítico
Ex-microempresario on O bombardeio do catolicismo japonês
Ex-microempresario on O bombardeio do catolicismo japonês
Julio Cesar on As seis lições
Marco Antônio F on Anarquia, Deus e o Papa Francisco
Carola Megalomaníco Defensor do Clero Totalitário Religioso on Política é tirania por procuração
historiador on Por trás de Waco
Francês on O mistério continua
Revoltado on O mistério continua
Maurício J. Melo on Anarquia, Deus e o Papa Francisco
José Tadeu Silva on A OMS é um perigo real e presente
Revoltado on Dia da Mulher marxista
José Olimpio Velasques Possobom on É hora de separar escola e Estado
Bozo Patriotário Bitconheiro on Libertarianismo e boicotes
maurício on A catástrofe Reagan
maurício on A catástrofe Reagan
Imbecil Individual on A catástrofe Reagan
Flávia Augusta de Amorim Veloso on Tragédia provocada: A síndrome da morte súbita
Conrado Morais on O mal inerente do centrismo
Maurício J. Melo on Isso é legal?
Maurício J. Melo on O que podemos aprender com Putin
Imbecil Individual on Por que as drogas são proibidas?
Marco Antônio F on Por que as drogas são proibidas?
Marco Antônio F on Por que as drogas são proibidas?
Maurício J. Melo on Por que as drogas são proibidas?
Maurício J. Melo on Por que as drogas são proibidas?
Maurício J. Melo on Por que as drogas são proibidas?
Ex-microempresario on Por que as drogas são proibidas?
Ex-microempresario on Por que as drogas são proibidas?
Maurício J. Melo on Por que as drogas são proibidas?
Maurício J. Melo on Por que as drogas são proibidas?
Maurício J. Melo on Por que as drogas são proibidas?
Ex-microempresario on Por que as drogas são proibidas?
Maurício J. Melo on Por que as drogas são proibidas?
Maurício J. Melo on Ayn Rand sobre o Oriente Médio
Maurício J. Melo on Ayn Rand sobre o Oriente Médio
Daniel Gomes on Sobre a guerra na Palestina
Maurício J. Melo on Ayn Rand sobre o Oriente Médio
Maurício J. Melo on Uma Carta Aberta a Walter E. Block
Estado máximo, cidadão mínimo. on O que realmente está errado com o plano industrial do PT
Maurício J. Melo on Sobre a guerra na Palestina
Maurício J. Melo on Kulturkampf!
Maurício J. Melo on Discurso de Javier Milei em Davos
Maurício J. Melo on Discurso de Javier Milei em Davos
Maurício J. Melo on Discurso de Javier Milei em Davos
Maurício J. Melo on Discurso de Javier Milei em Davos
Maurício J. Melo on Covid e conformismo no Japão
Marco Antônio F on Tem cheiro de Genocídio
Marco Antônio F on Tem cheiro de Genocídio
Pobre Mineiro on Tem cheiro de Genocídio
Rodrigo Alfredo on Tem cheiro de Genocídio
Marco Antônio F on Tem cheiro de Genocídio
Maurício J. Melo on Tem cheiro de Genocídio
Maurício J. Melo on Fora de Controle
Pobre Mineiro on Fora de Controle
Maurício J. Melo on Fora de Controle
Antonio Gilberto Bertechini on Por que a crise climática é uma grande farsa
Pobre Mineiro on Fora de Controle
Phillipi on Anarquismo cristão
Maurício on A tramoia de Wuhan
Maurício J. Melo on Fora de Controle
Chris on Fora de Controle
Maurício J. Melo on Os lados da história
Pobre Mineiro on “Os piores dias em Gaza”
Maurício J. Melo on Os lados da história
Ex-microempresario on Os lados da história
Pobre Mineiro on Os lados da história
Pobre Mineiro on Os lados da história
Pobre Mineiro on Os lados da história
Maurício J. Melo on Os lados da história
Fernando Chiocca on “Os piores dias em Gaza”
Pobre Mineiro on Os lados da história
Fernando Chiocca on “Os piores dias em Gaza”
Maurício J. Melo on Os lados da história
Ex-microempresario on Os lados da história
Maurício J. Melo on Os lados da história
Ex-microempresario on Os lados da história
Maurício J. Melo on Os lados da história
Ex-microempresario on Os lados da história
Cristério Pahanguasimwe. on O que é a Economia Austríaca?
Pobre Mineiro on Morte e destruição em Gaza
Pobre Mineiro on A imoralidade da COP28
Maurício J. Melo on Sim, existem palestinos inocentes
Maurício J. Melo on Morte e destruição em Gaza
Maurício J. Melo on Morte e destruição em Gaza
Fernando Chiocca on Sim, existem palestinos inocentes
HELLITON SOARES MESQUITA on Sim, existem palestinos inocentes
Revoltado on A imoralidade da COP28
Pobre Mineiro on Morte e destruição em Gaza
Pobre Mineiro on Morte e destruição em Gaza
Fernando Chiocca on Morte e destruição em Gaza
HELLITON SOARES MESQUITA on Morte e destruição em Gaza
Maurício J. Melo on Morte e destruição em Gaza
Pobre Mineiro on Inspiração para a Nakba?
