História do Pensamento Econômico: Uma Perspectiva Austríaca — Antes de Adam Smith
Autor: Murray N. Rothbard
Título original: Economic Thought Before Adam Smith: An Austrian Perspective on the History of Economic Thought
Editora Konkin, 1ª edição
Coordenação Editorial: Daniel Miorim de Morais
Tradução: Adriano Bernardes de Oliveira Jr., Alex Pereira de Souza, Carolina Lázaro, Caroline Andrade, Daniel Estevão, Daniel Miorim de Morais, Eric Matheus, Erick Kerbes, José Aldemar Santos Pereira Júnior, Júnior Percebon, Vitor Gomes Calado.
Capa: Raíssa Souza Abreu
Diagramação: Daniel Silva de Souza e Vitor Gomes Calado
Esta é uma das obras acadêmicas mais importantes de Rothbard. No primeiro volume (Antes de Adam Smith) , Rothbard traça a história da economia desde os antigos gregos até Adam Smith; e no segundo volume (Economia Clássica), ele discute a economia clássica britânica, a escola francesa do liberalismo clássico e o marxismo.
Rothbard rejeita a visão Whig, segundo a qual a história da economia é uma história de progresso constante. Ao contrário, ele vê a economia como uma batalha entre duas escolas de pensamento conflitantes. A correta explica os preços através do valor subjetivo: essa abordagem culmina na Escola Austríaca. A outra visão explica os preços por custo, especialmente o custo da mão de obra.
No primeiro volume, Rothbard destaca as grandes contribuições dos escolásticos espanhóis à tradição subjetivista. Outros grandes subjetivistas incluíam Turgot e Cantillon. Infelizmente, as teorias do custo do trabalho de Adam Smith tornaram-se a visão dominante, especialmente na Grã-Bretanha. Rothbard considera Smith como uma influência retrógrada na teoria econômica.
O segundo volume contém uma crítica brilhante da economia ricardiana, mostrando as restrições à teoria impostas pelo método estático e pseudomatemático de Ricardo. O sucessor de Ricardo, John Stuart Mill, é objeto de um retrato intelectual devastador. O marxismo é submetido a uma demolição impiedosa, e Rothbard mostra as raízes desse sistema na especulação metafísica. Os liberais clássicos franceses, como Bastiat, por outro lado, contribuíram para a escola subjetivista. Outro destaque deste volume é uma discussão da controvérsia bullionista: os pontos de vista das Escolas Bancárias e Monetárias recebem uma análise extensa.
Sumário
Capítulo 1 – Os Primeiros Filósofos-Economistas: Os Gregos
Capítulo 2 – A Idade Média Cristã
Capítulo 3 – Da Idade Média à Renascença
Capítulo 4 – Os Escolásticos Tardios Espanhóis
Capítulo 5 – Protestantes e Católicos
Capítulo 6 – O Pensamento Absolutista na Itália e na França
Capítulo 7 – Mercantilismo: Servindo ao estado Absoluto
Capítulo 8 – O Pensamento Mercantilista Francês no Século XVII
Capítulo 9 – A Reação Liberal Contra o Mercantilismo na França do Século XVII
Capítulo 10 – Mercantilismo e Libertação na Inglaterra: dos Tudors à Guerra Civil
Capítulo 11 – Mercantilismo e libertação na Inglaterra: da Guerra Civil até 1750
Capítulo 12 – O Pai Fundador da Economia Moderna: Richard Cantillon
Capítulo 13 – A Fisiocracia na França de Meados de Século XVIII
Capítulo 14 – O Brilhantismo de Turgot
Capítulo 15 – O Iluminismo Escocês
Capítulo 16 – O Celebrado Adam Smith
Capítulo 17 – A Propagação do Movimento Smithiano