Historiador Libertário on Randianos são coletivistas genocidas
Historiador Libertário on Randianos são coletivistas genocidas
Historiador Libertário on Randianos são coletivistas genocidas
Historiador Libertário on Randianos são coletivistas genocidas
Maurício J. Melo on A controvérsia em torno de JFK
Joaquim Saad on Canudos vs estado positivo
Maurício J. Melo on A Economia de Javier Milei
Maurício J. Melo on A Economia de Javier Milei
Maurício J. Melo on Combatendo a ofensiva do Woke
Pobre Mineiro on Rothbard sobre Guerra
Douglas Silvério on As seis lições
Maurício José Melo on A verdadeira tragédia de Waco
Joaquim Saad on O Retorno à Moeda Sólida
Joaquim Saad on O Retorno à Moeda Sólida
Maurício J. Melo on Juízes contra o Império da Lei
Revoltado on George Floyd se matou
Revoltado on George Floyd se matou
Juan Pablo Alfonsin on Normalizando a feiura e a subversão
Cláudio Aparecido da Silva. on O conflito no Oriente Médio e o que vem por aí
Maurício J. Melo on A economia e o mundo real
Maurício J. Melo on George Floyd se matou
Victor Camargos on A economia e o mundo real
Pobre Mineiro on George Floyd se matou
Revoltado on George Floyd se matou
Universitário desmiolado on A precária situação alimentar cubana
JOSE CARLOS RODRIGUES on O maior roubo de ouro da história
Historiador Libertário on Rothbard, Milei, Bolsonaro e a nova direita
Pobre Mineiro on Vitória do Hamas
Edvaldo Apolinario da Silva on Greves e sindicatos criminosos
Maurício J. Melo on Como se define “libertário”?
Maurício J. Melo on A economia da guerra
Alexander on Não viva por mentiras
Lady Gogó on Não viva por mentiras
Roberto on A era da inversão
Roberto on A era da inversão
Samsung - Leonardo Hidalgo Barbosa on A anatomia do Estado
Maurício J. Melo on O Anarquista Relutante
Caterina Mantuano on O Caminho da Servidão
Maurício J. Melo on Mais sobre Hiroshima e Nagasaki
Pedro Lopes on A realidade na Ucrânia
Eduardo Prestes on A verdade sobre mães solteiras
Guilherme on Imposto sobre rodas
José Olimpio Velasques Possobom on Precisamos de verdade e beleza
Ex-microempresario on A OMS é um perigo real e presente
José Olimpio Velasques Possobom on A OMS é um perigo real e presente
Maurício J. Melo on Rothbard sobre o utilitarismo
LUIZ ANTONIO LORENZON on Papa Francisco e a vacina contra a Covid
Juri Peixoto on Entrevistas
Maurício J. Melo on Os Incas e o Estado Coletivista
Marcus Seixas on Imposto sobre rodas
Samuel Jackson on Devemos orar pela Ucrânia?
Maurício J. Melo on Imposto sobre rodas
Lucas Q. J. on Imposto sobre rodas
Tony Clusters on Afinal, o agro é fascista?
Joaquim Saad on A justiça social é justa?
Caterina on Mercado versus estado
Fernando Chiocca on A ética da liberdade
Fernando Chiocca on A verdadeira tragédia de Waco
Carlos Eduardo de Carvalho on Ação Humana – Um Tratado de Economia
João Marcos Theodoro on Ludwig von Mises: um racionalista social
Maurício José Melo on Lacrada woke em cima de Rothbard?
José Carlos Munhol Jr on Lacrada woke em cima de Rothbard?
Fernando Chiocca on Lacrada woke em cima de Rothbard?
Matador de onça on Os “direitos” dos animais
Micael Viegas Alcantara de Souza on Em defesa do direito de firmar contratos livremente
Adversário do Estado on Lacrada woke em cima de Rothbard?
Maurício José Melo on Nações por consentimento
Nairon de Alencar on Precisamos do Estado?
Marcus Seixas on Aflições Econômicas
Nairon de Alencar on O Governo Onipotente
Demetrius Giovanni Soares on O Governo Onipotente
Nairon de Alencar on A economia da inveja
Nairon de Alencar on Leitura de Sima Qian
Nairon de Alencar on O que sabíamos nos primeiros dias
Cândido Martins Ribeiro on A Mulher Rei dá ‘tilt’ na lacração
Robertodbarros on Precisamos de verdade e beleza
Cândido Martins Ribeiro on Precisamos de verdade e beleza
Cândido Martins Ribeiro on Precisamos de verdade e beleza
Robertodbarros on Precisamos de verdade e beleza
Marcus Seixas on O problema da democracia
Marcus Seixas on O problema da democracia
Marco Antonio F on O problema da democracia
Marco Antonio F on O problema da democracia
Cândido Martins Ribeiro on O problema da democracia
Cândido Martins Ribeiro on As linhas de frente das guerras linguísticas
Richard Feynman on Por que você não vota?
Maurício J. Melo on A fogueira de livros do Google
Maurício J. Melo on Por que você não vota?
Maurício J. Melo on Em defesa dos demagogos
Yabhiel M. Giustizia on Coerção e Consenso
Maurício J. Melo on Hoppefobia Redux
Maurício J. Melo on O problema com a autoridade
Maurício J. Melo on Raça! Aquele livro de Murray
Cândido Martins Ribeiro on Europa se suicida com suas sanções
Cândido Martins Ribeiro on Como os monarcas se tornaram servos do Estado
Nikus Janestus on Os “direitos” dos animais
João Marcos Theodoro on O verdadeiro significado de inflação
Maurício J. Melo on O ex-mafioso e a Democracia
Nikus Janestus on O ex-mafioso e a Democracia
Maurício J. Melo on Comédia Vs Estado
Cândido Martins Ribeiro on Patentes e Progresso
Maurício J. Melo on Al Capone e a data de validade
Fernando Chiocca on Comédia Vs Estado
dannobumi on Comédia Vs Estado
Maurício J. Melo on Patentes e Progresso
Demetrius Giovanni Soares on Patentes e Progresso
Demetrius Giovanni Soares on O coletivismo implícito do minarquismo
Demetrius Giovanni Soares on O coletivismo implícito do minarquismo
Cândido Martins Ribeiro on Patentes e Progresso
Cândido Martins Ribeiro on Patentes e Progresso
Maurício J. Melo on Patentes e Progresso
Cândido Martins Ribeiro on Patentes e Progresso
Cândido Martins Ribeiro on Patentes e Progresso
Demetrius Giovanni Soares on Carta aos Brasileiros Contra a Democracia
Demetrius Giovanni Soares on Patentes e Progresso
Maurício J. Melo on Patentes e Progresso
Maurício J. Melo on Patentes e Progresso
Maurício J. Melo on Patentes e Progresso
Maurício J. Melo on Patentes e Progresso
Cândido Martins Ribeiro on Patentes e Progresso
Maurício J. Melo on Patentes e Progresso
Maurício J. Melo on Mensagem de Natal de Viganò
Maurício J. Melo on Mentiras feias do Covid
Cândido Martins Ribeiro on Soljenítsin sobre a OTAN, Ucrânia e Putin
Cândido Martins Ribeiro on Soljenítsin sobre a OTAN, Ucrânia e Putin
Maurício J. Melo on Os vândalos linguísticos
Richard Feynman on A guerra imaginária
Shrek on Morte por vacina
Maurício J. Melo on Morte por vacina
Kletos Kassaki on Os verdadeiros anarquistas
Cândido Martins Ribeiro on A guerra imaginária
Maurício J. Melo on A guerra imaginária
Thomas Morus on A guerra imaginária
Cândido Martins Ribeiro on A guerra imaginária
Joaquim Saad on Os verdadeiros anarquistas
Cândido Martins Ribeiro on A conspiração Covid contra a humanidade
Gabriel Figueiro on Estado? Não, Obrigado!
Maurício J. Melo on Revelação do método
Maurício J. Melo on A missão de Isaías
Maurício J. Melo on A questão dos camelôs
Nikus Janestus on A questão dos camelôs
Ancapo Resfrogado on Votar deveria ser proibido
Fernando Chiocca on A missão de Isaías
Maurício J. Melo on Reservas fracionárias são fraude
Sedevacante Católico on A missão de Isaías
Sedevacante Católico on Uma vitória para a vida e a liberdade
Richard Feynman on A missão de Isaías
Richard Feynman on Cristianismo Vs Estatismo
Nikus Janestus on Cristianismo Vs Estatismo
Maurício J. Melo on Cristianismo Vs Estatismo
Maurício J. Melo on A ontologia do bitcoin
Maurício J. Melo on Sobre “as estradas” . . .
Nikus Janestus on Sobre “as estradas” . . .
Maurício J. Melo on Sobre “as estradas” . . .
Nikus Janestus on Sobre “as estradas” . . .
Richard Feynman on A busca pela liberdade real
Robertodbarros on A busca pela liberdade real
Maurício J. Melo on Coletivismo de Guerra
Maurício J. Melo on A Ditadura Ginocêntrica Ocidental
Simon Riley on Contra a Esquerda
Thomas Cotrim on Canudos vs estado positivo
Junior Lisboa on Canudos vs estado positivo
Thomas Cotrim on Canudos vs estado positivo
Maurício J. Melo on Canudos vs estado positivo
Maurício J. Melo on A guerra da Ucrânia é uma fraude
Richard Feynman on Descentralizado e neutro
Maurício J. Melo on O inimigo dos meus inimigos
Maurício J. Melo on Descentralizado e neutro
Maurício J. Melo on Descentralizado e neutro
Maurício J. Melo on A questão das nacionalidades
Maurício J. Melo on Todo mundo é um especialista
Maurício J. Melo on Adeus à Dama de Ferro
Maurício J. Melo on As elites erradas
Maurício J. Melo on Sobre a defesa do Estado
Maurício J. Melo on Após os Romanovs
Maurício J. Melo on A situação militar na Ucrânia
Amigo do Ancapistao on Entendendo a guerra entre oligarquias
RAFAEL BORTOLI DEBARBA on Toda a nossa pompa de outrora
Maurício J. Melo on Duas semanas para achatar o mundo
RAFAEL BORTOLI DEBARBA on Após os Romanovs
Maurício J. Melo on Os antropólogos refutaram Menger?
Dalessandro Sofista on O mito de hoje
Dalessandro Sofista on Uma crise mundial fabricada
Maurício J. Melo on O mito de hoje
Carlos Santanna on A vingança dos Putin-Nazistas!
Maurício J. Melo on O inimigo globalista
cosmic dwarf on O inimigo globalista
Maurício J. Melo on O inimigo globalista
Richard Feynman on Heróis, vilões e sanções
Fernando Chiocca on A vingança dos Putin-Nazistas!
Maurício J. Melo on A vingança dos Putin-Nazistas!
Marcus Seixas on O que temos a perder
Maurício J. Melo on Putin é o novo coronavírus?
Maurício J. Melo on A esquerda, os pobres e o estado
Maurício J. Melo on Heróis, vilões e sanções
Maurício J. Melo on O que temos a perder
Richard Feynman on Heróis, vilões e sanções
Maurício J. Melo on Heróis, vilões e sanções
Maurício J. Melo on Tudo por culpa da OTAN
Maurício J. Melo on O Ocidente é o melhor – Parte 3
Maurício J. Melo on Trudeau: nosso inimigo mortal
Teóphilo Noturno on Pelo direito de não ser cobaia
pauloricardomartinscamargos@gmail.com on O verdadeiro crime de Monark
Maurício J. Melo on O verdadeiro crime de Monark
Maurício J. Melo on A Matrix Covid
cosmic dwarf on A Matrix Covid
vagner.macedo on A Matrix Covid
Vitus on A Matrix Covid
Maurício J. Melo on Síndrome da Insanidade Vacinal
James Lauda on Mentiras gays
cosmic dwarf on Mentiras gays
Marcus Seixas on Da escuridão para a luz
Maurício J. Melo on Da escuridão para a luz
Maurício J. Melo on Mentiras gays
Richard Feynman on Mentiras gays
carlosoliveira on Mentiras gays
carlosoliveira on Mentiras gays
Maurício J. Melo on A mudança constante da narrativa
Mateus Duarte on Mentiras gays
Richard Feynman on Nem votos nem balas
Richard Feynman on Nem votos nem balas
Richard Feynman on O que deve ser feito
Fabricia on O que deve ser feito
Maurício J. Melo on Moderados versus radicais
Richard Feynman on Moderados versus radicais
Richard Feynman on As crianças do comunismo
felipecojeda@gmail.com on O sacrifício monumental de Novak Djokovic
Matos_Rodrigues on As crianças do comunismo
Matos_Rodrigues on As crianças do comunismo
Maurício J. Melo on As crianças do comunismo
Richard Feynman on É o fim das doses de reforço
Maurício J. Melo on É o fim das doses de reforço
felipecojeda@gmail.com on É o fim das doses de reforço
Kletos Kassaki on É o fim das doses de reforço
Maurício J. Melo on Rothbard e as escolhas imorais
Maurício J. Melo on A apartação dos não-vacinados
Maurício J. Melo on A apartação dos não-vacinados
Yuri Castilho Wermelinger on Como retomar nossa liberdade em 2022
Marcus Seixas on Uma sociedade conformada
Maurício J. Melo on Abaixo da superfície
Robertodbarros on Abaixo da superfície
Richard Feynman on Anarquismo cristão
Maurício J. Melo on Anarquismo cristão
Quebrada libertaria on Anarquismo cristão
gfaleck@hotmail.com on Anarquismo cristão
Maurício J. Melo on Fauci: o Dr. Mengele americano
Maurício J. Melo on O homem esquecido
Filodóxo on O custo do Iluminismo
Maurício J. Melo on Contra a Esquerda
RF3L1X on Contra a Esquerda
RF3L1X on Contra a Esquerda
Robertodbarros on Uma pandemia dos vacinados
Robertodbarros on Uma pandemia dos vacinados
Maurício J. Melo on A questão do aborto
Pedro Lucas on A questão do aborto
Pedro Lucas on A questão do aborto
Pedro Lucas on A questão do aborto
Pedro Lucas on A questão do aborto
Maurício J. Melo on Hugh Akston = Human Action?
Richard Feynman on Corrupção legalizada
Principalsuspeito on Corrupção legalizada
Maurício J. Melo on Hoppefobia
Maurício J. Melo on Hoppefobia
Richard Feynman on O que a economia não é
Richard Feynman on O que a economia não é
Maurício J. Melo on O que a economia não é
Richard Feynman on O que a economia não é
Douglas Volcato on O Mito da Defesa Nacional
Douglas Volcato on Economia, Sociedade & História
Canal Amplo Espectro Reflexoes on A Cingapura sozinha acaba com a narrativa covidiana
Daniel Vitor Gomes on Hayek e o Prêmio Nobel
Maurício J. Melo on Hayek e o Prêmio Nobel
Maurício J. Melo on Democracia e faits accomplis
Gilciclista on DECLARAÇÃO DE MÉDICOS
Gael I. Ritli on O inimigo é sempre o estado
Maurício J. Melo on Claro que eu sou um libertário
Maurício J. Melo on DECLARAÇÃO DE MÉDICOS
Maurício J. Melo on Donuts e circo
Maurício J. Melo on Um libertarianismo rothbardiano
Daniel Vitor Gomes on O mito da “reforma” tributária
Daniel Vitor Gomes on Populismo de direita
Daniel Vitor Gomes on Os “direitos” dos animais
Daniel Vitor Gomes on Os “direitos” dos animais
Maurício J. Melo on A verdade sobre fake news
Hemorroida Incandescente do Barroso on Socialismo – Uma análise econômica e sociológica
Richard Feynman on Nem votos nem balas
Maurício J. Melo on Nem votos nem balas
Richard Feynman on Nem votos nem balas
Richard Feynman on A lei moral contra a tirania
Maurício J. Melo on A ética da liberdade
cosmic dwarf on O Império contra-ataca
peridot 2f5l cut-5gx on Nacionalismo e Secessão
Maurício J. Melo on Nacionalismo e Secessão
The Schofield County on O catolicismo e o austrolibertarianismo
The Schofield County on O catolicismo e o austrolibertarianismo
pauloartur1991 on O Mito da Defesa Nacional
Cadmiel Estillac Pimentel on A teoria subjetivista do valor é ideológica?
Maurício J. Melo on Anarcocapitalismo e nacionalismo
Maurício J. Melo on A pobreza: causas e implicações
Richard Feynman on O inimigo é sempre o estado
Robertodbarros on Como o Texas matou o Covid
cosmic dwarf on Como o Texas matou o Covid
ApenasUmInfiltradonoEstado on Cientificismo, o pai das constituições
Paulo Marcelo on A ascensão do Bitcoin
Robertodbarros on O inimigo é sempre o estado
Maurício J. Melo on O inimigo é sempre o estado
Fernando Chiocca on O inimigo é sempre o estado
Robertodbarros on O inimigo é sempre o estado
Maurício J. Melo on O inimigo é sempre o estado
Rafael Henrique Rodrigues Alves on Criptomoedas, Hayek e o fim do papel moeda
Richard Feynman on Que mundo louco
Maurício J. Melo on Que mundo louco
gabriel9891 on Os perigos das máscaras
Will Peter on Os perigos das máscaras
Fernando Chiocca on Os perigos das máscaras
guilherme allan on Os perigos das máscaras
Juliano Arantes de Andrade on Não existe “seguir a ciência”
Maurício J. Melo on Mises sobre secessão
Fernando Chiocca on O velho partido novo
Maurício J. Melo on O velho partido novo
Richard Feynman on O velho partido novo
Maurício J. Melo on Não temas
Claudio Souza on Brasil, tira tua máscara!
Maurício J. Melo on Por que imposto é roubo
Yuri Castilho Wermelinger on A felicidade é essencial
Yuri Castilho Wermelinger on Como se deve viver?
Yuri Castilho Wermelinger on Como se deve viver?
Yuri Castilho Wermelinger on Por que o jornalismo econômico é tão ruim?
Yuri Castilho Wermelinger on Por que o jornalismo econômico é tão ruim?
Maurício J. Melo on Como se deve viver?
Yuri Castilho Wermelinger on Harmonia de classes, não guerra de classes
Yuri Castilho Wermelinger on Meu empregador exige máscara, e agora?
Yuri Castilho Wermelinger on O aniversário de 1 ano da quarentena
Maurício J. Melo on Em defesa do Paleolibertarianismo
Maurício J. Melo on O cavalo de Troia da concorrência
Maurício J. Melo on A Era Progressista e a Família
Rômulo Eduardo on A Era Progressista e a Família
Yuri Castilho Wermelinger on Quem controla e mantém o estado moderno?
Richard Feynman on Por que Rothbard perdura
Mauricio J. Melo on O mito do “poder econômico”
Mauricio J. Melo on O mito do “poder econômico”
Yuri Castilho Wermelinger on O mito do “poder econômico”
Yuri Castilho Wermelinger on O mito do “poder econômico”
Yuri Castilho Wermelinger on Manipulação em massa – Como funciona
Yuri Castilho Wermelinger on Coca-Cola, favoritismo e guerra às drogas
Mauricio J. Melo on Justiça injusta
Yuri Castilho Wermelinger on Coca-Cola, favoritismo e guerra às drogas
Richard Feynman on A grande fraude da vacina
Yuri Castilho Wermelinger on Hoppefobia
Mauricio J. Melo on Hoppefobia
Yuri Castilho Wermelinger on Máscara, moeda, estado e a estupidez humana
Joaquim Saad de Carvalho on Máscara, moeda, estado e a estupidez humana
Marcos Vasconcelos Kretschmer on Economia em 15 minutos
Mauricio J. Melo on Mises contra Marx
Zeli Teixeira de Carvalho Filho on A deplorável ascensão dos idiotas úteis
Joaquim Alberto Vasconcellos on A deplorável ascensão dos idiotas úteis
A Vitória Eugênia de Araújo Bastos on A deplorável ascensão dos idiotas úteis
RAFAEL BORTOLI DEBARBA on A farsa sobre Abraham Lincoln
Maurício J. Melo on A farsa sobre Abraham Lincoln
charles santos da silva on Hoppe sobre como lidar com o Corona 
Luciano Gomes de Carvalho Pereira on Bem-vindo a 2021, a era da pós-persuasão!
Luciano Gomes de Carvalho Pereira on Bem-vindo a 2021, a era da pós-persuasão!
Rafael Rodrigo Pacheco da Silva on Afinal, qual é a desse “Grande Reinício”?
RAFAEL BORTOLI DEBARBA on A deplorável ascensão dos idiotas úteis
Wendel Kaíque Padilha on A deplorável ascensão dos idiotas úteis
Marcius Santos on O Caminho da Servidão
Maurício J. Melo on A gênese do estado
Maurício J. Melo on 20 coisas que 2020 me ensinou
Kletos on Mostrar respeito?
Juliano Oliveira on 20 coisas que 2020 me ensinou
maria cleonice cardoso da silva on Aliança Mundial de Médicos: “Não há Pandemia.”
Regina Cassia Ferreira de Araújo on Aliança Mundial de Médicos: “Não há Pandemia.”
Alex Barbosa on Brasil, tira tua máscara!
Regina Lúcia Allemand Mancebo on Brasil, tira tua máscara!
Marcelo Corrêa Merlo Pantuzza on Aliança Mundial de Médicos: “Não há Pandemia.”
A Vitória Eugênia de Araújo Bastos on A maior fraude já perpetrada contra um público desavisado
Kletos on Salvando Vidas
Maurício J. Melo on As lições econômicas de Belém
RAFAEL BORTOLI DEBARBA on O futuro que os planejadores nos reservam
Fernando Chiocca on Os “direitos” dos animais
Maurício J. Melo on O mito da Constituição
Maurício J. Melo on Os alemães estão de volta!
Tadeu de Barcelos Ferreira on Não existe vacina contra tirania
Maurício J. Melo on Em defesa do idealismo radical
Maurício J. Melo on Em defesa do idealismo radical
RAFAEL RODRIGO PACHECO DA SILVA on A incoerência intelectual do Conservadorismo
Thaynan Paulo Fernandes Bezerra de Mendonça on Liberdade através do voto?
Maurício J. Melo on Liberdade através do voto?
Maurício J. Melo on Políticos são todos iguais
Fernando Chiocca on Políticos são todos iguais
Vitor_Woz on Por que paleo?
Maurício Barbosa on Políticos são todos iguais
Maurício J. Melo on Votar é burrice
Graciano on Votar é burrice
Maurício J. Melo on Socialismo é escravidão (e pior)
Raissa on Gaslighting global
Maurício J. Melo on Gaslighting global
Maurício J. Melo on O ano dos disfarces
Maurício J. Melo on O culto covidiano
Graciano on O ano dos disfarces
Johana Klotz on O culto covidiano
Graciano on O culto covidiano
Fernando Chiocca on O culto covidiano
Mateus on O culto covidiano
Leonardo Ferraz on O canto de sereia do Estado
Maurício J. Melo on Quarentena: o novo totalitarismo
Maurício J. Melo on Por que o Estado existe?  
Fernando Chiocca on I. Um libertário realista
Luis Ritta on O roubo do TikTok
Maurício J. Melo on Síndrome de Melbourne
Maurício J. Melo on Porta de entrada
Joaquim Saad on Porta de entrada
Kletos Kassaki on No caminho do estado servil
Maurício de Souza Amaro on Aviso sobre o perigo de máscaras!
Joaquim Saad on Justiça injusta
Maurício de Souza Amaro on Aviso sobre o perigo de máscaras!
RAFAEL BORTOLI DEBARBA on No caminho do estado servil
Maurício J. Melo on Mises e Rothbard sobre democracia
Bruno Silva on Justiça injusta
Alberto Soares on O efeito placebo das máscaras
Bovino Revoltado on O medo é um monstro viral
Austríaco Iniciante on O medo é um monstro viral
Fernando Chiocca on A ética dos Lambedores de Botas
Matheus Alexandre on Opositores da quarentena, uni-vos
Maria Luiza Rivero on Opositores da quarentena, uni-vos
Rafael Bortoli Debarba on #SomosTodosDesembargardor
Ciro Mendonça da Conceição on Da quarentena ao Grande Reinício
Henrique Davi on O preço do tempo
Manoel Castro on #SomosTodosDesembargardor
Felipe L. on Por que não irei usar
Eduardo Perovano Santana on Prezados humanos: Máscaras não funcionam
Maurício J. Melo on Por que não irei usar
Pedro Antônio do Nascimento Netto on Prefácio do livro “Uma breve história do homem”
Joaquim Saad on Por que não irei usar
Matheus Alexandre on Por que não irei usar
Fernando Chiocca on Por que não irei usar
Fernando Chiocca on Por que não irei usar
Daniel Brandao on Por que não irei usar
LEANDRO FERNANDES on Os problemas da inflação
Luciana de Ascenção on Aviso sobre o perigo de máscaras!
Manoel Graciano on Preservem a inteligência!
Manoel Graciano on As lições do COVID-19
Manoel Graciano on Qual partido disse isso?
Manoel Graciano on Ambientalismo e Livre-Mercado
Abacate Libertário on O Ambientalista Libertário
Douglas Volcato on Uma defesa da Lei Natural
Joaquim Saad on Uma defesa da Lei Natural
Douglas Volcato on O Rio e o Velho Oeste
Ernesto Wenth Filho on Nietzsche, Pandemia e Libertarianismo
LAERCIO PEREIRA on Doença é a saúde do estado
Maurício J. Melo on Doença é a saúde do estado
José Carlos Andrade on Idade Média: uma análise libertária
Wellington Silveira Tejo on Cientificismo, o pai das constituições
Barbieri on O Gulag Sanitário
filipi rodrigues dos santos on O coletivismo implícito do minarquismo
filipi rodrigues dos santos on O coletivismo implícito do minarquismo
Kletos Kassaki on O Gulag Sanitário
Paulo Alberto Bezerra de Queiroz on Por que Bolsonaro se recusa a fechar a economia?
Privacidade on O Gulag Sanitário
Jothaeff Treisveizs on A Lei
Fernando Chiocca on É mentira
Renato Batista Sant'Ana on É mentira
Vanessa Marques on Sem produção não há renda
Anderson Lima Canella on Religião e libertarianismo
edersonxavierx@gmail.com on Sem produção não há renda
Mauricio Barbosa on Sem produção não há renda
Eduardo on Poder e Mercado
Valéria Affonso on Vocês foram enganados
JOAO B M ZABOT on Serviços não essenciais
Marcelino Mendes Cardoso on Vocês foram enganados
Jay Markus on Vocês foram enganados
Caio Rodrigues on Vocês foram enganados
Fernando Chiocca on Vocês foram enganados
João Rios on Vocês foram enganados
Sebastião on Vocês foram enganados
Alexandre Moreira Bolzani on Vocês foram enganados
João Victor Deusdará Banci on Uma crise é uma coisa terrível de se desperdiçar
João Victor Deusdará Banci on Mises, Hayek e a solução dos problemas ambientais
José Carlos Andrade on Banco Central é socialismo
thinklbs on O teste Hitler
Daniel Martinelli on Quem matou Jesus Cristo?
Vinicius Gabriel Tanaka de Holanda Cavalcanti on O que é a inflação?
Maurício J. Melo on Quem matou Jesus Cristo?
Edivaldo Júnior on Matemática básica do crime
Fernando Schwambach on Matemática básica do crime
Carloso on O PISA é inútil
Vítor Cruz on A origem do dinheiro
Maurício José Melo on Para entender o libertarianismo direito
LUIZ EDMUNDO DE OLIVEIRA MORAES on União Europeia: uma perversidade econômica e moral
Fernando Chiocca on À favor das cotas racistas
Ricardo on Imposto sobre o sol
vastolorde on Imposto sobre o sol
Max Táoli on Pobres de Esquerda
Joaquim Saad on Imposto sobre o sol
Fernando Chiocca on A ética da polícia
Paulo José Carlos Alexandre on Rothbard estava certo
Paulo José Carlos Alexandre on Rothbard estava certo
Paulo Alberto Bezerra de Queiroz Magalhães on Como consegui ser um policial libertário por 3 anos
fabio bronzeli pie on Libertarianismo Popular Brasileiro
João Pedro Nachbar on Socialismo e Política
SERGIO MOURA on O PISA é inútil
Jemuel on O PISA é inútil
Mariahelenasaad@gmail.com on O PISA é inútil
Yuri CW on O PISA é inútil
Rodrigo on Contra a esquerda
José Carlos Andrade on A maldade singular da esquerda
Lucas Andrade on À favor das cotas racistas
DouglasVolcato on À favor das cotas racistas
Fernando Chiocca on À favor das cotas racistas
TEFISCHER SOARES on À favor das cotas racistas
Natan R Paiva on À favor das cotas racistas
Joaquim Saad on À favor das cotas racistas
Caio Henrique Arruda on À favor das cotas racistas
Guilherme Nunes Amaral dos Santos on À favor das cotas racistas
GUSTAVO MORENO DE CAMPOS on A arma de fogo é a civilização
Samuel Isidoro dos Santos Júnior on Hoppefobia
Edmilson Moraes on O toque de Midas dos parasitas
Mauro Horst on Teoria do caos
Fernando Chiocca on Anarquia na Somália
liberotário on Anarquia na Somália
Rafael Bortoli Debarba on O teste Hitler
Lil Ancap on Por que eu não voto
Matheus Martins on A origem do dinheiro
OSWALDO C. B. JUNIOR on Se beber, dirija?
Jeferson Caetano on O teste Hitler
Rafael Bortoli Debarba on O teste Hitler
Rafael Bortoli Debarba on Nota sobre a alteração de nome
Alfredo Alves Chilembelembe Seyungo on A verdadeira face de Nelson Mandela
Nilo Francisco Pereira netto on Socialismo à brasileira, em números
Henrique on O custo do Iluminismo
Fernando Chiocca on Mises explica a guerra às drogas
Rafael Pinheiro on Iguais só em teoria
Rafael Bortoli Debarba on A origem do dinheiro
João Lucas on A anatomia do Estado
Fernando Chiocca on Simplificando o Homeschooling
Guilherme Silveira on O manifesto ambiental libertário
Fernando Chiocca on Entrevista com Miguel Anxo Bastos
DAVID FERREIRA DINIZ on Política é violência
Fernando Chiocca on A possibilidade da anarquia
Guilherme Campos Salles on O custo do Iluminismo
Eduardo Hendrikson Bilda on O custo do Iluminismo
Daniel on MÚSICA ANCAP BR
Wanderley Gomes on Privatize tudo
Joaquim Saad on O ‘progresso’ de Pinker
Cadu Pereira on A questão do aborto
Daniel on Poder e Mercado
Neliton Streppel on A Lei
Erick Trauevein Otoni on Bitcoin – a moeda na era digital
Skeptic on Genericídio
Fernando Chiocca on Genericídio
Antonio Nunes Rocha on Lord Keynes e a Lei de Say
Skeptic on Genericídio
Elias Conceição dos santos on O McDonald’s como o paradigma do progresso
Ignacio Ito on Política é violência
ANCAPISTA on Socialismo e Política
Élber de Almeida Siqueira on O argumento libertário contra a Lei Rouanet
ANTONIO CESAR RODRIGUES ALMENDRA on O Feminismo e o declínio da felicidade das mulheres
Neta das bruxas que nao conseguiram queimar on O Feminismo e o declínio da felicidade das mulheres
Jonathan Silva on Teoria do caos
Fernando Chiocca on Os “direitos” dos animais
Gabriel Peres Bernes on Os “direitos” dos animais
Paulo Monteiro Sampaio Paulo on Teoria do caos
Mídia Insana on O modelo de Ruanda
Fernando Chiocca on Lei Privada
Joaquim Saad on Repensando Churchill
Helton K on Repensando Churchill
PETRVS ENRICVS on Amadurecendo com Murray
DANIEL UMISEDO on Um Livre Mercado em 30 Dias
Joaquim Saad on A verdade sobre fake news
Klauber Gabriel Souza de Oliveira on A verdadeira face de Nelson Mandela
Jean Carlo Vieira on Votar deveria ser proibido
Fernando Chiocca on A verdade sobre fake news
Lucas Barbosa on A verdade sobre fake news
Fernando Chiocca on A verdade sobre fake news
Arthur Clemente on O bem caminha armado
Fernando Chiocca on A falácia da Curva de Laffer
MARCELLO FERREIRA LEAO on A falácia da Curva de Laffer
Gabriel Ramos Valadares on O bem caminha armado
Maurício on O bem caminha armado
Rafael Andrade on O bem caminha armado
Raimundo Almeida on Teoria do caos
Vanderlei Nogueira on Imposto = Roubo
Vinicius on O velho partido novo
Mauricio on O mito Hiroshima
Lorhan Mendes Aniceto on O princípio da secessão
Ignacio Ito on O princípio da secessão
Matheus Almeida on A questão do aborto
Ignacio Ito on Imposto = Roubo
Hans Hoppe on Imposto = Roubo
Jonas Coelho Nunes on Mises e a família
Giovanni on A questão do aborto
Jan Janosh Ravid on A falácia da Curva de Laffer
Satoshi Rothbard on Por que as pessoas não entendem?
Fernando Chiocca on A agressão “legalizada”
Mateus Duarte on A agressão “legalizada”
Fernando Dutra on A ética da liberdade
Augusto Cesar Androlage de Almeida on O trabalhismo de Vargas: tragédia do Brasil
Fernando Chiocca on Como uma Economia Cresce
Hélio Fontenele on Como uma Economia Cresce
Grégoire Demets on A Mentalidade Anticapitalista
FILIPE OLEGÁRIO DE CARVALHO on Mente, Materialismo e o destino do Homem
Wallace Nascimento on A economia dos ovos de Páscoa
Vinicius Gabriel Tanaka de Holanda Cavalcanti on A economia dos ovos de Páscoa
Eugni Rangel Fischer on A economia dos ovos de Páscoa
Cristiano Firmino on As Corporações e a Esquerda
Luciano Pavarotti on Imposto é roubo
Luciano Pavarotti on As Corporações e a Esquerda
Leandro Anevérgetes on Fascismo: uma aflição bipartidária
FELIPE FERREIRA CARDOSO on Os verdadeiros campeões das Olimpíadas
mateus on Privatize tudo
victor barreto on O que é a inflação?
Fábio Araújo on Imposto é roubo
Henrique Meirelles on A falácia da Curva de Laffer
Paulo Filipe Ferreira Cabral on A falácia da Curva de Laffer
sephora sá on A pena de morte
Ninguem Apenas on A falácia da Curva de Laffer
UserMaster on O que é a inflação?
Pedro Enrique Beruto on O que é a inflação?
Matheus Victor on Socialismo e Política
Rafael on Por que paleo?
vanderlei nogueira on Sociedade sem estado
vanderlei nogueira on Independência de Brasília ou morte
vanderlei nogueira on Independência de Brasília ou morte
Fernando Chiocca on Por que paleo?
Esdras Donglares on Por que paleo?
Fernando Chiocca on A Amazônia é nossa?
Fernando Chiocca on A Amazônia é nossa?
Margareth on A Amazônia é nossa?
André Lima on A questão do aborto
Fernando Chiocca on Socialismo e Política
André Manzaro on Por que paleo?
Markut on O mito Hiroshima
Eduardo César on Por que paleo?
Thiago Ferreira de Araujo on Porque eles odeiam Rothbard
mauricio barbosa on Capitalismo bolchevique
Vinicius Gabriel Tanaka de Holanda Cavalcanti on Uma agência assassina
rodrigo nunes on Sociedade sem estado
Fernando Chiocca on A natureza interior do governo
Marcello Perez Marques de Azevedo on Porque eles odeiam Rothbard
Virgílio Marques on Sociedade sem estado
Vinicius Gabriel Tanaka de Holanda Cavalcanti on O que é a inflação?
Fernando Chiocca on A ética da liberdade
Fernando Chiocca on Os “direitos” dos animais
Rafael Andrade on Por que imposto é roubo
Joseli Zonta on O presente do Natal
Ana Fernanda Castellano on Liberalismo Clássico Vs Anarcocapitalismo
Luciano Takaki on Privatizar por quê?
joão bosco v de souza on Privatizar por quê?
saoPaulo on A questão do aborto
joão bosco v de souza on Sociedade sem estado
Luciano Takaki on Sociedade sem estado
Luciano Takaki on Privatizar por quê?
joão bosco v de souza on Sociedade sem estado
joão bosco v de souza on Privatizar por quê?
Júnio Paschoal on Hoppefobia
Sem nomem on A anatomia do estado
Fernando Chiocca on Teoria do caos
RAFAEL SERGIO on Teoria do caos
Luciano Takaki on A questão do aborto
Bruno Cavalcante on Teoria do caos
Douglas Fernandes Dos Santos on Revivendo o Ocidente
Hélio do Amaral on O velho partido novo
Rafael Andrade on Populismo de direita
Fernando Chiocca on Votar deveria ser proibido
Thiago Leite Costa Valente on A revolução de Carl Menger
mauricio barbosa on O mito do socialismo democrático
Felipe Galves Duarte on Cuidado com as Armadilhas Kafkianas
mauricio barbosa on A escolha do campo de batalha
Leonardo da cruz reno on A posição de Mises sobre a secessão
Votin Habbar on O Caminho da Servidão
Luigi Carlo Favaro on A falácia do valor intrínseco
Bruno Cavalcante on Hoppefobia
Wellington Pablo F. on Pelo direito de dirigir alcoolizado
ANONIMO on Votos e Balas
Marcos Martinelli on Como funciona a burocracia estatal
Bruno Cavalcante on A verdade, completa e inegável
Aristeu Pardini on Entenda o marxismo em um minuto
Fernando Chiocca on O velho partido novo
Enderson Correa Bahia on O velho partido novo
Eder de Oliveira on A arma de fogo é a civilização
Fernando Chiocca on A arma de fogo é a civilização
Heider Leão on Votar é uma grande piada
Leo Lana on O velho partido novo
Fernando Chiocca on O mito do império da lei
gustavo ortenzi on O mito do império da lei
Douglas Fernandes Dos Santos on Democracia – o deus que falhou
mauricio barbosa on INSS e a ilusão de seguridade
mauricio barbosa on Justiça e direito de propriedade
Josias de Paula Jr. on Independência de Brasília ou morte
Bruno Cavalcante on Democracia – o deus que falhou
paulistana on IMB sob nova direção
Alexandre on IMB sob nova direção